HISTÓRIA Conhecer o passado para entender o presente Reprodução
Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto/MIS
O Otoniel Mota na época era chamado de Gimnasio do Estado
Avenida Nove de Julho Como era...
Com inauguração em 1º de abril de 1907, esse foi o primeiro ginásio do interior e o terceiro do estado. O atual Otoniel Mota tinha outro nome: Gimnasio do Estado. O ato da inauguração foi presidido pelos doutores Jorge Tibiriçá, presidente do Estado e Gustavo de Oliveira Godoy, secretário do Interior. No ano de 1907, foi oferecido apenas o 1º ano do curso, para o qual requereram matrícula 77 alunos, dos quais apenas 45 conseguiram a habilitação nos exames. Em 2002, o prédio foi tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo pelo alto valor histórico na evolução educacional do estado.
Atualmente 2.100 alunos estudam no prédio histórico do Otoniel Mota Jefferson Barcellos
Como ficou...
Em 2001 a escola até ganhou um livro: O Velho Estadão: educação e poder nos anos de ouro do Ginásio Otoniel Mota, de Marcus Vinícius Cunha, que conta a história do ginásio entre os anos de 1907 e 1920. Atualmente o Otoniel Mota continua sendo uma das referências no ensino público na cidade. Prestes a completar 105 anos, a escola foi responsável pela formação de importantes personalidades, políticos e artistas ribeirão-pretanos. O Otoniel Mota mantém 2.100 alunos em seu prédio, divido em 48 turmas, todas de segundo grau.
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A avenida Nove de Julho foi inaugurada em 1922 ainda com o nome de avenida Independência. O nome “avenida Independência” foi escolhido para homenagear o centenário da independência do Brasil. O nome Nove de Julho, como conhecemos hoje, só fez parte dos mapas da cidade a partir de 1934, quando a avenida ganhou nova denominação em homenagem a Revolução Constitucionalista de 1932. A avenida, que hoje é um dos corredores comerciais mais importantes de Ribeirão, já foi um local repleto de casas e mansões, o calçamento de paralelepípedos e o piso do canteiro central, de pedras portuguesas, atraía os magnatas da cidade. As famílias Biagi, Basile, Junqueira e várias outras famílias construíram suas residências na avenida . Em 1956, o presidente Juscelino Kubitschek veio à cidade comemorar o centenário de Ribeirão Preto e foi recepcionado por Flávio Uchoa Junqueira em sua casa na Nove de Julho, onde o presidente foi presenteado com uma grande festa. Dizem que JK dançou até o dia clarear.
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