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Nascimento do Padre Caffarel

Alegria de celebrarmos esta importante data, 30/07/1903, do fundador do nosso Movimento das ENS.

Pe. Henri Caffarel, nascido de uma família de comerciante, batizado com apenas 3 dias de vida por seu tio Pe. Louis Venard. Ele iniciou seus estudos de Direito; mas Deus tinha outros planos quando, aos 20 anos, em março de 1923 ele fez a experiência do Amor. Assim como narra: “Jesus Cristo tornou-se, num instante, alguém para mim. Eu soube que era amado e que eu O amava e que doravante, entre mim e Ele, isto seria para toda a vida”. Essa maravilhosa experiência com Deus o transformou radicalmente. Cristo está no coração do Pe. Caffarel e ele fez questão de transmitir e acolher Cristo em si, buscando-O intensamente, e levá-Lo a todas as pessoas.

Quando aquela jovem esposa Madeleine o procura para aconselhamento sobre a vivência espiritual do seu matrimonio, ele sugeriu a ela que seria útil o marido ouvir os mesmos conselhos. Com certeza, o Espírito Santo fecundou Pe. Caffarel e, a partir desse casal, Madeleine e Gerard, que não desejaram ser os únicos a se beneficiarem dos conselhos sacerdotais, sugerem a presença de casais amigos. Então, com delicadeza e humildade, Pe. Caffarel diz: “Procuremos juntos”. E assim nasceu a primeira ENS.

Esse primeiro Grupo fez apenas quatro reuniões antes da grande separação imposta pela guerra. Mesmo nesse período formou-se o segundo grupo.

Suas atividades foram brutalmente interrompidas pela Segunda Guerra. Muitos maridos foram mobilizados, inclusive Pe. Caffarel. Os grupos puseram-se em vigília. Apesar das dificuldades, outros grupos surgem e alguns princípios do Movimento se firmam.A oração, que sempre esteve presente nos grupos, assume proporções maiores. Às vezes, noites inteiras lhe são consagradas quando se trata de pedir ao Senhor por um marido em perigo ou deportado. Os casais, reunidos no apartamento de um deles, revezam-se de hora em hora para interceder.

Pe. Caffarel chama este período de guerra, cheio de sofrimento, perigos, restrições e separações, de período do grão que morre.

Que testemunho lindo nos deu Pe. Caffarel e esses primeiros casais que ofereceram suas vidas pelo Novo Movimento que começa a organizar-se. Assim preparam-se as colheitas futuras. E essas sementes se espalharam para todos os cinco continentes e, hoje, cada um de nós que pertencemos às ENS somos esses frutos.

Agora nós precisamos fazer a nossa parte na colaboração com o Movimento na Igreja e no mundo. É um questionamento para nós, equipistas. Muitas vezes não nos esforçamos em realizar a vontade do Senhor, deixamos para depois e não desempenhamos com afinco os planos de Deus.

Josélia e Cláudio

Eq.4 - N. S. Rainha da Paz

Setor E - Rio V Prov. Leste I

Cordel: Coisa boa é namorar

Querido casal feliz

Que Deus abençoou

Nesse dia especial

Dedicado ao amor

É precioso relembrar

Como tudo começou.

Quando nós nos encontramos

E começamos a namorar

E ficávamos bem juntinhos

Nem víamos o tempo passar

Só escutávamos os sussurros

E o coração a palpitar.

A perna ficava trêmula

O coração acelerava

Ficava alegre só em ver

E as mãos até suavam

Pensando em uma forma

De morar na mesma casa.

E agora que já casamos

É preciso confessar

Tudo isso melhorou

É importante não parar

De suspirar um pelo outro

Oh, coisa boa é namorar.

Cultivar o amor

É algo essencial

Ser gentil, dizer te amo

Fortalece o casal

E mantém a chama acesa

Do amor inicial.

E o Movimento nos ensina

A plenitude desse amor

De corpos e de almas

Assim falou o fundador

Profeta do matrimônio

Que o Espírito Santo inspirou.

Esse Padre Caffarel...

É mesmo surpreendente

Tudo que ele falou

Ecoa forte na gente

Pois o amor é dom de Deus

E por isso é exigente.

É preciso estar atento

Para o vinho não faltar

A receita é bem simples

Fazer o que Jesus mandar

Com pitadas de carinho

E sem deixar de namorar.

Namorar é tão gostoso

Que Deus muito astucioso

Resolveu abençoar

Os casais pra namorar

Todo dia, a vida toda

Até a morte separar.

Cidinha de Ademir

CRS Santa Luzia A Região Paraíba II

Prov. Nordeste I

Como trazer de volta para as nossas equipes o encanto de viver nossa mística e carisma?

Não se trata aqui de inventar, mas sim reinventar, renovar e dinamizar, por meio de estratégias, o bem viver equipista.

Faz-se necessário nesse turbilhão de mídias digitais, imagens e sons, que possamos favorecer a nós, casais, possibilidades de renovar a seiva do nosso Movimento. Renovar quer dizer restabelecer algo que se tinha interrompido, neste contexto é importante ressaltar a coragem e criatividade a que estamos convidados a praticar, se desejamos, realmente, dar um novo ânimo na nossa pertença equipista.

