Passos n.º 11 - Setembro de 2012

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ESCOLA BÁSICA 2.3 POETA BERNARDO DE PASSOS S. BRÁS DE ALPORTEL passosnewsletter.blogspot.com

N E W S L E T T E R

NESTA EDIÇÃO:

S E T E M B R O

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EDITORIAL

PASSOS ENTREVISTA

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PASSOS EM VOLTA

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PASSOS DADOS

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PASSOS EM VISITA

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PEQUENOS PASSOS

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PASSOS ATÉ AO MÉRITO

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PÉ COXINHO

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A PASSOS regressa com periodicidade anual, fruto do blogue criado com o objetivo de alar-

de uma regra, desconfia-se de que se está a “dar um erro”...

gar e facilitar a divulgação não só das atividades

E como foi 2011/2012? Malgrado as contí-

da escola como também de cada edição da news-

nuas reduções quantitativas de professores e de

letter. Tratando-se de uma publicação reconheci-

recursos financeiros, a Escola opera milagres a

da pela comunidade educativa, a prioridade não

fim de evitar as reduções qualitativas. A Bernar-

foi a redução de custos (que também é impor-

do de Passos não foi exceção e a PASSOS tem a

tante), mas tão somente ir ao encontro dos

honra de o divulgar: a vida da escola está paten-

nossos leitores, recorrendo às tecnologias que

te no sucesso dos alunos nos “campeonatos”

fazem parte do seu dia a dia. Através do blogue,

do desporto, do conhecimento, das expressões,

comunicamos melhor: a divulgação das ativida-

das avaliações; a comunidade sente-se gratifica-

des é mais atualizada; a participação de qualquer

da pelas conquistas de todos, dos que dão o

elemento do Agrupamento é mais convidativa; e

melhor por uma Escola melhor. Os destaques

todos têm acesso à PASSOS, por número, por

vão, portanto, para as notícias sobre os alunos

secção ou por data de atividade.

premiados, sobre a “Academia dos Sabores” e

De referir ainda que, se o velho Novo Acor-

para a entrevista à nossa Coordenadora.

do Ortográfico (1990) entrou pelas escolas

Finalizo enviando um saudoso abraço para o

Coordenação

adentro a 1 de setembro de 2011, a PASSOS não

colega Manuel Galego, o professor de EVT que,

Prof. Carla Mateus

lhe devia fugir, a pensar nos nossos alunos. Eis,

há um ano, iniciou uma nova fase da sua vida,

Prof. Carlos Antunes

portanto, a primeira edição, julgamos, integral-

depois de ter dado tanto à nossa escola.

Design e Produção

mente AO!... - quando não se percebe a (i)lógica

Prof. Carla Mateus

Prof. Ana Teixeira Prof. Carla Mateus Prof. Carlos Antunes Impressão Câmara Municipal de S. Brás de Alportel Periodicidade anual Distribuição gratuita

Sumário Passos Entrevista (p.2-3)

Dia da Europa celebrado em S. Brás

Passos em Visita (p.13)

Entrevista à Prof. M.ª João Carvalho, Coordenadora da PBP

Dia dos Avós reúne novos e seminovos

Alunos do 4.º Ano da EB1/JI visitam os Açores

Passos em Volta (p.4-10) Agrupamento inaugura “Academia dos Sabores”

Encontro Regional de alunos de EMRC

EMRC reúne alunos nas Parchanas

Carnaval das Crianças 2012 Atividades das Bibliotecas Escolares

Alunos do EFA apresentam trabalhos sobre Saúde e Ambiente

X Concurso Literário de Prosa: “A Música muda o Mundo” - textos premiados

“Cuida do teu coração”, uma atividade a pensar na saúde

Daniel Pacheco no pódio do Campeonato de Matemática Sub-12

Passos até ao Mérito (p.18-21)

Participação na SeguraNet 2011-12

Alunos de Desporto Escolar, motivo de orgulho!

Siso & Sorrisos (cartoon)

Semana SeguraNet 2012 VI Festival Intercultural - "Músicas do Mundo"

Passos Dados (p.11-12)

Pequenos Passos (p.14-17)

Pé Coxinho (p.22) “Educar pela repetição… até à exaustão” (opinião)


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Espaço onde se divulgam as entrevistas feitas aos membros da Comunidade Educativa

Prof.ª Maria João

A Professora Maria João Carvalho pertence ao órgão de gestão da Escola Poeta Bernardo de Passos desde 1999. Presentemente, por inerência da formação do Agrupamento de Escolas em S. Brás de Alportel, desde o préescolar até ao ensino secundário, desempenha o cargo de Coordenadora de Estabelecimento da nossa escola.

que não! Não existem escolas sem problemas. O que tentamos fazer é encarar as situações de frente, encontrar soluções, anular ou minimizar os danos. E, sendo o trabalho de equipa fundamental (com individualismos não se chega a lado nenhum), contamos com a preciosa colaboração dos nossos parceiros (Centro de Saúde, Câmara Municipal, Segurança Social, forças da autoridade…).

Passos – Vista de dentro, como caracteriza o funcionamento da nossa escola?

Em resumo, esta é uma escola onde o aluno pode fazer um percurso muito feliz, onde cresce, se transforma, “sai do ninho”…

Prof. M.ª João - Estamos a falar da maior escola deste Agrupamento, com quase 600 alunos, 72 professores e 23 funcionários, distribuídos pelos diversos serviços a prestar pela escola, desde a portaria até à cozinha.

«(…) esta é uma escola onde o aluno pode fazer um percurso muito feliz, onde cresce, se transforma, “sai do ninho”…»

É um espaço que conheço muito bem e no qual me sinto confortável. É, no entanto, um local onde circulam diariamente cerca de 700 pessoas e os nossos alunos atravessam aqui a idade das grandes transformações físicas e emocionais, o que propicia um ambiente de ruído e agitação, perfeitamente normal, mas confuso para quem está de fora. Considero que esta escola tem uma característica pouco comum: a grande preocupação pelo aluno enquanto ser individual, as suas qualidades, as suas necessidades, preocupações, carências…. Temos um corpo docente muito atento às questões do aluno, e os funcionários (poucos, na área de vigilância de alunos), na sua grande dedicação e sensibilidade, têm dado um precioso contributo na resolução de problemas bastante complexos. Escola sem problemas? Claro

PASSOS

substituição, ou outros de cariz mais cultural. A escola ficou mais pobre. Do meu ponto de vista, e não estou sozinha nesta opinião, muito grave foi também a deslocação do Órgão de Gestão para a escola sede, por imperativos legais. Antes do Agrupamento, o Conselho Executivo da Poeta Bernardo de Passos era constituído por 5 elementos, mais 2 assessores; neste momento, estou apenas eu, como coordenadora de toda a escola.

Passos – A comunidade escolar evidencia já ter-se habituado à mudança da sede da gestão e administração para a Escola Secundária José Belchior Viegas. Que problemáticas motivadas por essa mudança é que ainda identifica na vida da nossa escola?

Não será difícil imaginar, por um lado, a sobrecarga e o desgaste físico e emocional de quem coordena um espaço como este, com as características que têm os jovens entre os 10 e os 17 anos, e, por outro, a “perda da zona de conforto” sentida por todos, pelo facto de já não existirem 7 profissionais a apoiar todo o corpo docente, não docente e discente, mas apenas uma única pessoa.

Prof. M.ª João - A grande alteração que todos os profissionais da Poeta Bernardo de Passos sentiram de imediato, com a constituição do Agrupamento, foi a organização logística: todos os aspetos de funcionamento administrativo e pedagógico passaram a realizar-se na sede do Agrupamento (Escola Secundária José Belchior Viegas), o que levou a um processo de “reinvenção” de certos hábitos de trabalho. Esse obstáculo foi já ultrapassado.

Estabeleci como prioridades a vigilância dos espaços exteriores, feita por mim própria e por uma bolsa de professores destacados para o efeito, e o apoio reforçado ao trabalho dos funcionários e dos Diretores de Turma no controlo, encaminhamento e resolução de casos de indisciplina ou de outra natureza. É um investimento diário e que não tem resultados imediatos, mas considero que este é o caminho.

Para além disso, as medidas organizativas inerentes à constituição do Agrupamento, impostas por lei, levaram à saída do concelho de mais de 30 professores, pertencendo a maioria a esta escola, o que inviabilizou a concretização de variadíssimos projetos, nomeadamente de apoio a alunos com dificuldades, aulas de

Passos – O perfil dos alunos tem-se alterado ao longo dos anos. Como descreve atualmente a sua postura perante a escola e as suas atitudes na vida escolar? Prof. M.ª João - É verdade que nos últimos anos tem havido uma altera-


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ção gradual, mas significativa, na atitude dos nossos alunos, facto que tem sido alvo de reflexão por parte dos professores, em inúmeras ocasiões.

fundamental recuperar a noção da escola como local de trabalho, de esforço e empenho, com objetivos concretos de preparação para a vida.

