MERCADO
KLB Group inicia atuação no Brasil Consultoria francesa desenvolve projeto para multinacional farmacêutica Divulgação
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KLB Group, consultoria especializada na área de supply chain, que instalou sua subsidiária brasileira no segundo semestre de 2012, começa suas atividades desenvolvendo um projeto para uma companhia multinacional do setor farmacêutico. A atuação da empresa no Brasil está focada em duas divisões de negócio: consultoria operacional, visando à melhoria dos processos de logística, compras e qualidade de fornecedores; e projetos de redução de custos com vista à otimização do Profit & Loss Statement (P&L) do cliente. O gerente de Negócios da KLB para o Brasil, Jean-François Fournier, explica que a companhia apresenta um diferencial na área de consultoria, contribuindo com os clientes para estabelecer métodos mais eficientes para as áreas operacionais da cadeia de su-
Fournier: acompanhamento do cliente em tempo integral
primentos, além de ajudar no dia a dia para responder a um pico de atividade ou uma gestão de projeto. Assim, o cliente pode focalizar no seu core-business e obter melhores resultados. “No trabalho que desenvolvemos atualmente, acompanhamos o dia a dia do
nosso cliente full-time, realizando uma análise de compras indiretas de transporte, da malha logística como um todo e, em paralelo, ajudando na melhoria do departamento de compras através dos seus processos”, conta Fournier, garantindo que, desta forma, os resultados costumam aparecer em curto prazo e são mais sustentáveis, já que o trabalho é acompanhado pelas equipes do cliente. Criada em 1995 na França, a KLB Group está presente em mais de dez países, atuando em vários segmentos, como indústria automotiva, química e energética, entre outras. Com 500 especialistas da supply chain no mundo, a empresa alcançou em 2012 o faturamento global de 40 milhões de euros e gerenciou mais de cem projetos. KLB: (11) 3253-1518
Estudo da FGV fomenta discussão no setor aeroportuário Dados indicam que, até 2030, serão necessários investimentos entre R$ 25 bilhões e R$ 34 bilhões
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Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) divulgou, no último dia 27 de maio, estudo sobre a atual situação dos aeroportos brasileiros. De acordo com o coordenador do grupo, o economista e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Gesner Oliveira, para que os 20 principais terminais do país atendam ao crescimento da demanda, estimado em 10,8% anuais, será necessário investir, até 2030, entre R$ 25 bilhões e R$ 34 bilhões.
10 - Revista Tecnologística - Julho/2013
Para Oliveira, esses investimentos pelo setor privado sofrem algumas implicações. Um concessionário que visa ao lucro e tem de prestar contas a seus acionistas, só fará investimentos no setor se houver boa regulamentação e concorrência para conquistar clientes. No setor de cargas, que é fortemente impactado pela falta de infraestrutura, o tempo de liberação de mercadorias nos aeroportos brasileiros é dez vezes superior à média internacional. “No Brasil, esse tempo é de 3.714 minutos ao ano, enquanto no exterior a média é de 324 minutos”, diz o professor.
Estimular a concorrência é uma das saídas propostas, a partir da análise dos dados coletados na pesquisa, para fomentar o segmento no país. Nesse ponto, o coordenador faz outra ressalva. “Será preciso limitar a propriedade cruzada. Os sócios de um aeroporto não poderão ter influência sobre outro terminal”, afirma. Para ele, apenas dessa maneira será possível obedecer a algumas das variáveis da competição, como tarifas, qualidade dos serviços e tempo operacional. FGV: (11) 3799-7777