MUSEU DE LAMEGO | apontamentos junho 2018

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www.museudelamego.gov.pt

Pintura QUO VADIS?

junho 2018

APOM

PRÉMIO Intervenção em Conservação e Restauro 2018


ÍNDICE DESTAQUE | 03 JANTAR MONÁSTICO | 14 DIAS DO PATRIMÓNIO A NORTE | 19 CERTIFICADO EXCELÊNCIA | 28

CEDÊNCIA TEMPORÁRIA | 32 ÉS.CULTURA’18 | 33

COMUNICAÇÃO | 34 LOJA | 37


DESTAQUE

RESTAURO DE “QUO VADIS?” DISTINGUIDO COM PRÉMIO APOM 2018 O restauro da pintura portuguesa do século XVI “Quo Vadis?” foi esta sexta-feira, 25 de maio, distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) com o Prémio ”Intervenção em Conservação e Restauro”, em cerimónia pública que decorreu no Museu dos Coches, em Lisboa. Integrada na coleção do Museu de Lamego desde a sua criação, foi sendo relegada para as reservas, sujeita a várias intervenções que se revelaram desastrosas para a sua conservação. Em 2017 foi finalmente restaurada, apresentada ao público e reintegrada na exposição permanente. Em 2018, chega o reconhecimento da APOM.

Proveniente da Sé de Lamego e integrada na coleção do Museu de Lamego na sequência da implantação e República e nacionalização dos bens da Igreja, a pintura “Quo Vadis?”, produzida no século XVI, denuncia um pintor de assinaláveis recursos, provavelmente relacionado com a presença em Lamego de Cristóvão de Figueiredo, Garcia Fernandes e Gregório Lopes, parceria hoje conhecida por “Mestres de Ferreirim”. 03 | APONTAMENTOS


Durante cerca duzentos anos na catedral de Lamego, obras de remodelação na segunda metade do século XVII e durante o século XVIII viriam a ditar o seu desmantelamento do lugar original. O restauro desta pintura está integrado no projeto Conhecer Conservar Valorizar, também premiado pela APOM em 2012, projeto de fundraising que tem como objetivo sensibilizar o público para as necessidades de conservação das coleções museológicas e, através de doações anónimas, gerar as receitas necessárias ao seu restauro. Ainda no seu primeiro ano, em 2011, permitiu desde logo o restauro da gravura do século XVIII “Alegoria a África”. O restauro do “Quo Vadis?” foi ainda mais longe ao agregar, além das doações anónimas, o mecenato empresarial das empresas Sogrape, através da sua marca Grão Vasco, e Six Senses, garantindo desta forma o financiamento necessário à realização da intervenção, que contou com a parceria da Porto Restauro, Museu do Douro e Laboratório Hércules e com o apoio da Liga dos Amigos do Museu de Lamego, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e Câmara Municipal de Lamego.

Pintura QUO VADIS?

APOM

PRÉMIO Intervenção em Conservação e Restauro 2018

O nosso OBRIGADO a todos os que tornaram este projeto possível...

projeto de fundraising

mecenato

Conhecer Conservar Valorizar fundraising project Knowing Conserving Enriching

parceria

apoio Liga dos Amigos do Museu de Lamego



Representante de um período áureo da pintura portuguesa, a pintura passou a integrar de imediato a coleção permanente, simbolicamente no dia 5 de abril de 2017, data em que foi apresentada ao público pela primeira vez e em que oficialmente o Museu de Lamego comemorou o seu Centenário. O restauro serviu ainda de mote para o conhecimento mais aprofundado da obra, com o lançamento do número 2 dos Cadernos “Conhecer Conservar Valorizar” que propõem a redescoberta da pintura, através do contributo de diversos especialistas, que percorrem a peça do ponto de vista do estudo formal, da iconografia, do contexto de produção e do processo de conservação e restauro, integrando ainda uma reportagem vídeo sobre o processo de restauro. Disponível online em www.museudelamego.gov.pt, a publicação, cujo caráter multimédia pretende favorecer uma maior abrangência de públicos, proporciona ao mesmo tempo uma maior proximidade com todo o processo que envolveu o restauro da pintura “Quo Vadis?”, que teve tanto de complexidade como de desafio. Foi todo este projeto que a Associação Portuguesa de Museologia veio reconhecer com a atribuição do Prémio “Intervenção em Conservação e Restauro”, distinção que é atribuída ao Museu de Lamego, pela quarta vez. Em 2012, o museu via reconhecido o seu projeto “Conhecer Conservar Valorizar”; em 2015 chegava a vez do restauro da Capela de São João Evangelista ser distinguido; em 2017 seria o projeto Vale do Varosa a receber o reconhecimento da APOM.