Depois de anos de implementação de medidas no combate ao abandono escolar, com oferta formativa variada, apoio social, modalidades de apoio a jovens com dificuldades de aprendizagem, apoio a jovens estrangeiros, e atividades culturais que cativaram os alunos para a escola, deparámo-nos com um novo problema: a apatia da maioria dos alunos pela sua aprendizagem. Os alunos já não abandonam a escola mas não se motivam pela sua formação, o que dificulta o trabalho dos professores, pois, no processo de ensino-aprendizagem é fundamental que uma das partes queira aprender…

A apatia pelas aprendizagens traz consigo o problema da indisciplina numa parte dos nossos alunos. O jovem que não está focado no esforço para atingir o sucesso escolar sente-se acuado, contrariado e encara a escola como um local hostil, canalizando, assim, a sua agressividade para o espaço e para as pessoas que o rodeiam. E não podemos esquecer que as consequências avassaladoras da crise que vivemos no nosso país, sentidas por muitas famílias, estão a trazer o medo, a instabilidade, a insatisfação e intolerância aos lares dos nossos alunos, o que se reflete diretamente na sua postura diária. Contrariar esta tendência, deve ser um dos objetivos da escola pública de hoje.

Não estou aqui a falar de resultados, nem de exames ou estatísticas: falo de aprendizagens não concretizadas por falta de empenho e de investimento dos alunos na sua própria evolução. Havendo esforço pessoal, as aprendizagens realizam-se e os resultados surgem naturalmente, mesmo que mais a nível interno do que nacional. Os nossos alunos precisam de trabalhar mais, estar mais centrados no espaço da sala de aula. A escola de cariz mais cultural cumpriu a sua função: manter os alunos na escola. Agora é

Passos – Sabemos que o Projeto Educativo do Agrupamento tem uma missão que abrange todos os níveis de ensino. Fale-nos dos sonhos que acalenta para a Escola Bernardo de Passos e que, com certeza, se cruzam com essa missão. Prof. M.ª João - Esta escola tem excelentes profissionais que, ao longo de dezanove anos, têm marcado gerações de

jovens são-brasenses. As sucessivas alterações nas políticas educativas dos últimos anos, no entanto, têm vindo a “castrar” a capacidade de resposta da Escola para todos; a imagem da escola pública, em geral, e a do professor da escola pública, em particular, estão a ficar preocupantemente desgastadas. Tal situação tem tanto de injusto como de indigno, uma vez que o trabalho com a extrema diversidade (que é a característica mais marcante do nosso público) só é possível graças ao profundo empenho, dedicação e competência dos profissionais que o exercem. O meu maior desejo é a recuperação da imagem da Escola, o reconhecimento das famílias, dos alunos e até dos dirigentes políticos pela educação pública, que é o pilar de qualquer sociedade justa e qualificada. Desejo ainda que a Escola Poeta Bernardo de Passos seja uma referência numa educação para o conhecimento e para os valores, que consiga concretizar a grande missão do Projeto Educativo do Agrupamento, na educação de cidadãos completos, com gosto pelo conhecimento e com sensibilidade e responsabilidade social, uma mais-valia para o mundo futuro que os espera. Entrevista de Carla Mateus

Perfil 10+ Qualidade – Sou muito perseverante, defendo apaixonadamente as causas em que acredito. Defeito – Sou profundamente teimosa. Heróis – Os que marcaram a minha vida. Leituras – Literatura de Guerra, o Fantástico e outras… Salto Mortal (Marion Zimmer Bradlley), Os Nus e os Mortos (Norman Mailler) e O Perfume (Patrick Suskind) são os livros da minha vida. Músicas – Queen, Pink Floyd, Meat Loaf… Anos 80, para ouvir no carro, heavy metal, para gritar sem ser ouvida. Filmes – Les uns et les autres, Amigos de Alex, Mente Brilhante e tantos outros… Espaço – Junto ao mar… Tempo – Quando aprendo com os meus alunos, quando me emociono com os meus filhos, quando me divirto com os meus amigos. Sentimento – Amor/respeito. Sonho – Para além de ser feliz com os meus?... Passar um inverno algures no Alasca gelado.

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Espaço destinado a divulgar as atividades da Comunidade Educativa e do Meio Local

Agrupamento inaugura “Academia dos Sabores”

“(…) espaço que vem abrir novos caminhos para os alunos que dele vão usufruir.”

O dia 23 de janeiro do ano de 2012 ficará na memória de todos os que estiveram presentes na inauguração do espaço que irá contribuir para uma melhor formação dos alunos dos cursos de Hotelaria. Este espaço situa-se na sede de Agrupamento e é constituído por uma cozinha (com despensa, vestiário e casa de banho) e por um restaurante devidamente apetrechados. Antes da hora estabelecida os alunos já esperavam ansiosamente a chegada de quem muito lutou e contribuiu para ver esta obra efetuada. No exterior do espaço, a turma do Curso Profissional de Bar e Mesa preparou e serviu um beberete com os respetivos salgadinhos e outros acepipes. Entretanto, os alunos do Curso Profissional de Cozinha preparavam o almoço já no espaço destinado à elaboração dos manjares divinos. Os jovens alunos do Curso CEF de Cozinheiro observavam atentamente e esperavam com algum nervosismo o desenrolar dos acontecimentos.

O beberete

PASSOS

Após a chegada da equipa da Direção do Agrupamento, do Senhor Presidente da Câmara, Engenheiro António Eusébio, e do Senhor Presidente da Junta de Freguesia, Senhor David Gonçalves, deuse início à cerimónia de inauguração com o descerrar da placa que transmitirá aos atuais e futuros alunos o significado desta obra.

O descerrar da placa A nossa Diretora, Dr.ª Violantina Hilário, usou da palavra para agradecer a presença de todos e realçar o esforço dos professores das componentes técnicas dos cursos de Hotelaria e da sua equipa da Direção que estiveram sempre disponíveis para lutar para que este espaço funcionasse. Como é seu hábito, a nossa Diretora não se esqueceu de agradecer a todos quantos colaboram para o sucesso do Agrupamento e deste tipo de iniciativas, desde os Coordenadores de Estabelecimento aos Coordenadores de Curso, aos Diretores de Turma, aos docentes,

aos elementos do sector administrativo e também aos Auxiliares de Ação Educativa. Foi também realçada a importância deste espaço para todos os alunos do Agrupamento, pois todos vão beneficiar com as iniciativas que se irão efetuar e todos podem usufruir das potencialidades de um espaço único ao nível das escolas nacionais. O Senhor Presidente da Câmara, com a simpatia e entusiasmo habituais, reforçou a sua disponibilidade e da Autarquia para colaborar com o Agrupamento e partilhar todas as alegrias. Realçou também a importância do espaço pelas possibilidades que irá dar aos alunos, pela conquista do sucesso pessoal e escolar. Em nome dos alunos dos cursos de Hotelaria, o aluno Rogério Martinho disse que todos estavam entusiasmados e agradecidos pela existência deste espaço que vem abrir novos caminhos para os alunos que dele vão usufruir.

Os discursos


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Seguiu-se a entrega de diplomas aos alunos do CEF de Bar e Mesa pela sua participação no Jantar Solidário que decorreu no dia 6 de Janeiro, na Escola Básica 2.3 Poeta Bernardo de Passos. Esta iniciativa autárquica trouxe algum conforto aos mais carenciados do nosso concelho.

e Mesa e de Cozinha por todos os que tiveram o privilégio de o saborear.

CEF de Bar e Mesa A Cozinha

CEF de Cozinha Curso Profissional de Bar e Mesa

Curso Profissional de Cozinha

Os presentes visitaram as instalações e dirigiram-se ao restaurante para se regalarem com o almoço composto por uma entrada de Salada de Queijo de Cabra Gratinado, um prato principal de Cataplana de Marisco e uma sobremesa de Torta de Laranja. Este repasto, bem como a atenção e delicadeza do serviço foram elogiados junto dos professores e alunos dos cursos Profissionais de Bar

O Restaurante E agora vamos esperar pelas próximas iniciativas, utilizar e usufruir de um espaço onde se sente o entusiasmo e a dedicação pelo ensino e pela aprendizagem. Um espaço que tempera o coração e a alma. A Coordenadora CEF, Paula Picciochi

Carnaval das Crianças 2012 Na manhã do dia 17 de fevereiro, o mundo do faz de conta invadiu S. Brás de Alportel salpicando de alegria as ruas do município, no Desfile de Carnaval das Crianças.

dos e orientados pelas respetivas professoras, encarnaram um sem fim de personagens do universo das artes plásticas. O desfile deste ano obedeceu ao tema “As Expressões”. Procurou-se, através da participação na dinâmica cultural do município, mostrar a criatividade artística dos alunos intervenientes e, deste modo, aperfeiçoar a sua capacidade de comunicar através das artes, um dos objetivos inscritos no Projeto Educativo do Agrupamento.

Para mostrar que o Carnaval é para todas as idades, a Câmara Municipal e o Agrupamento de Escolas de São Brás de Alportel organizaram um desfile carnavalesco, repleto de diversão, alegria, muita fantasia e convívio, onde os principais foliões foram as crianças. A Avenida da Liberdade foi tomada de assalto por algumas centenas de crianças, alunos da Educação Pré-

-Escolar, do 1.º Ciclo e de algumas turmas do 2.º Ciclo, que, acompanha-

Prof. Carlos Antunes

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Atividades das Bibliotecas Escolares Dia Mundial da Liberdade

Dia Mundial da Liberdade 23 janeiro

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor 23 abril

As equipas das Bibliotecas Escolares da Escola Secundária José Belchior Viegas e da Escola Poeta Bernardo de Passos dinamizaram, no dia 23 de janeiro, várias atividades no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Liberdade. Foram organizados jogos que visam o conhecimento de algumas das grandes personalidades da luta pela liberdade nos séculos XX e XXI e promoveram-se momentos de reflexão, dentro e fora da sala de aulas,

sobre a liberdade nos nossos dias. Um dos momentos que mais marcou este dia foi a palestra sobre A Primavera Árabe, a cargo de André Ramos, da Plataforma Euromed, que decorreu na Biblioteca da Escola Secundária e que procurou esclarecer os alunos do 11.ºA sobre os acontecimentos políticos que dominam a atualidade no mundo. Os participantes mostraram-se

PASSOS

interessados e ficaram a saber os diferentes motivos que levam os países árabes a lutar pela democracia e pela liberdade e de que modo essas lutas têm tido repercussões no resto do mundo.

