Plano Urbanístico Cabuçu de Cima

cabuรงu de cima

créditos

SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO - SEHAB Ricardo Pereira Leite I Secretário Elisabete França I Secretária adjunta SEHAB - Planos Urbanísticos Fabienne Hoelzel I Coordenadora Daniela Retz I Projeto Gráfico Gregory Valente Jann Erhard Pedro Vada Thiago Mendes com: Jonas Ryser, Julia Farr, Maria ClAudia C. CEZAR, Olivier Levis SEHAB - Habi Norte Maria Cecília Sampaio Freire Nammur I Diretora Elaine Cristina Costa I Coordenadora Luciana Maria Sakate I RESOLO Maria da Penha Silva GomeS Mônica Oliveira Vieira Cyrillo Ulisses Sardão William Martinha moradores ALEX MARCHIORATTO, ANDRÉ LUIZ DE MACEDO, ANTÔNIO PAULO DE SOUZA, ANTÔNIO LOPES DE OLIVEIRA, CARLA CRISTINA GUIMARÃES, CATARINA C. PRAXEDES, CLÁUDIO AMIR CHAVES, EDVALDO GOMES OLIVEIRA, FLORIPEDES BARBOSA DA CRUZ, JAILDE DANTAS DO S. TEIXEIRA, JÉSSICA DANTAS TEIXEIRA, JOÃO MOREIRA DOS SANTOS, JOÃO PAULO BISPO DOS SANTOS, LEOCÁDIO JOSÉ TEIXEIRA, LUIZA DE ARAUJO BEZERRA, MARIA DO SOCORRO G. DOS SANTOS, MARIA INÊS DO CARMO, MARIA MADALENA FIGUEIREDO, NAZARET G. GOES, NINETE PEREIRA DA SILA, NOÊMIA CARDOSO DA SILVA, PRISCILA GONÇALVES GOES, RAIMUNDA MESQUITA ESCANOELLA, SILVANA EVANGELISTA, SIRLENE SOUZA PEREIRA E VANESSA ROSIRES I. DA SILVA

plano urbanístico cabuçu de cima

AteliÊ IABR Biba Rigo I Participação comunitária MMBB I IABR Haroldo Torres I Demografia e economia Maria do Carmo Brant I Participação comunitária Patrícia Mendes Brant I Participação comunitária TC Urbes I Mobilidade não motorizada Consultoria de Plano Urbanístico Arup I Nova Iorque, EUA COLAboRAÇÃO Christoph Durban I Planejamento Urbano da cidade de Zurique, SUÍÇA Martina Baum I Urbane Strategien, Karlsruhe, ALEMANHA AGRADECIMENTOS Marcel Sanches, Maria Teresa Diniz, Tereza Ribeiro Herling

2011 / 2012

O “ÚLTIMO BAIRRO DE SÃO PAULO”: PORTAL PARA A SERRA DA CANTAREIRA

4

5

6 7

imagem meramente ilustrativa para visualização da årea

cabuçu de cima O bairro chamado Cabuçu de Cima, devido ao seu correspondente rio Cabuçu, localiza-se ao norte de São Paulo, no pé da Serra da Cantareira (cadeia montanhosa, coberta por cerca de 8.000 hectares de densa Mata Atlântica). Cabuçu de Cima faz divisa com o município de Mairiporã ao norte e com o de Guarulhos à leste.

Favelas Núcleos Cortiços Loteamentos irregulares

8

9

situação atual subprefeitura

situação atual

jaçanã / tremembé

A área considerada pelo plano tem aproximadamente 1.100 hectares e abriga cerca de 270.000 pessoas. Desta área, em torno de 450 hectares são ocupados por assentamentos informais, a maioria em propriedade particular. Esses 450 hectares, habitados por 100.000 pessoas, são caracterizados parcialmente por morros extremamente íngremes, de difícil acesso e mobilidade.