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DIREÇÃO EDITORIAL Luís Sebastian [Diretor do Museu de Lamego|DRCN] COLABORADORES NESTE NÚMERO Alexandra Falcão [Museu de Lamego | DRCN] | Carlos Mota [Fundação Museu do Douro F.P. ] | Rita Veiga, Ana Brito [Porto Restauro – Conservação e Restauro de Objectos de Arte, Lda.] | Sara Valadas, Ana Cardoso, António Candeias [Laboratório HÉRCULES – Herança cultural, Estudos e Salvaguarda. Universidade de Évora] |Luís Bravo Pereira [Centro de Estudos em Arquitectura e Urbanismo, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto] IMAGENS Andrea Jemolo © | Arquivo de Conservação e Restauro (DGPC) © | Arquivo do Museu Nacional de Arte Antiga © | Arquivo Laboratório José de Figueiredo © | Bgabel © | Biblioteca Pública Municipal do Porto © | British Library © | Centro de Conservação e Restauro de Viseu (DRCN) © | Centro Português de Fotografia/DGLAB/SEC © | Comarca Campo de Daroca © | Departament Patrimoni Cultural Bisbat de Girona © | DGPC/ADF © | Glasgow Museum © | HERCULES © | IHRU/SIPA © | Luís Bravo Pereira © | Museu de Lamego © | Museu do Douro © | Museu Nacional d'Art de Catalunya, Barcelona © | Museum of Fine Arts, Boston © | Painton Cowen © | Porto Restauro © | Princeton University - Art Museum © | Région Hauts-de-France - Inventaire général © Laurent Jumel | Rijksmuseum © | Sotheby's London © DESIGN GRÁFICO Paula Pinto [Museu de Lamego | DRCN] EDIÇÃO Museu de Lamego | Direção Regional de Cultura do Norte [DRCN] DATA DE EDIÇÃO Dezembro de 2017 ISSN 978-989-98657-6-1

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JANTAR MONÁSTICO

JANTAR MONÁSTICO 2018 O Jantar Monástico regressa no próximo dia 16 de junho ao Vale do Varosa e volta a centrar-se nos cereais, depois de em 2017 o milho ter sido fonte de inspiração. “Com a mão se parte o pão” é o tema da oitava edição deste evento que é já uma referência na região e que volta a ter como cenário de excelência o Claustro do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. O desafio está lançado para um jantar que promete voltar a surpreender... Inscrições até 8 de junho.

Mas, como já vem sendo habitual, o programa do Jantar Monástico começa bem antes, às 15h00, com um conjunto de visitas guiadas ao Convento de Santo António de Ferreirim, Mosteiro de São João de Tarouca, Ponte Fortificada de Ucanha e, como não poderia deixar de ser, ao Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Em 2018, mais uma vez indo ao encontro mais uma vez das expectativas dos “monges”, o Jantar Monástico volta a oferecer a todos os participantes acesso gratuito, ao longo de todo o fim-de-semana, à rede de monumentos Vale do Varosa e ao Museu de Lamego. Os cereais, especialmente o milho, fizeram parte da dieta portuguesa desde a Idade Média. A introdução do milho graúdo durante a expansão portuguesa, no século XVI, viria

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viria mesmo revolucionar a alimentação em Portugal, contribuindo para um dos maiores aumentos populacionais do reino até então. Este peso histórico mantém-se na região até à atualidade, encontrando-se ainda hoje ao longo do rio Varosa centenas dos tradicionais moinhos de rodízio. Com menu de chancela da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro, serviço da Quinta do Paço, vinhos da Quinta da Pacheca e espumantes Hehn, o Jantar Monástico é uma iniciativa da Direção Regional de Cultura do Norte, Museu de Lamego e projeto Vale do Varosa, com o apoio da Liga dos Amigos do Museu de Lamego, Câmara Municipal de Tarouca, Junta de Freguesia de Salzedas, Centro de Tropas de Operações Especiais e Agrupamento de Escolas Latino Coelho Lamego.