Dia Mundial do Livro No dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, as equipas das bibliotecas escolares das escolas José Belchior Viegas e Poeta Bernardo de Passos dinamizaram várias atividades. Para além das exposições sobre a História do Livro ao longo dos tempos, foi projetado o filme Os Fantásticos Livros Voadores do Senhor Lessmore (ilustração: William Joyce e co-realização Brandon Oldenburg) e que foi vencedor do Óscar na categoria de curtametragem de animação, em 2011. Uma animação profundamente sensível da vida que os livros ganham e carregam. Vida e leitura transitam juntos atravessando a existência daqueles que lidam com eles e os deixam pousar em si mesmos e que se encantam em lhes dar vida, seja pela leitura ou pela escrita. No entanto, o que mais

marcou este dia foi a presença do contador de histórias, Jorge Serafim, que, com a sua maneira peculiar, cheia de energia e boa disposição, animou e fez brotar gargalhadas em todos os presentes. Foram contadas histórias da tradição oral intercaladas com momentos de pura comédia que deixaram a assembleia encantada. Ainda houve tempo para o contador/escritor apresentar o seu novo livro, “Sonhar ao Longe”.

Primeiro livro infantojuvenil do conhecido humorista e contador de histórias Jorge Serafim, com ilustrações de José Francisco. Um livro infantil “para todas as idades”, conforme afirmou o autor. Prof. Ana Bela Conceição


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"Cuida do teu coração", uma atividade a pensar na saúde A atividade "Cuida do teu coração" integrou um conjunto de muitas outras no âmbito da Educação para a Saúde, tendo decorrido na Escola Poeta Bernardo de Passos, ao longo do dia 29 de maio.

A sua organização contou com a colaboração dos alunos do 9.º Ano, uma vez que a temática constitui um dos temas do seu currículo, e articulou com a Equipa de Educação para a

Saúde do Agrupamento que integra parcerias preciosas, nomeadamente com o Centro de Saúde e a Câmara Municipal. Pretendeu-se sensibilizar a comunidade escolar para os cuidados a ter com o coração, adotando comportamentos saudáveis e evitando fatores de risco. Esta atividade contou com a colaboração da Equipa da Saúde Escolar, no aconselhamento e avaliação dos fatores de risco, dos alunos, que realizaram os trabalhos expostos, bem como do grupo da Escola Ativa, que dinamizou alguns momentos. Prof. Ana Pinheiro

Participação na SeguraNet 2011-2012 Um vez mais a Escola Poeta Bernardo de Passos esteve representada nas Atividades SeguraNet 2011-2012. Ao longo do ano letivo, as turmas A, B, C e D do 5.º Ano e A, B e C do 6.º Ano participaram nas atividades, responden-

do aos desafios que iam sendo lançados. Todas as turmas estão de parabéns! Devido ao empenho e à dedicação dos alunos, foi por pouco que não atingimos os tão desejados 2500 pontos. No próximo ano letivo, contaremos uma vez mais com os

encarregados de educação na constituição de equipas, ajudando-nos a atingir aquele objetivo. Juntos, será mais fácil! Este ano foi por pouco, mas para o próximo, com a colaboração de todos, vamos conseguir! A todos, bons desafios! Prof. Ana Teixeira

Semana SeguraNet 2012 No dia 7 de Fevereiro, comemorou-se o Dia da Internet Segura. Para o assinalar, as turmas inscritas nas Atividades SeguraNet 2011-2012 elaboraram marcadores de livros alusivos às temáticas relacionadas com a Segurança na Internet. A dinamização desta atividade possibilitou reforçar e consolidar os conceitos relacionados com o tema da Segurança na Internet, abordados na sala de aula. Foi solicitada a interação com os encarregados de educação, tendo alguns respon-

dido ao apelo, colaborando com os seus educandos na criação dos marcadores. Desta forma,

foi colocado em prática o tema da Semana SeguraNet deste ano, “Aproximar Gerações”, bem como o slôgane "Descobrir o mundo digital em conjunto... com

segurança!". Para que toda a comunidade escolar pudesse ver o produto final desta atividade, os marcadores de livros elaborados pelos alunos fizeram parte da exposição dos trabalhos do “Projeto de Educação para Saúde”, que se realizou na nossa escola.

em conjunto...

Prof. Ana Teixeira

com

“Descobrir o mundo digital

segurança!"..


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VI Festival Intercultural - "Músicas do Mundo" Nos dias 22 e 23 de março, na Escola Poeta Bernardo de Passos, decorreu a 6.ª edição do magnífico Festival Intercultural, este ano dedicado ao tema “Músicas do Mundo”.

“(…) sensibilizar para a tolerância e respeito pela diferença cultural, um desafio diário que pode ser muito enriquecedor.”

A arruada pelas ruas de S. Brás de Alportel, no dia 22, assinalou o início do Festival que abriu as portas a toda a comunidade ao longo de 2 dias, numa mostra viva da riqueza intercultural do município são-brasense, onde mais de 10% da população é oriunda de países estrangeiros. Uma vez mais este foi um momento de verdadeira interação, de diálogo e respeito pelo outro e pela sua cultura, pela diversidade, partilhado por todos os alunos são-brasenses, desde o ensino pré-escolar ao secundário, pessoal docente e

PASSOS

não docente e familiares envolvidos. O programa do Festival Intercultural “Músicas do Mundo” integrou vários espaços de exposição musical, que deram a conhecer mais de uma dezena de instrumentos provenientes de vários países, bem como diversos espetáculos de músicas de diferentes culturas. A música chegou ao Festival pela voz do Fado, representação maior da cultura portuguesa, seguindo-se ao longo da tarde de dia 22, um espetáculo de danças ciganas, a atuação da Rockestra, um momento de flautas, encerrando ao som do Grupo Coral dos Amigos do Museu, composto por elementos de diferentes nacionalidades. No dia 23, as danças e os cantares regressaram ao palco do Festival Intercultural. Começámos o dia com muita energia, assistindo à atuação do Rustam, Vitor e David, que dançaram break dance. Houve ainda tempo para a entrega dos certificados e prémios aos alunos que participaram no X Concurso Literário de Prosa, este ano dedicado ao tema “A música muda o mundo”. Como não podia deixar de ser, as ementas nas cantinas escolares proporcionaram aos alunos a experimentação de novos e diferentes sabores. Para fechar toda esta animação, e como já é hábito, os jovens do projeto Escolhas (Re)

Cria (Faro) brindaram-nos com cantares ciganos pelo grupo “Os Calés” e danças ciganas pelas “Estrelas do Cerro do Bruxo”. O grupo “Didgeridoo” do projeto Ecos (Loulé) também se juntou à festa com o seu talento. Por

fim, o grupo da Associação DOINA (Almancil), Associação de Imigrantes Romenos e Moldavos pelo Algarve, fechou em grande a 6.ª edição do Festival Intercultural, com encantadoras danças romenas e moldavas. O VI Festival Intercultural “Músicas do Mundo” foi organizado pelo Projeto @ventura, numa parceria que integra a Associação IN LOCO, o Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (que contou com a coordenação da Prof. Ana Carla Henriques) e a Câmara Municipal de S. Brás de Alportel, com o objetivo de sensibilizar para a tolerância e respeito pela diferença cultural, um desafio diário que pode ser muito enriquecedor. Prof. Carlos Antunes


