ISTOÉ GENTE 686

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istoegente.com.br

ana carolina: “não sei se congelo óvulos ou se faço um filho logo”

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taylor lautner, de Crepúsculo, no Brasil

estrelas clicadas e maquiadas pelo beauty stylist Alê de Souza Elas revelam seus segredos para manter a pele incrível, contam os truques de maquiagem, cabelo, corpo e o que não falta na bolsa

especial

beleza

JuliAnA PAES, cArolinA FErrAz, FláviA AlESSAndrA, déBorA Bloch, thAilA AyAlA, GiovAnnA EwBAnk, SoPhiE chArlottE, FErnAndA limA, déBorA nAScimEnto,tAmmy di cAlAFiori, GrAzi mASSAFErA, PAollA olivEirA, cAmilA PitAnGA, AlinnE morAES E iSABEli FontAnA I S SN

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31/out/2012

ano 13 n° 686

R$ 9,90

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O casamentO miliOnáriO dE JoESlEy BAtiStA E ticiAnA villAS BoAS, do jornal da band

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Juliana Paes

“mEu truquE inFAlívEl é PASSAr duAS cAmAdAS dE rímEl”


Especial Beleza

B

elas como

Quer ficar com o olhar da Juliana paes? Os cabelos da DébOra nascimentO? a pele perfeita de carOlina ferraz? O make ideal para o verão da fernanDa lima? Gente ensina como neste especial de beleza com 15 musas do show biz, assinado pelo beauty stylist alê de souza

elas

POR Bianca Zaramella, Julia leão, Juliana Faddul e Simone BlaneS fOtOs alê de SouZa

• Xampu no cabelo seco, água de coco para enxaguar as madeixas, colírio que engrossa os cílios. Toda mulher tem suas artimanhas quando o assunto é beleza. E com as musas da tevê e das passarelas não é diferente. Por isso, Gente preparou uma edição mais que especial com os segredos de beleza de 15 beldades do show biz. São truques valiosos para ficar ainda mais de bem com o espelho. Juliana Paes, Carolina Ferraz, Fernanda Lima, Alinne Moraes e muitas outras compartilham com as leitoras da revista dicas que vão desde o creme mais hypado do momento até receitas caseiras que até podem causar espanto, mas que funcionam – basta olhar o resultado nelas. Idealizado pelo beauty stylist e fotógrafo Alê de Souza, este especial traz fotos clicadas também por ele, que finaliza cada uma das personagens com suas orientações sobre maquiagem e cabelo. “Transformar as atrizes é o que eu mais gosto de fazer”, diz Alê, que é colunista da publicação desde 2008 e diretor de caracterização das novelas da Rede Globo. Quer saber o que as atrizes carregam nas suas bolsas e nécessaires ou como fazem para ficar tão lindas? Leia nas páginas a seguir.

Juliana Paes Atriz, 33 anos dica do alê

Apostei no poder dos iluminadores para conseguir este efeito. o blush em creme e a base iluminadora definiram o tom de pele quase metalizado. Para os olhos, uma sombra em musse grafite bem esfumada na pálpebra móvel e no canto externo, e uma sombra em tom pérola no canto interno dos olhos. Para completar, batom cereja escuro. Nos cabelos, um coque moderno, com acabamento desfiado com pente e finalizado com spray fixador.


Meutruque

“Passo duas camadas de rímel, da Guerlain. Passo uma vez, depois seco os cílios com secador frio e logo depois passo mais uma camada de rímel. Fica incrível.”

essencial

“Não vivo sem o creme Nine Hours, da elizabeth Arden. ele é multifuncional, serve para os lábios quando estão ressecados, para o pós-depilação...”

seGredodecorPo

“Faço um exercício duas vezes por semana chamado trX que trabalha toda a musculatura através da sustentação do próprio corpo.”

cABeLoeMdIA

“quando lavar, o último enxague tem de ser com água de coco, funciona como um soro capilar e deixa o cabelo lindo.”

naBoLsA

“Água termal, que refresca, hidrata, é ótimo.”

MeucHeIro

“Meu perfume, Juliana Paes”

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Especial Beleza

grazi maSSafera Atriz, 30 anos

MakePerFeIto

“Valorizar os olhos é fundamental, então sempre digo que meu truque de beleza é o curvex. Ajuda a curvar e a alongar os cílios antes de aplicar o rímel.”

toqueFINAL

”Meu produto de beleza indispensável é a base com fator de proteção solar. É prático porque deixa a pele com uma cor uniforme e ainda protege do sol.”

naBoLsA

“sempre tenho um hidratante labial.”

dica do alê

Para conseguir este volume inspirado nos anos 70, escovei, trabalhei as mechas com baby liss largo e defini os cachos com spray. Para valorizar o rosto, coloquei o foco nos olhos, que receberam sombra marrom esfumada em direção às temporas e na raiz dos cílios, que foram finalizados com camadas de máscara preta. A boca ganhou um batom hidratante rosa e apliquei um blush rosa queimado nas maçãs do rosto.


flávia aleSSandra Atriz, 38 anos

Meutruque

“Meu último grande truque de beleza é um produto para aumentar os cílios, um colírio que engrossa e colore, Latisse. chegou ao Brasil faz pouco tempo. Fica com olhar de boneca. É incrível, me apaixonei.”

euMeAMo

“retoco o protetor solar o dia inteiro. Gosto de sol, fui criada no sol, e agora tenho gravado muitas externas, então, tenho de me cuidar. sou metida a morena, mas sou branca. uso o roc Minesol Antioxidant fps 70.”

naBoLsA

“um lip balm que dá cor e hidrata os lábios. Gosto dos da clinique. e uma garrafa de água. É uma forma de me condicionar a tomar água durante o dia.”

cABeLoeMdIA

“cuido dos meus cabelos há anos com o Marcos Proença. os cuidados que ele me ensinou, vou levar para a vida toda. Não uso o mesmo xampu sempre para não viciar os fios, troco a cada semana. Para manter o loiro sem esverdear, depois de lavar e enxaguar, dou uma última ducha com água filtrada. também passo protetor térmico antes de secar o cabelo e fazer chapinha. uso da Paul Mitchell ou Kérastase.“

MeucHeIro

“É segredo. só posso falar que é um perfume da Lush.”

dica do alê

o contraste entre a luz e a sombra define esta beleza. tons de marrom valorizam os contornos do rosto. o olhar ganha destaque com sombra chocolate esfumada também nos cílios de baixo. Para marcar a sobrancelha, aplique a sombra com um pincel chanfrado sobre a estrutura natural dos fios e escolha um tom de marrom sem brilho. os lábios receberam um batom rosa de efeito metalizado e as maçãs do rosto, blush na vertical. 9/4/2012

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Especial Beleza

thaila ayala Atriz, 26 anos

naBoLsA

“Batons escuros. Às vezes estou sem maquiagem e tenho que correr para um evento, coloco um “batonzão”. Até uso ele como blush bem espalhado, dá um up no visual! da bolsa de praia não sai meu creme para pentear da tresemmé. Ajuda a hidratar os fios!”

