ARAUTO-OUTUBRO 2011-NR-27-CASA POVO VILARANDELO

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N達o s達o de pedra as nossas casas, mas de m達os...


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Informação Paroquial Outubro 2011

Baptizados • Em 6 de Agosto foi baptizado Francisco Coroado Alves Pinto, filho de Rui Pinto e de Aline Marta Alves Pinto. • Em 13 de Agosto foi baptizado Dilan Lopes Esteves, filho de Francisco Esteves e de Liliana Lopes Esteves • Em 14 de Agosto foram baptizados João Pedro Cancelinha Moutinho e Ana Filipa Cancelinha Moutinho, filhos de Luís Filipe Moutinho e de Ana Luísa Cancelinha. • Em 21 de Agosto foi baptizada Iness da Rosa, filha de Carlos da Rosa e de Maria de Fátima de Castro. • E Bianca Ferreira Sá, filha de Pedro Sá e de Mafalda Lopes. • Em 24 de Agosto foi baptizado Diego Francisco Rocha Mesquita, filho de Alexandre Mesquita e de Cristiana Rocha. Casamentos: • Em 13 de Agosto casaram catolicamente Francisco José Barreira Esteves e Liliana Isabel Ferreira Lopes. • E Toni de Oliveira Filipe Augusto e Stéphanie Ferreira Mourão. Óbitos: • Em 16 de Agosto faleceu em França, com 95 anos de idade, Judite da Conceição da Rosa, tendo sido sepultada na nossa paróquia no dia 19.

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stão a decorrer obras de alargamento do cemitério, ocorrência só possível, face ao gesto magnânime da nossa conterrânea, entretanto já falecida, D.ª Carminda Teixeira Lopes Bandeira Simão. De facto, estamos perante uma oferta do terreno com um retorno, subjacente, absolutamente simbólico, e que ajudou a Junta a resolver um problema que se mostrava de difícil solução. A hipótese mais provável seria um cemitério novo, seguramente mais caro e mais distante do centro da povoação e com todos os inconvenientes daí resultantes. Esta dádiva resolveu um problema sério e, face às modernas infraestruturas que vão ser construídas, certamente que a Vila fica dotada de cemitério para mais meio século. Assim, para além de 45 campas térreas, teremos 22 jazigos para decomposição aeróbia com três espaços de inumação cada, 24 ossários e 20 columbários. Fica-nos a faltar um crematório para incineração de cadáveres que, entendemos, devia ser construído, tão breve quanto possível, nas proximidades do cemitério novo de Valpaços. Deixamos “o palpite” à Câmara Municipal. Não temos dúvida que, apesar das nossas seculares tradições, a cremação é o futuro, por variadíssimas razões, nomeadamente ambientais. Importa ainda esclarecer que, como é habitual em obras de grandeza similar, o financiamento é da responsabilidade da Câmara Municipal de Valpaços. Em nome do povo de Vilarandelo, a Junta agradece, à família de D. Carminda, concretamente seu marido e filhos, a nobre atitude de cumplicidade com a vontade expressa pela esposa e mãe. Muito obrigado D. Carminda, descanse em paz. Junta de Freguesia de Vilarandelo

Donativos DonATIVOS PARA O JORNAL Adelaide Medeiros............................................................................10,00 € Teresa Esperança P.Lopes Tété (Por lapso não informado no Arauto anterior).............50,00 € Alberto Afonso .................................................................................25,00 € Marília Afonso Teixeira Lopes ......................................................... 10, 00 € Sílvia Marisa Gomes Tété ................................................................20,00 € Vicente Lopes de Almeida ..............................................................30, 00 € Pedro Aleixo ......................................................................................20,00 € Artemiza Florêncio Garcia Alves ...................................................15,00 € Maria Isilda Lima ..............................................................................20,00 € Maria Alexandra Lopes Nogueira ...................................................50,00 € Alexandrino Baia Nogueira .............................................................50,00 € Anónimo ...........................................................................................25,00 € Pe. Amadeu Nogueira Olaia.............................................................25,00 € Palmira Nogueira Alves ...................................................................10,00 € Elisabete Alves Caldeira ..................................................................15,00 € José Alves ferreira .............................................................................20,00 € João do Nascimento Rebelo ............................................................15,00 € Obra da Imaculada Conceição .......................................................10,00 € Anónimo ...........................................................................................25,00 € Maria Cândida Vieira Fidalgo ..........................................................10,00 € José António Fidalgo Ferreira .........................................................10,00 € Maria Da Conceição Polónio ...........................................................10,00 € Maria de Lurdes A. Brandão da Rosa .............................................10,00 € José Garcia Magalhães .....................................................................20,00 € Manuel Vale Milheiro ........................................................................50,00 € Maria Estela F. Nogueira Santos .....................................................10,00 € Rita Lopes .........................................................................................20,00 € Jorge Manuel Fidalgo Ferreira ........................................................20,00 € Samuel José Magalhães Medeiros ...................................................40,00 € Manuel Melo Pascoal ........................................................................40,00 € José Luís dos Santos da Rosa ...........................................................20,00 € Paulo Morais Queiroga ....................................................................30,00 € Flávio Morais .....................................................................................30,00 € José Manuel Brandão Almeida ........................................................10,00 € António Brandão de Almeida .........................................................10,00 € Francisco Avelelas de Almeida ........................................................25,00 € Maria Helena Avelelas de Almeida Esteves ...................................20,00 € Pedro Jorge Teixeira Melo ................................................................20,00 € Manuel Alves Ferreira ......................................................................40,00 € Modesto Nogueira Medeiros ...........................................................30,00 € Salvina Nogueira Batista oliveira ...................................................50,00 €