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Dia da Europa celebrado em S. Brás de Alportel O município de S. Brás de Alportel foi, no dia 9 de maio, o “centro da Europa”, nas palavras do presidente da autarquia, Eng.º António Eusébio, ao acolher as comemorações do Dia da Europa no Algarve, com um programa recheado de atividades para todas as idades e nacionalidades. As iniciativas foram marcadas pelo espírito que deu mote ao Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, que resultou de um desafio lançado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, com a parceria da câmara são-brasense. O palco principal do programa das comemorações foi o edifício das piscinas municipais cobertas, uma das muitas obras financiadas pela União Europeia, em S. Brás de Alportel. O dia abriu com a cerimónia de hastear da bandeira, ao som do hino nacional, interpretado e cantado por jovens estudantes do município. Seguiu-se a sessão de boas-vindas aos participantes, em várias línguas, pelos alunos de Português Língua Não Materna oriundos de vários países, bem como as intervenções do Eng.º António Eusébio e do presidente da CCDR/Algarve, David Santos. Seguiu-se o momento da inauguração da exposição «Olhares sobre a Europa em São Brás», da autoria dos formandos da Oficina de Fotografia Digital, coordenada pelo fotógrafo Rui Serra Ribeiro, que apresenta 22 diferentes olhares sobre espaços e lugares que mereceram intervenções financiadas pela União Europeia, a

qual esteve patente até ao final de junho, no corredor central das piscinas municipais cobertas. Sempre com uma dimensão intergeracional, o programa prosseguiu com diversas atividades lúdicopedagógicas, que contaram com a participação dos mais jovens, estudantes do Agrupamento de Escolas de S. Brás de Alportel e do Colégio Bernardete Romeira, de Olhão, e dos menos jovens, alunos da Universidade Sénior de S. Brás de Alportel. Ainda durante a manhã, o programa integrou uma visita às instalações da empresa Nova Cortiça, símbolo do desenvolvimento da indústria corticeira no concelho e na região e marca de referência no país e no estrangeiro, que recentemente foi alvo de um investimento comunitário, o qual permitiu à empresa uma nova etapa no seu desenvolvimento, abrindo a novos produtos e mercados. Após uma paragem na Circular Norte, obra de referência do concelho, também esta um exemplo da concretização de projetos financiados por fundos comunitários, houve ainda lugar a uma visita à Escola Secundária, recentemente alvo de uma obra de profunda requalificação e ampliação, com financiamento europeu. Este espaço acolheu um almoço convívio, realizado na Academia dos Sabores, o bonito espaço de formação e experimentação gastronómica da Escola Secundária José Belchior Viegas, onde os jovens estudantes que frequentam os cursos da área de hoteleira têm a oportunidade de pôr em prática os seus conhecimentos. A tarde esteve reservada para a reflexão, com a realização de um

Parlamento Intergeracional, no salão nobre da autarquia, sob o mote “Crescer e Envelhecer no Espaço Europeu”, que contou com a intervenção de duas bancadas muito participativas: de um lado, os seniores, estudantes da Universidade Sénior de S. Brás de Alportel, e do outro, os juniores, estudantes da Escola Secundária José Belchior Viegas, na presença de um convidado especial, o deputado da Assembleia da República, Pedro Marques. O parlamentar socialista participou ativamente na iniciativa, deixando uma palavra de reconhecimento e de incentivo à continuação de boas práticas que promovem a inclusão dos menos jovens na vida da comunidade, muito especialmente, nos processos de decisão da vida coletiva,

onde a participação é sempre uma mais-valia. Neste debate intergeracional, foram abordados diversos temas, como a desigualdade de rendimentos, a insegurança, a solidão, entre muitos outros que mereceram a apresentação de várias propostas para se fazer face aos desafios desta Europa, neste dia especial, que teve por lema “Juntos somos mais fortes”. As comemorações deste Dia da Europa no Algarve encerraram ao som do fado, Património Imaterial da Humanidade e símbolo maior da cultura portuguesa, na voz da jovem são-brasense Vanessa Vivas. Prof. Carlos Antunes

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Dia dos Avós reúne novos e seminovos

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"A contribuição dos avós na formação dos netos e o contato das crianças com pessoas idosas é determinante e enriquecedor. Este convívio é uma das formas mais relevantes de que os povos dispõem para perpetuar a sua história, tradição e cultura." Manual de EMRC No âmbito das comemorações do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e o Projeto

“Novos e Seminovos” reuniram avós e netos numa experiência diferente... No dia 22 de março, alguns avós dos alunos de EMRC do 6.º Ano da Escola Poeta Bernardo de Passos passaram uma tarde diferente com os seus netos num espaço onde estes passam grande parte dos seus dias. Esta iniciativa teve como finalidade permitir que avós e netos pudessem partilhar experiências e refletir sobre o tema da Família e sua evolução ao longo do tempo: o concei-

to, origem e tipos de família; as problemáticas e desafios ao longo das últimas décadas. O visionamento de um filme serviu como motivação para o diálogo entre avós e netos sobre a importância da interação entre a geração dos "novos" e dos "seminovos" Nessa tarde e no âmbito do VI Festival Intercultural – “Músicas do Mundo”, os netos proporcionaram aos respetivos avós a audição de alguns fados cantados por duas alunas do nosso Agrupamento. Prof. Paula Frazão

Encontro Regional de Alunos de EMRC do 2.º Ciclo No dia 30 de abril, teve lugar em Loulé, no jardim Municipal, o Encontro Regional de Alunos de Educação Moral Religiosa Católica do 2.º Ciclo, no qual estiveram presentes 109 alunos, acompanhados por 8 professores e 2 Auxiliares de Educação, todos vestidos de vermelho, cor identificadora do Agrupamento.

O dia iniciou com a apresentação das escolas participantes, seguindo-se ateliês diversos, desde dança a jogos tradicionais, passando por música, ioga, xilogravura, primeiros socorros, quiz de EMRC e poesia. Os alunos usufruíram de 9 ateliês temáticos, entre eles, Poesia, Música e Dança, nos

quais obtiveram pontuação máxima, tendo dignificado o nome da nossa escola, com 5 grupos vencedores. O tema Família esteve presente durante este dia, e aquilo a que assistimos foi uma verdadeira família, onde se brincou, se aprendeu, se cumpriram regras e se partilhou. Prof. Paula Frazão

Encontro Regional de Alunos de EMRC do 7.º ao 12.º No dia 24 de Abril, cerca de 460 alunos do 7.º ao 12.º Anos de doze escolas da área de Faro, entre elas, o nosso Agrupamento, reuniram-se no jardim Municipal de Loulé, no Encontro Regional de Alunos de EMRC. A jornada cumpriu-se com diversas atividades lúdicas e

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desportivas: insufláveis, trampolins, carros a pedal e ioga. À noite, realizou-se um concerto da banda escutista Modu’S, no Pavilhão Desportivo Municipal de Loulé, antecedido por uma atuação musical de alunas da Escola Secundária José Belchior Viegas. Os 55 alunos do nosso Agrupamento

teveram uma participação de destaque, nomeadamente a atuação da Claúdia Cabrita, aluna do 8.ºB, que tocou viola, cantou e encantou. Através das suas prestações, mais uma vez os alunos dignificaram o seu Agrupamento e a disciplina de EMRC. Prof. Paula Frazão


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Espaço onde se publicam trabalhos realizados pelos alunos

Alunos do EFA apresentam trabalhos sobre Saúde e Ambiente Os formandos da turma B2 + B3 do curso de Educação e Formação de Adultos da Escola Secundária José Belchior Viegas apresentaram, no dia 26 de junho, o seu último tema de vida intitulado “Saúde e Ambiente”. Ao longo de várias sessões de formação, em diferentes unidades de competência, os formandos foram desenvolvendo os seus projetos. Os trabalhos elaborados revelam o empenho, a originalidade e a criatividade dos formandos e dos formadores envolvidos. Prof. Ana Teixeira

Daniel Pacheco no pódio do Campeonato de Matemática Sub-12 No presente ano letivo, o nosso Agrupamento, através da Escola Básica 2.3 Poeta Bernardo de Passos, esteve muito bem representado na final do Campeonato de Matemática Sub-12 com alguns alunos do 2.º Ciclo. Na final, que se realizou no dia 10 de junho, na Universidade do Algarve, um dos nossos alunos do 5.º Ano, Daniel Alexandre Mendes Pacheco, da turma B, terminou no honroso 2.º lugar. Prof. Ana Teixeira

Parabéns, Daniel! Continua!

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Alunos do Desporto Escolar, motivo de orgulho! Corta-Mato

Decorreu, no dia 16 de novembro, mais uma edição do corta-mato escolar. Esta prova está a tornar-se numa mega prova pois, nesta edição, batemos o recorde de participantes, 311. Neste ano contámos com a presença de dois professores e, a continuar assim, talvez tenhamos de abrir um novo escalão.

DESPORTO SEM PARAR!

Festa do Atletismo

No dia 16 de março, participámos na Festa do Atletismo, em Lagoa. Esta festa representa o culminar de um conjunto de provas "Megas" que se foram realizando em todas as escolas do Algarve. A nossa escola participou com 267 atletas. Os melhores classificados em cada prova

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representar-nos excelentemente. No Mega Sprint, destacamos o Ricardo José Martins do 9.ºC, a Ema Tomás do 5.ºD e a Andreia Góis do 5.ºA, que chegaram às finais. No Mega Km, a Alexandra Barros do 5.ºC (6.º lugar) e o Evrard Rio do 5.ºD (8.º lugar).

No Mega Salto, o Daniel Pacheco do 5.º B ficou em 6.º lugar. A todos o nosso bem-haja!

Surpresa Especial! A Andreia Góis, do 5.ºA, por ter conseguido o 2.º lugar na final, foi apurada para a fase nacional que se realiza em Aveiro. Força, Andreia!

Prof. Susana Alho


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Espaço dedicado ao relato das visitas de alunos e professores

Alunos do 4.ºAno da EB1/JI visitam os Açores Depois de um ano inteiro a trabalhar arduamente para conseguirmos o dinheiro necessário, finalmente, aproximava-se o grande dia e estávamos a poucas horas de realizar o nosso sonho, viajar de avião e ir aos Açores.