MeucHeIro

“tenho muitos, mas o que mais tenho usado são colônias naturais de capim-limão, alfazema e outros cheirinhos naturais da Maly caran! uma delícia!

dica do alê

o foco desta maquiagem são os olhos. Apliquei sombra preta em todo o contorno e na linha interna. em seguida, usei muitas camadas de máscara para cílios e iluminador logo abaixo das sobrancelhas, que também foram marcadas levemente com sombra marrom. As maçãs do rosto receberam blush rosa queimado e para finalizar, batom rosa-claro metalizado.

tammy di calafiori Atriz, 23 anos

Meutruque

“sempre opto pelos produtos hipoalergênicos. Procuro também hidratar o rosto e o corpo com regularidade e não abro mão do filtro solar, nem mesmo nos dias chuvosos ou mais frios. Para o cabelo meu segredo é o óleo de hidratar Moroccanoil, virei fã.”

toqueFINAL

“Acredito que você fica mais elegante com maquiagem suave. Prefiro blushes nos tons rosados e batons cor de boca ou rosa.”

dica do alê

A inspiração deste look veio dos anos 40. É uma maquiagem focada no batom vermelho-bordô. os olhos foram esfumados com sombra em tom de berinjela. o iluminador define a linha do nariz e o blush marrom marca as têmporas. o cabelo foi elaborado com baby-liss e as ondas marcadas foram feitas com pinças.



Especial Beleza

alinne moraeS Atriz, 29 anos

MakePerFeIto

“Gosto de valorizar meu olhar com máscara para cílios.”

euMeAMo

“Meu produto de beleza indispensável é o filtro solar.”

naBoLsA

“Máscara para cílios, corretivo e blush.”

dica do alê

esta pele foi elaborada com base iluminadora e corretivos suaves embaixo dos olhos. Nos lábios, gloss na cor rosa antigo. os cabelos foram displicentemente presos como faziam as divas de Alfred Hitchcock. um tom de castanho foi aplicado na pálpebra móvel e finalizei o canto interno dos olhos com sombra pérola. o toque final veio com um traço muito fino, rente aos cílios inferiores, feito com sombra marrom e muita máscara para cílios preta.


Paolla oliveira Atriz, 30 anos

Meutruque

“compressas de água gelada ajudam a fechar os poros e desinchar o rosto pela manhã antes da maquiagem.”

toqueFINAL

“sempre finalizo minha maquiagem com muita máscara para cílios preta.”

naBoLsA

“Lenços para retirar a oleosidade da pele. Ao longo do dia, com a correria, eles também ajudam a manter a maquiagem.”

dica do alê

A proposta é ser natural. Para os olhos, escolhi sombra em tom verde metalizado, aplicada na pálpebra móvel. os cílios receberam muitas camadas de máscara e iluminador pérola foi usado abaixo das sobrancelhas. o blush coral nas maçãs do rosto e acima do nariz criou um efeito bronzeado. Para o cabelo liso com volume na raiz, coloquei bobs largos e modelei os fios com uma escova larga de cerdas naturais.

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Especial Beleza

fernanda lima Apresentadora, 35 anos

Meutruque

“Gosto do truque de claro e escuro dos corretivos e bases para valorizar determinadas áreas do meu rosto.”

MakePerFeIto

“Adoro valorizar o olhar com rímel e o corretivo é sempre um curinga para dar uma levantada no visual.”

dica do alê

esta maquiagem é a cara do verão. Apliquei uma sombra marrom cintilante na pálpebra móvel e rente aos cílios inferiores para valorizar o olhar. A pele foi feita com uma base uniforme, e o blush, marrom bem suave, foi aplicado em diagonal e nas têmporas, para conseguir o efeito bronzeado. A referência são as atrizes dos anos 70, e o batom cremoso, neste tom quase dourado, fica ótimo para loiras.



Especial Beleza

cAmIlA pitANgA Atriz, 35 anos

Dica do Alê

o batom é o foco desta maquiagem. este tom de vermelho, levemente rosado, foi valorizado pela palheta de cores neutras usada no resto do rosto com base e corretivo e iluminador mais claros. Para os olhos, escolhi uma sombra em creme nude e marquei o côncavo dos olhos com uma sombra grafite esfumada. apliquei muitas camadas de máscara para os cílios e um iluminador no contorno do rosto.

sOphIe chArlottE Atriz, 23 anos

Dica do Alê

o cabelo é a estrela deste look. minha inspiração veio dos anos 50 e do filme lolita. a pele é muito natural, elaborada só com o jogo de luz e sombra do iluminador e do blush opaco, quase do mesmo tom da pele dela. o blush define os contornos do rosto e o iluminador perolado valoriza a linha do nariz e as têmporas. o batom é rosado, cremoso e com um leve brilho deixa a imagem ainda mais romântica.


GIOVANNA EWBANK Atriz, 26 anos

Meutruque

“tirar a maquiagem e limpar bem a pele antes de dormir!”

CabeloeMdia

“Hidrato o cabelo. em vez de condicionador, uso máscara hidratante, e deixo agir por três minutos todos os dias.”

euMeamo

“Não saio de casa sem o protetor solar Neutrogena. Sempre tive dificuldade com protetor por deixar a pele oleosa, mas esse deixa a pele sequinha o dia todo!”

Dica do Alê

os olhos gráficos e coloridos vêm dos anos 70, tendência neste verão. a sombra azul em horizontal cria um efeito levemente puxado e o marrom esfumado para os cílios inferiores valorizou os olhos azuis de Giovanna. o blush bronzeador remete ao verão assim como o batom pêssego opaco. o cabelo é o “falso chanel”.

DébOrA NAscimENto Atriz, 27 anos

CabeloeMdia

“Sou louca pelo leave-in da morrocanoil. É incrível!”

NAbolSa

“Água termal. adoro borrifar durante o dia.”

MeuCHeiro

“Hot Couture, de Givenchy, e euphoria, de Calvin Klein.”

Dica do Alê

o efeito smoking eyes é certeiro para olhos claros. apliquei sombra grafite no côncavo dos olhos e rente à linha dos cílios inferiores e lápis preto. esfumei a parte de baixo com um pincel bem fininho e macio. Para completar, máscara preta e batom rosa com brilho dourado. a base é bronzant e apliquei um iluminador na zona t do rosto. Para o cabelo, apostei no baby-liss, escovei com mousse e apliquei pomada para texturizar. 31/10/2012

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Especial Beleza

cArOlINA fErrAz Atriz, 44 anos

Meutruque “Sou disciplinada, limpo meu rosto de manhã e à noite religiosamente desde que me entendo por gente! Pele limpa é fundamental.”

MAkePerFeito “Nunca usei maquiagem propriamente, apenas um blush e tudo certo. Hoje uso uma base à base de água, da bobby brown, que deixa a pele iluminada, sedosa e natural.”

ToqueFiNal “estou numa fase “rímel” e gosto de ressaltar os olhos! todos da maybelline.”

CabeloeMdia “Costumo dizer que a mulher não pode esquecer de cuidar dos cabelos, pois eles vão ter que durar no mínimo uns 90 anos, se deus quiser! Portanto, nada de ficar maltratando o coitado. Faço hidratação profunda a cada 15 dias.”

euMeamo “uso um creme da biotherm para o corpo há anos! deixa minha pele macia e gostosa, não troco por nada desse mundo.”

NAbolSa “Hidratante para os lábios, não vivo sem!”

MeuCHeiro “Âmbar, da Prada. uso há anos!”