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SALZEDAS N 41º 03' 18''

W 7º 43' 32''

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tradas

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de 15 a 17 de junho

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Museu de Lamego rede de monumentos Vale do Varosa

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www.valedovarosa.gov.pt

PROGRAMA | 15h00 Mosteiro de Santa Maria de Salzedas | 15h45 Visita à Ponte Fortificada de Ucanha | 16h30 Visita ao Convento de Santo António de Ferreirim

menu com chancela

| 17h30 Visita ao Mosteiro de São João de Tarouca | 20h00 qualidade de serviço H

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Visita ao Mosteiro de Santa Maria de Salzedas

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insc 30,00 € adulto | 15,00 € criança (até 10 anos) Mecenas | 25,00 € adulto | 10,00 € criança (até 10 anos)

Inscrições em www.valedovarosa.gov.pt até 8 de junho

vinhos e espumantes

Para mais informações Museu de Lamego | Tel: 254 600 230 E-mail: valedovarosa@culturanorte.gov.pt

Organização

Apoios Liga dos Amigos do Museu de Lamego C.T.O.E.


DIAS DO PATRIMÓNIO A NORTE

MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE SALZEDAS REINVENTADO POR UM DIA Teatro, fado, visitas, conversas, história e estórias, show cooking, transformaram o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas num espaço de descoberta e de experiências únicas. O dia 19 de maio foi de “Dias do Património a Norte” que, com múltiplos contributos e de forma informal, revelaram a riqueza deste mosteiro cisterciense, nas suas mais diversas facetas, a mais de quatro centenas de participantes.

A manhã arrancou com uma visita-jogo que trouxe novas propostas de descoberta e terminou, pela mão do Teatro Serra do Montemuro, com a “pequena gota de água” que do céu cai para dar às crianças o poder de trazer chuva... O público aderiu e “ajudou” ao regresso da preciosa “gota de água” ao tornar-se ator e ao integrar o elenco da peça “À Espera que Volte”. Pela voz de Mestre Humberto e do coordenador do projeto Vale do Varosa, Luís Sebastian, o público foi ainda brindado com as estórias por detrás da intervenção no Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, num cruzamento de pormenores únicos, com destaque para a técnica de recuperação da abóbada do Claustro do Capítulo. Novas dimensões do conhecimento tomaram forma ao longo de cerca de uma hora, com a palavra “partilha” a assumir o papel principal.

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Papel dividido, logo de seguida, com “Paisagem Cultural”, tema das “Conversas” que reuniram na igreja do mosteiro Maria Alegria Marques, Professora Catedrática do Departamento de História, Arqueologia e Artes da Universidade de Coimbra, Natália Fauvrelle, responsável pelo Serviço de Museologia do Museu do Douro, e Bruno Cardoso, presidente da Associação de Desenvolvimento Local Inovterra. Juntos debateram a importância da paisagem ou, como defendeu Natália Fauvrelle, das paisagens, se tivermos em conta que o espaço, o tempo e as condições ambientais influenciam a percepção da paisagem de cada um sobre o mesmo espaço. O projeto do Horto Monástico do Mosteiro de São João de Tarouca também esteve em destaque e apresentado por Bruno Cardoso como um dos melhores exemplos de recuperação da paisagem cisterciense do século XVIII a nível nacional. Coube a Maria Alegria Marques encerrar a sessão com uma lição de História sobre Cister.

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E entre vinho, espumante, queijo, caldo, compotas e geleias, sarrabulho, bazulaque, todos reinventados com o sabor ancestral do sabugueiro e pela mão do Chef Tiago Santos, terminou a tarde no Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Em forma de piquenique, os participantes ouviram as receitas e provaram as mais diversas iguarias, como um queijo curado em cinza de sabugueiro ou o caldo de castanha com mel e sabugueiro ou ainda o sarrabulho doce com mel, nozes, tomate e, claro, sabugueiro. Tudo para preparar os estômagos para o programa da noite que encerraria dos Dias do Património a Norte no Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, não sem antes abrir ao público a instalação que juntou um fotógrafo, Paulo Pimenta, e um músico, Samuel Coelho. Os dois residiram durante uma semana em Salzedas e durante uma semana recolheram as imagens e os mais diversos sons. O resultado foi um tríptico de vídeo e áudio onde a grande protagonista é a comunidade local.