Às 5 da manhã do tão desejado dia 1 de junho encontrámo-nos no parque de estacionamento da nossa escola para iniciarmos a nossa viagem rumo ao aeroporto de Lisboa. Estávamos eufóricos e, apesar de ser tão cedo, ninguém conseguia dormir. De vez em quando ouvia-se alguém perguntar: “Professora, ainda falta muito para chegarmos?”, “Mãe, quanto tempo falta?”. Chegámos a Lisboa por volta das 10 horas e fizemos o check-in. Entretanto, tivemos a primeira surpresa do dia, a Prof. Sara Raimundo fez-nos uma visita e desejou-nos boa viagem. O embarque só foi por volta das 11h30 e entrámos no avião perto das 12h. Alguns meninos tiveram a sorte de ficar sentados à janela! A comida era ótima e até nos ofereceram um livro da SATA. A

segunda surpresa foi delirante! A Prof. Beta e a Prof. Paula foram ter com todos os alunos e, em dois grupos, levaram-nos a visitar o cockpit. O piloto do avião foi muito simpático, explicou-nos como funcionava. O voo correu muito bem e chegámos a Ponta Delgada à hora prevista. Quando chegámos ao aeroporto, fomos para o tapete rolante retirar as nossas malas. À saída estava um rapaz com uma placa que dizia: “Grupo Aldeia das Descobertas”. Éramos nós! O nosso guia chamava-se Bruno e o motorista era o Sr. Jaime. Deixando o aeroporto para trás, o motorista levou-nos ao hotel para deixarmos as malas e fazer o check-in. Depois do almoço, fizemos um passeio de lagarta pelos jardins da cidade, nos quais vimos aves e plantas lindas. Ao fim da tarde, quando regressámos ao hotel, fomos à piscina e ao jacuzzi. Jantámos no hotel e descansámos. No dia 2, fomos à fábrica do chá

da Gorreana, onde aprendemos como é feito o chá e provámos chá verde. Antes do almoço fomos às Furnas e vimos como é feito o cozido. Depois comemos o cozido das Furnas no restaurante “Tony” e fomos visitar o Parque Terra Nostra. No regresso ao

hotel, parámos na Lagoa do Fogo. Era linda! À noite passeámos pela marina. No dia 3, fomos à Caldeira Velha e passámos por vários miradouros, num deles vimos a “Baía dos Tubarões” e uma baleia de Bitle. Na manhã do último dia, fomos ao mercado de Ponta Delgada e comprámos lembranças. Depois seguimos para a Lagoa das Sete Cidades e vimos a Lagoa de Santiago. Antes do almoço, regressámos ao hotel e fizemos o check-out. Depois do almoço, com muita pena nossa, fomos para o aeroporto e regressámos a Lisboa. Foi uma viagem maravilhosa! Adorámos cada momento! Alunos da Turma 30 da EB1/JI

EMRC reúne alunos na Herdade das Parchanas Os alunos de EMRC do 6.º e 7.º Anos realizaram uma visita de estudo à Herdade das Parchanas, organizada pela Prof. Paula Frazão. Esta foi uma aula especial em que cada um partilhou o dia escolar de uma forma diferente, numa sala de aula diferente. Os alunos viveram os valores da amizade, da partilha, da alegria, da entreajuda… que estudaram nas aulas.

Para além do que se aprende, descobrem-se muitas outras coisas também elas interessantes e importantes: a professora é, afinal, mais simpática do que se supunha, e mais divertida! Os preconceitos em relação à colega do lado e aos rapazes do fundo, afinal, não têm nada a ver com a realidade. Os sítios que nem se imaginava que existiam estavam ali tão perto… Prof. Paula Frazão


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Espaço aberto à criação literária e artística dos alunos

X Concurso Literário de Prosa “A Música muda o Mundo”

Música é pretexto para refletir sobre o Mundo

JOVENS

MÚSICA

MUNDO

VALORES

SENTIR

REFLETIR

ESCREVER

COMUNICAR

O Concurso Literário de Prosa completou, este ano, a sua X edição. Tendo sido lançado em 2001, subordinado ao tema “A minha terra”, inicialmente, este concurso visou a escrita em prosa e poesia. No entanto, foi no ano seguinte que ganhou o formato que atualmente apresenta, inteiramente dedicado à prosa. Para além de fomentar nos jovens do 2.º e 3.º Ciclos a reflexão sobre os valores sociais e as problemáticas da atualidade, este evento cultural promove o gosto pela prosa, valoriza a competência de escrita e estimula a criatividade e o sentido crítico.

No âmbito deste concurso, muitos alunos já nos transmitiram, ao longo dos anos, as suas reflexões acerca dos mais variados temas, como por exemplo: “Aceitar a diferença… um futuro risonho”; “Ser feliz por ser e não por ter”; “Eu e tu no séc. XXI”; “À descoberta da Felicidade”. No presente ano letivo, uma vez que a música deu mote ao Festival Intercultural, subordinado ao tema “Músicas do Mundo”, os Professores de Português consideraram-na inspiradora para a criatividade dos nossos alunos. Por isso, desta vez, o desafio lançado, “A Música muda o Mundo”,

reuniu no palco e à volta dele, no último dia do Festival Intercultural, os 54 alunos (19 do 2.º Ciclo e 35 do 3.º Ciclo) bem como os 8 professores envolvidos, tendo sido todos muito aplaudidos pelas respetivas turmas. Os prémios (cheques-livro) e os certificados foram entregues aos 7 alunos premiados: 1.º Prémio – Carolina Rocha (5.ºB); Duarte Amaro (5.ºB); Wilson Pina (9.ºA); 2.º Prémio – Bianca Peleira (5.ºA); Inana Wolfsdorf (7.ºA); 3.º Prémio – Vera Machado (5.ºA); Filipa Dias (8.ºD). Lê e saboreia os textos premiados. Prof. Carla Mateus

realmente gostava era de música. Todavia, a música também a deixava triste: quando ouvia pianos a tocar chorava. O seu pai ensinara-lhe inúmeras músicas tocadas no piano. Certo dia, foi à mercearia da sua aldeia comprar pão e leite. Inesperadamente, apercebeu-se de que todos os sons que habitualmente ouvia, enquanto percorria o seu caminho (os pássaros, os baldes de água a serem despejados para os grandes bidões…), estavam calados. Os pássaros não piavam, a água não se ouvia a escorrer...

- O que se passa? – perguntou a menina muito preocupada. Todos os camponeses também começaram a achar estranho, e tentaram logo descobrir o que se passava. Dias mais tarde, apareceu um vendedor-ambulante com um gira-discos. O único som que se ouvia era o do piano. «Nada dá som, mas o som do piano ouve-se … Que estranho!», pensou a menina, intrigada. Todas as pessoas estavam confusas. Então, Any teve uma ideia: correu para a loja de instrumentos, na vila mais pró-

1.º Prémio - O Piano Era uma vez – como todos os contos fantásticos começam – uma jovem menina chamada Anabel, mas era tratada por Any. Tinha 10 anos, cabelos compridos, de um castanho muito escuro, quase preto, tal como os seus olhos. A sua mana apresentava-se de cabelos curtos e loiros e olhos castanhos. A sua mãe, cabelo curto e ruivo. Any vestia-se de camponesa, pois vivia no campo com a sua mãe e a sua irmã. O seu pai tinha morrido por causa de um cancro no pulmão, quando ela tinha nove anos. Aquilo de que a menina

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xima. - O que deseja, menina? Estou a ver que está com pressa! – observou o vendedor da loja. - Estou à procura de um piano barato. – respondeu a menina. O vendedor foi ao armazém, porque não havia dentro da loja nenhum com o preço desejado. - Menina, está aqui o piano mais

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barato que tenho! – informou o vendedor, mostrando o preço. - Esse é todo o dinheiro que eu tenho! – exclamou Any surpreendida. Então, tirou o dinheiro da carteira e pagou ao vendedor. A menina correu para casa. Só por sentir o piano nas mãos já se lembrava de todos os momentos que passara com o seu pai … No entanto, não

desanimou e começou a tocar uma música suave. Nesse momento, aconteceu um milagre: enquanto tocava, o seu pai estava a tocar com ela, ao seu lado. Então, todos os sons voltaram, enquanto a menina tocava, ao lado do seu pai.

Uma noite, Pedro estava sem dormir e a matutar naquele assunto quando, de repente, surgiu uma luz no quarto. Pedro assustou-se. Não era todos os dias que uma luz estranha lhe entrava quarto adentro. Agarrou no taco de basebol. Mas uma voz gritou: - Pedro, para! Sou eu, o teu avô! Pedro não queria acreditar. Mas lá reconheceu, dentro da luz, o avô! Passado o susto, de ambos, o avô explicou -lhe que aquela era uma engenhoca construída com o objetivo de levá-lo a perceber como a música muda o mundo e como é importante para o Homem. Pedro entrou, com medo, mas a pouco e pouco sentiu-se mais seguro e confiante. Num abrir e fechar de olhos, estavam em África. Encontravam-se sobre uma aldeia com imensas casas, todavia, deserta. Pedro perguntou: - Onde estão os habitantes desta aldeia? - Vais perceber…- respondeu o avô, com um sorriso malandreco. Mais à frente, via-se toda a aldeia

junto de uma gruta. O avô explicoulhe: - Estes homens ouvem a “banda”, se é que se pode chamar assim, da tribo. Ficam juntos a ouvir música. Assim que acabou de proferir estas palavras, apareceram dentro de um grande edifício, cheio de pessoas e, ao fundo, viam-se atores a cantar. Ópera. - Estamos na Ópera de Paris! Vê! Tanta gente sai de casa para ouvir música. Podes ouvir os atores a cantar. Não é bonito? – ensinou o avô. Ele sabia imenso! Extraordinariamente, segundos depois, estavam a assistir a um concerto de rock. Aqui, o avô, percebendo que já havia explicado tudo, calou-se. A viagem terminou. Pedro estava de volta ao seu quarto. Sozinho. Tudo não passara de um sonho. Um sonho bonito. No dia seguinte, o avô parecia adivinhar o sonho do neto. Será que foi sonho? Ninguém sabe. O certo é que Pedro tornou-se num grande pianista.

