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INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA

PORTO DE IMBITUBA PREVÊ SALTO DE 50% NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS A PARTIR DE 2024

Incremento será possível com a finalização do trecho de 8 quilômetros no RS que conectará a produção agrícola do noroeste gaúcho ao litoral de SC

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A construção de um trecho de 8 quilômetros da BR-285, em São José dos Ausentes, no Rio Grande do Sul, poderá representar um salto de 50% na movimentação de cargas no Porto de Imbituba, no litoral sul de Santa Catarina. O trecho gaúcho da rodovia será conectado às obras do Lote 2, do lado catarinense, em Timbé do Sul (SC), contribuindo para o desenvolvimento regional.

Com a conclusão da rodovia, a movimentação atual pelo terminal portuário de Imbituba deve ter incremento de cerca 2,5 milhões de toneladas/ano a partir de 2024, segundo prevê o diretor da SC Par Porto de Imbituba, Fábio Riera. É que ela permitirá que a produção agrícola do noroeste, norte e nordeste do Rio Grande do Sul seja escoada para exportação por Imbituba, mais perto que a opção atual, o porto de Rio Grande, no extremo sul gaúcho.

Com o término das obras haverá uma economia de 400 quilômetros de distância, criando um corredor bioceânico entre Imbituba e Chile. A BR-285 tem 744,3 quilômetros de extensão entre Araranguá (SC) e São Borja (RS). Na fronteira com a Argentina, a rodovia se conecta com a Ruta Nacional 14 por meio da Ponte Internacional sobre o Rio Uruguai. OBRAS NO CAIS 3

Imbituba também projeta as obras e recuperação e reforço do cais 3 como part do plano de expansão e incremento da movimentação portuária. Será um dos maiores investimentos da história do porto, fundamental para ampliar a capacidade de recebimento de navios e equipamentos portuários de maior porte.

O investimento será de R$ 200 milhões. O cais 3 foi construído há cerca de 40 anos e ainda hoje é responsável por cerca de 30% da movimentação do Porto. Seu reforço vai permitir a instalação de um shiploader (equipamento automatizado para carregamento e descarregamento de cargas), possibilitando aumentar sua produtividade operacional para 2,5 mil toneladas/hora.

A previsão é de que a obra seja realizada em até 30 meses e dividida em 4 fases. Dentre as melhorias previstas no cais, a empresa vencedora deverá realizar reparos superficiais e profundos no concreto, colocar pavimento rígido em parte da retroárea, fazer o reforço estrutural das estacas de sustentação, o que alargará o berço em aproximadamente 2,5 metros, readequar a drenagem e construir dois dolfins de atracação/amarração de embarcações.

Os dolfins vão possibilitar a continuidade da operação de navios no local durante as fases 1, 2 e 3. A previsão é que as atividades portuárias no cais 3 somente sejam interrompidas na última etapa da obra, pois abrangem o trecho central do berço. Ao final, a instalação de dolfins viabilizará a ampliação da capacidade de recebimento de navios até 271 metros de comprimento. n

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