Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 006 - 1973

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Boletim da Indústria Gráfica

BIG 6 /73

Ano XXV-6-1973 Distribuído pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica ABIGRAF

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Sumário

Nossa

Editorial Noticiário do Sindicato Noticiário da ABIGRAF Noticiário das Regionais Noticiaria FIESP-CIESP Economia Várias Noticiário Técnico Setor Jurídico Guia da Indústria Gráfica

capa:

SAO LUIS, capitai do Estado do Maranhao.

BOLETIM DA INDUSTRIA GRÁFICA Reg. sob n. 202 no Sindicato das Empresas Proprietaries de Jornais e Revistas do Estado de S. Paulo

Redação e Administração: Rua Marques de Itu, 70, 12. 0 Telefones: 32-4694, 33-2762, 34-8269, 35-8788 Telegr.: (ABIGRAF» - C. P. 7815 01223 São Paulo, SP, Brasil

Diretor responsável: JOAo DALLA FILHO Diretor superintendente: RUBENS AMA r FERREIRA Diretor executivo: EDUARDO BACHIR ABDALLA Redação: ANTONIO FAKHANY JR. ANTONIO URBINO PENNA JR. Colaboradores: RENATO FORONI THOMAZ F. CASPARY OLAVIO DiErzscH Revisão: R. J. MENDES Composição e impressão: TIPOGRAFIA EDANEE S. A. Capa:

GRÁFICOS BRUNNER ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRÁFICA Regional do Estado de São Paulo

Diretoria:

Secretário: ANTONIO BOLOGNESI PEREIRA 2.0 Secretario: RENATO FORONI Tesoureiro: IRINEU TitOMAX 2.° Tesoureiro: HENRIQUE NATANIEL COUBE Suplentes: ALDO MAZZA ISAIAS SPINA Jost PAcoRA NETO Jost PEREIRA NETO Jost R. FIRMINO TIACC1 WALDIR PRIOLLI Conselho Fiscal: ADMELETO GASPARINI THEOBALDO DE NIGRIS VITTO JOSE CIASCA Suplentes: HOMERO VILLELA DE ANDRADE JOÃO ANASTÁCIO GODOY Jost BIGNARDI NETO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SAO PAULO Diretoria: Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA Vice-Presidente: RENATO FORONI

Secretário: HENRIQUE NATANIEL COUBE 2.0 Secretárlo: ALUO MAZZA

Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA

Tesoureiro: IRINEU THOMAZ

Presidente de Honra: THEOBALDO DE NIGRIS

2.0 Tesoureiro: Jost R. FIRMINO TIACCI

Vice-Presidente: PREY BOmEISEL

Diretor Relações Públicas:

Junho, 1973

PREY BOMEISEL

3 4 8 19 21 24 26 28 36 42

Suplentes: IsAins SPINA JOSE NAPOLITANO SOBRINHO JOSE PECORA NETO FRANCISCO TEODORO MENDES FILHO WALDIR PRIOLLI LUIZ LASTRI HELMUT GERD BACKER Conselho Fiscal: ADM ELETO GASPARINI ORESTES ROMITI LUIZ DEL GRECO Suplentes:

JOÃO ANASTÁCIO GODOY IRINEU FRANCISCO ROCCO SIDNEY FERNANDES Delegados Representantes Junto à FIESP: HOMERO VILLELA DE ANDRADE THEOBALDO DE NICRIS Suplentes: AURELIO FERREIRA VITTO JOSE CIASCA Secretaria: Das 8 as 11,30 e das 13 as 17,30 horas Aos sábados não ha expediente Secretário Geral: ANTONIO URBINO PENNA JR. Distribuição de guias para recolhimento do imposto sindical Distribuição de publicações periódicas e informativas Orientação para pedidos de Isenção Junto ao Setor Gráfico da CDI Departamento Juridioo: ANTONIO FAKHANY JR. EDUARDO BACHIR ABDALLA JOÁo DALLA FILHO Defesa dos associados na Justice do Trabalho Informações trabalhistas e fiscais, civeis e criminals.

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590. Esta máquina vai dobrar à sua vontade.


Editorial Está a indústria gráfica brasileira começando a viver a sua fase adulta, fruto de longo processo evolutivo, que, acelerado nos recentes anos, coloca-a em situação de marcante potencialidade dentro do programa industrial do País. Não só a serviço da cultura e da arte nacionais, em todos os seus ramos, mas servindo igualmente todos os demais setores das atividades humanas, a nossa indústria gráfica supre hoje o mercado interno com produtos de apurada qualidade. Mas, não só aperfeiçoou a qualidade de seus produtos; tem já agora um volume de produção que também nesse sentido lhe dá foros de figurar ao lado dos mais importantes setores industriais do Brasil. Foi com o lastro positivo dessa lisonjeira realidade que a ABIGRAF, amparada em seus propósitos pela anuência governamental e laborando em defesa dos interesses de uma indústria nossa que prospera e se expande dia a dia, levou et 1.a Reunião Setorial da Indústria Gráfica promovida pela Alalc, realizada entre os dias 4 e 7 deste mês, em Montevideu, o projeto de um Acordo de Complementação Industrial, com vistas aos mercados latinoamericanos, inicialmente dos países signatários naturais do Acordo: o Uruguai, na qualidade de co-participante na apresentação do Projeto, e a Bolivia, o Equador e o Paraguai, como países de imediato, e reciprocamente, interessados em sua assinatura. Foi o Projeto acolhido e recomendado ao Comitê Executivo Permanente da Associação Latino-Americana de Livre Comércio — ALALC, pela totalidade das delegações empresariais participantes da 1.a Reunião Setorial da Indústria Gráfica, e tem a ABIGRAF a satisfação de se dar por desincumbida de mais essa tarefa em prol do ainda maior desenvolvimento da nossa próspera indústria gráfica, tarefa essa, cujos trabalhos preparatórios foram prolongados e exaustivos, com empenho, a fundo, para a suaultimação, pela diretoria da ABIGRAF. O assunto foi exposto, discutido e defendido, em seus propósitos, em várias das reuniões periódicas da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica, onde sempre contou com a solidariedade e o apoio integrais do Sr. Theobaldo De Nigris, atual presidente da CONLATINGRAF. Os benefícios que esse Acordo trarão ao nosso País — e aos demais países signatários — especialmente em disponibilidades no exterior — e, em particular, aos nossos industriais do setor, far-se-do sensíveis, em futuro próximo, na expansão ainda maior do nosso parque industrial gráfico, em proveito último do progresso do Brasil e da comunidade latino-americana.

Junho, 1973

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Noticiário do Sindicato

COM PLEMENTAÇÃO INDUSTRIAL META MAIOR DA INDUSTRIA GRÁFICA DA AMÉRICA LATINA

A informação é do presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo (SIGESP) e da Regional da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF), sr. Rubens Amat Ferreira, aos empresários do setor, durante jantar mensal da categoria, dia 17 de maio, no Esporte Clube Pinheiros. As razões da importância das duas Setoriais : a partir dos problemas levantados e debatidos na Reunião dos Livros, a indústria gráfica, propriamente dita, orientou a sua política no sentido de concretizar um dos objetivos do setor — que editores de terceiros países sejam obrigados, por força de gravames, a elaborar seus livros na área. Já na Setorial da indústria, o tema básico foi a complementação industrial, que o presidente do sindicato paulista vem defendendo, em reuniões periódicas da CONLATINGRAF, posição enfatizada pelo atual presidente da entidade latino-americana, sr. Theobaldo De Nigris.

IV Congresso

O período de 28 de maio a 7 de junho foi muito importante para a indústria gráfica brasileira e latino-americana. Partipicando como observadores da I Reunião Setorial de Livros, Revistas e Fascículos da ALALC, entre 28 e 31 de maio, conforme ficou decidido em recente Assembléia Ordinária da CONLATINGRAF (Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica), realizada em São Paulo, os empresários do continente (representantes de 4 países), levaram os problemas debatidos naquele encontro A. sua Reunião Setorial específica, que teve lugar em Montevidéu, na semana seguinte. 4

Outro comunicado feito pelo Sr. Rubens Amat Ferreira, aos industriais presentes, referiu-se ao IV Congresso Latino-Americano da Indústria Gráfica, a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 13 de outubro, oportunidade em que debaterão os problemas maiores do setor, ligados à produção, consumo, aproveitamento e especialização de mão-de-obra e outros aspectos ligados à integração latino-americana. Ao final, lembrou a realização do Curso sobre Sistemas de Controles de Custo, entre os dias 18 e 29 de junho, promovido pelas entidades, e que foi ministrado pelo economista Silvio de Araújo Neto, dentro do progizma de aumento da produtividade do setor. Boletim da Ind. Gráfica


Dois instantâneos colhidos durante o jantar mensal dos empresários do setor gráfico, dia 17 de maio último, no Esporte Clube Pinheiros


Noticiário da ABIGRAF

ABIGRAF PATROCINA SEMINÁRIO IBM PRINCIPAIS PROBLEMAS ADMINISTRATIVOS E SUAS soLugõEs, SERA O TEMA DO SEMINÁRIO A SER REALIZADO NO DIA 8 DE AGOSTO DE 1973, PELA ABIGRAF EM CONJUNTO COM A IBM DO BRASIL, ORIENTADO ESPECIFICAMENTE PARA DIRIGENTES DE INDUSTRIAS GRÁFICAS. SETORES A SEREM ESTUDADOS: CUSTOS — ORÇAMENTOS — FATURAMENTO — COBRANÇA — CONTABILIDADE — PESSOAL. AS INSCRIÇÕES DEVERÃO SER FEITAS JUNTO A SECRETARIA DA ABIGRAF QUE FORMARA GRUPOS DE 40 PARTICIPANTES.