Dica do Alê

Para uma beleza natural e sofisticada, escolhi cores neutras como o castanho, usado para esfumar a pálpebra móvel até quase a sobrancelha, que também foi marcada com leve sombra marrom. Nos lábios, só hidratante labial, e para definir o rosto, um blush marrom queimado. o segredo deste cabelo “saí da praia” é Surfing Spray, depois de secar com as mãos, fazer baby liss e desconstruir os cachos.


DébOrA Bloch Atriz, 49 anos

Meutruque

“Fazer exercícios sempre, me alimentar de forma saudável e beber muita água. Faz bem para a pele, para o corpo e para a autoestima.”

esseNciAl

“demaquilante. Não vivo sem porque me maquio todo dia para gravar e uso para limpar o rosto.”

NAbolSa

“levo sempre na bolsa hidratante para os lábios. a gente está toda hora no ar condicionado, o que resseca muito os lábios, e isso me incomoda.”

MeuCHeiro

“ah, não tem graça contar o perfume... isso é um bom truque!” (risos)

Dica do Alê

esta é uma maquiagem para pele clara. a base e o blush rosa são bem suaves. o destaque fica nos olhos, com um traço bem fino de delineador preto e cílios postiços nos cantos externos. o batom é um rosa antigo de efeito matte. Para os cabelos, primeiro fiz um babyliss largo, depois escovei com escova de cerdas naturais e apliquei uma pomada em pó texturizadora para dar volume na raiz e definir cada mecha. 14/01/2011

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Especial Beleza

IsAbelI foNtANA Top Model, 29 anos

MAkePerFeito

“uso curvex da mac, rímel lancôme Hypnôse doll eyes, blush Chanel cor 3 brume d’or, sombra bobbi brown Shimmer brick, com várias cores claras com brilhos, e base Sisley, natural com minerais, excelente para rejuvenescer.”

ToqueFiNal “delineador bobbi brown marrom para fazer olho de gatinho, que eu amo. É fácil de aplicar com pincel e a ponta tortinha e dura da mac.”

CabeloeMdia

“meu truque é passar xampu na raiz do meu cabelo seco para dar volume, e óleo bC bonacure para assentar e hidratar as pontas, dando assim o ar de bem tratado.”

NAbolSa

“um hidratante labial. meu preferido, que posso também usar nos meus filhos, é o americano aquaphor.”

MeuCHeiro

“molécula 1. amo misturar com outra fragrância, como, por exemplo, Flower bomb, de Viktor & rolf, dá um toque mais especial ao cheiro! ontem mesmo misturei jasmim e limão com o molécula 1. Vira um cheiro único. Não gosto de usar a fragrância igual a dos outros, para mim, cheiro é coisa especial.”

Dica do Alê

apostei no cabelo bagunçado e com textura para deixar isabeli ainda mais sexy. a maquiagem tem cores neutras. escolhi sombra cobre cremosa e apliquei na pálpebra móvel. Para abrir o olhar, usei um lápis bege na parte interna e muitas camadas de máscara para cílios. o hidratante labial rosado foi aplicado com os dedos para arrematar a beleza com um efeito natural, e o blush rosa marcou os traços do rosto.



Diversão & Arte

cinema • teatro • música • livros • televisão • gastronomia

avalia: ★★★★★ indispensável ★★★★ muito bom ★★★ bom ★★ RegulaR ★ fRaco

cinema •

Leandro Hassum O ator fala do sucesso Até que a Sorte nos Separe, que

Hassum diz que sua arma para fazer rir é o improviso

chegou a mais de 1 milhão de espectadores, conta que comprou uma casa em Miami e revela que vai levar o Capitão Gay aos cinemas Suzana Uchôa itiberê

Fotos Divulgação

• A ideia é fazer rir, mas Até que a Sorte nos Separe não precisou apelar para palavrões e piadas grosseiras para bater a marca do um milhão de espectadores. O diretor Roberto Santucci é o mesmo do êxito – bem mais apimentado – De Pernas pro Ar. Mas é Leandro Hassum e seu humor escrachado que garante a sessão de gargalhadas. Com trama inspirada no bestseller Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, de Gustavo Cerbasi, o filme traz Hassum e Danielle Winits na pele do casal que ganha na loteria e perde tudo. Cria do Zorra Total e atualmente no humorístico Os Caras de Pau, da Globo, ele conta que seu método para fazer rir é o improviso.

“SEMprE fUi O engraçado da faMíLia”

• É possível ensaiar uma comédia assim? • Ensaiamos para criar sintonia entre mim e a Dani Winits. Na hora em que entramos em cena, aí a coisa esquenta e improviso muito. Tenho um tipo de humor exacerbado e histriônico, e é difícil entrar no meu registro. A Dani é muito inteligente e soube jogar no meu contraponto. Ela tem um dom incrível para comédia e no primeiro ensaio a química funcionou.


• Você lembra muito Jerry Lewis nas caretas. Quem são seus ídolos do humor? • São vários e, sem dúvida, Jerry Lewis é um deles. Consumo muitos filmes e séries de comédia, atuais e clássicas. Jim Carrey, Steve Carell e Will Farrell são outras referências. • Seu humor tem um toque melancólico. É consciente? • O palhaço é triste e, às vezes, o drama do palhaço é que faz o público rir. Meu estilo de humor faz com que as pessoas sintam vontade de me pegar no colo. Só que vão arrebentar a coluna, né? • Você é humorista nato ou desenvolveu a técnica? • A gente confunde essa coisa de o cara ser engraçado em casa com o fato de ele ser um comediante. Tudo a gente desenvolve. O comediante respira e fala de um jeito diferente do ator dramático. É uma técnica que se aprimora. Mas gosto de uma palhaçada e sempre fui o engraçado da família. • Quando você fica sério? • É uma curiosidade comum. Sou descontraído e brincalhão, mas tenho meus dias de mau humor. E não posso chegar ao açougue e falar ‘Ei! Manda aí um pedaço de carne, hahaha’. • Como tem sido sua experiência no cinema? • Participei de filmes como Xuxa Gêmeas e Se Eu Fosse Você, mas em Até que a Sorte nos Separe estou em quase todas as cenas e foi um mergulho interessante. É um ritmo insano. Das seis horas da manhã às seis horas da tarde e, quando era cena noturna, das seis da tarde às seis da manhã. Ficava exausto, mas é uma cachaça tão boa que quando acaba você já quer outra. • Como se concentra para escrever seus shows de humor? • Escrevo muito pouco. Quem escreve para valer é o Marcius (Melhem), parceiro de shows e do programa Os Caras de Pau. Esse é um trabalho de 20% de inspiração e 80% de mão na massa. Marcius é workaholic e eu falo

Com danielle Winits: “ela tem dom para a Comédia”

‘‘Meu estilo de humor faz com que as pessoas sintam vontade de me pegar no colo. Só que vão arrebentar a coluna, né?” muito, dou opinião, penso em projetos. Meu solo Lente de Aumento é o único que escrevi. E não decoro nada. Sempre leio o texto na hora da cena. Isso me dá um frescor muito grande e me ajuda a improvisar. • O que faria se ganhasse na loteria, como seu personagem? • Os planos mudam com a idade. Quando era jovem, queria uma Ferrari. Depois, queria uma mansão. Agora, gostaria de ter uma casa de campo no interior e não precisar trabalhar. As prioridades mudam, mas daria uma investida para não passar pelo mesmo que meu personagem. • Tem dividido seu tempo entre o Brasil e os Estados Unidos? • Lá é o meu playground. Há anos eu sonhava ter uma casa fora e, quando tive a oportunidade, comprei uma em Miami. Gosto muito do estilo de vida americano e sempre que posso fujo para lá. No final do ano, quando tenho férias mais longas, ficamos de dezembro a fevereiro. Mas o Brasil é minha sede, é onde está minha carreira.