No entanto, casas de alvenaria, construídas pelos próprios moradores, cobrem até as áreas mais íngremes.

A ocupação informal começou, como em muitos outros lugares na cidade de São Paulo, nos anos de 1980. Os 450 hectares que contêm os assentamentos informais do perímetro do plano pertencem à área extendida de proteção ambiental, de acordo com o atual plano de zoneamento da cidade de São Paulo. O Coeficiente de Aproveitamento (C.A.) nesta zona é restrito a 1.

espaços verdes existentes

atual meta ideal

densidade demográfica (hab / km2)

Até 5.000 0

I 270.000 habitantes zeis I 100.000 habitantes

2.5

5

10

15

20

25 (m2 / pessoa)

5.000 a 8.220 8.220 a 11.500 11.500 a 14.500 14.500 ou mais

(zona especial de interesse social)

escolas I

35

centros de saúde I 15 km - 30 min do centro de sp igrejas I

3

39 Anos 100 ou mais

10

11

usos

participação da comunidade

4.3 ha 4 ha 13 ha

480 ha

área zeis_1 C.A. 1,0 - 1,4

Residencial Comercial Institucional Industrial Furnas

N foto - equipe sehab

12

13

todas as fotos - equipe sehab

14

15

topografia

N

16

cheios e vazios

N

17

espaรงos verdes

N

18

novo trecho do rodoanel

N

19

PROBLEMAS

• Falta de espaços verdes urbanos • Áreas de proteção ambiental ocupadas • Falta de esgoto e coletor tronco (rios poluídos e com mau cheiro) • Aumento da demanda por moradia (áreas de risco, construção do Rodoanel) • Malha urbana homogênea, monótona e igualmente dispersa • Funcionalidade única (uso não misto) • Baixo Coeficiente de Aproveitamento (C.A. entre 1 e 1,4) • Estrutura das construções parcialmente ruins, a serem substituídas no longo prazo • Isolado da cidade “formal” • Dificuldade de acesso e circulação, devido à topografia natural • Áreas ribeirinhas inacessíveis e não desenvolvidas • Rede de abastecimento de água de qualidade questionável • Alto índice de desemprego

20

déficits todas as Fotos - equipe sehab

21

22

23

foto - equipe sehab

identidade e potencialidades

plano urbanístico

Planejamento estratégico

O conceito do plano é baseado em três elementos: o “Portal da Serra da Cantareira” ao norte, o novo centro do bairro ao sul, e uma série de medidas de desenho urbano e de arquitetura por todo o bairro, com foco em espaços públicos e verdes e mobilidade.

1.

2.

3.

24

PORTAL DA SERRA DA CANTAREIRA por quE: • Para preservar a Serra • Proporcionar novas oportunidades de trabalho COMO: • Economia através da ecologia

NOVO CENTRO DO BAIRRO por quE: • 100.000 pessoas sem um centro de bairro • Falta de oportunidade de trabalho • Integração do bairro na transformação econômica esperada de indústria para serviços COMO: • Fornecimento dos espaços comerciais e de escritórios necessários

UM BAIRRO MAIS AGRADÁVEL por quE: • Vias e interligações ruins • Transporte público ineficiente • Falta de usos não residenciais • Falta de espaços verdes e abertos COMO: • Abordagem de planejamento integrado (plano urbanístico Sehab, concurso Renova SP: três Perímetros de Ação Integrada (PAIs) ganhadoras, colaboração com outras agências de planejamento público)

N

25

agentes envolvidos

agentes envolvidos sehab

Cemitério particular recursos: • Área verde, não acessível ao público (500.000 m2)

recursos: • Plano urbanístico para o Cabuçu elaborado pelas equipes PU e Habi Norte • Demanda / verbas para novas unidades habitacional (áreas de risco, construção do Rodoanel) • Três PAIs entraram no concurso Renova SP.