DONATIVOS PARA O CAT Liga dos amigos “Unidos por um Sorriso” ................................1.500,00€ para a compra de dois computadores para a sala de actividades do CAT (Centro de Acolhimento Temporário de Jovens e crianças em risco)

MOVIMENTO DE SOLIDARIEDADE A FAVOR DO LAR DE IDOSOS DE VILARANDELO Uma idosa residente no lar de Idosos doou o produto da venda dos seus trabalhos de tricô, para a compra de 1 cadeira de rodas para os utentes do mesmo Lar ................................................................................300,00 € Vicente Lopes de Almeida ...............................................................40,00 € José Garcia Magalhães .....................................................................50,00 € Ana Florêncio Ferreira ....................................................................20,00 € Manuel Alves Ferreira ......................................................................20,00 €

Donativos para a Banda Musical de Vilarandelo Maria Isilda Lima ............................................................................100,00 € Maria Estela F. Nogueira Santos .....................................................10,00 €


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Sala de Actividades do Centro de Acolhimento Temporário (C.A.T.)

Projecto Solidário O

Agrupamento de Escolas de Valpaços, em 29/09/2010, solicitou-nos a aceitação de um grupo de jovens do 12º Ano (Emanuel Silva, Lígia Teixeira, Liliana Sarmento e Stephanie Capelas), para desenvolverem na Casa do Povo, mais concretamente no CAT, um trabalho na disciplina, “Área Projecto”. Esse projecto, designado pelos jovens de “ Projecto Solidário” tinha como objectivos principais «Aprofundar os temas “Abandono e Adopção Infantil” e “Melhorar a qualidade de vida das crianças”». Para além de terem conseguido estes objectivos, os jovens praticaram voluntariado semanalmente, aplicando os planos sócio- educativos individuais às crianças e auxiliando em tarefas diversas da rotina diária dos residentes do CAT. Um outro objectivo dos estudantes era reabilitar uma zona necessitada

da Instituição de forma a poder oferecer melhores condições de habitabilidade/ lazer às crianças, como tal os jovens puseram mãos à obra e iniciaram uma campanha de angariação de fundos, para se transformar uma garagem em sala de actividades dos meninos e meninas do CAT. Junto Autarquia de Valpaços, na pessoa do seu Presidente Eng.º Francisco

ca”!... Os jovens, quando interessados, “desenrascam-se” muito bem e fazem coisas bonitas, coisas admiráveis como esta iniciativa… Para que a sala de actividades fi-

Tavares, conseguiram um apoio muito significativo para a reconversão do espaço. Eu, nunca tive a convicção de que os jovens de hoje fazem parte de uma geração dita de “ras-

casse pronta a receber os nossos meninos, a Casa do Povo suportou os custos de uma televisão, do aparelho de ar condicionado entre outros e os benfeitores do costume

“A Liga dos Amigos das CriançasUnidos por um Sorriso” tiveram a amabilidade de nos oferecer dois computadores. Lembro que estes amigos já há cerca de meia dúzia de anos que nos ajudam na ocupação dos tempos livres dos meninos, designadamente nos aniversários dos mesmos, viagens, acompanhamento ao estudo, etc. Quero ainda referir que mais dois computadores nos foram oferecidos pela Comunidade Portuguesa d’Anteuil - Paris XV, tendo tal iniciativa partido do nosso conterrâneo e amigo Samuel Magalhães Medeiros. O Samuel é para mim o expoente máximo do bairrismo e do amor à sua terra-Vilarandelo. Esta Comunidade de Portugueses em Paris, penso ser um exemplo a seguir por todos os nossos emigrantes, juntam-se para colaborarem e participarem nas actividades religiosas e não só, da Igreja local e através de donativos, festas e leilões, conseguem angariar fundos para ajudar Associações ligadas a crianças carenciadas em todo o mundo. Que esta iniciativa seja a semente, para que outras idênticas se sigam… Com jovens assim, com gente solidária assim, penso que Portugal vai saber ultrapassar estes momentos difíceis que nos atormentam! A todos, em nome da Direcção da Casa do Povo eu deixo aqui uma palavra de reconhecimento e agradecimento! Bem hajam! Normando Alves Presidente da Direcção da Casa do Povo de Vilarandelo


