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editorial

A bonança pode advir de lições aprendidas na tempestade

Éem momentos críticos que devemos resgatar aquele sentimento náufrago, que insiste em resistir até nas piores situações: o otimismo. Não a tola sensação otimista de que tudo vai dar certo porque não tem como dar errado...até que a lei de Murphy mostra o erro.

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Falo daquele otimismo que assoma quando estamos quase prestes a desistir e nos faz crer que realmente, depois da tempestade virá a bonança. É esse sentimento que devemos perseguir no atual cenário, ainda marcado pela pandemia de Covid-19, mas que sinaliza ventos mais amenos. E um mar de oportunidades.

É o caso da OTC 2021, que depois 50 edições anuais ininterruptas, foi postergada mais de uma vez, para se realizar agora, em agosto, reunindo players globais, lideranças e profissionais da indústria offshore mundial. E, pela primeira vez, no formato híbrido (presencial e virtual).

A realização do maior evento mundial de tecnologia offshore tem um sabor especial para o Brasil por trazer em sua programação ‘nobre’ alguns dos grandes feitos da nossa indústria no desenvolvimento do pré-sal, como o projeto Búzios, que é o tema da nossa matéria de capa, resultado de uma entrevista exclusiva com Marcio Kahn, gerente executivo da Petrobras. Não só isso: as inovações utilizadas no desenvolvimento desse que é o maior campo offshore em águas profundas no mundo valeram à Petrobras o seu quarto prêmio OTC, espécie de Oscar da indústria petrolífera.

Outro gigante, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), também vem mostrando que além da inovação, superação é o nome do jogo do setor offshore. E que um dos segredos é a diversidade. “Não só de gênero, mas de idade, raça, formação. Assim criamos um time integrado, extremamente dedicado, caracterizado pela colaboração mútua e unido por sua paixão pela Companhia. A confiança deles é a minha grande motivação”, afirma a CEO Nicole Mattar, que está conduzindo o EAS para o porto seguro da recuperação, atenta a outros nichos do mercado, como o descomissionamento.

Confiança no seu time é o que também está levando a PetroRio a marcar tentos em plena pandemia: adquiriu o controle do campo de Tubarão Martelo em 2020, para realizar um tieback (interligação) com outro ativo, Polvo, criando o primeiro cluster de produção de campos maduros na bacia de Campos. A companhia independente brasileira pretende replicar em outros ativos essa solução, que gera sinergia e reduz custos, apresentando-se como mais uma alternativa para a revitalização de campos maduros...ainda mais quando o plano de desinvestimentos da Petrobras está atraindo mais e mais players para esse segmento.

Todos esses acontecimentos vêm sinalizando que será possível singrar esse mar de oportunidades se não perdermos de vistas as lições aprendidas nas crises vivenciadas nos últimos sete anos. Delas poderá advir a bonança que tanto almejamos. Portanto, velas ao mar, amigos leitores!

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