pela felicidade que aí vem. Calma pede-se aos enfermeiros estagiários porque pressa é inimiga da perfeição, tudo pronto para as boas vindas. Tuc! Tuc! A Batuta anuncia a pausa neste compasso vinário. O silêncio tomou a sala… Acabou o parto… A felicidade contagiou a sala em forma de lágrimas… Porque choras tu, Leitor? Sabes o que isto é? Não? É o teu nascimento…

teu e de todas as pessoas no mundo. A Melodia da Vida anunciada pela batuta silenciosa… Tuc! Tuc! Tu ditas o final da pausa! Que se vá embora o silêncio feliz, é o teu momento de brilhar! Chora, meu filho! Chora como o som de um violino que desperta e projeta emoções! A Melodia agora é Tua! Meus caros amigos, imaginem a vida sem som… Essa é a vossa vida…

Carolina Rocha, 5.º B, n.º3

1.º Prémio - A viagem de Pedro Música… Música… Foi a pensar nessa palavra que, há cinco anos, Pedro decidiu aprender a tocar piano. Os pais viam com bons olhos o seu entusiasmo e Pedro começou a conhecer o piano. O avô, que muito gostava do neto e também tocava piano, ficou radiante. Há dois anos, tocaram os dois. Desde aí, Pedro descobriu o seu maior companheiro. As mãos do avô escondiam segredos e…notas! Aquelas mãos, ossudas, salientes, contavam as histórias da sua avó, falecida antes de ele nascer, e da guerra, quando o avô vira morrer o seu melhor amigo… Pedro, que estudava piano há cinco anos, continuava a pensar no motivo que o tinha feito ingressar nessa arte: “O que é a Música?”. O avô dizia-lhe que era a melodia dos deuses, um conjunto de sons belos. O professor de piano, uma sequência de notas que compunham uma melodia. A irmã mais velha falava-lhe de música como sons… Apenas sons.

Duarte Amaro, 5.º B, n.º 9

1.º Prémio - A Caixa de Música Tuc! Tuc! Numa linguagem universal, é por todos compreendida. É o som da Batuta, vai começar! Tuc! Tuc! Batida forte no ventre dela como quem sabe que começou e espera pela sinfonia dos bisturis e da tesoura, da maca velha que chia como um gato pisado na cauda macia e majestosa. “Ó Senhor doutor, acuda que vai começar!” Ela grita de sofrimento, chora


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Este texto foi escrito por Wilson Pina, nascido em 1997 e falecido a 31 de Dezembro de 2076, um dia antes de completar 80 anos.

Escreveu este texto com a Deixem a Melodia da Vida vossa idade, em 2012, para continuar a tocar. mostrar que vocês tinham uma Wilson Pina, 9.ºA, n.º25 vida sem som, mas isso realmente era só uma pausa…

2.º Prémio - Autobiografia da Música

“Deixem a Melodia da Vida continuar a tocar.”

Chamo-me Música. Nasci há muitos e muitos anos, na cidade de Musicalópolis, através do ser humano. Logo muito cedo apaixonei -me por objetos, os quais estavam associados aos sons: chamavam-se instrumentos. Casei-me. Nessa altura, surgiram as minhas filhas, as notas musicais. São parecidas umas com as outras, apesar de umas falarem mais alto, outras mais baixo. Se assim não fosse, juntos não teríamos conquistado o mundo. Ainda na flor da idade, comecei a correr o mundo,

surgindo nos mais variados lugares: animei festas e festejos, diverti tribos, enchi infinidades de bailes de cortes, entrei em catedrais e igrejas, nem mesmo faltei nos espetáculos das arenas quando anunciavam o início das batalhas. E assim corri o mundo. Fui usada pelos humanos, os quais ficaram conhecidos como “Fenómenos da Música Mundial”. Fui, e ainda continuo a ser, amada por uns, mas também odiada por outros. Ao longo da minha existência ganhei lugar no coração das pessoas. Quando sou ouvida,

provoco todo o tipo de sentimentos e sensações no ser humano: faço rir e chorar; incito a dançar; dou origem a paixões; sou ouvida para consolar o estado de espírito de cada um, seja na alegria ou na tristeza; sou usada para saudar o nascimento e a união e para apoiar a despedida… No fim de tudo, sou o som que surge no silêncio, através da água, do fogo, da terra, do ar, da vida animal e do ser humano e continuarei a sê-lo para toda a eternidade. Bianca Peleira, 5.º A, n.º2

2.º Prémio - Um pequeno grande músico “A Música (…) fez chegar a paz, suavizou muitas dores, colocou lágrimas, provocou sorrisos, despertou paixões…”

Querido diário, Agora que tenho tudo, tudo para realizar os meus sonhos, comprei-te. Compreite porque necessito de ti para guardar os meus segredos e, principalmente, o meu passado. Tal como disse, o meu passado… Bom! Por onde começar? 1999! A minha idade, três anos, morava num orfanato ou, como eu lhe chamava, a “casa assombrada”. Vivia num quarto, eu e mais quinze rapazes. Era um quarto comprido, estreito, tectos baixos, com uma única janela ao fundo, gelado no inverno e abafado no verão. De manhã, acordavam-nos com baldes de água fria. Trabalhávamos arduamente, de dia e à noite. Se parávamos, batiam-nos e não nos

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davam comida. Em 2002, estava eu a limpar o chão, quando ouvi uma música, uma música linda sobre a América. Era inacreditável! Aquela melodia saiu do rádio e entrou diretamente na minha cabeça, ficou dentro de mim, não me abandonou até ao momento em que me esgueirei, pela janela do meu quarto, para a rua. Foi nesse dia que tudo mudou. Corri para o cais, escondime atrás duma mala enorme e, assim, fui para a América. Infelizmente, durante a viagem, apanharam-me e fui “lançado borda fora” numa pequena ilha. Aí encontrei uma tribo de homens negros que usavam apenas uma tanga. Nessa noite, fizeram uma festa em minha honra, em honra do pequeno

“forasteiro”. À volta de uma fogueira, os homens dançavam e tocavam uns tambores de pele de tigre e umas flautas maiores do que eles, feitas de bambu, flautas que só existem naquela ilhazinha minúscula que nem aparece nos mapas. A areia que saltava dos seus pés brilhava como pirilampos e as suas sombras dançavam freneticamente. Durante um ano vivi com aqueles homens, tornei-me selvagem, caçava, dormia em cima das árvores, aprendi a tocar barocombai, aquelas flautas gigantes, e tornei-me o músico da tribo. Mas o meu rumo era a América…por isso, em 2003, parti numa jangada. Levei os meus pertences mais preciosos: a flauta, um colar de dentes de leopardo,


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uma saquinha de pele com umas folhas curativas e, claro, saudades no coração e os olhos cheios de esperança. Uma semana depois, cheguei à América. Contornei a estátua da liberdade e instalei-me por baixo de uma ponte, perto do porto. Tocava barocombai na rua para ganhar alguma esmola. Em 2004, já tinha ganho dinheiro suficiente para comprar um violino, aquele instrumento maravilhoso que tinha ouvido e visto pela primeira vez

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no ecrã televisivo de um pequeno café que se encontrava junto à ponte onde eu “morava”. As minhas mãos pareciam ter vida própria quando tocava violino, bastava fechar os olhos e a música deslizava-me pelos dedos. Quatro anos mais tarde, estava eu a tocar o meu querido instrumento de cordas, quando um homem de fato me agarrou no braço e disse “traz o violino”. Ora, foi esse homem que me levou a uma audição num conservatório e foi

também graças a ele e ao meu violino que me tornei um dos músicos mais famosos do mundo. Nunca se subvalorizem, é o que eu, o músico mais famoso do mundo, rico e bem sucedido, aconselho a todos os jovens, porque todos eles podem ter um futuro, basta seguirem o seu coração.

aconteceu: a barreira protetora desapareceu. O mágico, sem querer, deixou cair a sua varinha mágica no meio de uns arbustos e, ao tocar no chão, a varinha lançou um raio contra a barreira e desligou-a. O mágico bem tentou encontrar a varinha, mas esta desapareceu sem saber como. De todos os habitantes daquela terra, apenas um rapazinho se apercebeu de que a barreira tinha desaparecido. Sem medo, saiu da ilha e nadou até uma ilha vizinha. Aí passou a noite a ouvir pela primeira vez tudo o que o rodeava: os pássaros, os grilos, o vento, o mar… O rapazinho sentiu que estava a nascer naquele momento, tantos eram os sons que ouvia. Mas, de tantos sons, um chamou-o à atenção. Do meio da floresta ouviu um som suave e melodioso. Correu na

sua direção e viu, sentada no tronco de uma árvore, uma menina da sua idade que soprava para uma pequena cana. E era da cana que saía aquele som magnífico. A menina ensinou o rapaz a tocar e ele soube imediatamente que tinha de voltar à sua ilha para mostrar a todos o poder daquela cana. Quando chegou à sua ilha, começou a tocar a mais linda música alguma vez ouvida. As pessoas, como por magia, começaram a cantar e a produzir sons com tudo o que tinham à mão. O poder daquela cana, à qual mais tarde chamaram flauta, foi tão grande que a ilha encheu-se de cor e alegria. E o maléfico mágico? Esse desapareceu no meio de uma grande fumaça.