• Recuperar a zona de proteção ambiental e implementar uma zona rural permitiria densificar a área urbanizada e proteger a Serra da Cantareira • Conflito entre ZEIS 1 e 2 e macrozona ambiental: C.A. 1 ou 2.5

SABESP recursos: • Coletor tronco, execução prevista para o final de 2012

• Necessidade de áreas verdes entre as áreas urbanizadas

SVMA recursos: • Parques Borda Serra da Cantareira

• Construção do Rodoanel trecho norte cria uma nova demanda imobiliária por residência

• Gostariam de remover moradores de áreas de risco

• Querem proteger a Serra da Cantareira

• A construção do Rodoanel trecho norte oferece a possibilidade de reassentar pessoas das áreas protegidas e pensar em uma zonal rural

residentes de São Paulo recursos: • Tempo livre no fim de semana • Falta de “praia” na cidade de São Paulo • A “zona de amortecimento verde” poderia virar oportunidade de lazer e turismo ecológico (geração de renda para a população local) Investidores recursos: • Querem construir novas indústrias

• A construção do Rodoanel trecho norte atrairá investidores

Furnas recursos: • Proprietários de um lote de 200.000 m2

26

• Esgoto completo previsto até o final de 2012

• Necessitam facilitar o dia a dia • Aumentar áreas verdes

• Querem preservar a Serra da Cantareira

• Construção do Rodoanel trecho norte cria uma oportunidade de reassentar os moradores das áreas de risco

comunidade Local recursos: • Propriedade privada das casas e parcial da terra

• Necessidade de emprego e renda

• Estão interessados em agricultura urbana e periurbana, sítios e produção local e para o mercado

• Querem mais espaços verdes abertos, sem custo e de fácil acesso

• Empregos e renda

• Necessitam de terreno para construir novas habitações sociais

• Há uma (alta) futura demanda de habitação na região

Metrô recursos: • Construção de um possível novo teleférico

CDHU recursos: • Recursos para novas unidades habitacionais (reassentamento de 3.000 famílias / unidades por causa da construção do Rodoanel)

• Necessita de terreno para construir novas habitações sociais

SMA recursos: • Parque da Serra da Cantareira (paisagem protegida)

• Querem preservar a Serra da Cantareira

• A construção de habitação social no local da Furnas poderia resolver a demanda de toda a área e evitar futuras invasões nas áreas verdes e protegidas

• Necessidade de reassentar 320 famílias

Dersa recursos: • Construção do novo trecho do rodoanel entre 2011-2014 • Reassentamento de 3.000 famílias / unidades

27

(Fábio Knoll)

“Este é o último bairro de São Paulo!” - A declaração de um morador, referindo-se à falta de infraestrutura urbana e de oportunidade de trabalho, deverá se tornar um dos conceitos principais do plano de urbanização. A proximidade com o Parque Estadual da Cantareira, uma das maiores florestas urbanas do mundo, que marca a fronteira natural da megacidade de São Paulo ao norte, tem alto potencial de lazer para toda a cidade de São Paulo, bem como uma oportunidade econômica para a população local do Cabuçu de Cima.

FOTO “este é o último bairro de São Paulo ”

28

29

portal da serra da cantareira

30

31

portal da serra da cantareira

ZONA DE AMORTECIMENTO VERDE

O plano urbanístico sugere a introdução de uma “zona de amortecimento” produtiva entre o protegido Parque Estadual da Cantareira e o limite (temporário) da expansão urbana que ainda não chegou ao fim.

A “zona de amortecimento” poderia tanto limitar a urbanização quanto proporcionar oportunidades de trabalho através da implementação de uma indústria do lazer, sustentável e ecológica.