• Você tem mais de 400 mil seguidores no Twitter... • Verdade, mas não posto nada. Uso o Twitter para ver o que falam do meu trabalho. Não escrevo porque, nas redes sociais, podemos ser mal interpretados e não gosto de polêmicas. • Não foi um ano muito positivo para o cinema nacional, concorda? • Vou confessar que sou ignorante nesse assunto, então falo em relação ao meu trabalho. Nunca recebi tanto convite para fazer filme. Acho que estão produzindo muito, o que não quer dizer que seja tudo de qualidade. Fui chamado para Até que a Sorte nos Separe em setembro e em fevereiro estávamos rodando. Esse aquecimento tem o ônus e o bônus. Se por um lado o ator tem mais espaço, o ônus é haver muito roteiro ruim. • Quando vamos vê-lo no cinema novamente? • Em março devo gravar a versão em longa-metragem de Os Caras de Pau e, em seguida, vou filmar O Capitão Gay com o José Henrique Fonseca. • 14/01/2011 31/10/2012

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“Dependendo da época, estou mais acesa para homens ou mulheres” Sem hesitar, sem se esconder, a cantora AnA CArolinA abre o jogo, o verbo e o coração e fala de amores, dores, sonhos e ídolos. E dispara: “o rótulo de cantora popular me incomoda” POR Simone BlaneS fOtOS marcelo navarro/ag. iStoÉ

• Em 13 anos de carreira, foram 5 milhões de discos vendidos, 18 músicas emplacadas em trilhas sonoras de novelas da Globo e mais de 900 mil seguidores nas redes sociais. Os números não mentem: Ana Carolina é uma cantora popular. Mas o rótulo a incomoda. “Isso atrapalha a percepção, o entendimento das pessoas sobre meu trabalho”, argumenta. Bem verdade, a cantora mineira de Juiz de Fora pode estar nos braços – e ouvidos – do povo, mas não se acomodou neste confortável e rentável pedestal. Pelo contrário. Sua última peripécia, digamos assim, foi se arriscar em estúdio com ninguém menos que Tony Bennett, em um dueto na canção “The Very Thought of You”. “Foi um presente da vida”, diz ela, fã do cantor americano. É assim, assumindo riscos e enfrentando rótulos e tabus que Ana Carolina – que é diabética e quase morreu da doença – se tornou uma das melhores da MPB. No camarim de seu aclamado show Ensaio das Cores, no HSBC Hall, em São Paulo, a intérprete recebeu Gente para falar de música, se emo-

cionar ao lembrar da mãe e se definir diante de sua opção sexual. Sim, ela gosta de meninos e meninas e não tem pudor algum em assumir isso. E, a quem interessar possa, ela, aos 38 anos, está louca para ter seu primeiro filho. “Meu relógio biológico está gritando!” • Como foi gravar com Tony Bennett? • Ana Carolina. Pois é. Eu sempre chamei as pessoas para fazer parcerias comigo, mas cantar com o Tony Bennett foi realmente um presente que eu ganhei da vida. Sou fã, apaixonada por ele e de repente eu estou lá, no trabalho dele. Assim como fiz com o Alejandro Sanz. • E de onde surgiu a ideia desta turnê, Ensaio das Cores? • Foi da pintura mesmo. Eu tinha umas 30 telas em casa, que eu fazia como uma espécie de terapia. Como alguns amigos viam e me pediam, resolvi expor os quadros. Aí parei para pensar nas músicas que traziam essa coisa das cores: “Raí das Cores”, de Caetano Veloso, “Azul” de Djavan, eu já tinha feito “Carvão”, 31/10/2012

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“Já estou com 38, este ano tenho que achar os óvulos por aqui. Não sei se congelo ou faço logo mesmo (...) Meu relógio biológico está gritando”

Ana Carolina diz que ser conhecida como cantora popular atrapalha a percepção e o entendimento das pessoas sobre seu trabalho


além de “As Telas e Elas”. Então, resolvi fazer os shows e, onde estivesse, faria uma exposição das telas. Montei uma banda só de mulheres e deu certo. Uma coisa que era para ser pequena, está há dois anos na estrada. • Após o show, a impressão que dá é que você está mais próxima do público. É isso? • Eu acho que a própria experiência do trabalho tem me tirado a timidez, o medo de me mostrar. A gente não pode passar a vida inteira sendo aquela menina tímida. Então hoje, depois de 15 anos de análise, eu estou bem melhor. Quero ficar perto das pessoas porque sem essa integração, a vida não vale a pena. • Você é muito intensa no palco. De onde vem essa coisa tão visceral? • Eu acho que é por ter sido uma criança com complicaçõezinhas. Não tinha pai. Aí chegava o Dia dos Pais e todo mundo fazia um desenho para o pai, e eu fazia para a minha mãe. E os coleguinhas ficavam olhando com aquela cara, sabe? Ficava muito p... da vida, sofri muito com isso. Aí, aos 16 anos, me descobri diabética e foi outro tapa forte. Precisava me apegar a alguma coisa ou ia enlouquecer. Então, fui para esse lado da música. Tocar meu violão era a coisa mais legal que eu fazia quando chegava em casa. Não tinha internet, não saía muito, então criei um mundinho de filha única que era o violão. Eu não dizia a ninguém se estava p... ou triste. Eu pegava o violão e fazia alguma coisa com aqueles sentimentos. • O começo na música foi difícil então? • Foi. Estudava Letras, mas não queria estar lá. Eu queria tocar violão. Até a hora que comecei a tocar em bar. Tinha 17 anos e, além de fazer a noite, tinha que me entender com os donos de bar. Imagina? Uma garota discutindo com o dono do bar à 1h da manhã? Eu era uma criança. Não dá, né? Sem o pai ir buscar? Não tem condição. • Mas tem sua mãe, que te acompanha e mora com você até hoje... • Ai, estou ficando emocionada (ela vai às lágrimas). Minha mãe estava sempre de olho, me dava uma segurança incrível. É uma rocha e essa mulher forte que tem dentro de mim veio muito de vê-la. Minha mãe não sentava comigo para explicar como era a vida: ela resolvia as coisas. E eu olhava, sentia, seguia, entendia. Fiquei mais maciça e peguei esse senso de responsabilidade, que é tudo na vida. Até hoje ela me passa isso.