A indústria gráfica no Brasil vem sendo submetida, nos últimos anos, a fortes impulsos proporcionados por diversos fatores, dentre os quais podemos destacar o desenvolvimento industrial do País, a sofisticação da embalagem e o incremento da publicidade. Dentro desta perspectiva e sentindo as necessidades do mercado, os nossos empresários do setor trataram de modernizar o seu parque industrial, com reflexos benéficos não só sobre a melhora qualitativa do produto, como também sobre o sensível aumento da capacidade produtiva. Foi uma atitude correta. Entretanto, não se deve esquecer que uma empresa, seja ela de qualquer ramo, 6. um todo que deve crescer e se modernizar organicamente, de maneira que não seja relegado a plano secundário nenhuma de suas partes. Setores modernos e altamente produtivos, convivendo com setores ainda não atualizados, não poderão ofere6

cer à empresa a totalidade de seu potencial. Esta é uma das razões básicas da necessidade da racionalização do setor administrativo das nossas empresas grdficas. E, pensando-se em racionalizar, não se pode deixar de lembrar o processamento de dados. Daí o atual imperativo — que o presente estágio de prosperidade de nossa indústria gráfica impõe ao empresário do ramo — de conhecer e familiarizar-se com sistemas de processamento de dados e as soluções que podem oferecer em cada caso. No setor administrativo de um estabelecimento gráfico os maiores problemas acontecem na seção de custos e orçamentos. Uma boa contabilidade de custos pode determinar o sucesso de uma gráfica, ao mesmo tempo que o inverso, a sua insolvência. O problema, portanto, não está em se ter um ótimo sistema de pós-cálculo do custo, mas de se dispor do melhor modo de utilizar o sistema de cusBoletim da Ind. Gráfica


A foto acima é do Sistema 13, urn dos temas

tos históricos para a elaboração dos orçamentos. O problema para as gráficas geralmente advém do fato de não existirem na sua produção produtos "standard", sendo as operações de produção totalmente diferenciadas para as diferentes ordens de serviço. Cada consulta, cada novo pedido, oferece diferentes aspectos. Antecipando-se a essas necessidades, a IBM preparou uma equipe de especialistas no ramo gráfico. Essa equipe, sediada em São Paulo, tem como meta desenvolver e implantar aplicações (soluções) para indústrias gráficas, inclusive com elementos treinados no IPPIC (International Printing and Publishing Industry Center), órgão da IBM na Europa. Além dessa equipe a IBM oferece a sua extensa gama de produtos para o procesamento de informações que permite adequar à empresa, seja ela pequena, média ou grande, a solução IBM. Junho, 1973

Seminário

O intuito do programado Seminário é de mostrar de que modo o sistema pode ser utilizado como ferramenta, visando minimizar esses problemas, bem como qual será sua atuação nas outras áreas administrativas. A ABIGRAF, interessada em proporcionar aos seus asociados oportunidades para conhecimento de elementos que possam contribuir para a modernização e simplificação dos processos de operação e produção dos nossos estabelecimentos gráficos, patrocina esse Seminário e convida todos os interesados a se inscreverem, em sua sede, para essa promoção.

Data, Horário e Local do Seminário: 8 de agosto de 1973, 14:30 horas Centro de Instalações IBM Rua Cesdrio Mota Jr., 614 - 7.° andar 7


Noticiário da ABIGRAF

REGULAMENTAÇA0 DO REGISTRO DE REVISTAS NA DIVISÃO DE CENSURA DE DIVERSÕES PÚBLICAS DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL

Tratando-se de regulamentação que, de acordo com a Lei de Imprensa, poderá envolver também a responsabilidade de estabelecimentos gráficos comerciais, impressores de periódicos por conta de terceiros, damos, a seguir, na íntegra, as duas Portarias através das quais é regulamentado o registro de revistas na Divisão de Censura de Diversões Públicas do Departamento de Polícia Federal, e, em adendo, o modelo do requimento e informações complementares. PORTARIA N. 209 73 O Diretor Geral do Departamento de Polícia Federal, no uso de suas atribuições legais, resolve: Art. 1.0 — As publicações periódicas que circulam no país, de gênero revista, nacionais ou estrangeiras, ficam sujeitas a registro na Divisão de Censura de Diversões Públicas do Departamento de Polícia Federal, mediante requerimento do editor, importador ou responsável, para verificação da existência de matéria infringente da proibição enunciada no artigo 1.0 do Decreto-Lei n." 1.077, de 26 de janeiro de 1970. Parágrafo único — O requerimento solicitando o registro de que trata este artigo deverá ser dirigido ao Diretor da DCDP/DPF e estar acompanhado de 3 (três) exemplares da publicação. 8

Art. 2.- — No ato de concessão do registro deverá constar a dispensa ou a obrigatoriedade da apresentação de exemplares de todos os números a serem editados, para a verificação prevista no artigo 1.° desta Portaria. Parágrafo único — A dispensa de que cogita o presente artigo prevalecerá até que sobrevenham motivos justificados pelo interesse da moralidade pública, quando então o Diretor da Divisão de Censura de Diversões Públicas poderá cancelar a isenção e passar a exigir que, de cada número a ser posto em circulação, devam ser remetidos 3 (três) exemplares ao referido órgão, antes de sua distribuição aos postos de venda ou a seus assinantes. Art. 3.° — Embora sujeitas a registro, estão isentas da verificação prévia de que trata o artigo 2.° do Decreto-Lei n.° 1.077, de 1970, as publicações periódicas de caráter estritamente filosófico, científico, técnico e didático, bem como as que não versarem temas de sexo, moralidade pública e bons costumes. Parágrafo único — Os editores, importadores ou responsáveis pelas publicações indicadas neste artigo ficam dispensados da apresentação dos exemplares A. DCDP, sendo apenas necessário que indiquem, no pedido de registro, o título, natureza da matéria a ser divulgada e os períodos das edições (semanais, mensais, semestrais, etc.), respondendo cada um pelos abusos que cometer, na forma do artigo 5.° do Decreto-Lei n.° 1.077, de 1970. Art. 4.° — Não serão toleradas as publicações que contenham matéria contrária 6. moral e aos bons costumes e o registro, nesse caso, não será concedido. Art. 5.° — Compete ao Diretor da Divisão de Censura de Diversões Públicas do Departamento de Polícia Federal: I — conceder o registro das publicadies periódicas e fornecer os cartões respectivos, conforme modelo aprovado pela Direção Geral do DPF; II — organizar o cadastro de todos os títulos das publicações periódicas, nacionais e estrangeiras, que circulam no Boletim da Ind. Gráfica


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Noticiário da ABIGRAF

erritório nacional, bem como o dos seus litores e importadores; Ill — determinar a verificação prévia dos exemplares recebidos, quando for o caso, e sugerir à Direção Geral do DPF is providências que considerar necessái ias. Art. 6.° — Fica abolido o uso da embalagem em material opaco, resistente e hermeticamente fechado, que se destinava a evitar o acesso de menores As publicações a eles proibidas. Art. 7.° — Para fiel observância das prescrições contidas nesta Portaria, a Divisão de Censura de Diversões Pública reexaminará todas as publicações periódicas portadoras de registro no referido órgão, com a finalidade de verificar a existência de matéria potencialmente ofensiva b. moral e aos bons costumes e que devam ser expostas à venda ou distribuidas a seus assinantes. Parágrafo primeiro — O Diretor da DCDP/DPF baixará ato cancelando os registros das publicações que não atendam as exigências previstas na presente Portaria. Parágrafo segundo — Os órgãos descentralizados do Departamento de Polícia Federal deverão recolher as publicações que forem encontradas circulando sem registro e enviar A. DCDP um exemplar de cada número arrecadado, para verificação da matéria nele contida. Art. 8.° — Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria n. 219, de 17 de março de 1970, da Direção Geral do Departamento de Polícia Federal.

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PORTARIA N. 007/'73 — MOP O Diretor da Divisão de Censura de Diversões Públicas, do Departamento de Polícia Federal, no uso de suas atribuições legais, resolve: 10

Baixar as seguintes instruções: I — A Seção de Coordenação e Controle desta Divisão fica com a incumbência de organizar e manter o controle do registro das publicações periódicas que circulam no país, como estabelecido na Portaria n. 209, de 16 de abril de 1973, da Direção Geral da DPF. II — O sistema de identificação em uso é modificado. Para caracterizar o novo registro, fica estabelecida uma combinação do número de inscrição da DCDP com o da Portaria que regula a matéria (ex.: 001.P 209/73). III — Os cartões de registro anteriormente expedidos perdem a validade e os editores, importadores ou responsáveis pelas publicações registradas na DCDP terão o prazo de 60 (sessenta) dias, contado a partir da publicação destas instruções no "Diário Oficial", para solicitarem a substituição dos cartões antigos. IV — Os editores devem mandar imprimir, em local visível da publicação, o número do registro na DCDP/DPF, e os importadores colocarão, em todos os exemplares postos à vendas ou distribuidos a seus assinantes, um carimbo indicativo do registro. V — Os chefes de setores de censura de diversões públicas dos órgãos descentralizados do DPF ficam encarregados de: dar a maior divulgação na área, inclusive por meio de correspondência dirigida aos editores e importadores, do teor destas instruções; ao vencer-se o prazo a que se refere o inciso III, diligenciar junto aos postos de venda ou depósitos de publicações para verificar as que se encontram sem registro. A falta do registro implicará na apreensão dos exemplares, que ficarão depositados em mãos de pessoa idônea, única responsável pela guarda e conservação do material, até que a DCDP decida sobre o assunto, na forma do que estabelece o artigo 7• 0, § 2.°, da Portaria n. 209/73; verificar sempre se as publicações editadas na área e as de procedência estrangeira em que as importadoras estejam sediadas na região, mesmo possuidoBoletim da rid. Grafica