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Recordar é Viver... Por: Garcia Ferreira e Normando Alves

Homenagem a Dr. Carlos Alberto Ferreira

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r. Carlos Alberto Ferreira, nasceu em Chairros, freguesia de Aguieiras, concelho de Mirandela, em 2 de Dezembro de 1904 e faleceu em Vilarandelo a 26 de Outubro de 1978, encontrando-se sepultado no cemitério da nossa freguesia. De uma família de cinco irmãos, ficou órfão de mãe quando era ainda muito criança. Seu pai, Francisco Ferreira, era homem de negócios, comercializando na cidade do Porto os produtos

agrícolas originários da região onde vivia, nomeadamente vinho. Após a instrução primária o Carlos foi estudar para a cidade do Porto, onde já vivia seu irmão Baltazar e onde seu pai possuía um prédio sito na Rua Faria Guimarães. Foi na cidade Invicta que prosseguiu os seus estudos, licenciando-se em medicina no ano de 1932, conforme documenta a Cédula Profissional de Médico, emitida pela Secção Regional do Porto da Ordem dos Médicos.

No consultório, em sua casa de habitação, atendia com muito profissionalismo qualquer paciente que o procurasse, não deixando de ajudar os mais desfavorecidos, quer através da gratuitidade da consulta quer na aquisição dos medicamentos que se mostravam necessários. Sempre que solicitado, deslocava-se aos domicílios, tanto na freguesia como noutras localidades, utilizando os meios de transporte da época, nomeadamente o cavalo, sujeitando-se aos condicionalismos impostos pelo clima e ao risco de ser assaltado. Prestou serviço público à aldeia de Vilarandelo como membro executivo da Junta de Freguesia, com a função de Tesoureiro, durante dois mandatos, concretamente de Outubro de 1963 a Dezembro de 1971. Era um homem delicado, amigo do seu amigo, frequentador quase diário do único café então existente na aldeia, onde se jogavam as cartas e o dominó, em franco convívio com outros vilarandelenses.

No seu quotidiano vai e vem de Vilarandelo para Valpaços, o seu VW “carocha” era um meio de transporte público, gratuito e de Escolheu Vilarandelo para iniciar a sua actividade grande interesse para muiprofissional. Cinco ou seis anos depois, também tos conterrâneos. sua irmã, D. Deolinda, professora do ensino pri- Quando menos bem dismário, veio residir para Vilarandelo, onde leccio- posto ou entendia que se nou durante alguns anos. Na nossa terra casou justificava, não deixava de e, prematuramente, faleceu, deixando órfãs duas dar “um raspanete”, por meninas e seus restos mortais repousam no ce- vezes com alguma agressividade, mas era de facto mitério da nossa freguesia. Foi durante muitos anos médico Municipal e Sub- um homem bom, e de es-Delegado de Saúde no Concelho de Valpaços. É, pírito solidário, que muito de facto, como médico que o devemos recordar. e bem serviu a população do concelho de Valpaços e, particularmente, o povo de Vilarandelo. Na justa medida, o povo da nossa terra e o poder autárquico municipal retribuíram-lhe a dedicação, construindo-lhe um pedestal, encimado com o seu busto, sito no largo a que foi atribuído o seu nome. LamenCartão de aluno estagiário

tavelmente, os amigos do alheio e concomitantemente vândalos, que de há anos a esta parte campeiam pelo nosso país, roubaram o busto. Urge encontrar uma solução para a reposição do busto, que estamos certos acontecerá a breve prazo, mais uma vez com o apoio do poder autárquico e da população. Agradecemos a colaboração prestada pela D. Maria Baía Vinagre, que nos prestou informações e esclarecimentos importantes para a elaboração deste escrito.

Com um grupo de amigos, eventualmente, colegas de curso.

Dr. Carlos com alguns familiares.

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Recordar é Viver... Por: Garcia Ferreira e Normando Alves