• Voltando à música, o que acha de ser reconhecida como cantora popular? • Esse rótulo me incomoda. Porque atrapalha a percepção, o entendimento das pessoas sobre meu trabalho. Tenho certeza que pessoas que cantam e até compositores do meio gostariam de saber coisas que não sabem, mas que nem procuram saber, porque eu toco nas rádios. Meu maior orgulho, por exemplo, é ter feito uma música com o Guinga, um gênio do violão, mas eu acabo conhecida pelo mesmo motivo. Mas não acho ruim. É natural que isso aconteça. Tem o preconceito de ser popular e tem o inverso, aquelas pessoas que querem colar na sua para pegar uma fatia desse negócio. • E a diabetes, como descobriu? • Tinha 16 anos, fui internada no sábado e a Santa Casa de Misericórdia, na época, só fazia exames na segunda-feira. Eu quase morri porque me deram soro glicosado. E eu estava tendo uma crise diabética de hiperglicemia! Quando perceberam, aplicaram a insulina. Falha séria do hospital. Fiquei mais cinco dias internada até a médica vir me explicar tudo. Tive que encarar essa parada e me cuidar. Pior é a hipoglicemia. A minha avó morreu aos 49 anos porque dormiu. E eu, obviamente, tenho trauma com isso. Uma vez eu também dormi e tive uma hipoglicemia. Mas me salvaram a tempo. Então é perigoso para mim dormir sem ter algo para despertar. Dependendo da minha taxa, eu me permito dormir até cinco horas por noite. Se está muito baixa, eu nem durmo, mesmo tendo alguém ao meu lado. Fico com esse negócio na cabeça. • Pensa em ter filhos? • Pois é, né? A história do filho... Eu já pensei muito e está chegando a hora. Já estou com 38, este ano tenho que achar os óvulos por aqui. Não sei se congelo ou faço logo mesmo. • Mas quer ter filhos? • Sim, eu quero e está chegando a hora. É um pacto com o infinito, uma continuação. O Lenine me falou uma coisa muito legal uma vez: que não existe droga no mundo que dê uma onda mais legal do que ver seu filho fazendo alguma coisa, e que você sabe, vê, sente que tem algo seu ali. É uma parte sua. É uma onda que não tem tamanho. E eu fiquei com isso na cabeça. Tem uma hora que a gente sente uma coisa biológica. E meu relógio biológico está gritando, essa é a verdade.

‘‘Não tinha pai. Aí chegava o Dia dos Pais e todo mundo fazia um desenho para o pai, e eu fazia para a minha mãe. E os coleguinhas ficavam olhando com aquela cara, sabe? Ficava muito p... da vida, sofri muito com isso. Aí, aos 16 anos, me descobri diabética e foi outro tapa forte’’

• Não é segredo para ninguém que você se relaciona com homens e mulheres. Pende mais para algum lado? • Na verdade, depende da época. É uma coisa estranha que acontece comigo, de vez em quando. Tem épocas que algo me acende para os homens e outras que me acende mais para as mulheres, mas de maneiras únicas. • Como assim? • Tem diferenças. Não no amor, no coração. Mas na prática sim. Por exemplo, nas vezes em que tive casos com homens, eu pegava a garrafa, o abridor e colocava em cima da mesa. Porque eles se sentem bem em fazer isso. Coisa que normalmente eu faço tranquilamente, mas homens têm essas coisas. Fico mais feminina, coloco saia, salto alto. Porque para eles essa questão visual é muito importante. Já com as mulheres, é algo mais de sentir, de falar com o coração, de pensar. O homem é mais levado pela questão física. E a mulher, mais pela cabeça e pelo coração. • Você regravou “Vou comer a Madonna”. Ela está vindo para o Brasil. Você, digamos, “pegaria” a Madonna? • Lógico! A Madonna comeria sempre. Como é que se vai recusar, né? (risos) •

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Estilo Casa • Por Silviane Neno

Na sala de estar, quadros de Emanoel Araújo, acima da lareira. Abaixo, na mesa de jantar, candelabros de bacará e, atrás, a deusa Shiva, presente do marido, Frederico Mesnik

Na floresta de jatobá Uma casa com jeitão de sítio. O conforto necessário cercado de verde por todos os lados. A apresentadora de tevê Rosana Jatobá vive em São Paulo a doce rotina de pés descalços num paraíso urbano RepoRtagem Juliana Faddul FotoS Marcos Rosa /Ag. IstoÉ


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Estilo Casa

Em casa, Rosana com vestido Gloria Coelho. Ao lado, no escritório, cocar vindo de Mato Grosso e mandala de Ana Paulo Castro. Abaixo, o bar herdado da sogra

• Horta orgânica, crianças correndo no gramado, um local destinado à meditação, árvores como vizinhos. Uma casa de campo? Não. É exatamente assim que a jornalista Rosana Jatobá vive em seu endereço no centro do Morumbi, em São Paulo. Há dois anos, quando casou com o empresário Frederico Mesnik, Rosana decidiu mudar do apartamento onde morava para a casa de 700 metros quadrados. Os gêmeos, Lara e Benjamin, de 1 ano e 8 meses foram a motivação para a mudança. “Queríamos um canto de sossego em São Paulo e um lugar onde as crianças pudessem brincar. Ao lado, temos uma reserva ambiental, então sempre estaremos cercados por verde”, explica. A área externa também se tornou um bom espaço para receber os amigos. “Antes recebíamos uma vez por semana. Hoje nos limitamos a receber uma vez por mês, por causa das crianças”, conta ela sentada no gazebo. Desde 2007, quando Al Gore veio para o Brasil, Rosana Jatobá decidiu mudar seu comportamento em relação à natureza e mergulhou de cabeça nesse universo a ponto de encarar o mestrado em gestão ambiental na USP. Claro que as novas ideias alteraram a rotina dentro de casa. Além da coleta de lixo e óleo de cozinha usado, Rosana preza

muito pelo consumo sustentável. Na mudança do apartamento para a casa, a jornalista optou por reutilizar os mesmos móveis. “Como a casa é bem maior que o apartamento, aproveitamos e recolhemos alguns móveis que estavam sem uso na casa da minha mãe e da minha sogra.” Entre as preciosidades que achou, móveis de madeira jacarandá, um jogo de cadeiras de 1920 na casa do sogro, um candelabro de bacará. “Sou contra esse consumo desenfreado que a sociedade vem praticando.” Ampliar o contato com a natureza a fez aproximar-se mais da espiritualidade. Todo dia Rosana dispõe dos primeiros 30 minutos de seu dia para meditação. “Comecei com essa prática há dois anos. Em fevereiro fui ao retiro espiritual da Amma (guru indiana) e fiquei por lá dez dias.” Rosana decidiu ela mesma decorar a casa. Nada muito elaborado, tudo muito intuitivo e emocional. A maioria das peças veio de viagens, como um cocar trazido do Maranhão. Uma das preferidas é um quadro de Emanoel Araújo e quadros de Albert e da rainha Vitória, comprados na feirinha do Bixiga. “Gosto de trazer algum objeto para casa quando viajo, assim lembro sempre de algum momento bom que passei.” •


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Na wish list Um Vik Muniz

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Sociedade

Bem-vindo, monsieur Vuitton

Beldades da tevê, top models e socialites prestigiam o jantar em torno do CEO da Louis Vuitton, YVEs CarCELLEs, para comemorar a inauguração da loja global da maison no Brasil POR Juliana Faddul, de são paulo

Ao lado, Bia Anthony e o marido, Ronaldo. Acima, Sabrina Sato, belíssima com seu vestido Yayoi Kusama para Louis Vuitton