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Noticiário da ABIGRAF cos, técnicos, didáticos, religiosos, literários, bem como as que não versarem temas sobre sexo e moralidade pública e bons costumes deverão ser registradas sem a obrigatoriedade de sua remessa A. Divisão de Censura, sendo apenas necessário indicar no pedido de registro o título, a natureza da matéria, a periodicidade das edições e uma súmula do conteúdo de cada uma das revistas. (Em caso de dúvida e como medida de segurança, anexar os exemplares que as Portarias solicitam). Observação: Quando as mesmas revistas (títulos idênticos) forem imMODELO DE REQUERIMENTO portadas por diversos importadores ou distribuidores, o registro será um Exmo. Sr. Diretor da Divisão de Censó, mas todos os importadores ou dissura de Diversões Públicas do Departatribuidores deverão, cada qual, em remento de Polícia Federal. querimento separado, solicitar o seu (Nome da firma) registro, já que os requerimentos, estabelecida à (endereço) quando da entrada no Protocolo da , registrada em . . . . (Cidade-Estado) Divisão de Censura, farão parte de na Junta Comercial do Estado de um único processo. , Inscri, sob o n.' a3. Outros periódicos, que não versarem , CGC n.° ção Estadual n.° os temas acima mencionados, deverão , filiada à Câmara Brasileiser encaminhados (3 exemplares) , vem, ra do Livro sob o n.° Divisão de Censura. muito respeitosamente, A. presença de V. e os periódicos, de Os requerimentos Excia. para que se digne conceder-lhe, na a4. acordo com a letra "d" da Portaria forma das Portaria 209/73 e 007/73, o n. 00773, do Diretor da Divisão de devido registro as revistas cuja relação Censura, deverão ser enviados aos (ou exemplares (3)) anexa ao presente, chefes de serviço da referida Divisão, solie preenchidos todos os requisitos, os quais se encarregarão da remessa, citar o competente cartão cio mencionado via malote, ao órgão competente. registro. data b. De acordo com o § 2.°, do artigo 7.G, Localidade da Portaria n. 209/73, caberá aos Orgãos descentralizados da Polícia FeN. Termos deral, o recolhimento das publicações P. Deferimento que forem encontradas sem o devido registro. As revistas, depois de terem obtido o competente registro, só poderão ser recolhidas por determiINFORMAÇÕES COMPLEMENTARES nação, por escrito, do Chefe de Serviço de Censura Federal. ai. Todas as revistas (semanais, quinzenais, mensais, etc.) deverão ser regis- c . A Camara Brasileira do Livro, a fim tradas na Divisão de Censura do de colaborar com os associados, coDept.° de Polícia Federal até 23 de loca-se à disposição para dirimir dújunho de 1973. vidas que porventura venham a surgir no encaminhamento dos requeria2. De acordo com o artigo 3.° da Portamentos e das revistas aos órgãos leria do Diretor Geral, as revistas que gais. versarem temas filosóficos, dentin-

ras de registro, não apresentam matéria ofensiva à moral e aos bons costumes, caso em que deve ser dado imediato conhecimento à DCDP, para as providências que se fizerem necessárias; d) receber e encaminhar à DCDP, via malote, os pedidos de registro que lhe forem dirigidos. VI — Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor da Divisão de Censura de Diversões Públicas do Departamento de Polícia Federal.

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Boletim da Ind. Gráflea


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Noticiário da ABIGRAF SEMESTRE DE 1973 para os Associados TABELAS DE MENSALIDADES DO 2.° da ABIGRAF e Regionais e do SIGESP "TABELA DA ABIGRAF E REGIONAIS QUE DEVERA SER CALCULADA DE ACORDO COM O SALÁRIO-MÍNIMO DA REGIÃO" TABELA DA REGIONAL DE SAO PAULO SOBRE Cr$ 312,00 2.0 Semestre de 1973 Taxa 5 empregados

CLASSE «A»

8%

Cr$ 150,00

De

1a

CLASSE «B»

10%

Cr$ 190,00

De

6 a 10 empregados

CLASSE «C»

12%

Cr$ 225,00

De 11 a 20 empregados

CLASSE «D»

15%

Cr$ 280,00

De 21 a 40 empregados

CLASSE «E»

18%

Cr$ 335,00

De

CLASSE «F»

23%

Cr$ 430,00

De 61 a 100 empregados

CLASSE «G»

28%

Cr$ 525,00

De 101 a 200 empregados

CLASSE «H»

35%

Cr$ 655,00

Acima de 200 empregados

41 a

60 empregados

"SINDICATO" "TABELA DE MENSALIDADES DO 2.° SEMESTRE DE 1973" Sobre o Salário de Cr$ 312,00

CLASSE «A»

40%

Cr$ 750,00

75% ABIGRAF Cr$ 562,00

CLASSE «B»

23%

Cr$ 430,00

Cr$ 322,00

Cr$ 108,00

De 101 a 200 empregados

CLASSE «C»

16%

Cr$ 300,09

Cr$ 225,00 _

Cr$

75,00

De 51 a 100 empregados

CLASSE «D»

12%

Cr$ 225,00

Cr$ 168,00

Cr$

57,00

De 26 a 50 empregados

CLASSE «E»

10%,

Cr$ 190,00

Cr$ 142,00

Cr$ 48,00

De 11 a 25 empregados

CLASSE «F»

8%

Cr$ 150,00

Cr$ 112,00

Cr

38,00

De

10%

Cr$ 190,00

Cr$ 142,00

Cr$

48,00

Taxa

INTERIOR E LITORAL TAXA ÚNICA - ANUAL

14

25% SIGESP Cr$ 188,00

Acima de 200 empregados

1 a

10 empregados

Boletim da Ind. Gráfica


-15KAsiL

ESTA FAZENDO O PAPEL DOS ESTADOS UNIDOS

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Noticiário da ABIGRAF

SAO SAO LUfS, Capital e principal cidade do Maranhao, Brasil, situada a N .0. da Ilha do Maranhao, à entrada da Baía de São Marcos. Localiza-se numa espécie de peninsula, formada pelos estuários dos rios Anil e Bacanga, achando-se em sua maior parte assentada sobre um tabuleiro terciário, b. altitude média de 25 m. Surgiu junto as águas do Bacanga, aglomerando-se sobre o tabuleiro, em posicão defensiva, no local onde se acha o centro administrativo da cidade, na Avenida Pedro II e na Praça Benedito Leite. Em fins do séc. XVII, sua população não passava de 10.000 hab.; um século depois, tinha 17.000, colocando-se em quarto lugar entre as cidades brasileiras do primeiro quartel do séc. XIX. Por muito tempo sofreu a concorrência da cidade de Alcântara, situada no continente, na margem ocidental da Baía de São Marcos. Ai se concentrava a aristocracia rural, representada por poderosos "senhores de engenho", contrastando

Lufs com São Luis, considerada centro burguês e cidade de mercadores. Apesar disso, tinha 31.604 hab. ern 1872, suplantando a cidade de São Paulo, e logo viu florescer as atividades culturais, o que lhe valeu o título de "Atenas Brasileira". Seus contatos com a região agrícola dos baixos Pindaré, Mearim e Itapicuru, bem como a abolição da escravatura (1888) e a construção da estrada de ferro ligando-a a Teresina, no Piauí, determinaram a completa decadência de Alcântara, hoje uma cidade morta e considerada monumento nacional. Com seus 270.000 hab., São Luís continua a conservar as relíquias do passado, com suas ruas estreitas, velhas igrejas, e imponentes sobrados de dois e três andares, revestidos por azulejos multicoloridos. A área comercial centraliza-se na Praga João Lisboa, expandindo-se a partir do desembocadouro, situado às margens do Bacanga, e do centro administra-

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Boletim da Ind. Gráfica


tivo. Algumas fábricas de tecidos e oficinas constituem a zona industrial, também localizada junto ao Bacanga. No mais, encontra-se a área residencial, rica em contrastes. Serve-se a cidade do aeroporto de Tirirical, e liga-se por rodovia a Ribamar, as margens da Baía de São Jose, na contracosta da ilha.

1614, Jerônimo de Albuquerque, que chefiava a expedição portuguesa para a conquista do Maranhao, venceu franceses e índios na Batalha de Guaxenduba, o que foi considerado milagre da Virgem, transformada, após a expulsão dos franceses, em Padroeira de São Luis, sob a invocacão de Nossa Senhora da Vitória.

História — A Cidade de São Luis

Os holandeses a ocuparam de 1641 a 1644.

foi fundada solenemente a 8 de setembro de 1612, no local da atual Avenida Pedro II, por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardibre e Frangois de Rasilly, Senhor de Aunelles e Rasilly, que chefiavam a expedição francesa incumbida de estabelecer uma colônia além da linha equinocial. O forte e o ancoradouro receberam, respectivamente, os nomes de São Luís e Porto de S. Maria, como homenagem a Luís XIII e à Rainha-Mãe Maria de Médices. Desde 1594, quando Jacques Riffault fundou uma feitoria na ilha, então chamada Upaon-açu, os tupinambás mantinham boas relações com os franceses. A 1.0 de novembro de 1661, encabeçados por seus chefes e pelo principal Japiagu, juraram fidelidade à Sua Magestade Cristianíssima, o rei da Franca. Em

De 1621 a 1654, São Luís foi sede do Estado do Maranhao, separado do Estado do Brasil; depois, do Estado do Maranhao e do Grão-Pará, até 1751. Dal por diante, Belem adquiriu mais importância, e São Luís tornou-se Capital do Maranhao, Estado a que ficou subordinado o Piaui de 1772 a 1811. Os jesuitas, expulsos pelo povo em 1661 e 1684, tiveram na cidade um de seus principais colégios e fundaram em 1753, o Reconhecimento de Nossa Senha da Assunção e Remédios, para moças órfãs e senhoras desvalidas. Em 1823, Lord Cochrane impôs b. junta de São Luis o reconhecimento da Independência. Com a Abolição, decaiu a prosperidade do Maranhao, São Luis, importante centro econômico e intelectual durante o império, entrou em decadência.

