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cresceu

5,1 GW no primeiro semestre de 2023

O Brasil concluiu o primeiro semestre de 2023 com um acréscimo de 5,1 gigawatts (GW) na capacidade instalada de geração de energia elétrica. Esse crescimento da matriz, calculado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), compõe os 193,9 GW disponíveis para operação comercial no país, contabilizados até o dia 3 de julho. Os 5,1 GW alcançados em seis meses também constituem 49,97% da meta de crescimento estabelecida pela ANEEL para 2023, de 10,3 GW.

Das 160 usinas que entraram em operação comercial de janeiro a junho, 67 são de fonte eólica, reunindo 2,3 GW (44,53% do total de 5,1 GW); 59 são solares fotovoltaicas, com 2,2 GW (42,76%); 23 são termelétricas, com 521,4 MW (10,13%); oito são pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 121,5 MW (2,36%); e três são centrais geradoras hidrelétricas, com 11,4 MW (0,22%).

Somente em junho, foram acrescidos à matriz elétrica brasileira 538,1 MW, sendo 239,4 MW instalados apenas no Rio Grande do Norte. Em relação ao primeiro semestre de 2023, 18 estados das cinco regiões do país ganharam novas usinas. Os destaques, em ordem decrescente, são a Bahia, com 1.589,5 MW; Minas Gerais, com 1.276,2 MW; o Rio Grande do Norte, com 978,4 MW; e o Piauí, com 375,4 MW.

Capacidade instalada ­ As fontes renováveis respondem por 83,64% dos 193,9 GW em operação no país, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 83,55% da matriz elétrica do país é considerada renovável.

Fonte: ANEEL

Mobilidade elétrica

É notável a necessidade de todos os setores econômicos do Brasil e do mundo, incluindo o setor elétrico, de encontrarem soluções em desenvolvimento voltadas à tecnologia, ciência de dados e sustentabilidade, de modo que os próximos séculos sejam conduzidos em uma economia de baixas emissões de carbono. Parte fundamental deste novo planejamento, a mobilidade elétrica é também tema deste fascículo, coordenado pela professora dra. Flávia Consoni, do Laboratório de Estudos do Veículo Elétrico (LEVE/Unicamp), que traz nesta edição:

Capítulo V

Projeto Second Life – Reuso de baterias de veículos elétricos em nova aplicação

Por Vitor Torquato Arioli, Aghatta Moreira, Maria de Fatima Rosolem, Raul Beck, Thiago Nascimento, Marcelo Camboim, Jonathan Moura, Thomas Santana Nunes, Ricieri Pessinatti Ohashi, Felipe Lima dos Reis Marques, Wagner Rezende Cano, Gisele da Silva Oliveira e Camila Omae

- Caracterização de células para uso em segunda vida

- Desenvolvimento de bateria de second life

- Considerações finais

Avaliação de energia incidente

O estudo de energia incidente tem sido cada vez mais necessário para as instalações elétricas, à medida em que se avançam as normas técnicas e de segurança. As medidas de controle começam na concepção do projeto de uma instalação, durante reformas ou atualizações, e, sobretudo, nas instalações já existentes. Para falar deste assunto com propriedade, o engenheiro eletricista Luiz Carlos Catelani, aborda o tema com profundidade, trazendo nesta edição:

Capítulo V

Cálculo de energia incidente – Modelo IEEE 1584 edição 2018 para média tensão – Parte 3

Por Luiz Carlos Catelani Junior

- Considerações sobre uso do ArcPro

- Metodologia do IEEE 1584

Modernização da distribuição

Neste fascículo, são discutidos os desafios que o setor elétrico tem enfrentado para modernizar seus sistemas, em especial, o segmento da distribuição de energia. O contexto da modernização e as oportunidades desta transformação são pontos de reflexão desta série de oito artigos coordenada pela Associação Brasileira de Energia Elétrica (Abradee). Neste capítulo, os autores discorrem sobre os impactos das perdas não técnicas e o papel do Estado nesta problemática.

Capítulo V

Perdas não técnicas e seus efeitos perversos: o Estado não pode cruzar os braços

Por Ana Carolina Ferreira da Silva e Lindemberg Reis

- Metodologia Aneel

- PNT real versus PNT regulatória