• Um petit comité do mais alto quilate, 120 escolhidos apenas, recepcionou Yves Carcelle, CEO da Louis Vuitton, no château dos anfitriões Nizan Guanaes e Donata Meirelles, na noite da quarta-feira 24, no Jardim Europa, em São Paulo. Um mix concentrado de poder e beldades, ternos alinhados e vestidos curtos e cintilantes, em um jantar sentado e bem frequentado por flutes de champanhe. A razão de ser da noite foi a chegada da primeira global store da marca na América Latina, inaugurada no dia seguinte, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Entre as belas, a apresentadora Sabrina Sato, as atrizes Cleo Pires e Taís Araújo, e a top Isabeli Fontana deram um plus ao evento. A décor, com muito verde, foi concebida por Vic Meirelles e deu um ar fresh ao espaço. Para animar, Ivete Sangalo foi escalada e fez um show mais comedido, com canções de Caetano Veloso, e recebeu a companhia de duas convidadas: Preta Gil e Wanessa. O momento saia justa da noite foi quando Mariana Ximenes e Elizabeth Von Thurn, princesa da Alemanha, se encontraram, ambas com o mesmo look pink da marca. Estresse? Que nada, a atriz brasileira puxou assunto com a realeza e tudo acabou em gargalhadas. •

No topo, Humberto Campana e Yves Carcelle, da Louis Vuitton. À dir., Isabeli Fontana. Ao lado, a anfitriã Donata Meirelles. Abaixo, Taís Araújo

Fotos Luciana Prezia/Midori di Lucca/Divulgação

Ivete Sangalo chegando ao evento: show intimista para a ocasião

À esquerda, Mariana Ximenes com o mesmo vestido da princesa Elizabeth von Thurn, que posa acima, ao lado de Alexia Niedzielski. À dir., os casais Wanessa e Marcus Buaiz, Sabrina Gasperin e Ara Vartanian

Cleo Pires e Preta Gil. Abaixo, o anfitrião Nizan Guanaes com Ronaldo e o empresário Tarek Farahat

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Especial

40

anos

Editora Três

A

hISTóRIA DAS DUAS FOTOS ACIMA COMEçOU ASSIM: DOMInGO ALzUGARAy ESTAVA à PROCURA DE UMA MESA DE REUnIõES PARA COLOCAR nA SALA DA PRESIDênCIA DA EDITORA TRêS, MAS nãO hAVIA nADA nO MERCADO qUE ATEnDESSE A SUA EXPECTATIVA. PRECISAVA SER UM MóVEL únICO, DE GRAnDES DIMEnSõES E CAPAz DE RECEBER BEM qUALqUER VISITAnTE

– um líder da República, um empresário, uma personalidade. Alzugaray foi procurar o objeto em Embu das Artes, cidade na Grande São Paulo famosa pelo comércio de móveis artesanais, e o encontrou. “Vi aquela imensa tora encostada em um canto e logo a vislumbrei na editora”, diz. “O dono da loja falou que faria três mesas com a tábua, mas eu quis comprar a peça inteira.” Complicado foi instalá-la na sede da Três,

um edifício industrial do século XIX erguido na Lapa de Baixo, zona oeste de São Paulo. Alguns vitrais da fachada tiveram que ser retirados, parte de uma parede foi quebrada e só com a ajuda de um guindaste ela chegou ao seu destino. De madeira de lei, a mesa pesa meia tonelada, tem cinco metros de comprimento por um de largura e possui bordas irregulares que lhe conferem um aspecto singular, como se a

Uma trajetória de sUcesso 2 de fevereiro de 1972

Domingo Alzugaray, Luiz Carta e Fabrizio Fasano criam a Editora Três em um pequeno escritório na avenida Brigadeiro Luís Antônio, no centro de São Paulo. A empresa cresce rapidamente e, alguns meses depois, se muda para a avenida Paulista, novo coração comercial da capital paulista

Abril de 1972

A editora lança a coleção de fascículos de gastronomia MENU

Setembro de 1972

Nasce a PLANETA, a primeira revista da Editora Três. Especializada em esoterismo, se tornou hoje referência em sustentabilidade

Fevereiro de 1973

Fabrizio Fasano deixa a sociedade. A Três continua com Domingo Alzugaray e Luiz Carta


natureza a tivesse esculpido para passar seus dias ali, naquela sala da Editora Três, testemunhando as transformações vividas pelos brasileiros, na palavra de seus protagonistas. Estar sentado à mesa é um ótimo lugar para se conhecer melhor o País. “O Brasil passou por ela”, diz Alzugaray. Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, José Sarney, Fernando Collor, Ulysses Guimarães, José Alencar, Leonel Brizola, Joseph Safra, Antônio Ermírio de Moraes, Lázaro Brandão, para citar apenas alguns exemplos marcantes, trocaram ideias com jornalistas da editora – e com o próprio Alzugaray – diante do móvel comprado no fim dos anos 1970 por ele. “A mesa virou um símbolo da empresa”, diz o argentino naturalizado brasileiro que chegou ao País na década de 1950,

Agosto de 1974

Primeira revista masculina do Brasil, a STATUS traz nus

de estrelas como Sonia Braga e Xuxa e colaboradores como Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado. A revista deixa de circular em julho de 1987

Maio de 1976

Inspirada no título argentino EstoÉs, surge a ISTOÉ, primeiro em uma versão mensal. A revista passa a ser semanal em março de 1977

Caco Alzugaray (primeiro à dir. na foto da página ao lado) recebe Dilma Rousseff, e Domingo Alzugaray (na cabeceira, ao fundo, na foto acima) recepciona Lula: o poder passou e passa pela grande mesa da Três depois de uma florescente carreira como ator de fotonovelas. Sentado à sua cabeceira, Alzugaray, com as revistas que criou na Editora Três, ajudou a escrever, nas últimas quatro décadas, algumas das páginas mais importantes do mercado editorial e da história do Brasil. “Sempre tivemos um compromisso com a transformação do Brasil em um país desenvolvido e justo. E nunca deixamos de nos posicionar nesse sentido”, afirma Caco Alzugaray, filho do fundador e atual presidente-executivo da empresa. Os 40 anos da Três começaram em 2 fevereiro de 1972,

Agosto de 1976

O fundador Luiz Carta deixa a sociedade. Pela primeira vez desde a criação da Três, Domingo Alzugaray está sozinho na direção da empresa

Abril de 1978

Lançada dois anos antes pela Carta Editorial, a revista

SENHOR é comprada pela Três, que a transforma em uma das publicações mais cultuadas do País

1978/1979

Grande demais para o escritório da avenida Paulista, a editora começa a transferir suas redações para um prédio do século XIX, na Lapa de Baixo, zona oeste de São Paulo. O edifício de 11 mil metros quadrados é a sede da Três até hoje

Abril de 1979

Diário de ares europeus, é lançado o JORNAL DA REPÚBLICA. Um ano depois, os prejuízos gerados pelo jornal levam a Três a vender o título ISTOÉ


Especial

40

anos

Editora Três

quando Domingo Alzugaray, vindo de uma profícua carreira na Editora Abril, e os parceiros Luiz Carta e Fabrizio Fasano criaram uma empresa que, pouco tempo depois, já deixaria profundas marcas no mercado de revistas brasileiro. O marco zero da editora foi a coleção de fascículos culinários MEnU, lançada apenas dois meses depois da fundação. A impressionante agilidade – ninguém, naquela época e provavelmente até hoje, se arriscava na praça sem antes preparar o terreno, em projetos que, para ir adiante, levavam meses, às vezes anos – se tornaria a marca registrada da cultura empresarial da Três. hoje, a conta de exemplares produzidos pela editora, somando-se fascículos e revistas mensais e semanais, chega a quase seis bilhões de unidades (leia quadro).