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Junho, 1973

17


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Noticiário das Regionais

NOVA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA-. - REGIONAL DE SANTA CATARINA

Em assembléia presidida pelo Sr. Bruno Germer, foi empossada, no dia 15 de dezembro ultimo, a nova Diretoria e Conselho Fiscal da Associação Brasileira da Indústria Gráfica — Regional de Santa Catarina, que está constituida conforme relacionado abaixo. BIG congratula se com a nova Diretoria pela sua posse e augura-lhe pleno êxito em sua gestão na defesa dos interesses da importante indústria gráfica catarinense. -

Presidente — Georg W. Schmidt — Imp. Ipiranga S/A. — Joinville Secretário — Karl Theodor Meyer — Tip. Meyer Ltda. — Joinville Tesoureiro — Siegfrid Beulke — Beulke & Cia. Ltda. — Joinville Suplente — Orivaldo Stuart — Grafo's Ind. Gráf. Ltda. — Florianópolis Suplente — Salvador Waltrik — Gráf. Waltrik Ltda. — São José Suplente — Ciro Fontes Domingues — Tip. Canarinho — São José Cons. Fiscal — Italo Stolf — Affonso Meister — Joinville Cons. Fiscal — Darcy Caparelli — Boehm & Cia. Ltda. — Joinville Cons. Fiscal — Ewald° Groskof — Irmãos Groskof Ltda. — Joinville Suplente — Marcilio A. Milhoretto — Tip. Milhoretto — Mafra Suplente — Erhardt Bollmann — Tip. Bollmann Ltda. — S. Bento do Sul Suplente — José Fendrich Sobr. — Tip. Hastreiter Ltda. — São Bento do Sul

Participe com assiduidade das reuniões do SIGESP e da ABIGRAF. esta a forma razoável e lógica de dar a sua colaboração minima para que ambas essas suas entidades de classe lhe possam devolver o máximo em assistência.

Junho, 1973


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Noticiário FIESP - CIESP

da Mesa, presidida pelo governador Laudo Nate!, no ato de encerramento do Simpósio sobre Descentralização Industrial, promovido pela FIESP-OLESP Flagrante

O GOVERNADOR LAUDO NATEL ENCERROU SIMPÓSIO SOBRE A DESCENTRALIZAÇÃO INDUSTRIAL

Com a presença do governador Laudo Natel, que fez um pronunciamento sobre a politico de interiorização do desenvolvimento de seu Governo, encerrou-se no dia 10 de maio, as 19,30 horas, o Simpósio sobre Descentralização Industrial promoJunho, 1973

vido pela FIESP-CIESP, através do GAI — Grupo Permanente de Assistência ao Desenvolvimento do Interior, cujos trabalhos tiveram lugar, durante três dias, no salão nobre "Roberto Simonsen" das entidades representativas da indústria paulista. 21


Noticiário da FIESP-CIESP

BRASIL E INGLATERRA ACELERAM INTERCÂMBIO ECONÔMICO EM 73 "Nós temos muito que fazer conjuntamente para fomentar as relações comerciais e industriais entre a Grã-Bretanha e São Paulo", afirmou o novo consul geral inglês em nossa capital, sr. George Hall, falando ao presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, sr. Theobaldo De Nigris, durante visita de cortesia que fez dia 30 último à FIESPCIESP. Salientou em seu diálogo que "nosso dever é atuar como verdadeiros canais de comunicação entre os dois lados". O Sr. George Hall, desde o dia 18 de maio, é o novo consul da Grã-Bretanha em São Paulo e substitui a Roger Pinsent. Anteriormente, servirá seu pals como 1.0 secretário nas Embaixadas do México e Lima e, mais recentemente, como conselheiro da Embaixada em Lisboa.

MISSÃO HÜNGARA NA FIESP: INCREMENTO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS COM O BRASIL As diretorias da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, na pessoa de seu presidente, sr. Theobaldo De Nigris, recepcionaram no dia 1.° de junho, às 12 horas, com um almoço realizado no Salão Promocional do SESI, a Missão Comercial da Hungria que visitou nosso pals, presentes, ainda, vários empresários interessados em manter contatos com seus componentes, os srs. Zoltan Juhar, vice-ministro do Comércio Interior húngaro, chefiando-a; Ferenc Lauthan, diretor do Ministério do Comércio Interior da Hungria; Zoltan Harsanyi, chefe do Departamento do Ministério de Comércio Interior; Miklos Andriko, assessor do vi22

ce-ministro, além de vários dirigentes de empresas estatais da Hungria e representantes diplomáticos e comerciais daquele pals entre nós.

SENAI CRESCE PARA ATENDER DEMANDA DE MÃO-DE-OBRA INDUSTRIAL EM SP O SENAI de São Paulo, através de sua rede escolar que compreende 60 unidades — 46 mantidas pelo Departamento Regional e 14 por empresas em regime de Acordo de Isenção de Contribuições — formou nos trinta anos de existência 409.606 trabalhadores em seus cursos regulares. A informação é do diretor regional do SENAI, prof. Paulo Ernesto Tolle, aos industriais paulistas durante a XXIII Convenção da Indústria do Estado de São Paulo realizada em São Carlos. Falando sobre a instituição, o prof. Paulo Ernesto Tolle salientou o esforço que vem sendo feito, para atender à demanda de mão-de-obra por parte da indústria:: nos últimos 6 anos, a rede de escolas cresceu 53,3% em relação ao número de unidades instaladas nos primeiros 25 anos; e em área construida, o crescimento foi de 66,8?, no mesmo período.

AS RECOMENDAÇÕES DO XXIV CONGRESSO DA CÂMARA DE COMERCIO INTERNACIONAL O restabelecimento das taxas de cambio estáveis, como pré-requisito para o livre movimento de mercadorias e de capitais de investimentos; a necessidade de que a política monetária em todos países líderes adote taxas de juros apropriadas para o restabelecimento da confiança no Boletim da Ind. Gráfica


dolar; e o aceleramento nos estudos referentes b. reforma do sistema monetário internacional efetuados pelo "Committee Twenty" foram algumas das recomendações levantadas pelo plenário do XXIV Congresso da Camara de Comércio Internacional realizado entre 19 e 26 de maio, na cidade do Rio de Janeiro. A informação é do Sr. Eduardo de Barros Pimentel, diretor da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, ao relatar ao presidente das entidades, sr. Theobaldo De Nigris, o desenvolvimento do conclave que reuniu perto de 2 mil empresários de 51 países. Como coordenador da delegação paulista ao Congresso, por indicação da Presidência da FIESP CIESP, o sr. Eduar-

do de Barros Pimentel salientou, na reunião plenária das diretorias da Federação e do Centro, os resultados mais expressivos do encontro que debateu "0 Desafio do Crescimento Urbano aos Governos e a Iniciativa Privada", como tema básico. Os problemas decorrentes do crescimento da população, da migração para as cidades, das alterações em tipos e números de empresas foram abordados nos quatro comitês que examinaram cada uma das áreas de ação estudadas — O planejamento da infra-estrutura urbana; A administração da Infra-estrutura urbana; O crescimento urbano e o problema de empregos no contexto nacional; e, O crescimento urbano no contexto internacional.

Frequentar as reuniões do SIGESP e da ABIGRAF não é só um direito que lhe assiste; é, também, urn dever seu a ser cumprido, em função

das superiores deliberações da sua categoria industrial.

A capa deste número do BIG foi impressa em papel

COUCHECOTE, 190 g, de fabricação da BRASILCOTE Indústria de Papéis Ltda.

Junho, 1973

23


Economia

NOSSA ECONOMIA EM MARÇO DE 1973 COMENTÁRIO

De acordo com levantamento efetuado pelo IPE (Instituto de Pesquisas Econômicas) em convênio com a Prefeitura de São Paulo, em man() último, o índice de custo de vida, em nossa Capital, revelou o acréscimo de 1,59%, superior ao verificado no mesmo mês do ano anterior (1,0 ,0). Tal incremento é justificado pelo aumento no custo da alimentação, que representa 44% das despesas de uma família, com renda entre dois a seis salários mínimos, integrantes da referida pesquisa. Especificamente, entre os gêneros considerados de primeira necessidade, o feijão e o leite, registraram em março, acréscimos de 147,0% e 12,0%, respectivamente, o que repercutiu de forma considerável no índice global. Além do grupo "alimentação", aumentos verificados nos itens: "despesas pessoais", "saúde e educação", também contribuiram para a referida taxa. Numa perspectiva de período, entretanto, os resultados de 1973, são mais otimistas que os do ano passado, com o aumento trimestral de 3,9% contra 4,7% de idêntico período de 1972. Na Guanabara, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, os resultados foram 24

mais satisfatórios que os de São Paulo, tendo o índice de preços ao consumidor, registrado em março último, o acréscimo de 1,3%, pouco inferior à 1,4% do mesmo mês, de 1972. Considerando-se o trimestre, a elevação no ano em curso foi da ordem de 3,8%, comparada vantajosamente com idêntico período do ano anterior, que acusou o acréscimo de 5,0%. Também na Guanabara, o grupo "alimentação" tem se constituido num dos grandes responsáveis pela alta, explicando aproximadamente 50% do aumento total. Medido pelo índice de custo de vida, o poder aquisitivo da moeda, no mês em análise registrou a queda de cerca de 1,5%, contra 0,9% do ano passado. Cumulativamente, o período janeiro/março de 1973, revelou uma desvalorização de nossa moeda, da ordem de 3,8% contra 4,5% referentes aos três primeiros meses de 1972. Devido a uma emissão líquida de Cr$ 200 milhões, houve uma expansão no meio circulante em março último, da ordem de 1,6%, ligeiramente inferior a março do ano anterior (2,2%). Entretanto, no trimestre estamos ainda com um recolhimento de Cr$ 500 milhões, o que significa uma redução de 3,8%, situada quase ao mesmo nível do ano passado, quando se registrou a retração de 3,1%. O movimento de insolvências no Estado de São Paulo neste primeiro trimestre, apresentou-se bastante oscilante em relação ao ano passado. Assim, as concordatas deferidas, após registrarem em março um total de 25, somaram para os três primeiros meses do ano, cerca de 66 deferimentos, que significa um decréscimo de 34,7% constrastante com o acréscimo de 36,5% de 1972. Quanto as falências, foram decretadas em março último, cerca de 93. Durante o primeiro trimestre do ano em curso, 266 empresas tiveram suas falências decretadas, o que representa um incremento de 26,1%, bastante superior ao verifiBoletim da Ind. Graft=


cado em idêntico período do ano anterior (1,4%).