Às vezes somos levados a crer que, pelo fato de já termos uma caminhada no Movimento, não temos mais nada a aprender. Isso pode nos levar a um estado muito confortável e à impressão de que tudo está muito bem... Portanto, precisamos renovar nossa compreensão do Movimento, e isso passa pela releitura de documentos, realização de formações, estudos e práticas que muitas vezes podem parecer simples, mas têm um alcance que nem podemos prever.

Vamos pinçar um exemplo que nos chamou atenção. A missão do Casal Animador. Que estratégias poderiam ser usadas para experimentar e renovar a dinâmica das orientações propostas pelo Movimento para um casal animador?

Como CRS C Natal RN I, propusemos uma releitura da missão do casal animador na equipe. Estávamos vivendo a pandemia e tivemos a ideia de reunir a cada mês os casais animadores, de forma virtual, para juntos discutirmos a missão, as responsabilidades, dinâmicas e partilhar testemunhos de vivência dos PCEs. Associados a esses encontros, enviamos mensalmente a enquete: Você sabia? Com respostas a questões ou situações observadas nos relatórios e/ou necessidades das equipes e do Setor.

Qual não foi a nossa surpresa do efeito que esses momentos causaram nas equipes de base, de como os CRE se sentiram apoiados em sua missão. Não se trata aqui de questionar se os casais compreendiam ou não a missão do casal animador, se leram esse ou aquele documento, mas, nesse momento, o mais importante foi o caminhar junto, fazer um estudo partilhado, apresentar rotas simples e viáveis para bem viver uma reunião de equipe, para bem viver o ser equipista, o aprender a pertencer.

Ao longo de 8 meses traçamos planos em conjunto, para que cada casal animador, ciente de seu papel ao longo daquele mês, pudesse contribuir de forma intensa com o Casal Responsável de Equipe. Os casais avaliaram a experiência como momentos enriquecedores, com esclarecimentos e direcionamentos. Talvez experiência aqui apresentada já deve ter sido praticada em outros Setores ou Regiões, mas o importante é acreditar que nas coisas simples e práticas encontramos respaldo para fortalecer o que deve ser prioridade em nossa caminhada rumo à Santidade.

Sandra e Cortez CR Setor C Natal RNI Prov. Nordeste I

O que me aproximou de Deus?

As Equipes de Jovens de Nossa Senhora (EJNS) são um Movimento católico que propõe aos jovens determinadas atividades, individuais e em equipe, com o objetivo único de aproximá-los de Deus e possui, como carisma, a busca da santidade. Nesse sentido, através das atividades propostas, partilhamos nossos sucessos, desafios e, assim, nos ajudamos a manter-nos em equipe e firmes na caminhada no aprofundamento da nossa fé e em busca de viver esse carisma.

De fato, ao realizar esse conjunto de atividades, identificamos a beleza de vivermos em equipe e, consequentemente, a necessidade de estarmos disponíveis a serviço do Movimento. Por isso, seguindo o exemplo do “Fiat” de Nossa Senhora, aquele “SIM” genuíno, aquela decisão de entrega e de completa disponibilidade à missão de gerar o nosso Salvador, Jesus Cristo, a EJNS pede aos seus equipistas que se tornem “Pilotos” dispostos a apresentar o Movimento a muitos outros jovens.

Dentre todas as atividades, qual mais me aproximou de Deus? Para mim foram precisos oito anos para encontrar essa resposta: O SERVIÇO. E por que o serviço nos transforma tanto?

A mudança ocorre quando paramos de nos colocar como centro das nossas ações e colocamos os outros e Deus. E dentre todos os serviços, o que mais engrandece é o de ser piloto. Ser piloto corresponde ao chamado de Cristo para servi-lo numa tarefa de evangelização e formação de uma comunidade de discípulos. A pilotagem tem por objetivo guiar os novos equipistas a fazer a sua inserção no Movimento, essa ação é primordial para que os novos jovens compreendam a riqueza das EJNS. Através do exercício da pilotagem, acompanhando e ajudando outros jovens na sua caminhada de fé, percebi que isso se tornou o foco da minha atividade cristã. Com o intuito de guiar futuros equipistas, a transformação do Piloto em um cristão melhor é natural, uma vez que os maus hábitos se tornam cada vez mais raros, a busca por uma boa relação familiar se torna mais frequente, a meditação do Evangelho se torna um hábito e dedicar o tempo livre a Deus se torna reconfortante. Dessa forma, como piloto, compreendi que Deus nos dá muitas oportunidades e chamados para realizar o seu reino. Assim, devemos estar dispostos a dizer o nosso “SIM” para o serviço em que somos chamados. Buscar e servir ao propósito de Deus também significa fazer renúncias. Renunciamos a eventos e lazeres para fazer uma palestra e receber novos jovens, fazemos atividades e nos colocamos à frente de igrejas mesmo tendo uma dificuldade pessoal. Por outro lado, a cada dia em que somos capazes de fazer tais renúncias, dando o nosso SIM, estamos cada vez mais livres, mais felizes e mais próximos de Deus, mesmo que a caminhada para evangelizar outros seja árdua e muitas vezes com poucos sucessos, pelo menos uma pessoa é evangelizada!

Caio César Medeiros Maciel Responsável pela Regional IV EJNS Aparecida Goiânia - GO