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Dia dos Namorados e Santo Antônio Cemitério

Municipal de Taquaritinga

O Cemitério Municipal de Taquaritinga, que deveria ser um local de respeito e dignidade para aqueles que partiram, tornou-se um exemplo claro do descaso e da falta de compromisso da atual administração. Após uma reforma parcial realizada durante o primeiro mandato do prefeito Vanderlei Mársico, a situação atual revela um cenário de abandono e desleixo.

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Eeis que, mesmo nesse conturbado ano de 2023, o 12 de junho, Dia dos Namorados, está chegando.

Isso no Brasil, é claro. Na maioria dos outros países, a troca de presentes entre os apaixonados ocorre em 14 de fevereiro, dia de São Valentim, o conhecido “Valentine’s day”.

No caso brasileiro, a data está ligada, na verdade, ao dia seguinte, 13 de junho. A religião católica dedica esse dia a Santo Antônio. Pode até ser que, neste ano, as comemorações do Dia dos Namorados para muita gente seja um pouco diferente, por conta dessa lenta e confusa pandemia. Porém, não vão faltar beijos e abraços.

Já em relação a Santo Antônio, se dedicou cedo aos estudos, sendo aluno da Universidade de Coimbra, em Portugal. Mais tarde, ordenou-se na Ordem Franciscana, viajando como missionário pela França, chegando à Itália, mas precisamente em Pádua, onde faleceu em 13 de junho de 1231. Foi beatificado em 1232 pelo papa Gregório IX e canonizado no mesmo ano. www.odefensor.com.br

Santo Antônio é padroeiro de Lisboa e de Pádua e secundário de Portugal. Era conhecido como padroeiro dos humildes e também pela ajuda que dava às moças solteiras que precisavam conseguir dotes para o casamento.

Conta a lenda que uma mulher, desesperada para arrumar seu dote e casar-se, ajoelhou aos pés de uma imagem de Santo Antônio. Naquela época, ficar solteira era inadequado. Um castigo para as mulheres. A mulher gritou palavras de súplica e de muita fé diante da imagem. Pouco tempo depois, moedas de ouro surgiram diante dos seus olhos. E, assim, ela pode se casar pagando o seu dote. Parece, ao que tudo indica, que vem daí a fama de casamenteiro. Fama que atravessou o Atlântico com os portugueses e aqui chegou. E se firmou.

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Na época, a entrada do cemitério recebeu uma atenção especial, com a pavimentação da avenida central, pintura renovada, vasos ornamentais e flores, além de uma ampla divulgação nas redes sociais e na rádio FM do prefeito. Nós, inclusive, deste veículo de imprensa, concedemos crédito àquela obra. No entanto, passados alguns anos, quem visita o local depara-se com sujeira, ruas em condições precárias e inadequadas para uma família sepultar seu ente querido.

Apesar da boa vontade por parte da equipe de coveiros e dos administradores em manter o funcionamento básico da necrópole, o espaço já se mostra insuficiente e necessitado de uma reforma completa. Diante da falta de espaço, a administração municipal autorizou a construção de túmulos em áreas que antes eram destinadas a ruas. Isso resultou em dificuldades para o cortejo fúnebre chegar ao seu destino final, causando ainda mais angústia às famílias enlutadas.

A atual administração ostenta o slogan "Quem Ama Cuida", porém, se não estamos cuidando do local que acolhe nossos entes queridos falecidos, como poderemos lidar com o dia a dia de uma cidade? Nos últimos dias, visitei o cemitério em algumas ocasiões, e pude constatar a sujeira e a falta de cuidado presente no espaço. Todas as ruas necessitam do mesmo tratamento que foi dado à avenida central, mas infelizmente, o descaso persiste.

É lamentável que um local tão importante, que deveria ser um espaço de respeito e tranquilidade para as famílias enlutadas, seja relegado a um segundo plano. Afinal, cuidar dos entes queridos após a morte é uma expressão de amor e respeito, e isso deve ser refletido na atual gestão.

É fundamental que a administração assuma a responsabilidade de proporcionar um ambiente digno e bem-cuidado para as famílias taquaritinguenses que utilizam o cemitério como espaço de luto e memória. Além disso, é necessário que sejam feitos investimentos em ampliação e infraestrutura adequada para garantir que todos os falecidos tenham um local apropriado para descansar, que todas as questões levantadas sobre uma possível ampliação sejam colocadas em prática e algo saia efetivamente do papel.

A população de Taquaritinga espera que as autoridades competentes tomem as devidas providências e que o Cemitério Municipal seja tratado com o respeito e a atenção que merece. Os entes queridos que partiram merecem um descanso eterno em um ambiente que reflita o amor e a consideração de seus familiares e da comunidade como um todo. *Gabriel Bagliotti é jornalista responsável e diretor presidente de O Defensor.

Jornalista Responsável: Gabriel Silvestre Bagliotti (Reg. MTB nº. 66972/SP)

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