N (Fábio Knoll)

32

33

portal da serra da cantareira

(Fábio Knoll)

oportunidades: proteção da serra e do meio ambiente combater os elevados índices de desemprego

(Fábio Knoll)

nós queremos preservar a Serra da Cantareira

34

35

espaços verdes contínuos

situação existente

estudo sehab (plano urbanístico)

N

36

37

portal da serra da cantareira

portal da serra da cantareira

economia através da ecologia

cadeia produtiva de alimentos

Sítios oferecendo pousadas, centro de beleza e bem estar, programas de esportes de aventura, um zoológico com animais da região e centros educacionais e de pesquisas, produção de bambu ao longo da estrada, campos de flores, um mercado de alimentos orgânicos, crescimento de floresta produtiva, etc., são apenas algumas entre várias possibilidades.

estudo sehab (plano urbanístico)

estudo sehab (plano urbanístico)

produção

• Jardim comunitário • Produção ecológica profissional realizada pela comunidade

38

processo

• Cooperativa de produtos orgânicos

venda

• Alimentos para abastecer o mercado

39

zona de amortecimento verde

rede de parques urbanos

agricultura e produção cooperativa

zona de amortecimento verde

eco - campus

parque de aventura

parque piqueri e zoológico

ONGs, associações entre outras

jardim comunitário rede de cooperação recanta produção de bambu

floresta de alimentos

(excursões com guia)

CASA nas ÁRVORES/TORRE DE OBSERVAÇÃO

zoológico com animais da região

camping

pomar público plantação de bambu

ONG s.o.s. cantareira arvorismo, TORRE DE REDE fauna da mata atlântica

centro de pesquisas mercados plantação de cacau

coreto

40

arquibancada

produção de produtos orgânicos

spa / resort

tirolesas

escorregadores

flora da mata atlântica

ONG projeto cabuçu

41

espaรงos verdes

espaรงos verdes

N

42

43

44 estudo sehab (plano urban铆stico)

parque piqueri e zool贸gico

45

um lugar para são paulo

Além disso, um teleférico poderia interligar o “Portal da Serra da Cantareira” com o ponto mais alto da floresta urbana, proporcionando vistas espetaculares da floresta tropical e da cidade. Na parada final, um restaurante com um deck observatório, acessível somente por teleférico. Poderia ser ainda o ponto de partida para aqueles que desejam passar o fim de semana na Mata Atlântica.

46

estudo sehab (plano urbanístico)

47

“alagados” (wetlands)

“alagados” (wetlands)

O plano também sugere o uso de sistema de “alagados” (wetlands) na zona de amortecimento verde , bem como ao longo das margens do rio.

águas pluviais

esgoto

alagados (wetland)

agricultura

48

parque zoológico

jardins comunitários

49 estudo sehab (plano urbanístico)

novo centro do bairro

50

51

novo centro do bairro: elo e conector

novo centro do bairro: elo e conector

O segundo elemento importante do plano é o estabelecimento de um centro principal ao sul do bairro, servindo como um elo e conector entre as moradias no nível do vale e das moradias irregulares situadas na serra. O conceito sugere o alargamento das duas vias principais, que ligam o sul ao norte e o leste ao oeste, e que hoje estão frequentemente congestionadas. O acúmulo e multiplicação de usos comerciais e culturais poderiam gerar empregos e beneficiar a estrutura já existente como hospital, escola pública, delegacia e um mercado público. O novo centro também serviria como uma interligação entre as duas partes da nova margem de rio, também sugerida no plano.

Estratégia de mobilidade e transporte público Estratégia de centralidades

Estratégia de adensamento construtivo e usos com “tipologias urbanas” (denso e uso misto)

52

53

novo centro do bairro e orla do rio

novo centro do bairro

situação atual

detalhe orla do rio

proposta

detalhe centro do bairro

cenário 01

Problemáticas

54

conexões a melhorar

cenário 02 (final)

Conexões importantes a serem melhoradas

Beco sem saída: margem do rio atualmente inacessível Muro planejado em torno da área hospitalar não deve ser construído Área de risco