Inana Wolfsdorf, 7.º A, n.º 11

3.º Prémio - O poder da música A história, que agora vou contar, passou-se há muito, muito tempo, no tempo dos mágicos e feiticeiros, numa ilha muito longínqua. Tal como noutras terras onde existem mágicos, esta ilha tinha algo de especial. Governada por um mágico com poderes maléficos, as pessoas que aí viviam eram infelizes, sem saberem porquê, vestiam-se com cores escuras, andavam de cabeça baixa e mal reparavam uns nos outros. Nesta terra imperava o silêncio. Não se ouvia nada. Nem um som. As pessoas não sabiam o que era a música, não conheciam os sons da natureza, nem sequer o som da sua própria voz. Uma barreira protetora antissom envolvia a ilha. Era uma barreira poderosa construída pelo maléfico feiticeiro. Um dia, porém, algo de estranho

Vera Machado, 5.º A, n.º 22

3.º Prémio - A música como uma vida No início do Verão, nasceu uma menina a quem foi dado o nome de Música. Era filha de um rico comerciante de instrumentos musicais, chamado Sol, e de Mi, uma linda mulher que, por vezes, dava concertos em teatros e auditórios. Viviam numa majestosa casa, no centro da cidade do Som. No final do inverno, a menina Música já sabia andar. Corria por entre os tímidos arbustos no jardim de sua casa. Nas flores, respirava o fresco da manhã, ouvia o chilrear dos pássaros,

ouvia o vento sussurrar-lhe de mansinho uma doce melodia, e o seu coração ficava reconfortado. Os dias foram passando, o tempo de escola aproximara-se, sem ela dar por isso. Foram tempos difíceis, em que o sofrimento e a alegria se misturavam. Quantas vezes tropeçava na Clave de Sol, sem conseguir dizer os ”Guês” uma única vez e os “Bês” na Clave de Dó e os “Efes” na Clave de Fá. Porém, tudo ultrapassou com a ajuda dos sons da Natureza, do Piano,

do Saxofone e do seu interior musical. A Música cresceu, correu mundo, fez novas musicalidades, fez chegar a paz, suavizou muitas dores, colocou lágrimas, provocou sorrisos, despertou paixões... Hoje, a Música ainda é uma jovem que vive cada momento de uma forma intensa como se cada momento fosse o último. Filipa Dias, 8.ºD, n.º8


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Espaço para aplaudir os alunos do Desporto Escolar e dos Quadros de Valor e Excelência MEGA KM Infantis A Alexandra Barros 5ºC Leonor Jesus 5ºB Bianca Peleira 5ºA Evrard Rio 5ºD Francisco Centeio 5ºC Nuno Eusébio 5ºC Infantis B Beatriz Rosa 7ºA Cátia Lampreia 6ºD Joana Santos 7ºE Jorge Cavaco 7ºD André Monteiro 7ºB Dário Bernardo 7ºB Iniciados Ana Rita Baptista 7ºC Melissa Barros 9ºB Mariana Narciso 7ºD Wilson Rubira 8º A Daniel Barros 7ºE André Perpétua 8ºA Juvenis Felícia Contreiras 9ºA Anabela Barrote 9ºA Juniores Márcio Silva 9ºCEF B

Lugar no Pódio 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 2º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 1º

CORTA-MATO Lugar no Pódio Infantis A Inês Marcelino 5ºC 1º Alexandra Barros 5ºC 2º Laura Carvalho 5ºC 3º Rui Martins 5ºC 1º Daniel Pacheco 5ºB 2º Diogo Sousa 5ºC 3º Infantis B Cátia Lampreia 6ºD 1º Marina Carvalho 6ºE 2º Laura Nunes 7ºE 3º André Monteiro 7ºB 1º David Mendonça 6ºD 2º Dário Bernardo 7ºB 3º Iniciados Yara Dorsh 10ºB 1º Mariana Narciso 7ºD 2º Carina Pedro 8ºB 3º Wilson Pina 9ºA 1º Ricardo Martins 9ºC 2º Wilson Rubira 8ºA 3º PASSOS

MEGA SALTO Lugar no Infantis A Pódio Inês Marcelino 5ºC 1º Mara Santos 5ºC 2º Maria Ferreira 5ºA 3º Daniel Pacheco 5ºB 1º Leonardo Marques 5ºD 2º Emanuel Costa 5ºC 3º Infantis B Catarina Galego 7ºD 1º Eulália Silva 6ºB 2º Sofia Gomes 7ºA 3º David Ferreira 6ºB 1º José Rã 6ºB 2º Dário Bernardo 7ºB 3º Iniciados Yara Dorsch 10ºB 1º Ana Teixeira 9ºA 2º Carlota Guerreiro 8ºA 3º Tiago Mariano 8ºD 1º Stephane Alberto 8ºA 2º Ivan Lopes 8ºB 3º Juvenis Shophie Bell 9ºB 1º Felícia Contreiras 9ºA 2º Joana Maroco 9ºD 3º Rúben Gonçalves 10ºB 1º Filipe Martins 10ºPB 2º Roberto Silva CEF B 3º Juniores Dário Fernandes CEF A 1º

Desporto Escolar 2011/2012 Juvenis Adriana Simão 10ºC Mara Bruhns 10ºB Joana Jesus 10ºB Ricardo Viegas 9ºD Filipe Valentim 1ºPA Marcos Viegas 8ºD Juniores Ana Sofia 2ºPA Nataliya Pidhayna 1ºPA Filipe Mendes 10ºA Élio Brás 12ºB Micael Miranda 11ºPA

MEGA SPRINTER Lugar no Pódio Infantis A Alexandra Barros 5ºC Ema Tomás 5ºD Andreia Góis 5ºA

1º 2º 3º

Rodrigo Guerreiro 5ºA 1º Gonçalo Magoito 5ºA 2º Nuno Eusébio 5ºC 3º Infantis B Marta Viegas 7ºE 1º Beatriz Rosa 7ºA 2º Marina Carvalho 6ºE David Mendonça 6ºD Tiago Pinto 6ºD André Monteiro 7ºB Iniciados Eduarda Hoesel 8ºB Luana Costa 8ºA Raquel Silva 9ºB Ricardo Martins 9ºC André Perpétua 8ºA Alexis Ramos 7ºE Juvenis Juliana Sofia 9ºA Mara Bruhns 10ºB Rúben Gago CEF Ricardo Viegas 9ºD Marcos Viegas 8ºD Juniores Ana Sofia 2ºPA Nataliya Pidhayna 1ºPA Filipe Mendes 10ºA

3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 1º 2º 3º 1º 2º 1º

Élio Brás 12ºB Micael Miranda 11ºPA

1º 2º 3º 1º 2º 3º

Parab Camp

1º 2º 1º 2º 3º

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2º 3º


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PARABÉNS a todos os alunos que integraram os QUADROS DE EXCELÊNCIA e VALOR de 2011/2012 do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas! PARABÉNS também aos pais e professores! Quadro de Excelência (46 alunos)

7.º Ano

12.º Ano

5.º Ano

André Monteiro (B)

Marco Nobre (A)

Beatriz Pereira (E)

Beatriz Rosa (A)

Marília Martins (B)

Carina Gonçalves (E)

Inana Wolfsdorf (A)

Daniel Pacheco (B)

Laura Nunes (E)

Quadro de Valor (3 alunas)

David Gago (E)

Lea Gergi (D)

Desporto

Duarte Amaro (B)

Lúcia Nunes (B)

Yara Dorsch (10.ºB)

Ema Tomás (D)

Marta Viegas (E)

Evrard Rio (D)

Nádia Adriano (D)

Cidadania, Solidariedade e Voluntariado

Gonçalo Magoito (A)

Ricardo Fernandes (B)

Telma Palma (7.ºE)

Mara Marques (E)

Sofia Gomes (A)

Inês Gomes (9.ºB)

Margarida Brito (D) Marta Ramos (E) Rodrigo Guerreiro (A) Rui Martins (C)

8.º Ano Carolina Viegas (A) Catarina Moleiro (A) Cláudia Cabrita (B)

6.º Ano David Ferreira (B) Diogo Moleiro (C) Diogo Rodrigues (A) Diogo Silva (B)

Diogo Eusébio (D) Filipa Dias (D) Inga Bruhns (C)

Selo de Qualidade (5 alunas) Alicia Kirsch (10.ºB) Catarina Negrão Gago (11.ºA) Joana Jesus (10.ºB) Mara Bruhns (10.ºB) Yara Dorsch (10.ºB)

Luana Costa (A) Tânia Vaz (D)

Prémio Melhores Alunos S. Brás de Alportel 2011 2011--12

Gonçalo Viegas (E) João Vargues (D)

9.º Ano

David Ferreira (6.ºAno)

Mariya Zvarych (D)

Inês Gomes (B)

Diogo Moleiro (6.ºAno)

Priscila Reis (B)

Tiago Carmo (B)

Inês Gomes (9.ºAno) Tiago Carmo (9.ºAno)

Ricardo Madeira (A) Teresa Pires (E)

11.º Ano

Marco Nobre (12.ºAno)

Catarina Negrão Gago (A)

Laura Dorsch (12.ºAno)


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Melhores Alunos de S. Brás de Alportel 2012 vivem prémio oferecido pela Câmara Municipal

Reconhecimento

Após um ano letivo de esforço intenso, a recompensa chegou finalmente. Uma recompensa bem merecida, aliás... Viajámos para a cidade do Porto no dia 10 de setembro de 2012.

majestoso café “Magestic” no qual apenas tirámos uma fotografia. Em seguida, dirigimo-nos para a imponente Torre dos Clérigos. Mal

Viagem Portugal: Porto Guimarães Braga Barcelos Conhecimento Convívio

A viagem de avião decorreu com toda a naturalidade, até ter chegado o momento da aterragem, aí é que as coisas se tornaram mais… atribuladas. Chegados ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, fomos surpreendidos pela falta do transfer, mas tudo se resolveu rapidamente. Nesse mesmo dia, partimos, por nossa conta, à descoberta do Porto.