Testemunho de Olga Rita Baia R. Carvalho

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alar do Dr. Carlos Alberto Ferreira, “o To”, como eu lhe chamava e como o vou tratar nesta mensagem, não é muito difícil. Foi o meu pai adoptivo desde os meus 52 dias de idade até aos 12 anos, altura em que nos deixou, faleceu. Tenho tantas recordações boas que não sei por onde começar! Fui sempre a sua companhia em todos os momentos bons e menos bons e quando digo menos bons, refiro-me à sua doença quando ele já internado e acamado no hospital de Valpaços, onde faleceu. O To era uma pessoa muito amiga do seu amigo, muito respeitador, mesmo com as suas empregadas, nunca comeram uma refeição que não fosse à mesa connosco. Mesmo às pessoas de casa, não deixava passar nada em claro ou despercebido, pois dava quase sempre o seu recado, ou chamava à atenção para alguma coisa menos bem feita. Lembro-me de um dia estar em Valpaços, na Delegação de Saúde, onde o To tinha o consultório e dava consultas e onde eu passava grande parte do tempo com ele e sem pedir licença eu entrei pelo consultório dentro onde tinha pessoas na consulta, ele chamou-me perto dele e disse, “agora vais lá fora, fechas a porta, bates e pedes se podes entrar” eu, muito envergonhada tive que fazer o que ele me indicou. Outra das muitas coisas que me ficou na lembrança foi um domingo de manhã quando íamos à missa e estávamos rodeados de pessoas a conversar no adro da igreja e alguém passava e o cumprimentava “bom dia Sr. Doutor” ele retorquia logo de seguida, “bom dia Sr. Doutor e companhia… que também são gente!... Era uma pessoa muito querida e respeitada. Passávamos algum tempo no Porto ou nas Aguieiras e mesmo aí dava consultas vezes sem conta. È verdade que de vez em quando dava o seu recadito, mas nunca deixou de ir atender nenhum doente a qualquer hora do dia ou da noite. Ninguém é perfeito e ele também tinha os seus defeitos, mas para mim o To era perfeito, por isso recordo-o com muita saudade e agradeço-lhe por tudo que me deu, educação em primeiro lugar, muito carinho e amor, eu fui sem dúvida a sua menina de sempre. Havia tanto para dizer que não caberia neste Arauto, mas as pessoas que se lembram da minha infância sabem bem o que estou a dizer e a sentir neste momento. Apesar de me não ter dado o seu nome, foi sem dúvida alguma o pai bom que todos gostariam de ter!... Não são os bens materiais que nos fazem recordar as pessoas que nos são queridas, mas sim o carinho e o amor que nos é dado ao longo da vida…Obrigado To por tudo o que aprendi contigo, que ainda hoje guardo e guardarei no meu coração para sempre… «Aí no céu onde estás, nunca me esqueças, que nunca te esquecerei!...» Agradeço à direcção da Casa do Povo e ao Arauto por me terem dado esta oportunidade. Muito obrigado!...

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A Direcção

Testemunho de Maria de Lurdes Lopes Nogueira

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Sr. Dr. Carlos Alberto Ferreira, era natural de Chairros - Aguieiras e veio viver para Vilarandelo, depois de ter concluído o seu curso na Faculdade de Medicina do Porto. Era subdelegado de saúde do concelho de Valpaços e tinha consultório particular na sua residência em Vilarandelo. Quando acabou o curso, os pais dele, deram-lhe um cavalo e o mobiliário de um quarto de casal completo, para poder exercer a sua profissão. Quando o vinham solicitar para consultas domiciliárias, ele ia rápido no seu cavalo e acompanhado do seu cão. Muitas vezes, pelo caminho, de regresso a casa, era interceptado pelos amigos do alheio e era obrigado a deixar o dinheiro que trazia no seu chapéu, aos ladrões, em troca da sua vida. Foi sempre um bom médico para todos e sempre disposto a ajudar as pessoas mais pobres, pois muitas vezes mandava-me com o dinheiro dele comprar a medicação à Farmácia, para quem não os podia pagar. Era um homem de carácter. Por vezes não deixava de dar o seu raspanete, mas com um coração de ouro. Como não havia na zona maternidades, ele executou muitas vezes os serviços de parto, em toda a região do concelho de Valpaços. No Inverno, mandava entrar os doentes para a sua cozinha, onde se aqueciam à volta da lareira e dava ordens à sua governanta e criadas para darem cobertores, para as crianças mais necessitadas se agasalharem. Com toda a sua bondade acolheu e educou uma menina de 3 meses de idade, Olga Rita Baía, até aos seus 12 anos de idade. O Sr. Dr. Carlos Ferreira, dedicou toda a sua vida ao povo de Vilarandelo e arredores, fazendo o melhor que podia para ajudar o próximo, dando muitas vezes consultas gratuitas às pessoas necessitadas. Estamos muito tristes pelo desaparecimento do seu busto, o qual tinha sido feito com a ajuda bondosa do povo de Vilarandelo. Neste momento recordo o Sr. Dr. Carlos Ferreira com muita saudade… Obrigada Sr. Doutor!