O consumo de energia elétrica comercial e industrial em São Paulo, Capital e ABC, registrou em março último ligeiro decréscimo da ordem de 0,8% contra 6,4'; de acréscimo do ano passado. Entretanto, cumulativamente, o período janeiro março de 1973, manteve seu desempenho, quase que ao mesmo ritmo de idêntico pe-

ríodo de 1972, acusando as taxas de expansão de 10,8% e 10,9%, respectivamente. Entre os indicadores industriais, o nível de emprego na Capital, apesar do moderado incremento de março último, da ordem de 1,1%, registrou a fabulosa expansão no primeiro trimestre em análise, de 4,3%, contra 1,7% do mesmo período do ano anterior.

NOSSA ECONOMIA EM MARÇO DE 1973 Índice de Custo de Vida, Meio Circulante, Poder Aquisitivo da Moeda, Nível de Emprego, Concordatas Deferidas, Falências Decretadas, Consumo de Energia Elétrica, no mês de Marco de 1973

BASE: DEZEMBRO/1972 = 100

Especificação

Número fndíce março/ 1973

Variação percentual no mês de março em relação ao mês

anterior 1973

1972

Variação percentual acumulada até março 1073

1972

1,59

1,00

96,2

1,6

2,2

- 3,8

- 3,1

96.2

- 1,5

- 0,9

- 3,8

- 4,5

Concordatas Deferidas

208,3

19,0

-10,3

-34,7

36,5

Falências Decretadas

97.9

1 ,1

47.4

26,1

1,4

Nivel de Emprego (1

133 -

1,1

0,8

4.3

1,7

10,8

10,9

Custo de Vida

103,95

Meio Circulante

Poder Aquisitivo da Moeda

Consumo de energia elétrica comercial e industrial

90.

_

- 0,8

3,95

4,72

Dados elaborados pela Seção de Estatística do DECAD, da FIESP/CIESP. (*) Dado sujeito a retificação. (1)

Base: dezembro/1964 = 100.

Junho, 1973

25


Várias

A ASSOCIAÇA0 DE EXPORTADORES BRASILEIROS DIRIGE APELO AOS EMPRESÁRIOS

O Boletim "0 Exportador Brasileiro" de dezembro de 1972 inseria um comunicado a respeito do interesse da AEB, Associação de Exportadores Brasileiros, em divulgar — para conhecimento, inclusive, das centenas de órgãos oficiais que mensalmente recebem essa publicação — uma série de dados e opiniões das Empresas a ela associadas. O objetivo dessa iniciativa da AEB o de ampliar a faixa de comunicação entre os exportadores, e entre estes e as autoridades com as quais se relacionam as suas atividades específicas. Naquele número do Boletim fez publicar um questionário (reproduzido também aqui, a seguir) dos assuntos básicos que poderiam ser abordados pelas diretorias das Empresas, embora deixando-lhes ampla margem para outros quaisquer comentários e informes. Até o momento, entretanto, a AEB não recebeu, como esperava, volume considerável de respostas ao seu apelo. Por isso reitera aqui, por intermédio do BIG, esse pedido, solicitando, ainda, se possível, que lhe sejam enviadas, junto com as respostas, fotografias de cada Empresa — uma visão geral ou detalhes das instalações, ou mesmo aspectos de embarques de mercadorias para o exterior, reuniões de diretoria, etc. — para que assim melhor fiquem ilustradas as matérias a serem divulgadas pelo "0 Exportador Brasileiro". E lembre-se: a finalidade dessas promoções através do "0 Exportador Brasileiro" 6. difundir as atividades dos nossos exportadores. Sua colaboração para atingila 6. indispensável. 26

OS 16 ITENS DO QUESTIONÁRIO DA AEB 1 — Nome e endereço completo da firma (fábrica e escritórios). 2 — Nome dos Diretores. 3 — Data de fundação e eventuais transformações por que passou a firma. 4 — Quando começou a exportar? 5 — Que produtos exporta? 6 — Que dificuldades encontrou no início? 7 Situação atual no que respeita à exportação? 8 — Que mercados atinge? 9 Que dificuldades encontra agora? 10 Que tipo de concorrência enfrenta no exterior? 11 — Que sugestões tem a fazer às empresas do ramo? 12 — Que medidas gostariam fossem adotadas na área governamental? 13 — Quais seus principais meios de contacto com os importadores? 14 — Que poderia ser feito para aumentar suas exportações? 15 — Qual a sua participação em feiras e exposições? 16 — Que tipo de notícia ou material informativo gostaria de ver publicado no "0 Exportador Brasileiro"? Endereço para remessa: Av. Beira Mar, 200 — 12.^ and. — Tel. 242-5483 — Rio de Janeiro — End. Telegr. "Assexbras".

GHAPHISPACK/74 — BARCELONA, ESPANHA De 15 a 24 de março de 1974 estará funcionando o Salão Internacional de Artes Gráficas, de Invólucros, Embalagens e Recipientes — GRAPHISPACK/74, na Espanha, nos pavilhões da La Feira de Amostras de Barcelona. Contará esse importante certame com a participação de indústrias do ramo gráfico de todo o mundo e atrairá visitantes compradores especialmente da própria Espanha, assim como da América espanhola, de Portugal, da Africa do Norte e dos países do Oriente. Para mais informações os nossos leitores poderão dirigirse à Secretaria da GRAPHISPACK '74 — La Feira de Amostras — Barcelona, Espanha. Boletim da hid. Gráfica


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Noticiário Técnico

SUPRIMENTOS NA INDUSTRIA GRÁFICA Eng.° Thomaz Caspary

Iniciamos agora uma série de artigos que versarão sobre o tema central "Suprimentos". Uma seção de suprimentos praticamente inexiste em nossa indústria. Conhecemos talvez compras, almoxarifado, transporte interno e, de ouvir falar, controle de qualidade. Entre a meta a que nos propomos com esta série de artigos e a realidade crua da atual indústria gráfica existe uma grande ponte. Atravessá-la 6. o nosso ideal. A prática nos fala, por exemplo, em almoxarifado e pensamos logo em local de estocagem, almoxarife, fichas de estoque e talvez em contabilidade de mate-

riais. Tentaremos mostrar que estas são somente algumas das inúmeras funções da área de suprimentos. SUPRIMENTOS poderíamos definir como sendo uma função destinada b. aquisição e colocação dos materiais destinados A. produção e vendas, dentro de tempo hábil, com a qualidade especificada e com um custo mínimo para aquisição, transporte e armazenagem. Inicialmente precisamos localizar a gerência de suprimentos dentro da empresa. O modelo de maior coerência 6. aquele que situa suprimentos ao lado de outras gerências de decisão.

DIRETORIA

GERÊNC IA ADMI NI ST RA T I VA

GERÊNCIA COMERCIAL

GERÊNC IA INDUSTRIAL o

o

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GERÊNC IA DE SUPRIMENTOS

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Boletim da Ind. Gráfica


E de conhecimento geral que o ramo gráfico, de alguns anos para cá, deixou de ser artesanato para se tornar uma indústria. Com a modernização e o avanço tecnológico e a crescente especialização na indústria gráfica (embalagens, cadernos, formulários continuos, etc.. . . ) vimos dia a dia a transformação de métodos de trabalho por meio de racionalização e novos equipamentos. Esta transformação das indústrias faz com que venha inevitavelmente uma mudança de sua estrutura organizacional. Esta mudança não depende muito do tamanho da empresa, (se bem que nestes artigos falaremos mais da empresa de porte médio e grande), trazendo consigo maiores problemas de organização e planejamento. A já citada modernização tecnológica, principalmente no que diz respeito a máquinas impressoras de alta velocidade e o mercado cada vez maior e mais competitivo, faz-nos ver a importância relevante da matéria prima no processo de industrialização. É de se esperar um aumento considerável ao Iongo dos anos, em virtude do crescente consumo "per capita" de papel no Brasil.

A indústria gráfica é basicamente uma indústria de transformação ou melhor, de beneficiamento, isto 6. , um determinado material (no caso o papel) transformado/beneficiado (tintas, vernizes etc.). Em relação a outros ramos industriais, a indústria gráfica goza de uma simplificação no uso dos materiais. A diferenciação dos mesmos 6. relativamente pequena:

3

Papel Tintas e Vernizes Metals Material Fotográfico Material de encadernação Produtos químicos e diversos.

Outros ramos industriais, como por exemplo o químico ou eletrônico chegam a ter até 50 tópicos de material subdivididos em ate 20.000 itens. Isto significa para a indústria gráfica uma redução de problemas no que diz respeito b. aquisição, administração e distribuição dos materiais dentro de níveis satisfatórios, tanto técnicos como administrativos e financeiros.

SUA ASSOCIAÇÃO PODE ACABAR, SE VOCÊ: Não comparecer as reuniões. Não aceitar cargo de responsabilidade, pois é mais fácil criticar do que trabalhar. Ficar zangado, quando não lhe pedirem para fazer parte de alguma comissão, ou, se for lembrado, por faltar às reuniões e não fazer nada. Não comparecer a forum, assembléias, conferências, ou, quando comparecer, transformar as reuniões em associação de amigos ou local para resolver seus negócios particulares. Omitir-se com idéias, ou ao trabalho.