Domingo Alzugaray (à dir.) com os empresários Abilio Diniz e Antônio Ermírio de Moraes, em 1983

E

m setembro de 1972, apenas seis meses depois que os três sócios haviam alugado um pequeno escritório no centro de São Paulo, nascia a PLAnETA, título que persiste até hoje. Inspirada na “Planète”, criada por dois intelecutais franceses, ela seria comandada pelo jornalista e escritor Ignácio de Loyola Brandão. Foi aí que outra bela tradição começou: em sua história, a Três contratou e teve entre seus colaboradores alguns dos mais brilhantes cérebros do País. Glauber Rocha, Jorge Amado, Rubem Braga, Millôr Fernandes, Carlos Drummond de Andrade, João Ubaldo Ribeiro e Paulo Francis são alguns dos nomes que ajudaram a construir as páginas publicadas pela Editora Três.

“Sempre tivemos um compromisso com a transformação do Brasil em um país desenvolvido e justo”

Dilma recebe prêmio de Brasileira do Ano e Lula conversa com Caco em evento da Três

Caco Alzugaray, presidente-executivo da Editora Três

Domingo Alzugaray recebe o banqueiro Joseph Safra em evento

A cantora Fafá de Belém, o poeta Vinícius de Moraes e Domingo Alzugaray em 1979


Caco Alzugaray com o senador Aécio Neves

FHC e Lula celebram a transição com Alzugaray em 2002; o ex-presidente Sarney em visita à editora

O vice-presidente da República, José Alencar, e Caco Alzugaray em 2007

Caco com Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, e o ministro Guido Mantega em 2010

“A revista ISTOÉ foi criada em uma época dura, de pouca liberdade para a imprensa, mas entramos sem medo” Domingo Alzugaray, fundador da Editora Três

Em 1974, Alzugaray teve uma ideia. Mesmo diante dos limites impostos pela ditadura, por que não criar uma revista provocadora, com fotos de mulheres lindas e despidas e reportagens do tipo que prende o leitor do início ao fim? Surgiu assim, em agosto daquele ano, a STATUS, a primeira revista masculina do Brasil. “A STATUS não tinha só nudez, mas inteligência da primeira à última página”, diz o jornalista Gilberto Mansur, diretor de redação da revista durante quase uma década. “Isso se deve principalmente ao Domingo Alzugaray.” A STATUS trazia imagens insinuantes de ícones femininos da época como Sandra Brea, Sonia Braga e Xuxa, mas ia muito além. Mansur lembra que a primeira publicação brasileira a trazer textos do argentino Julio Cortázar, um dos maiores escritores latino-americanos de todos os tempos, foi a STATUS, mas isso não tem nada a ver com o diretor de redação, que, aliás, havia sido professor de literatura. “ninguém no Brasil sabia quem era o Cortázar, só o Domingo. Ele me pediu para ir atrás dos direitos de publicação e consegui fazer com que o Cortázar se tornasse conhecido no País.” Mansur lembra de outro traço da personalidade de Alzugaray: o charme irresistível. “Por um período, deixei a STATUS para trabalhar com Tancredo neves em Minas Gerais”, diz o jornalista. “Pouco tempo depois, o Domingo, com aquela conversa sedutora dele, me convenceu a deixar o Tancredo para voltar para a Editora Três.”


Especial

40

anos

Editora Três

Capitalizado pelo sucesso comercial da STATUS, o editor Domingo decidiu apostar mais alto. Era hora de criar uma revista de informações abrangentes. Surgiu assim a ISTOÉ, primeiro em uma versão mensal, mas que logo se transformaria na primeira semanal da editora, com direção do jornalista Mino Carta, fundador da “Veja”. “Era uma época dura, de pouca liberdade para a imprensa, mas entramos sem medo”, diz Alzugaray. Reportagens que denunciavam as mazelas nacionais – corrupção, miséria, violência – se tornaram frequentes nas páginas da revista, que logo começaria a deixar sua marca no mercado. “Era delicioso, com aquela equipe mínima, dar um calor na concorrência”, afirma o jornalista nirlando Beirão, integrante dos primeiros times que fizeram a revista e hoje diretor de projeto da STATUS. O regime militar ia relutantemente se abrindo e ISTOÉ aproveitava, com suor e talento, cada brecha. Beirão lembra que as reuniões de pauta pareciam comícios, de tanta vibração política. “Participavam das reuniões convidados como Fernando henrique Cardoso.” Foi nessa época que ISTOÉ descobriu, e pôs na capa, um irrequieto líder metalúrgico do ABC, apelidado de Lula. Foi a primeira das grandes contribuições da Editora Três para

cristalizar a democracia no País. Com a ISTOÉ, milhões de leitores descobriram que o verdadeiro jornalismo nasce da contradição e do debate, e não do pensamento único e estratificado. Esse espírito moveu e move a revista em toda a sua história. Foi graças a uma denúncia da publicação semanal da Três que Fernando Collor, primeiro presidente eleito pelo voto direto depois da ditadura militar, começou a contar seus dias no cargo máximo do País. A edição de 8 de julho de 1992 trazia uma reportagem de capa, intitulada “Eriberto, um brasileiro”, em que o motorista revelava, em reportagem exclusiva, que PC Farias, ex-caixa de campanha de Collor, bancava as despesas da família do presidente. Depois do depoimento de Eriberto à CPI, Collor caiu. “Durante todo o processo, a ISTOÉ deu um show de coragem, independência e competência”, diz João Santana, à época diretor da sucursal da revista em

Abril de 1992

O título SENHOR é abandonado e a semanal de informações volta a se chamar apenas ISTOÉ

Agosto de 1992

A editora lança a primeira versão brasileira do GUINNESS BOOK

Setembro de 1994

Setembro de 1979

Publicação mensal destinada aos amantes do hipismo, chega às bancas a HIPPUS, que circulou por 18 anos

Outubro de 1981

A Três relança a revista CARETA, reedição da bem-humorada publicação que fez sucesso nas mãos do Barão de Itararé

Março de 1983

Sai o primeiro número de MOTOSHOW, que durante uma década conquistou leitores interessados em informações sobre o mundo das motos

Junho de 1988

Domingo Alzugaray recompra a marca ISTOÉ de Luiz Fernando Levy, da “Gazeta Mercantil”. Surge a ISTOÉ-SENHOR

A MOTOSHOW passa a se chamar MOTOR SHOW, até hoje uma das principais revistas brasileiras de automóveis

Setembro de 1997

A editora inova ao lançar a ISTOÉ DINHEIRO, a primeira publicação semanal de economia, negócios e finanças do País

Novembro de 1998

É lançada a MENU, atualmente líder no segmento de enogastronomia


A redação, em um prédio histórico em São Paulo: em 40 anos, foram publicados quase seis bilhões de exemplares de revistas e fascículos