Novena a S. Judas Tadeu Para ser dita em grandes aflições quando parecendo desamparados de todo o socorro visível para casos desesperados. S. Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, universalmente honrado e invocado como padroeiro de casos desesperados e sem remédio, intercedei por mim que tão miserável sou, pondo em prática, eu vo-lo rogo, o privilégio particular que Vos é concedido a fim de trazer ajuda pronta e visível onde isso é quase impossível. Vinde valer-me nesta grande necessidade para que eu possa receber as consolações e socorros do Céu, em todas as minhas aflições, necessidades e sofrimentos particularmente (aqui dizer a graça que se deseja obter…) e que possa eu bendizer a Deus convosco e todos os eleitos por toda a Eternidade. S. Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que Vos honram e Vos invocam. É conveniente fazer uma novena em honra de S. Judas Tadeu, confessar-se e comungar. Que eu possa bendizer a Deus convosco e todos, quando a tiver obtido. Rezar 3 vezes o Pai Nosso, Ave-Maria e Glória. Lurdes Lopes

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A nossa Festa A

conteceu mais uma festa da Vila de Vilarandelo, desta feita pelo período temporal de 18 a 28 de Agosto. A Comissão de Festas foi absolutamente inexcedível, e mais uma vez fica provado que com trabalho, dedicação, organização e método é possível fazer grandes coisas, mesmo em tempo de crise. Os elementos que constituíram a Comissão e que com muito mérito organizaram as Festas da Vila nos anos de 2010 e 2011 estão de parabéns e o povo de Vilarandelo deve sentirse orgulhoso por ter nas suas fileiras homens e mulheres com tanta aptidão para trabalhar em prol do interesse público, com tanto espírito de sacrifício e com tamanha imaginação, nomeadamente, para angariar os necessários meios financeiros. Sabemos que as associações existentes participaram com muito dinamismo e levaram à praça eventos de excelente qualidade.

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No entanto, não fora o empenho e o trabalho continuado ao longo do ano deste excelente grupo de homens e mulheres e a festa não se teria apresentado de forma tão agradável. Pedir aos elementos desta Comissão que continuem a “obra” por mais um ano, é o desejo que percorre a alma da maioria dos vilarandelenses, mas, por ventura, será pedir demais. Concordamos que as contrariedades são muitas e cansam, e a saúde física e psicológica também se ressente com o cansaço, mas, pelo menos alguns poderiam dar uma ajuda aos próximos comissários. De facto, também na organização destes eventos, “a experiência é mestra” e por isso aqui deixamos o desafio. Para registo futuro, publicam-se algumas fotos de momentos marcantes, da autoria de vários vilarandelenses, que nos abstemos de identificar, por sinal com muita habilidade para a arte de fotografar.

- Então? Já há nova Comissão?... Todos os anos esta conversa volta aos cafés de Vilarandelo. Depois de acabada a Festa, é tempo dos comissários que saiem apresentarem as contas e começa a velha “guerra” de sempre. - Quem devia ir p’ra lá era Fulano… Ah!... E, já agora, também podiam nomear Beltraninha. Não se cansaram de botar defeitos na festa… Porque as bandas assado… Porque é sempre a mesma coisa… Nos últimos anos, tem sido cada vez mais difícil arranjar Vilarandelenses que se disponibilizem para serem comissários. Uns porque já fizeram a Festa, outros porque não estão para aí virados e outros… porque não! Todos nós sabemos quão trabalhoso e duro é fazer uma Festa. É um ano inteiro de preocupações. É um ano inteiro de “chatices”. É preciso

Agente Principal:

Garcia Ferreira

Dias de Festa “pachorra” para aturar algumas vozes de “burro”! Felizmente, já lá diz o povo: “vozes de burro não chegam ao Céu”… Mas, vamos lá a ver… Há-de haver sempre gente contra qualquer coisa que se faça. Mas isso nunca nos impediu de tentar fazer aquilo que achamos que deve ser feito. Será que podemos deixar de ter a nossa Festa? Vilarandelo fica pior se não houver Festa? Para que é que nós queremos a Festa? A Festa de Vilarandelo é mais antiga que qualquer das pessoas que hoje vivem em Vilarandelo. Imaginem Vilarandelo em 1861, há 150 anos… A nossa Banda teria sido criada há não muito tempo. Se calhar já havia um Charrua a fazer fogo… O Senhor dos Milagres já devia ter os seus devotos, assim como Santa Bárbara.

Certamente, no último Domingo de Agosto houve Festa em Vilarandelo! Imaginem as dificuldades que os nossos bisavós não teriam nesse longínquo ano de 1861. A grande maioria das pessoas passavam dificuldades. De cada 10 bébés nascidos, no primeiro ano de vida, morriam 8 “anjinhos”! Pouca gente chegava a velho… Passava-se fome nas casas de Vilarandelo! Mas… havia gente capaz de fazer a nossa Festa! E, até hoje, apesar das dificuldades, sempre houve Vilarandelenses dispostos a fazerem a nossa Festa. E, porquê? Porque a nossa Festa é o momento em que Vilarandelo festeja todos o nosso passado. Em que saudamos a memória de todos os nossos pais, mães, avós e bisavós. Porque a nossa Festa é o momento em que nos encontramos uns com os