Conexões importantes a serem melhoradas

Principal praça do novo centro do bairro

Parque ao longo do rio, interligações para pedestres e ciclistas

Mercado Central

Conexões importantes a serem melhoradas

Supermercado Bergamini

Interligação para pedestres ao longo do rio

55

novo centro do bairro e orla do rio

nova orla do rio

proposta

proposta

Interligação para pedestres ao longo do rio

cenário 01

cenário 04

cenário 03

Conexões a melhorar, tornar as margens do rio acessíveis Ciclovia Caminho de pedestre

Usos implementados temporariamente

cenário 02

56

cenário 05 (final)

57

novo centro do bairro

novo centro do bairro

fornecer os espaços comerciais necessårios estudo sehab (plano urbanístico)

58

59

um bairro mais agradรกvel

60

61

um bairro mais agradável

um bairro mais agradável ABORDAGEM DE PLANEJAMENTO INTEGRADO (plano urbanístico Sehab, PAI’s Renova SP, colaboração com outras agências públicas de planejamento)

déficits

tópicos chave

estratégia

• mau funcionamento da malha viária e do sistema de estacionamento !

• transporte público pouco atraente e inadequado !

• pontos de ônibus inadequados ou inexistentes * • poucas áreas verdes/abertas/públicas !

• margens do rio inacessíveis e não desenvolvidas * • limites indefinidos * • falta de instalações públicas, especialmente para crianças e idosos !

• sistema de esgoto inexistente !

• qualidade questionável da rede de abastecimento de água (plástico) * • estrutura de construção parcialmente ruim, provavelmente 100% a ser substituída em longo prazo !

• malha urbana homogênea, monótona, igualmente dispersa * • funcionalidade única! * • C.A. baixo (1-1,4) !

• isolamento da cidade “formal” * • topografia acidentada: difícil acesso !

rede elétrica

mobilidade e conexões centralidades e hotspots corredores e limites habitação espaços verdes/públicos proteção da paisagem e da natureza integração na região identidade

esgoto águas pluviais crescente demanda de habitação furnas

proteção da Serra da Cantareira

estratégia de implementação 1 •acupuntura / projetos de alta prioridade estratégia de implementação 2 • conecxões e espaços conectadores estratégia de implementação 3 • grande escala e de longo prazo

ciclovias

5 detalhes ampliados

iluminação pública

recomendações urbanísticas

centro do bairro

resolver conflitos no zoneamento e na legislação

áreas de alto risco qualidade dos rios

! fundamental para melhorar e / ou intervenção a curto prazo de cima para baixo X de baixo para cima * Bom ter e / ou melhorar, a longo prazo interesse público X interesse individual potenciais

sistema monitorado

• margens dos rios a desenvolver • participação ativa da comunidade • atividades informais • uma forte identidade pode ser criada através da localização única (“Portal Serra da Cantareira”) • topografia serrana • excelentes vistas • riqueza de natureza próxima e boa qualidade do ar

coleta de lixo

62

• Novo zoneamento sugerido • Ajuste da zona de proteção ambiental

• Restrição das áreas de assentamento urbano

• Relocação da Furnas

plano de iluminação queremos consolidar nossos atalhos, iluminálos para torná-los mais seguros.

remoção de assentamentos muito precários novo trecho do Rodoanel

63

mobilidade

mobilidade

problemas

problemas

veículos públicos muito grandes / ruas estreitas

obstáculos nas calçadas

buracos nas ruas

64

falta de faixa de pedestre

paradas de ônibus inadequadas rotas de ônibus irreconhecíveis falta de cronograma

todas as fotos equipe sehab

65

mobilidade

mobilidade

N

66

67

mobilidade

mobilidade via local

• Criar novos espaços e conexões para o tráfego não motorizado • Estabelecer uma hierarquia dentro da malha rodoviária (vias coletoras e locais) • Estabelecer seções de rua padrão para apontar para alongamentos, tratamentos e características.