Junho, 1973

29


NOTICIÁRIO TÉCNICO

Matéria prima usada — 42% do faturamento bruto;

A Importância da Administração de Suprimentos

Matéria prima em estoque — 36% Infelizmente, muitos empresários aindo capital de giro; da não se conscientizaram da importância relevante dos materiais dentro da empreMatéria prima em estoque — 18% sa. Eles sabem que em sua indústria exisdo ativo imobilizado (exceto terreno te um almoxarifado onde se guarda pae imóvel). pel, tinta e outros materiais. Talvez, haja um centro de custo com o nome de almoxarif ado. Este tem um almoxarife e as Com as cifras acima transcritas e as fichas de estoque que devem estar em dia. modernas metas administrativas NÃO Uma vez ao ano é feito um balanço físico PODEMOS IGNORAR a área de matede materiais ao qual infelizmente não riais. O esquema abaixo evidencia a podada a importância que the é devida. Posição dos suprimentos e sua ligação com demos nos assustar ao lermos cifras como as outras atividades da empresa. as que transcrevo a seguir: DIRET OR IA

Administração

Vendaa

Contabilidade

Planejamento

Estoque de produtos acabados

Custos Planejamento da produção

Expedição

Compras

Produção

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Estoque de Materia prima

Contrôle de Qualidade Transporte 30

Boletim da Ind. Gráfica


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Noticiário Técnico

PENSE PRIMEIRO... COMPRE DEPOIS! Por FRANK PETERSEN

Impôs-se o offset de bobina definitivamente na indústria? Não faz muitos anos que se nos fez crer que o offset de bobina era a solução para praticamente todos os problemas diários numa indústria gráfica. Era mais econômico, mais rápido, de melhor qualidade do que o offset de folha e podia funcionar em linha com operações perfeitas para fornecer um produto completo. Ademais, imprimia em papéis mais baratos, muito mais além da capacidade máxima da offset de folha. E certo que são numerosos os equipamentos offset de bobina que nestes últimos anos vem imprimindo vantajosamente sobre papéis de vários tipos e pesos enquanto outras instalações não chegam a níveis comparáveis de produtividade. Por que? Há várias respostas. Consideremos, em primeiro lugar, a prensa offset de bobina, básica. Temos para começar, a prensa elementar, que consiste de um ou mais corpos de impresão com cilindros opostos vertical ou horizontalmente, um porta-bobina manual com mecanismo de alimentação e uma dobradeira capaz de produzir um tablóide ou uma revista e, às vezes, impressos de tamanho e forma de saquinhos dobrados. Conjugando quatro corpus de impressão de duas faces, esta prensa adquire a capacidade de imprimir quatro cores em ambas as faces, com aplicações muito limitadas. 32

Esta mesma prensa equipada com mecanismo de alimentação lateral e suporte para bobinas poderia ser a máquina lógica para um tablóide de baixa circulação. Poderia empregar duas a três bobinas de alimentação. Agregando cor e segmentos com tinteiros fragmentados, ganharia em versatilidade. O agregado de auto função elevaria esta máquina elementar à categoria das máquinas para tiragens altas de periódicos tablóides, etc., impressos em papel jornal ou papel offset. Sem embargo, o intento de trabalhar com papel offset de qualidade seria desastroso por várias razões. A ausência de um secador por calor e cilindros esfriadores elimina a oportunidade de retirar os dissolventes da tinta e de endurecê-la no papel. As conseqüências seriam manchas, borrões e tinta escorrida, antes da dobragem e no empacotamento. Além de um secador adequado, a prensa de bobina para produção de alta qualidade deve ter: 1 — Um sistema efetivo de controle de tensão para reduzir ao mínimo as variações que afetam a bobina, enquanto se move através das unidades impressoras e que afetam os problemas de registro. 2 — Meios de eliminar o contato com os cilindros entre unidades impressoras ou em outras partes da prensa ate que a bobina impressa esteja em contato com os cilindros esfriadores que seguem ao secador. Boletim

da Ind. Gráfica


3 — Um desenho que elimine o golpe da matriz ou o "beijo" que se deriva usualmente de uma disposição vacilante dos cilindros porta-blanqueta. 4 — Meios de mover individualmente lateral, circunferencial e diagonalmente os cilindros porta-blanqueta, para alcançar um ajuste rápido de registro sem necessidade de deter a prensa. 5 — Meios precisos e sensíveis de controlar a tinta e a água de todas as unidades impressoras. 6 — Meios efetivos de controlar o registro de corte e dobra. 7 — A capacidade de incoorporar funções em linhas específicas para satisfazer requisitos predeterminados do produto final. O equipamento acessório pode incluir um cortador de folhas para a impressão de envelopes em material mais grosso ou de produtos que exijam dobradura fora da prensa. Possivelmente, os impressos que exijam substituições frequentes de conteúdo necessitam o uso de um mecanismo impressor móvel. E 6. possível que haja necessidade de um mecanismo colador de áreas. Lamentavelmente, instalaram-se muitos conjuntos de offset de bobinas sem os adequados conhecimentos técnicos e em conseqüência, o resultado foi um produto de qualidade inferior, ou de baixa produtividade ou de alta margem de refugos... ou os três fatores juntos. Toda oficina que está considerando a possibilidade de instalar uma prensa offset de bobina deve começar por determinar suas necessidades exatas de produção. tão lógico comprar uma prensa de capacidade minima para imprimir revistas em papel revestido leve, como adquirir um equipo extremamente sofisticado para produzir tablóides em papel de jornal. Uma vez determinadas as necessidades de produção, deve pensar-se no tipo de prensa. Basta uma prensa convencional? Ou uma de corte duplo? Ou possivelmente, Junho, 1973

bastaria uma com cilindros de impressão corrente? Pode-se negligenciar, sem embargo, em matéria de refinamento. Por exemplo: uma dobradura está desenhada para produtos específicos a certa velocidade por meio de uma certa prensa em papéis determinados; alterar porém as funções desta dobradura para produzir um produto diverso, pode afetar adversalmente a produção. A solução adequada é uma segunda dobradeira, adequada especificamente para este produto diverso, que dará prensa o rendimento em seu nível normal. Se a especialidade da firma é a proclued° de livros, então o tamanho do corte da prensa cm relação ao produto terminado 6. de extrema importância. Por exemplo: um tamanho corrente de livro é 152 x 229 mm (6" x 9"). Imprimindo-se este tamanho numa prensa típica de circunferência 22 - 3/4" ou 23 - 1/2", aproximadamente, 20% do papel serão aparas. Para a produção de livros se empregam prensas cujos cilindros têem uma circunferência que corresponde aos formatos mais correntes da produção. Em nossos dias estamos muito preocupados com a conservação dos recursos materiais. O gás natural necessário para as operações de secagem 6. difícil de obter em alguns lugares. E a contaminação do ar? Afortunadainente, não está distante a disponibilidade ilimitada de tintas ultravioletas e a um custo razoável. E vejamos agora o problema da água para esfriar os cilindros. As vezes pode obter-se água de poços profundos; no entanto, podemos arbitrariamente desperdiçá-la depois de tê-la usado? É resposta, para o caso, o emprego de água refrigerada em circuito fechado? Devem as unidades refrigeradas serem esfriadas a ar? Ou convém considerar a instalação de torres de água? A detida análise destes e muitos outros pontos importantes é o passo prévio para a aquisição de um equipamento offset de bobina. Terão que ser considerados o desenho da planta, os sistemas de ar condicionado e o controle da unidade, 33


NOTICIÁRIO TÉCNICO

assim como as facilidades para a movimentação e processamento do papel etc. E, por ultimo, terá que ser encarado o problema dos técnicos que manejarão a prensa. É preciso que se institua um programa prévio de capacitação, que se há de estender até aos departamentos de f otolito e da copiagem. Resumindo: antes de se comprometer na aquisição de um conjunto de offset de bobina, considere os seguintes pontos: 1 — Determine suas necessidades de produção. 2 — Compre a prensa adequada e o equipamento que corresponde exatamente as suas necessidades especificas. 3 — Dê-se conta das instalações que necessitará fazer e dos efeitos ecológicos de sua produção.

4 — Projete e organize a sua oficina de modo a assegurar o fluxo adequado de todo o trabalho em torno da máquina, desde a recepção da matéria prima até a expedição do produto acabado. 5 — Assegure-se da existência de controles adequados da temperatura e da umidade. 6 — Capacite o pessoal que servirá a prensa, assim como os técnicos auxiliares. 7 — Estabeleça um serviço rápido e seguro de preparação das chapas. Considerados devidamente estes aspectos da compra, não há dúvidas de que os resultados advindos da aquisição de uma prensa offset de bobina serão satisfatórios.

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Setor Jurídico

JURISPRUDÊNCIA Fiscal DIVIDENDOS — IMPOSTO RETIDO NA FONTE — O tributo relativo a dividendos pagos por pessoa jurídica a outros constitui crédito dos acionistas da scaledade beneficiada e não da própria sociedade. Em recurso, decidiu o Conselho: "0 imposto de renda na fonte devido por ocaSao da distribuição de dividendos por uma pessoa jurídica à outra não gera crédito por parte da pessoa jurídica que recebe os dividendos, mas sim para os acionistas destas pessoas jurídicas, ,ou pessoas jurídicas residentes no exterior, que serão os receptores efetivos dos referidos dividendos, face ao art. 187 do Dec. 55.866, de 25-3-65. Assim sendo a pessoa jurídica receptora dos dividendos não pode compensar, com o imposto por ela devido face a sua declaração de imposto de renda, o crédito de imposto de renda recolhido na fonte, pois não é ela a credora do imposto mas sim os seus acionistas. Tanto assim 6. verdade que por ocasião da distribuição final das quantias recebidas, a título de dividendos, o imposto de renda já pago será compensado com o imposto de renda na fonte que terá de ser recolhido por ocasião daquela distribuição; considerando que o imposto de renda recolhido na fonte por ocasião de distribuição dos dividendo não constitui um crédito da pessoa jurídica receptora dos ren36

dimentos; considerando que, de acordo com a lei de regência o mencionado imposto recolhido na fonte gera um crédito para acionistas da pessoa receptora dos dividendos, a serem compensados com o imposto devido pelos referidos acionistas quando estes receberem efetivamente os dividendo; .. . acordam os Membros da 1.4 Cam. do 1.° Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso." — Acórdão 62.733, de 4-12-70, da ta Cam. do 1.° CC, no Rec. 65.177 (A. A. Fonseca Pinto, Pres.; J. H. Gouveia Vieira, — DOU-IV de 5-2-73, págs. 99/100. 1NCOLA F-16-498/73-18