“Experiência inesquecível!”

Começámos por descer a rua de Santa Catarina onde deparámos com o antigo e

PASSOS

sabia o Tiago o que o esperava! Após termos subido dezenas, não, centenas de degraus, saímos, enfim, daquele espaço claustrofóbico e, assim que o Tiago teve noção da altura a que se encontrava, ficou branco como cal e passou o tempo todo encostado à parede. Depois de descermos a Torre dos Clérigos, fomos em direção à muito conhecida livraria “Lello”, na qual o Diogo, sempre que tentava entrar, fazia disparar o alarme (depois de ser revistado pelo gerente, verificou-se que se tratava da etiqueta da t-shirt. Uff!). Como a fome apertava e estávamos acordados desde as quatro da madrugada, resolvemos apreciar um belo

repasto, numa deliciosa esplanada, em plena Avenida dos Aliados. Sim, porque parte do encanto de fazer turismo é “sentir” e “cheirar” o ambiente de cada lugar novo. Ao fim da tarde, decidimos ir até à zona Ribeirinha. Porém, tivemos de subir e descer muitas escadas. Quando começámos a descer, reparámos no estranho bailado da professora Noémia que, mais tarde, nos veio a explicar que era uma técnica para não perder o equilíbrio sem se agarrar ao corrimão que, segundo ela, estava cheio de sujidade. Quando finalmente chegámos à zona Ribeirinha, sentámo-nos por um pouco, quase nos deixando dormir. Após um breve descanso, apresentámos às professoras uma proposta: subir “umas escadinhas” para apanharmos o metro na estação do Jardim do Morro (que era na outra margem do rio), saírmos na estação da Avenida dos Aliados para comermos um gelado no McDonald’s e depois seguirmos em direção ao hotel para jantar. Quando perguntámos o caminho para subir “as escadinhas” em direção ao


NEWSLETTER N.º11

Jardim do Morro disseram-nos que o único caminho seria pelo meio das obras e realmente vimos um grupo de turistas a subir por entre canos e cimento. Ao subirmos, mais ou menos um quinto da altura que pretendíamos, a professora Maria João perguntou: “Afinal, onde é que é a estação?!”. Quando lhe contámos que tínhamos de subir bem até lá acima, a professora ficou “possessa” e disse que se soubesse nunca teria vindo atrás de nós. Mas rapidamente lhe passou. Ao chegarmos à estação do metro, exaustos, e após termos comprado três bilhetes, a máquina informou que não havia mais. Como as professoras não arredavam pé, tivemos de ir até à estação seguinte comprar mais quatro. Felizmente não houve mais problemas. Metemo-nos no metro, chegámos à Avenida dos Aliados e fomos direitos ao hotel, onde mal tivemos tempo de nos despachar para jantar. Este dia ficou marcado por DEGRAUS!. Ao raiar do segundo dia, depois de um delicioso manjar e com uma excruciante dor em cada músculo do nosso corpo, conhecemos, finalmente, o nosso amigo guia, o senhor Adão, que tinha a impossível missão de nos levar a conhecer Guimarães, Braga e Barcelos (mal sabia ele o que o esperava!…). Sobre o senhor Adão, podemos dizer que é um homem com um discurso e uma maneira de pensar muito... peculiares. No entanto, achamos que ele saiu desta experiência um homem completamente renovado, devido à nossa constante “desobediência”. É que, entre “milhões” de fotografias, desvios ao roteiro inicial,

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se ainda nem eram nove da manhã (ou talvez por isso mesmo), perante a inocente pergunta da professora Maria João de qual seria o nome da terra por onde estávamos a passar (Private Joke). A paisagem era de tirar o fôlego e o regresso de comboio ficou marcado pela boa disposição.

devido aos nossos gostos pessoais, e compras imprevistas, no final da manhã já tínhamos um guia submisso e disposto a fazer-nos todas as vontades. Era obviamente um homem inteligente, que adotou o lema “Se não os podes vencer, junta-te a eles.” Durante a nossa visita ao Palácio dos Duques em Guimarães a professora Maria João, sem exagero, ficou em cada fotografia de cada turista que lá estava. É aquele jeito... Este dia ficou marcado pela “disputa” entre a professora Noémia e o guia para ver quem atendia mais chamadas de telemóvel. No terceiro dia, preparandonos para uma subida pelo Rio Douro, até à cidade da Régua, conhecemos o guia do cruzeiro, de

quem nem chegámos a saber o nome. O seu mau humor revelou-

Chegados à belíssima estação de São Bento e cheios de fome, subimos a Rua de Santa Catarina, em direção ao Hotel Dom Henrique, com um pensamento comum: comer linguini com camarão ao jantar.

Como é evidente nas nossas palavras, divertimo-nos imenso e adorámos a viagem. Foi uma experiência que ficará marcada para o resto das nossas vidas. Um grande e especial obrigado ao sr. Presidente da Câmara de São Brás de Alportel e à Diretora do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, por terem promovido e tornado possível esta experiência inesquecível. Os felizes premiados

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Espaço que dispensa apresentações

JÁ PENSARAM QUÃO IMPORTANTE É A AVALIAÇÃO DOS ALUNOS?

PELOS VISTOS,

POIS É!

SÓ O M.E.C. É QUE

FELIZMENTE, HÁ OS TESTES INTERMÉDIOS

SABE COMO SE FAZ!

PARA AVALIAR OS ALUNOS!

torcicolos.sec.xxi.mai.2012

SIS & SRRISS

OPINIÃO

Educação pela repetição… até à exaustão Como é do conhecimento dos adultos, educação e repetição andam sempre de mãos dadas. E, quando se trata de ensino e aprendizagem, a pedagogia da repetição vem, inevitavelmente, associada. Todavia, registe-se uma diferença clara entre a “repetição” de ensinar e a “repetição” de educar: na primeira, a repetição transfigura-se na variabilidade de estratégias, de maneiras de dizer o mesmo, de exemplos aplicados, ajustados aos sinais de (in)compreensão que as crianças/jovens vão evidenciando; já na segunda, o ato de repetir dificilmente pertence aos princípios da comunicação, pois ocorre numa só direção, é inerte e não funciona. Mas sobrevive! Sobrevive porque a repetição, qual eco no abismo, é autoimune. Situemo-nos, portanto, na realidade das escolas, sem a desligarmos da realidade fora das escolas. Vejamos como sobrevive a educação pela repetição: na sala de aula, os professores

repetem aos alunos, em todas as lições, “Tirem os bonés, s.f.f.”, “Desliguem os telemóveis, s.f.f.”, “Vira -te p’rà frente, s.f.f.”, “Não te podes levantar sem pedires autorização”, “Ponham os dedos no ar para participar”, “Não podes continuar a chegar atrasado(a)”, “Calem-se, s.f.f.”… até à exaustão; nos corredores, as auxiliares de ação educativa repetem a toda a hora “Não façam barulho”, “Vão p’ra baixo, s.f.f.”, “Não podem jogar à bola aqui”, “Apanha o que deitaste agora p’rò chão, s.f.f.”… até à exaustão. Que esse “até à exaustão” seja maleável quando lidamos com crianças até ao 2.º ciclo não causa estranheza, mas que tenha de ser infinito com jovens, rapazes e raparigas do 3.º ciclo e do ensino secundário, afigura-se como sintoma de que algo vai mal. Desta forma, quem necessita de ouvir a instrução repetida para prevenir ou para corrigir necessita e necessitará sempre; e quem a repete continua a repeti-la automaticamente, já sem ajudar a construir a responsabilidade e a autonomia de ninguém.

Em cada dia do ano letivo, a repetição repetida várias vezes ao longo do dia é a prova da sobrevivência da educação pela repetição. E, novamente, no ano seguinte, dirigida aos mesmos alunos, a repetição eternizar-se-á, ecoará nos abismos da educação falhada. Adultos educadores, a educação não pode funcionar como o mundo da realidade virtual, como algo que está sempre disponível, como se fosse uma opção selecionada com um clique, a que não se dá atenção e já se está noutra página, em que só se assimila aquilo de que se gosta e se escolhe para fazer download. Educadores, há que preencher este vazio na comunicação, a banalização e o automatismo da repetição. Questionemos, reflitamos e adotemos estratégias de melhoria adequadas a cada grupo de alunos. Repetir até à exaustão não é educar… não é orientar nem responsabilizar… é papaguear… é adiar… é saturação! Prof. Carla Mateus

Na PASSOS do próximo Ano, novas pegadas serão reveladas… Colabora!


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