Via coletora

ruas com 7 e 12 metros

ruas com 20 metros

ruas com 9,5 metros

Bulevar

rua de pedestres

O Bulevar é uma rua larga (a ser prolongada de 5 a 7 metros), com faixas múltiplas (três ou quatro) e calçadas largas (5 metros), com ênfase no paisagismo e na qualidade do design.

A rua de pedestres é caracterizado por frentes de rua ativas (com usos comerciais no piso térreo), dedicada a pedestres e ao transporte público (micro ônibus: 2,2m x 8,2m x 3m) e com ênfase no design e no paisagismo. Postes, mobiliário urbano e/ ou pavimento diferenciado marcam o corredor de ônibus. As calçadas têm entre 2 ou 4 metros de largura, proporcionando “bolsos” alternados com árvores.

recomendações: • Corredores de ônibus, possivelmente a serem compartilhados com os carros, largura: 3,5 metros; • Pontos de ônibus nas faixas de ônibus; • Vias expressas (3 metros) no meio; • Calçadas largas (5 metros), com iluminação pública, árvores e mobiliário urbano; • Infraestrutura de serviço, tais como a eletricidade, deve ser subterrânea, a fim de permitir grandes árvores nas ruas; • Largura: 20 - 22 metros (largura existente: 15 metros, alargados de 5 - 7 metros).

68

ruas entre 7 e 9 metros

rua de trânsito

rua de lazer

A rua de trânsito é uma rua local com transporte de massa (micro ônibus: 2,2 m x 8,2 m x 3 m). A utilização de ônibus é priorizada, carros têm apenas acesso limitado (tráfego de passagem é proibido, somente residentes e entregas, com limitações), sem estacionamento.

Uma rua de lazer é uma rua local, com limite de velocidade, se possível unidirecional apenas com um único lado para estacionar. Pedestres, bicicletas e carros compartilham o mesmo nível da rua, mas a pista para carros é limitada pelo mobiliário urbano ou pelas árvores ou áreas plantadas. Essa rua é dedicada a moradores locais e convidados, nenhum tráfego de passagem é permitido.

recomendações: • Pista mista (ônibus, bicicletas, carros); • Via compartilhada nas ruas menos frequentadas (pedestres, bicicletas e carros estão no mesmo nível da rua); • Ônibus é priorizado; • Nenhum estacionamento nas ruas; • Mobiliário urbano, incluindo abrigos de ônibus devem ter a mesma linguagem e materiais (identidade); • Pista do carro (3 metros): definida por diferentes mobiliários, pavimentos, ou árvores ou áreas plantadas; • Somente tráfego local: residentes, visitantes e entregas (horário limitado).

recomendações: • Pista mista (bicicletas, carros); • Via compartilhada (pedestres, bicicletas e carros no mesmo nível da rua) ; • Pedestre é priorizado (limite de velocidade reduzida); • Uma via de mão dupla, se possível; • A faixa carro é definida por um pavimento diferente, mobiliário urbano ou árvores ou áreas plantadas; • Largura: geralmente entre 7 e 9 metros, nos cortes de ruas existentes.

69

mobilidade: rua de pedestres

mobilidade: rua de pedestres

situação existente

corte - estudo sehab (plano urbanístico)

estudo sehab (plano urbanístico)

70

estudo sehab (plano urbanístico)

71

situação existente

mobilidade • Melhorar e garantir a qualidade e quantidade do transporte público e pontos de ônibus: reorganização da rede de ônibus local • Substituir grandes ônibus convencionais por menores (micro-ônibus e van)

VAN

MICRO-ônibus

estudo sehab (plano urbanístico)