INDUSTRIALIZAÇÃO COM FORNECIMENTO DE MATARIA-PRIMA POR TERCEIROS — Na devolução de produtos industrializados por encomenda, desaparece o favor da suspensão do IPI se o encomendante houver optado pelo lançamento do tributo na nota fiscal. Em processo, o Coord. do Sistema de Tributação aprovou o seguinte parecer: "0 inc. I do art. 7.° do RIPI, aprovado pelo Dec. 70.162, de 18-2-72, autoriza a suspensão do imposto na saída do produto para industrialização por encomenda, desde que os produtos devam voltar ao estabelecimento de origem. Por via de conseqüência, a suspensão é também deferida pelo Regulamento na devolução do produto, atendidas as peculiaridades e exigências regulamentares examinadas no PN CST 202, de 1970, ao qual se faz remissão Boletim da Tncl. Grttfiea


para maiores detalhes. Contudo, o estabelecimento encomendante, ao remeter matéria-prima, poderá, se se tratar de produto de sua fabricação, utilizar-se da faculdade de emitir nota fiscal com lançamento do imposto, dando à operação feições normais, resultando para o estabelecimento executante a obrigatoriedade de proceder de forma idêntica no momento da devolução, isto 6. , lançar o imposto calculado sobre o preço da operação (incluindo-se ai o valor dos produtos recebidos), creditando-se pela quantia que tiver sido lançada e destacada na nota fiscal de remessa. E esta a disposição contida no § 1.0 do art. 29 do RIPI conjugado com o § 4.° do art. 32 do mesmo diploma legal." — Parecer Normativo CST-234, de 22-9-72. — DOU-I de 13-3-73, pág. 2.496. fNCOLA F-19-601 /73-18

Trabalhista DESIDIA — FALTAS INJUSTIFICADAS — Empregado que, não obstante suspensão anterior, por faltas injustificadas ao serviço, reitera na sua conduta faltosa, justifica a rescisão do seu contrato de trabalho. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal, seguindo o voto do Relator: "Alega-se ali que, segundo a contestação, o recorrente teria sido dispensado no dia 30-11-71 e, portanto, nesse dia estaria na empresa e não ausente. Não há tal alegação na defesa, que 6, bastante clara: o reclamante faltou "injustificadamente de 17 a 27 de novembro, sendo por isso suspenso, devendo retornar ao trabalho no dia 30. Contudo, o reclamante não apareceu nesse dia, tão Junho, 1973

pouco nos dias 1 e 2 — ao retornar no dia 3, como não justificou essas faltas, foi imediatamente dispensado". A dispensa, pois, ocorreu no dia 3 de dezembro, data esta confirmada pelo próprio recorrente na inicial. As ausências não foram justificadas, de nada valendo, conclui-se, a penalidade de suspensão aplicada." — Acórdão 6.181, de 24-10-72, da 1.' Turma do TRT da 2.a Região, no Proc. TRT-SP-3.191/72 (Nélson Ferreira de Sousa, Pres.; Roberto Mário Rodrigues Martins, Rel.). ÍNCOLA F-9-260 '73-18

AVISO-PRÉVIO — PREJULGADO 20/66 DO TST — Impossível o cômputo do 13.° salário no cálculo do aviso-prévio, eis que ele só é levado em conta para o cálculo da indenização. Em recurso, a que deu provimento em parte, por maioria, decidiu o Tribunal: "Apenas em parte divergi do meu ilustrado colega relator originário, pois também entendia devidas as verbas conseqüentes da suspensão disciplinar e da rescisão contradual. A incoerência da defesa é manifesta, não convencendo a assertiva de que os pagamentos foram efetuados não obstante aos mesmos não fizesse o recorrido jus em razão de ensejar a resilição. Fico com a r. sentença neste particular. Impossível, todavia, o cômputo do duodécimo do 13.° salário no cálculo do avisoprévio, como reivindicado no aditamento de fls. e deferido pela r. sentença, eis que só 6. ele levado em conta para o cálculo da indenização. Indevidas também diferenças salariais decorrentes da decisão normativa, já que não juntou o recorrido aos autos a certidão respectiva. Não importa a ausência de contestação a respeito, vez que a certidão — peça essencial para a viabilidade da pretensão — deve acompanhar a inicial. O art. 872, em seu parágrafo único, não deixa margem para dúvidas a respeito." 37


SETOR JURIDICO

— Acórdão 228, de 15-1-73, da La Turma do TRT da 2.a Região, no Proc. TRT-SP-4.5471 72 (Bento Pupo Pesce, Pres.; Roberto Mário Rodrigues Martins, Rel. "ad hoc"). INCOLA F-18-559 73-18

AVISO-PRÉVIO — COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO — Se o empregado trabalha 9 horas diárias, por força de compensação de horário, na hipótese de lhe ser concedido o aviso-prévio sua jornada legal será de 7 horas. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Discute-se nas razões de RO tão somente o aviso-prévio. Mas, a sentença deve ser mantida. O reclamante trabalhava 9 horas por dia, sendo 1 hora por compensacão para não trabalhar aos sábados. Recebeu aviso e durante o seu período passou a trabalhar 7 horas diárias. Logo, não há aviso-prévio nenhum a receber. A sentença está correta." — Acórdão 242, de 22-1-73, da 1.a Turma do TRT da 2." Região, no Proc. TRT-SP-4.810/72 (Francisco Gascia Monreal Jr., Pres.; Afonso Teixeira Filho, Rel.). ÍNCOLA F-18-558/73-18

Comercial PRESCRIÇÃO — É de seis meses o prazo prescricional para cobrança executiva de cheque, contados do termo do prazo de apresentação. Em recurso, a que deu provimento parcial, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Em outra oportunidade, decidiu o Colendo STF que "o prazo, para apresentação do cheque ao banco sacado, quando passado na praga onde tiver de ser pago, 38

6. de um mês, ou trinta dias, nos termos do artigo único do Dec. 22.924, de 12-5-33, que declara continuar em vigor a segunda parte do § 9.° do art. 3.° da Lei 2.919, de 31-12-14. Esgotado esse prazo, sem a apresentação do cheque ao sacado, perde ela a sua eficácia executiva" (RE 69.873, de Pernambuco, in DJU de 17-3-72, pág. 1.365). E o prazo prescricional previsto no art. 52 do Dec. 57.595, de 7-1-66, que promulgou as convenções para adoção da Lei Uniforme em matéria de cheque, é seis meses, contados do termo do prazo de apresentação. Ora, no caso, ainda que tenha sido o cheque apresentado dentro do prazo, só foi protestado mais de seis meses depois, posto que, emitido em 30-3-66, foi o protesto tirado em 28-11 do mesmo ano. Entretanto, a presente ação só foi ajuizada quase 5 anos após a emissão, sendo, pois, de acolher-se a preliminar de carência de ação pela ocorrência de prescrição, suportando, em conseqüência, o exeqüente, as custas do processo." — Acórdão de 17-5-72, da 8." Cam. Civ. do TASP, na Ap. 170.168, de Campos do Jordão (Machado Alvim, Pres.; Jurandir Nilsson, Rel.). — Julg. do TASP, Vol. 24 (pub. interna), págs. 135/7. fNCOLA F-19-589/73-18

MARIDO E MULHER — Ilegalidade de sociedade civil ou comercial entre marido e mulher, seja qual for o regime de bens do casamento. Em recurso, a que deu provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "A 6.' Cam. do TA Cív., na Ap. 140.261, de S. Paulo, reiterou a tese já mencionada no relatório, afirmando que "A sociedade civil ou comercial entre marido e mulher não é legal, sendo nula a sua inscrição no Registro Civil ou na Junta Comercial" (RT 418/213). Continua de pé, portanto, a tese de repugnância por tal tipo de sociedade, tal como nos ensinou Waldemar Ferreira expressando-se nas Instituições: "Bem hajam as inúmeras decisões jurídiBoletim da Ind. Gráfica


cas que anulem a sociedade entre cônjuges". verdade que alguns autores, e entre eles João Eunápio Borges, defendem a opinião de que após a Lei 4.121, de 27-8-62, tornaram-se insubsistentes as objegões apresentadas, nada impedindo, pois, a sociedade por cota de responsabilidade limitada ("Curso de Direito Comercial Terrestre", pág. 151). No caso em exame, contudo, além da peculiaridade do impedimento, provou-se que o casal provocou desfalque para a massa, construindo com numerário da firma, incidindo até em crime falimentar, como salientou a Procuradoria Geral da Justiça." — Acórdão de 12-5-72, da 5." Câm. Civ. do TJSP, no AI-199.436, de Santo André (Dantas de Freitas, Pres.; Geraldo Pinheiro, Rel.). — Rev. Jur. do TJSP, Vol. 21, págs. 190/1.

ÍNCOLA F-18-554/73-18

Cível FRAUDE CONTRA CREDORES — AÇÃO PAULIANA — O que caracteriza a posição do credor quanto ao dado pauliano não é o vencimento da obrigação e sim a sua emissão.

Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "0 ponto fundamental da defesa dos réus

o de que as vendas foram efetuadas anteriormente ao pagamento dos títulos pelo autor — avalista, o que tiraria a condição de credor por ocasião das alienações e tornaria impossível a existência do dano pauliano. Mas, não têm razão. Avalizados os títulos, o réu L .L ., desfez-se de seu patrimônio e deixou de solver sua obrigação, que foi cumprida pelo avalista, que, assim, sub-rogou-se nos direitos dos beneficiários, inclusive nos direitos de ação, tornando-se credor legítimo do emitente. E o que caracteriza a posição do credor face ao dano pauliano não é o vencimento da obrigação, 6. sim a sua emissão. É o que ensina Pontes de Miranda, in "Tratado de Direito Privado", vol. IV, pg. 437, quando abordando a fraude contra credores, diz que face ao princípio da anterioridade do crédito o que precisa ter nascido antes do ato de disposição 6 . o crédito não a pretensão ou a ação. No caso, os títulos de crédito, embora pagos depois dos atos de disposição do patrimônio, foram emitidos e avalizados antes disso, sendo certo que o autor, que honrou sua obrigação de avalista, sub-rogouse em todos os direitos criados a partir da emissão dos títulos e aposição dos respectivos avais." — Acórdão 3.925, de 18-10-72, da 4." Câm. Cív. do TJP, na Ap. 406/72, de Cambé (Henrique Dorfmund, Pres.; Marino Braga, Rel.). INCOLA F-9-275/73-18

Diz um velho provérbio árabe: "Colhe cada um conforme a semente que semeia.