PAULO SARAIVA TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

outros. Porque a nossa Festa é o momento em que participamos na Procissão, carregando os andores ou vestindo a farda de anjo… Porque a nossa Festa é o momento em que ouvimos as bandas no arraial. Porque a nossa Festa é o momento em que tapamos os ouvidos por causa dos morteiros mas nos deliciamos com o fogo de cores. Porque a nossa Festa é o momento em que nos sentamos à mesa para comer o leitão assados com quem nós mais gostamos. Porque a nossa Festa é o momento em que a saudade dos que já partiram é compensada pela alegria da partilha com os que ainda cá estão. Porque a nossa Festa é… Vilarandelo! José Coroado

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A N I V E R S Á R I O S

Laureano Guerra

Maria de Lurdes Gonçalves, nascida a 16/08/1938, natural de Santa Valha - 73 anos

nascido a 17/08/1928, natural de Barreiros - 83 anos

Arlete Medeiros dos Santos,

Maria da Natividade

Elisa de Jesus Machado

nascido a 05/08/1927, natural de Barreiros - 84 anos

nascida a 12/08/1936, natural de Vilarandelo - 75 anos

José Augusto Silvino

nascido a 05/09/1939, natural de Lebução, morava em Alvarelhos - 72 anos

nascida a 08/08/1923, natural de Oucidres, Chaves, morava em Sá-Ervões - 88 anos

Ester da Conceição

nascida a 17/09/1926, natural de Aguieiras, Mirandela, morava em Barreiros -85 anos

António Teixeira,

nascida a 02/09/1920, natural de Deimãos, S. Pedro de Veiga de Lila - 91 anos

Luís Carvela

nascido a 27/09/1931, natural de Vilarandelo - 80 anos


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s Transmontanos bem podem puxar dos galões e exibir bem alto os seus troféus humanos. São mais que muitos os nomes a divulgar como: o Ex. Presidente da República Costa Gomes de Chaves, a Dª. Maria do Carmo Carmona como Primeira-dama, vários Ministros e outros Rapazotes de Rio Torto, como o Laje, Presidente do Investimento do Norte, que começou o restauro da sua casa há anos e não passa do esqueleto.

das suas origens, além de não investir um tosto na região, a sua própria casa está no chão, não passa do chão!.... O Passos Coelho, atirado como um gato a bofes, dizia alto e bom som: - posso dialogar com o PS, mas nunca com o Sócrates… Isto é um orgulho pessoal doentio, todos sabemos que um indivíduo de Vila Real, nunca dá confiança a um de Alijó, ainda por cima de Vilar de Maçada, “ só por cima do meu cadáver”. Em Trás-os-montes há muitas Senhoras da Assunção, das quais sou devoto, mas em Valpaços há uma Sr.ª

monumentos aos mortos e mais urgências aos vivos! Há um elo, não, um Elói, entre o poder político transmontano e o poder central, que também não é profeta na sua terra. A maioria dos deputados transmontanos, que são os representantes da região no parlamento, entram mudos e saem calados, alguns têm dificuldade em dizer de onde são. E nós, aqui de tão longe, perguntamos, quem nos defende? A quem o poder está entregue? O que Trás-osMontes

m e Transmontanos F d o P orç e e r ao a No clero, são muitos os Bispos Transmontanos que chegaram ao poder na vida Eclesiástica. Nos últimos tempos na política, os Transmontanos são como os cogumelos. Dão-se bem lá em baixo, no meio do lixo, do qual fomos classificados e com muita humidade, porque isto aqui fica cada vez mais seco, desertificado e um dia destes nem à chuva temos direito. Vão daqui cheios de genica, para o mundo malabarista, alguns saltam à “Vara”, há um grupo de estrelas como a Edite, Lima, Morais, Pires, Silva, Montalvões e outros figurões. O Durão do Lila, Presidente da União Europeia, não nos dá um bom exemplo de conservação

Assunção num lugar político de muito destaque, a segunda figura do Estado. Já lhe meteram uma cunha e eu reforço o pedido para abrir o Hospital de Valpaços. Estamos todos à espera desse milagre, para a podermos elevar aos altares. Porque esse nó misericordioso enlaçado pelos ditos nobres de Valpaços, que se galanteiam por aí, não vejo ninguém com coragem para o desatar. Toda a gente do concelho apoiava, se a Câmara abrisse menos uma rua na malha urbana e financiasse as urgências no período nocturno. Sem discriminar estes, mas… menos

ganha com esta fornada de filhos da terra? É caso para dizer: os da Madeira são de primeira, os transmontanos são os cubanos.

Não sei se sei o que digo Ou se vale a pena dizer Mas sei a pena que sinto, Se deixo de o fazer.

