2 minute read

Inspiração para a Quaresma

Veja como foi pensada a ambientação das igrejas na Matriz e Comunidades

Nesta edição da Revista A Palavra já foi possível compreender que a Quaresma é um tempo de purificação, em que se espera pela vinda gloriosa do Senhor. E nesta preparação para a Páscoa, os fortes aliados são a oração, o jejum e a prática da caridade, além do exame da consciência e da busca pelo sacramento da Confissão.

Advertisement

Para contribuir com este momento tão importante, na Matriz e nas Comunidades, dezenas de pessoas se empenharam na decoração das igrejas, com elementos que contribuem para que o cristão possa viver bem esses 40 dias, iniciados na Quarta-Feira de Cinzas e que chegam ao fim na Vigília Pascal.

Matriz São Luís Gonzaga

A ambientação preparada na igreja Matriz trouxe como inspiração os cinco Evangelhos da Quaresma. Lembrou da areia do deserto, as pedras da montanha; a água e o cântaro na passagem da Samaritana; no 3º domingo, a vela do cego curado; e a ressurreição de Lázaro.

Comunidade Nossa Senhora de Fátima

A decoração foi feita pela sacristã, Maria de Lourdes Kohler. A cruz significa que Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito. A cor roxa simboliza a penitência, recolhimento e purificação. As pedras simbolizam o subir na montanha. O pano branco lembra o túmulo vazio. Galhos secos representam o deserto quando Jesus retirou-se para rezar.

Comunidade Santo Antônio

O pensamento central foi o pecado que nos deixa “impuros”, tanto que do jarro não corre água limpa. Os galhos secos são os sentimentos impuros que estão em nosso coração. Mas a cruz está ali, representando Jesus que está lá, mostrando que podemos ser salvos. Jesus sempre está a nossa espera, aguardando que o sigamos, pronto para nos perdoar e amar.

Nossa Senhora de Lourdes

A ordenação na igreja em nossa comunidade foi inspirada na Campanha da Fraternidade de 2023, tendo como tema “Dai-lhes vós mesmos de comer”.

São Francisco de Assis

A cruz significa que Deus amou tanto o mundo que entregou seu filho para a remissão dos pecados. A cor roxa simboliza o tempo de espera, penitência, jejum, oração, caridade e recolhimento. Galhos secos e pedras representam deserto quando Jesus se retirou para rezar.

Santa Rita de Cássia

Sobriedade, este é um tempo de maior simplicidade na Igreja. A cor roxa simboliza luto e penitência. A cruz recorda que estamos nos preparando para a morte e ressurreição de Cristo e, para alcançarmos a nossa ressurreição, é necessário passar pelo sofrimento.

São José Operário

Na cruz de Jesus Crucificado, remetemo-nos à grandiosidade do perdão de Deus por nós, que somos fracos e pecadores, mas que buscamos não só no alimento diário, mas no Pão Vivo, que vem do céu. Assim como as plantas renascem nas pedras, nós também devemos renascer em Cristo.

Nossa Senhora Aparecida

A ornamentação litúrgica é realizada por Elisabeti Cuchi Jacintho. Ela quis focar num momento em particular: quando Nosso Senhor chega ao topo do calvário, momentos antes da Sua crucificação. A corda representa o flagelo com que Ele foi duramente maltratado. É sobre esse preciso instante que a peça nos convida à reflexão.

Santa Paulina

Os espinhos no vaso e as pedras representam os 40 dias de Jesus no deserto que, junto a Cruz e as cores da ornamentação, têm o objetivo de levar as pessoas à participação, ao silêncio e à oração. Os alimentos remetem ao tema da Campanha da Fraternidade, nos fazendo refletir da prática da caridade

Cristo Rei

Os galhos secos e a cor roxa são a tristeza pela crucificação e morte de Jesus. A cruz lembra o sofrimento. A coroa de espinhos significa que Jesus foi, é, e sempre será nosso Rei. O cartaz da Campanha da Fraternidade lembra que o problema da miséria e da fome não depende somente de recursos financeiros mas, sim, da vida fraterna.

Sagrado Coração de Jesus

A Comunidade quis refletir na ambientação da Quaresma o sentido que nos traz os Evangelhos do tempo quaresmal, através dos símbolos que cada liturgia nos apresenta.

São João Batista

Unimo-nos para pensar em uma ornamentação da Quaresma que representasse uma proposta sobre o despojar-se de si mesmo e dar-se mais ao outro, neste tempo de penitência e busca pela conversão.