O que semeou centeio, não se pode queixar de não colher trigo;

tem que ser de igual espécie a semente e o fruto".

Junho, 1973


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA

Regionais ABIGRAF - Regional Bahia-Sergipe Presidente: misses de Carvalho Graça Av. Frederico Pontes, 94 Residência: Praça Simões Filho, 19-B Empresa: Comercial Gráfica Reunida Ltda. - Tel. 30-790 Av. Frederico Pontes, 94 Salvador, BA

ABIGRAF - Regional de Minas Gerais Presidente: Carlos Alberto Rangel Proença Av. Antônio Carlos, 561 - 1. 0 - Tel. 26-9694 Residência: Rua Agostinho Bretas, 554 Empresa: Editora Alterosa S . A. Tel. 33-0971 Rua Três, 2824 Belo Horizonte, MG ABIGRAF - Regional de São Paulo Presidente: Rubens Amat Ferreira Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° Tels. 32-4694 - 33-2762 Residência: Av. Antônio Jose dos Santos, 1230 - Tel. 267-9782 Empresa: Ferreira, Filho & Cia. Rua Independência, 369 - Tels. 278-2230 - 278-7331 São Paulo, SP ABIGRAF - Regional da Paraiba Presidente: Lourenço de Miranda Freire Rua Maciel Pinheiro, 129 Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 Empresa: Miranda Freire Com. e Ind. Ltda. - Tels. 1144 - 2267 Rua Maciel Pinheiro, 129 João Pessoa, PB ABIGRAF - Regional de Goiás Presidente: Mário Scartezini Rua Quatro, 341 Tel. 6-3078

Goiania, GO ABIGRAF - Regional Guanabara Presidente: Edson Avellar da Silva Av. Rio Branco, 156 - 12.° and. - s/1205 Tel. 228-8597

Rio de Janeiro, GB

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ABIGRAF - Regional do Paraná Presidente: Jorge Aloysio Weber Av. Candido de Abreu, 200 6.° andar - s/616 Fone: 24-9414, ramal 005 - Curitiba, PR Residência: Al. Dom Pedro II, 41 apt.° 9, 2.0 andar Empresa: Telas S/A. - Equipamentos e Sistemas Rua Voluntários da Pátria, 41/43 Fones: 23-5589 - 23-6913 Curitiba, PR ABIGRAF - Regional de Pernambuco Presidente: José Maria Rodrigues da Silva Av. João de Barros, 900 Residência: Rua Alberto Lundgren, 505 Empresa: Rodrigues, Irmão & Cia. Ltda.

Tels. 24-298 - 23-467 Av. Cruz Cabuga. 84 Recife, PE ABIGRAF - Regional de Santa Catarina Presidente: Bruno Germer Rua Sete de Setembro, 10 - Tel. 22-0077 Residência: Rua Eugênio Fuquet, 144 Empresa: Gráfica 43 S . A. Indústria e Comércio - Tel. 1-005 Rua Sete de Setembro, 10 Blumenau, SC ABIGRAF - Regional do Rio Grande

do Sul

Presidente: Henry Victor Saatkamp

Travessa Jaguarão, 45 Residência: Rua Riachuelo, 785 - 1.° Tel. 25-1675 Empresa: Gráfica Editôra «A Nação» S.A. - Tel. 22-7298 Rua Dr. Flores, 106 - cj./107 Porto Alegre, RS ABIGRAF - Regional Ceará Presidente: Luiz Esteves Neto Rua Senador Pompeu, 754 Empresa: Estêves Gráfica Ltda. Tipografia Progresso Rua Senador Pompeu, 754 Fortaleza, CE Boletim da Ind. Gráfica


DELEGADOS 1 — Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentim Brandini ADAMANTINA, SP

2 — Artes Gráficas Brasil Ltda. Rua São Bento, 1.134/42 Diretor: Jovenil Rodrigues de Souza ARARAQUARA, SP 3 — Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1.544 Fone: 386 Diretor: Adarve Hernandes Acede BRAGANÇA PAULISTA 4 — Geraldo de Souza e Cia. Ltda. Rua Adriano de Barros, 46 Diretor: Antônio Carlos de Souza Vice-delegado: Gráfica Mute Ltda. Rua Paula Bueno, 391 Diretor: José de Fátima Lopes CAMPINAS, SP 5 — Ricardo Pucci S. A. - Ind. e Com. Rua Major Claudiano, 1814 Diretor: Elvio Pucci FRANCA, SP 6 — Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Santa Rita, 1032 Fone: 2-0789 Diretor: ITU, SP

7 — Hugo Olivato - Tipografia Popular Rua Senador Fonseca, 709 Fone: 43-79 Diretor: Hugo Olivato

Vice-delegado: Cia. Litográfica

Araguaia Rua XV de Novembro, 320-344 Fones: 35-82 - 49-63 Diretor: Rubens Robertoni JUNDIM, SP 8 — Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 Fone: 153 Diretor: João Alves da Costa LINS, SP

9 — Francisco Antonio Giovinazzo Rua Prudente de Moraes, 2951 Fone: 2049 Diretor: Vicente Giovinazzo SAO JOSE DO RIO PRETO

10 — Gráfica Bandeirantes Ltda. Praga da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: Affonso Franco SANTOS, SP

11 — Bandeirante S. A. Ind. Gráfica Rua Newton Prado, 110 Fones: 43-3449 - 43-3797 Diretor: Mário de Camargo SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Vice-delegado: Fenille & Cia. Ltda. Rua D. Elisa Fláquer, 322 Fone: 44-9967 Diretor: Waldemar Fenille SANTO ANDM, SP

12 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido TAUBATÉ, SP

Não basta associar-se à sua entidade de classe. Para que ela realize seus elevados objetivos, é preciso cercá-la de condições necessárias a seu harmônico desenvolvimento.

E isso

só se alcança com a efetiva colaboração de seus integrantes. Participe, pois, das reuniões do SIGESP e da ABIGRAF e apresente sugestões no sentido de dinamizá-los ainda mais.

Junho, 1973

41


Guia da Indústria Gráfica

ANILINA, Máquinas e Equipamentos para impressão a Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CLICHtS DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de Funt'imod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

BOLANDEIRAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

COLAS Catil-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé Fone: 227-8566.

CAIXAS DE PAPELÃO Máquinas para fabricar Funtimod S. A. - Wags. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de Futitimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CAUCHU, para offset e outros fins A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622. Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5. 0 andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038. CAVALETES E CAIXAS TIPOGRAFICAS Funtimod S. A. - Mat's. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CILINDRICAS, impressoras Ftmtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. 42

COMPOSIÇÃO FOTOGRAFICA Funtimod S.A. - Mácis. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CORTE E VINCO COSTURAR LIVROS, Máquinas para Funtimod S. A. - Mftqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

DOBRAR, Máquinas de DOBRADEIRAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5.° andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038 DOURAÇÃO/GRAVAÇÃO/MARCAÇÃO Vitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — «Fitas Astor» Av. Cá.sper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557 DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 Boletim da Ind. Gráfica


ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 ENVELOPES, Máquinas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Catit-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 FIOS DE LATÃO Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

GUILHOTINAS Catii-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566 HOT-STAMPING — Fitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — «Fitas Astor» Av. Cdsper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557

IMPRESSÃO, Máquinas de Catd-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566. Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622.

MINERVA CAW Cattl-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566. OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

OFFSET, Tintas para Eklypse — Av. Lacerda Franco, 952 Fone: 278-9748.

GRAMPEAR, Máquinas de Catil-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566.

PAUTAÇÃO, Máquinas e material para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. GRAMPOS Catil-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566. Junho. 1973

Fone: 227-8990.

PICOTAR, Máquinas de A. Ulderigo Rossi - Rua Cipriano Barata, 2164 - Fone: 273-1860.

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. 43


GUIA DA IND. GRAFICA

PRENSAS PARA DOUR AR E GRAVAR Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Prensas para Catt-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566.

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. RELEVO, Máquinas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. ROLOS, Revestimentos para Fábrica "OESTE" — Borracha e Tinta Ltda. Rua Minas, 129 — Tels. PBX 25-7530 e 34-3051 — Ribeirao Preto - São Paulo

Indústria de Artefatos de Borracha «1001» Ltda. - Rua Dias da Silva, 11 Fones: 92-6122 e 92-5690 - São Paulo ROTATIVAS PARA JORNAIS Funtimod S. A. - Mks. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e planas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. TINTAS PARA CHEQUES Eklypse — Av. Lacerda Franco, 952 -

Fone: 278-9748. TINTAS PARA IMPRESSÃO — Fabricantes Eklypse — Av. Lacerda Franco, 952 -

Fone: 278-9748. TINTAS PARA IMPRESSÃO OFFSET - JORNAL - ROTATIVAS ROTOPLANAS - PLANAS Fábrica "OESTE" — Borracha e Tinta Ltda. Rua Minas, 129 — Tels. PBX 25-7530 e 34-3051 — Ribeirao Preto - São Paulo Química Norma Comercial Supercor S. A. - Rua Guaianases, 1211 - Fones:

220-9960 - 220-9882. TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. ZINCO, Chapas de A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622

O Boletim da Indústria Gráfica é o órgão oficial de sua entidade de classe. Leia-o

4

e

divulgue-o.

Boletim da Ind. Gráfica


grata

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