Auto da Paixão

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atorze anos depois, levámos de novo à cena o nosso Acto, o Auto da Paixão. Tal acontecimento pode e deve levar-nos a reflectir acerca destas representações de índole e iniciativa popular, no conjunto vasto e diversificado do estilo dramático na literatura e no teatro. Em todos os tempos e épocas históricas o Homem criou arte, criou cultura. Desde os homens das cavernas do Paleolítico até aos grandes vultos da pintura e da literatura mundiais, até aos grandes arquitectos que deixaram o seu nome inscrito em tantas grandiosas obras. E também desde sempre o Homem quis representar cenas fictícias ou cenas reais, seja para entretenimento seja para educação. Sabemos como são famosos os dramaturgos da Grécia Antiga: Ésquilo, Sófocles, Eurípides, entre outros. Como são célebres os nomes de Gil Vicente, Shakespeare, Molière. Como tantos autores ao longo dos séculos –e ainda hoje- querem levar à cena, de forma extraordinariamente bela e eloquente, situações e acontecimentos exemplares como forma de entreter, de educar, de persuadir, de corrigir. O grande lema do teatro vicentino, que ele encontra aliás na antiguidade clássica, era precisamente ridendo castigat mores, ou seja: a rir se corrigem os costumes. Era a principal intenção de Gil Vicente e de tantos outros ao escreverem textos para representação: corrigir os hábitos e os costumes das pessoas,

levando-as a rir ao ver representada Santo António de Monforte, acerca do teatralmente a própria sociedade con- qual Miguel Torga escreve no seu Diário, temporânea, e daí, a mudar de hábitos e e algo semelhante também em Matosinhos, concelho de Chaves e ainda o comportamentos. O nosso Auto da Paixão, tanto quanto que é representado em Vilar de Perdise sabe, não é obra literária de nenhum zes, concelho de Montalegre, entre oudestes grandes dramaturgos de que fa- tras localidades; ainda se representam lei. Não obstante haver no texto, quer outros dramas populares por terras ao nível formal (rima, linguagem) quer trasmontanas, como é o caso do Auto ao nível do enquadramento cénico (in- da Criação do Mundo em Urrós, concetervenientes, interacção de persona- lho de Mogadouro, que, curiosamente, gens, caracterização), claras influências foi também representado no passado vicentinas, nada nem ninguém pode afir- mês de Agosto. Haverá decerto muitas mar comprovadamente que Gil Vicente outras localidades em que se têm feiou outro qualquer grande dramaturgo to estas ou outras representações. No entanto, aquelas de que tenho conheciseja o autor do nosso Acto. O nosso Auto da Paixão inscreve-se mento são estas que referi. num conjunto vasto e diversificado de No que a nós diz respeito, é oportuno peças teatrais de cariz popular muito referir e deixar escrito para a posteriabundantes na nossa cultura portugue- dade que representámos, depois de mesa e trasmontana em especial. De facto, ses de preparação diversa, o nosso Acto, há notícia de diversos autos ou actos o Auto da Paixão de Vilarandelo, no paspor estas terras de Trás-os-Montes. Até aqui bem perto de nós, como é o caso do Auto do Natal, chamado O Ramo, em Nozelos, deste concelho de Valpaços; o Auto da Auto da Paixão Paixão, represenDVD: 15,00€ tado sobre textos DVD + Livro: 20,00€ muito semelhanLocais de Venda em Vilarandelo: tes, em Sonim e - Papelaria - Rui Cancelinha Vilarandelo e tam- Posto de Correios bém o famoso de - Rosalina Cavalheiro (Loja dos Trezentos) Curral de Vacas ou

Eduardo Ferreira da Costa

sado dia 18 de Agosto à noite no cenário ao ar livre preparado para o efeito no terreno adjacente ao Santuário do Senhor dos Milagres. Foi perante uma assistência muito numerosa (de mais de 1500 pessoas) que se foram desenrolando as cenas encadeadas da Paixão de Jesus Cristo, desde a entrada triunfal em Jerusalém (Dia de Ramos) até à Sepultura do Corpo de Jesus no túmulo de José de Arimateia, como narram os Evangelhos. Sob a direcção do Francisco Doutel e com a colaboração muito próxima e empenhada da Patrícia Doutel, um conjunto de oitenta pessoas dedicaram-se, esforçaram-se, empenharam-se e despenderam parte do seu tempo durante meses para que este evento fosse possível. Além disso, tantas outras pessoas que ajudaram em diversas actividades de preparação próxima da representação, na adaptação do espaço, na sua caracterização, no controle das entradas e em tantos outros trabalhos vários, sem os quais não seria possível podermos apresentar a um tão vasto auditório o belo espectáculo que lhe apresentámos e de que nos orgulhamos. Da parte da Comissão Fabriqueira da nossa Paróquia, resta-me apenas deixar a todos os intervenientes e colaboradores, quer individuais quer também as colectividades que connosco colaboraram, um profundo agradecimento por aquilo que todos juntos fomos capazes de realizar e que tanto nos engrandece também como terra e como paróquia. Muito obrigado! Padre Jorge Fernandes


