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30 anos Uma trajetória de sucesso

Uma trajetória desucesso

Verde é Vida completa três décadas e foca em ações futuras

O Verde é Vida, programa de educação da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), celebrou 30 anos de sucesso em 2021. Com o objetivo de desenvolver a educação socioambiental e promover o meio rural, sua diversificação, sustentabilidade, proteção da criança e do adolescente, a iniciativa também busca a valorização do homem do campo. As atividades são desenvolvidas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nos municípios onde a entidade está presente, no interior e também na zona urbana.

Embora o marco inicial das ações do Verde é Vida foi o dia 8 de agosto de 1991, o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, lembra que o trabalho de incentivo à diversificação e à preservação ambiental começou ainda na fundação da entidade, em 1955. Naquela época, já se orientava os fumicultores sobre a diversificação de culturas. Três décadas depois, em 1981, essas ações foram reforçadas com a assinatura do primeiro convênio com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) para o reflorestamento das propriedades rurais.

O coordenador geral do Verde é Vida, Adalberto Sidnei Huve, ressalta que são 30 anos de uma caminhada ininterrupta na área de atuação da

Afubra, com palestras educacionais, distribuição de mudas nativas e incentivo à preservação ambiental e pesquisa científica. “Trata-se de um trabalho de muitas mãos, com muitos envolvidos.” Além disso, enfatiza a importância das parcerias para o sucesso do projeto, como o engajamento dos associados, das comunidades escolares, poderes públicos municipais e das frentes de trabalho da própria Afubra.

Um dos primeiros marcos do Verde é Vida foi a criação do Afubrinha, que é o mascote idealizado no mesmo ano de lançamento do Projeto. Referência até os dias atuais, ele é utilizado para auxiliar na sensibilização ambiental dos estudantes. O engenheiro florestal Jorge Antônio Farias, ex-funcionário da Afubra, lembra que o boneco é uma figura lúdica que ajuda a criar empatia com o público infantil. Segundo o engenheiro agrônomo Jorge Käempf, também ex-funcionário da entidade, o Afubrinha marca gerações de filhos de agricultores.

A história do Verde é Vida pode ser dividida em muitos capítulos, como a Séria Ecologia. Lançada em 1997, marca o início da parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Ao total, foram lançados cinco livros, um a cada ano, que retratam a relação da floresta com os elementos da natureza. A professora doutora Maristela Machado Araújo, coordenadora do Laboratório de Silvicultura da UFSM, explica que a Série Ecologia abriu as portas para criação do programa Bolsa de Sementes, conduzido até os dias atuais pelo convênio entre a universidade e o Verde é Vida.

A trajetória tem continuidade com a criação do Programa de Ação Socioambiental (PASA) em 2002, cujo objetivo é desenvolver ações com escolas e comunidades na identificação e busca de soluções para problemas socioambientais. Conforme o coordenador operacional do Verde é Vida, Márcio Castro Guimarães, a ideia é incentivar o engajamento dos educandários, oferecendo apoio pedagógico, técnico, logístico e instrucional para condução de atividades como os grupos ambientais, coleta de óleo saturado, pesquisa científica, entre outros.

Para o professor José Leon Macedo Fernandes, biólogo e coordenador pedagógico do Verde é Vida, toda evolução socioambiental do Projeto ao longo dos anos possibilitou a oportunidade de oferecer às escolas e comunidades melhorias para que desenvolvam seus trabalhos. Para o futuro, a proposta é continuar com as iniciativas e fortalecer ainda mais esses laços. De 2021 até 2024, a nova metodologia de trabalho do Verde é Vida dá ênfase para o Desenvolvimento Sustentável. O objetivo da mudança é proporcionar às escolas parceiras a realização de um trabalho ainda mais voltado para a realidade dos alunos, suas famílias e comunidades.

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