ônibus ARTICULADO

ônibus convencional

72

ônibus BI-ARTICULADO

73

reorganização do transporte público

reorganização do transporte público

N

74

75

centralidades: Guia para moradores

centralidades: Guia para moradores

Esses dois grandes e importantes elementos estruturadores são complementados com a melhoria e consolidação urbana de uma série de quarenta menores centralidades do bairro. O programa adicional ou as intervenções de desenho é geralmente fácil de se implantar e tem bom custo benefício. Ele é estratégico e deve funcionar como pequenos pontos de partida para a revitalização urbana de grande escala e ser baseado na qualidade e potencial já existentes. Um subproduto desse plano é um guia para orientar sobre todas as centralidades, mostrando através de imagens simples e ícones o potencial das melhorias sugeridas e as consolidações. O plano sugere ainda a implementação de uma nova ligação norte - sul, a fim de reduzir o congestionamento na icônica Avenida Pinheiros, que está localizada no topo da serra. Esta deve ser transformada em um bulevar de pedestres com pequenas praças verdes e tipologias que ativem a rua onde o tráfego é proibido, com exceção do transporte público e trânsito local. A Avenida Antonello da Messina, outra importante ligação norte-sul no vale, deve ter a largura aumentada e consolidada como uma importante via comercial estratégica.

www.facebook.com/PracaGrafitesCabucu www.facebook.com/PracaFelicidadeCabucu www.facebook.com/PracaIpanemaCabucu www.facebook.com/PracaRoseirasCabucu situação existente

76

estudo sehab (plano urbanístico)

77

centralidades

centralidades

N

78

79

centralidades

conclusão

• Criar, facilitar e preservar locais especiais • Reforçar e criar identidades diferentes e fortes • Assegurar a qualidade da rede de espaço público • Multiplicar intensamente os usos não - residenciais

Todas essas medidas, incluindo as centralidades, os bulevares e avenidas, representam o terceiro elemento do plano. Eles serão idealmente e economicamente possíveis através da implementação do Portal da Serra da Cantareira e do novo centro de bairro. Os três elementos juntos devem, em longo prazo, proporcionar qualidade de vida à população local. Eles devem ainda gerar uma identidade dos moradores com o bairro e sua exclusiva localização na base da icônica Serra da Cantareira.

Relação entre * zonas residenciais e não residenciais situação existente uso não - residencial 1km

ideal = 25m2

* Escolas, lojas, instalações desportivas, parquinhos, espaços verdes urbanos (grandes parques urbanos não entram naqueles 25m2)

terreno plano

terreno inclinado

uso não - residencial hoje = 2,7m2

centralidade

8X 80

estudo sehab (plano urbanístico)

habitantes

>

2.000 • para cada 2.000 residentes: 1 Ensino Fundamental - 10min - 700m 25m2/41m2 por criança.

• para cada 2.000 residentes: 1 Escola Fundamental - 15min - 1000m - 1300m 25m2/41m2 por criança.

>

10.000 • para cada 10.000 residentes: 2 supermercados

>

80.000 • para cada 80.000 residentes: 1 hospital

=

cabuçu

81

situação existente

estudo sehab (plano urbanístico)

82

situação existente

estudo sehab (plano urbanístico)

83

estatégias de implementação

84

85

estratégia 1

CENÁRIO pais 7,8,10

Projeto de ativação - primeira conclusão

N

86

N

87

estratégia 2

CENÁRIO larga escala e longo prazo

conexões e espaços conectivos - médio prazo

N

88

N

89

estratégias 1-3 sobreposição

N

90

O Plano Urbanístico para o Cabuçu de Cima elaborado pela sehab contém quatro publicações: - O livreto principal explica o plano urbanístico em si.

- O GUIA DE centralidades apresenta uma lista de centralidades a serem melhoradas e implementadas no bairro.

- o LIVRETO recomendações urbanísticas apresenta densidades, funções, esquemas de acesso e os conceitos de espaço aberto de acordo com A VISÃO ESTRATÉGICA. - O GUIA DE ESTRATÉGIAS apresenta ferramentas (física e programática) para os moradores e o município melhorarem o tecido urbano existente.