PUBLICAÇÕES MENSAIS OS 18.387 edições NúMErOS 1.185.961.500 de exemplares dA trêS 358,3 milhões de toneladas de papel PUBLICAÇÕES SEMANAIS

4.644 edições 1.657.908.000 de exemplares 434 milhões de toneladas de papel

FASCÍCULOS

54.708 edições 2.794.861.200 de exemplares 125 milhões de toneladas de papel Fonte: departamento de operações da Editora Três

Brasília e que mais tarde se tornou marqueteiro das campanhas presidenciais de Lula e Dilma. A história de ISTOÉ não está ligada apenas à vida política. Com vocação inovadora, a revista foi a primeira do País a abrir espaço para assuntos de interesse geral. “Ampliamos as áreas de comportamento e cultura e logo fomos imitados pelos concorrentes”, diz o jornalista Tão Gomes Pinto, que dirigiu a revista entre 1993 e 1996. quem conhece de perto Domingo Alzugaray sabe que o empresário sempre instigou os jornalistas. “Ele nos convidava a ousar”, diz o hoje escritor Mário

Agosto de 1999

Para trazer um olhar diferente do universo das celebridades, nasce a ISTOÉ GENTE

2004

A Três lança o anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, que premia as companhias que mais se destacam no ano

Novembro de 2004

Surge a DINHEIRO RURAL, que se torna a principal revista do agronegócio brasileiro

Prata, editor da revista CARETA, uma publicação bem-humorada de cultura que durou pouco, mas que, com colaboradores do porte de Luis Fernando Verissimo, Plínio Marcos e Angeli, iluminou o mercado editorial brasileiro.

D

e todos os grandes barões da imprensa brasileira, Domingo Alzugaray é certamente o mais acessível. Afeito a uma boa conversa, costumava chamar jornalistas para trocar impressões em sua sala, ao som de algum belo tango argentino. Certamente em alguns desses encontros surgiram projetos que mais tarde se revelariam bem-sucedidos. Em sua vida empreendedora, Alzugaray colocou no mercado dezenas – ou centenas, considerando os fascículos – de títulos. Foi ele quem teve a ousadia de lançar, em 1997, uma revista semanal de economia, negócios e finanças, a ISTOÉ DInhEIRO, quando o senso comum dizia que não havia espaço, no Brasil, para um veículo desse tipo. O projeto da DInhEIRO, desenvolvido pelo jornalista Carlos José Marques, atualmente diretor editorial da Três, rapidamente conquistou empresários e leitores interessados em receber informações da área sem o velho ranço do jornalismo econômico. Foi sucesso imediato. “numa tarde o Domingo me chamou e disse: ‘Vamos fazer a DInhEIRO’. Dois meses depois, a revista estava na banca”, diz Marques.

Abril de 2006

Bimestral, a ISTOÉ PLATINUM ingressa com destaque no mercado de luxo

Junho de 2010

Única revista brasileira voltada aos Jogos Olímpicos do Rio, a 2016 apresenta aos leitores visual ousado e grandes reportagens

Maio de 2011

Renasce a STATUS com o mesmo espírito provocador de sua inspiradora, fotos de mulheres espetaculares e reportagens de fôlego

Agosto de 2011

É lançada a SELECT, publicação de jornalismo cultural que aposta na convergência entre as artes visuais, a tecnologia, o design e o comportamento


Especial

40

anos

Editora Três

A DInhEIRO cresceu, consolidou-se como marca e acabaria fazendo história também com seus filhotes. no ano 2000, em uma festa no hotel Transamérica, em São Paulo, organizada para comemorar o lançamento de uma edição especial chamada de “Cem Maiores Lucros”, Alzugaray teria entre seus convidados o presidente Fernando henrique Cardoso. horas antes do evento, um assessor de FhC ligou de Brasília perguntando se ele poderia levar um convidado – o presidente argentino Fernando de la Rúa. Vieram os dois, Fernando henrique e De la Rúa, e a festa da Três se tornaria manchete nos jornais do dia seguinte.

T

ambém foi histórico o encontro, em dezembro de 2002, entre FhC e Lula, que acabara de ser eleito presidente da República. Em uma verdadeira lição de democracia, ambos foram recepcionados por Alzugaray na festa do prêmio “Brasileiros do Ano”, em São Paulo, no que se tornaria o primeiro encontro público entre eles pouco antes da transmissão, para Lula, do cargo de presidente da República. “A marca da Editora Três e de sua trajetória é o jornalismo independente, fiscalizador do poder, de qualidade e responsável, praticado sem ressalvas ao

Domingo Alzugaray com a mulher e sócia, Cátia (abaixo), e com os filhos, Paula (acima) e Caco: dinastia editorial longo dos 40 anos por obra e visão do Domingo e do Caco Alzugaray”, diz Carlos José Marques, diretor editorial da Três. Filho de Domingo, Caco Alzugaray começou a trabalhar na Editora Três em 1988. Primeiro foi assistente de redação na revista hIPPUS e depois passou por todos os departamentos da empresa. Foi redator coordenador de promoções, coordenador de marketing, gerente de marketing, gerente de produto, diretor de marketing, diretor executivo de marketing e diretor executivo antes de assumir a presidência, em maio de 2007. Como o pai, Caco Alzugaray exerce o controle da empresa com gentileza e elegância, envolvendo-se diretamente e de forma diária na atividade editorial. “nesses anos todos, desenvolvi a convicção de que uma empresa de comunicação só tem um patrão: o leitor.” Caco já deixou algumas marcas na Três. Em 2008, quando o mundo mergulhava numa crise financeira e muitos duvidavam da capacidade do País para atravessá-la, ele teve a ideia de fazer uma capa, em ISTOÉ, com a mensagem “Acredite no Brasil.” Foi um marco institucional. “quem, como nós, confiou que era possível, saiu mais forte dessa fase.” A mesma e histórica mesa de madeira de lei que viu seu pai, Domingo Alzugaray, receber os brasileiros mais ilustres, agora assiste a Caco debater o País com personalidades da vida política e empresarial e de diversos setores da sociedade. Aquela mesa é realmente um lugar privilegiado de se ver o mundo.



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19/set/2012

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A VIAGEM DO CASAL E OS 10 MESES DE NAMORO : “AOS 50, NãO hÁ TEMPO A PERDER. TEM quE VALER A PENA”

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JuliAnA PAES, cArolinA FErrAz, FláviA AlESSAndrA, déBorA Bloch, aplaudem o Pianista PoPstar Lang Lang thAilA AyAlA, GiovAnnA EwBAnk, SoPhiE chArlottE, FErnAndA limA, déBorA em jantar black-tie no château dos reis Nascimento: franceses Périssé, Eliane Giardini e Fabíula nAScimEnto,tAmmy Heloísa di cAlAFiori, GrAzi mASSAFErA, PAollA olivEirA, cAmilA PitAnGA, AlinnE morAES Ede iSABEli FontAnA três gerações mulheres que brilham em Avenida Brasil

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A modelo e o namorado, o bilionário Lírio Parisotto,

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AS DIVINAS beleza Do DIVINo

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EM NOITE DE GALA NO PALÁCIO DE VERSAILLES

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LUIZA BRUNET

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especial

Juliana Paes

“mEu truquE inFAlívEl é PASSAr duAS cAmAdAS dE rímEl”

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ano 13 n° 678

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