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Passeio a Santiago de Compostela

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nome de Santiago de Compostela compõe-se de duas partes, São Tiago - o apóstolo, e Compostela - Campus stellae, cuja tradução quer dizer “Campo de estrelas”. Este Campo de estrelas refere-se à lenda da origem desta cidade. Reza a referida lenda que, no ano 813, um habitante, de nome Pelayo, estando no local em que hoje se encontra a cidade, viu luzes e sinais no céu. Seguiu as pistas sugeridas pelos sinais e encontrou o túmulo e os restos mortais de São Tiago e dos seus discípulos. Relatou o sucedido ao Bispo Teodomiro de Iria Flavia, localidade situada a 20 Km de Santiago de Compostela. O bispo mudou a sede do bispado para Compostela e informou o Rei Alfonso II daquilo que tinha sucedido. O Rei chegou ao lugar e ordenou a construção da primeira capela de Santiago de Compostela, para protecção do apóstolo e para que o recordassem.

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mês de Setembro anuncia a chegada das vindimas, a colheita das uvas. As vindimas são uma tradição em Portugal e são celebradas um pouco por todo o pais.

Assim foi sendo edificada, passo a passo, a cidade actual, que ainda encerra um centro muito antigo. Santiago é o 2º destino de peregrinação católica, depois de Roma e uma das Cidades Sagradas da Cristandade. A cidade é incluída como PATRIMONIO DA HUMANIDADE pela UNESCO.

Dia 15 de Setembro a Casa do Povo de Vilarandelo proporcionou a um grupo de 33 utentes Do lar de Idosos, Centro de Dia e Apoio Domiciliário um Passeio a Santiago de Compostela. A saída teve lugar as 7:00h da manhã e a primeira paragem foi feita em Vigo na praia de Samil. Ai puderam desfrutar de um passeio a beira-mar e seguidamente do almoço servido junto á praia. Após o almoço ruma-mos em peregrinação para Santiago onde puderam visitar e fazer as suas orações na Catedral após a passagem pela Porta Santa. A cidade oferece exemplo histórico, arquitectónico e diversas atracções turísticas, dos quais os nossos utentes puderam desfrutar, mostrando-se muito satisfeitos com o passeio realizado. Sandra oliveira Técnica Superior de Desporto

No dia 22 de Setembro, utentes do Centro de Dia e Lar de Idosos da Casa do Povo de Vilarandelo recriaram a Festa das Vindimas. Lá fomos nós de

As vindimas são o trabalho mais alegre das fainas agrícolas. Homens e mulheres entram na vinha com redobrada alegria. A colheita das uvas tem

lugar no Outono, quando as uvas já doces e maduras. São cortadas e em seguida transportadas para o lagar, ai as uvas são esmagadas e do sumo extraído obtêm-se o vinho.

balde e tesoura nas mãos cheios de vontade de vindimar. Com estas actividades pretendese recordar tradições antigas e proporcionar aos nossos utentes a possibilidade de voltar a realizar tarefas que faziam parte do seu quotidiano. Pretende-se também proporcionar o contacto com a natureza, contribuindo não só para a manutenção da sua mobilidade mas também para a estimulação do convívio entre eles e com membros da comunidade. Sandra Oliveira Técnica Superior de Desporto

Utente do Centro de Dia


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o N s s s a s i a s Fér A

m idoso activo será necessariamente um idoso mais saudável. Uma vida activa, sobretudo nesta idade, levará a um aumento do bem-estar e qualidade de vida. Ao deixar-se envolver em várias actividades o idoso estará a conhecer e a conviver com diferentes pessoas, partilhar experiências e vivências comuns e, sobretudo experimentar algo de novo. Aliadas as actividades socioculturais e desportivas praticadas diariamente, a Casa do Povo de Vilarandelo proporcionou aos seus utentes do Centro de Dia e Lar de Idosos um mês de Agosto repleto de saídas para o exterior. Um dos objectivos da Instituição para com os seus utentes é o aumento do bem – estar físico e social, que levara o idoso a sentir-se bem consigo próprio e com a vida, descobrindo ou redescobrindo o prazer de viver. Realizamos dois passeios para a Zona Verde de Mirandela, um para o Rio de Valtelhas e outro passeio para as Caldas em Chaves. Foram tardes repletas de alegria onde predominou a boa disposição.

3 e 24 de Agosto Passeio Zona Verde Mirandela

Sandra Oliveira Técnica Superior de Desporto

10 de Agosto Passeio Ponte de Valtelhas

17 de Agosto Passeio Caldas de Chaves

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