Clínica Veterinária n. 102

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evisão sistemática, parcialmente financiada por BIREME/OPAS/OMS, realizada por especialistas do Brasil e da Bélgica, relata a baixa eficiência da eliminação canina como método de controle da leishmaniose visceral – http://issuu.com/clinicavet/docs/clinicavetdigital100/20 . Mesmo assim insiste-se em notícias como: “Cão com leishmaniose deve ser sacrificado”. Esse foi o título de uma matéria veiculada em noticiário – http://youtu.be/SSpig5O2OKE. Há duas mensagens importantes nessa notícia que merecem detalhamento: 1 - “Não existe remédio para tratar cães com leishmaniose”. Essa afirmação pode ser verdadeira ou falsa. Depende da interpretação. Se olharmos somente para a legislação brasileira, ela é verdadeira. Porém, se direcionarmos o foco para a literatura científica internacional, ela é falsa. No mercado internacional há vários tipos http://www.facebook.com/ClinicaVet de remédios utilizados e inclusive, recentemente foi lançado na Espanha, o Leishguard, dos Laboratórios Esteve, que trata e previne – http://youtu.be/BRSzUSZrv34 . Os protocolos para o tratamento e acompanhamento do tratamento canino estão descritos tanto na literatura internacional quanto na nacional http://www.revistaclinicaveterinaria.com.br/v1/edicoes_ver.php?ver=71. Além disso, desde 2006 encontra-se redigida uma portaria apócrifa que regulamentaria o tratamento canino. Na época o documento foi elaborado por clínicos veterinários, em conjunto com membros do MS – http://issuu.com/clinicavet/docs/clinicavet84/8 . 2 - “A leishmaniose provoca no ser humano a úlcera de Bauru”. Essa afirmação é equivocada. A úlcera de Bauru é transmitida somente pelo vetor, e não pelos cães. Os cães com leishmanisoe visceral podem infectar vetores, mas não transmitem a doença diretamente ao homem. A leishmaniose visceral canina não é contagiosa. Ainda sobre leishmaniose visceral, confira nesta edição as declarações da médica veterinária Sibele Cação, presidente do CRMV-MS, que teve seu mandato cassado, e o artigo “Colonoscopia no diagnóstico de leishmaniose visceral canina – revisão de literatura”. Mais informações sobre o tema? Participe do Worldleish 5, em Porto de Galinhas, PE, de 13 a 17 de maio de 2013.

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Clínica Veterinária é uma revista técnico-científica bimestral, dirigida aos clínicos veterinários de pequenos animais, estudantes e professores de medicina veterinária, publicada pela Editora Guará Ltda. As opiniões em artigos assinados não são necessariamente compartilhadas pelos editores. Os conteúdos dos anúncios veiculados são de total responsabilidade dos anunciantes. Não é permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da editora. A responsabilidade de qualquer terapêutica prescrita é de quem a prescreve. A perícia e a experiência profissional de cada um são fatores determinantes para a condução dos possíveis tratamentos para cada caso. Os editores não podem se responsabilizar pelo abuso ou má aplicação do conteúdo da revista Clínica Veterinária.

Arthur de Vasconcelos Paes Barretto 10

Clínica Veterinária, Ano XVIII, n. 102, janeiro/fevereiro, 2013


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