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A finalizar, a inconfundível voz de Aldina Duarte que na Sacristia do Mosteiro provou que o fado pode ser o ponto de encontro com as mais diversas artes. Esta foi a segunda iniciativa do Ciclo Dias do Património a Norte, um evento em rede promovido pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e que até ao mês de setembro vai transformar oito lugares patrimoniais da região Norte. Como assinalou o Diretor Regional de Cultura do Norte, António Ponte, este é um novo modelo de comunicação e de vivência do património com o objetivo de, de uma forma informal, trazer a comunidade para “dentro” do património. Em cada espaço a DRCN propõe uma estória, um sabor, uma tradição, uma descoberta, estimulando a dinamização cultural em locais de valor patrimonial inesgotável, criando sentimentos de descoberta e de pertença. Um convite para conhecer a riqueza viva do património a Norte...

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CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA

PONTE FORTIFICADA DE UCANHA RECEBE CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA 2018 A Ponte Fortificada de Ucanha acaba de ser distinguida, pelo segundo ano consecutivo, com o Certificado de Excelência do TripAdvisor, baseada nas avaliações excelentes dos visitantes. A distinção atribuída a um dos monumentos que integram a rede de monumentos Vale do Varosa vem mais uma vez dar força ao projeto que aposta desde o seu início no desenvolvimento sustentável de um turismo cultural de qualidade.

O Certificado de Excelência leva em conta a qualidade, a quantidade e a atualidade das avaliações enviadas pelos viajantes do TripAdvisor, num período de 12 meses. Para receber o Certificado, os estabelecimentos devem manter uma pontuação geral mínima de quatro pontos num total de cinco. O TripAdvisor é o maior site de viagens do mundo, com mais de 600 milhões de avaliações e opiniões sobre espaços procurados por viajantes de todo o mundo.

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CEDÊNCIA TEMPORÁRIA 32 | APONTAMENTOS

MUSEU DE LAMEGO NO MUDE ATÉ 15 DE JULHO Um contador, executado na tradição revivalista do século XIX que recria a forma e a decoração dos pequenos escritórios executados nos Países Baixos, Nápoles e na Alemanha de cerca de 1600, integra, até ao próximo dia 15 de julho, a exposição “Tanto Mar. Fluxos Transatlânticos do Design” no MUDE – Museu do Design e da Moda.


ÉS.CULTURA’18

“ÉS.CULTURA'18 NO MUSEU DE LAMEGO E VALE DO VAROSA O Museu de Lamego e a rede de monumentos Vale do Varosa ESTÃO NO És.Cultura`18, um projeto que dá entrada livre nos espaços culturais a todos os jovens que este ano completam 18 anos. Para aceder, basta apresentar o Cartão de Cidadão.

ESPERAMOS POR TI!

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COMUNICAÇÃO

MUSEU DE LAMEGO MUSEU DE LAMEGO Largo de Camões 5100-147 Lamego (+351)254600230 mlamego@culturanorte.gov.pt www.museudelamego.gov.pt /museu.de.lamego /museudelamego /c/museudelamego

N 41º05’50’’

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W 7º48’22’


COMUNICAÇÃO

VALE DO VAROSA (+351)254600230 (Museu de Lamego) mlamego@valedovarosa.gov.pt www.valedovarosa.gov.pt /valedovarosa /valedovarosa /valedovarosa Mosteiro de São João de Tarouca Centro Interpretativo N 40º 59' 41'' W 7º 44' 48'' Mosteiro de Santa Maria de Salzedas Núcleo Museológico N 41º 03' 18'' W 7º 43' 32''

Ponte Fortificada de Ucanha N 41º 02′ 56″ W 7º 44′ 48″ Capela de São Pedro de Balsemão N 41º 06′ 25″ W 7º 46′ 59″

Convento de Santo António de Ferreirim Centro Interpretativo N 41º 03' 10' W 7º 46' 32''

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ATÉ BREVE!

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LOJA

SEGUNDA-DOMINGO | 10h00 - 18h00

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OS NOSSOS MECENAS


OS NOSSOS PARCEIROS


Museu de Lamego Largo de Camões 5100-147 Lamego

Tel: (+351) 254600230 E-mail: mlamego@culturanorte.gov.pt Site: www.museudelamego.gov.pt Facebook: www.facebook.com/museu.de.lamego

Horário Segunda a domingo das 10h00 às 18h00. Encerra a 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio, 8 de setembro (feriado municipal), 25 de dezembro.

Gratuito aos domingos e feriados até às 14h00 para todos os cidadãos residentes em território nacional.

Serviço Educativo Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e exposições temporárias, mediante marcação prévia.

Biblioteca De segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, mediante contacto prévio.

Auditório 100 lugares

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INSCRIÇÕES ATÉ 8 DE JUNHO


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