Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 005- 1973

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BIG

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Boletim da Indústria Gráfica Ano XXV-5-1973 Distribuído pela Associação Brasileira da Industria Gráfica ABIGRAF

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já consagrado no mundo todo. Quando se troca de formato ou espessura do papel não há necessidade de novas regulagens do margeador. Não há possibilidade de sujar o papel recém impresso. GTO é a única impressora offset de pequeno formato. Venha conhecê-la em São Paulo a partir de outubro e para maiores informaçôes, solicite a visita do nosso representante. Nós teremos prazer em atendê-lo.

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Sumário Editorial Noticiário do Sindicato Noticiário da ABIGRAF Noticiário das Regionais Noticiário da FIES-CIESP . Economia Marcas e Patentes Várias Noticiário Técnico Setor Jurídico Guia da Indústria Gráfica .

Nossa capa: BELÉM, capital do Estado do Bard

BOLETIM DA INDUSTRIA GRÁFICA Reg. sob n. 202 no Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de S. Paulo Redação e Administração: Rua Marques de Itu, 70, 12. 0 Telefones: 32-4694, 33-2762, 34-8269, 35-8788 Telegr.: •zABIGRAF» - C. P. 7815 01223 São Paulo, SP, Brasil Diretor responsável: Jao DALLA FILHO Diretor superintendente: RUBENS AMAT FERREIRA Diretor executivo: EDUARDO BACH1R ABDALLA Redação: ANTONIO FAKHANY JR. ANTONIO URBINO PENNA JR. Colaboradores: RENATO FORONI THOMAZ F. CASPARY OLAVIO DIETZsCii

Secretário: ANTONIO BOLOGNESI PEREIRA 2.0 Secretário: RENATO FORONI Tesoureiro: IRINEU TIIOMAZ 2.0 Tesoureiro: HENRIQUE NATAN1EL COUBE Suplentes: ALDO MAZZA ISAIAS SPINA JOSE PtcoRA NETO JOSE PEREIRA NETO JOSE R. FIRMINO TIACCI WALDIR PRIOLLI Conselho Fiscal: ADMELETO GASPARINI THEOBALDO DE NIGRIS VITTO Jost CIASCA Suplentes: HOMERO VILLELA DE ANDRADE Rao ANASTÁCIO GODOY Jost BIGNARDI NETO

Revisão: R. J. MENDES Composição e lmpressão: TIPOGRAFIA EDANEE S. A.

SINDICATO DAS INDUSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SAO PAULO Diretoria: Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA

Capa: GRÁFICOS BRUNNER

Vice-Presidente: RENATO FORONI

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRÁFICA Regional do Estado de São Paulo Diretoria: Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA

Secretário: HENRIQUE NATANIEL COUBE 2.0 Secretário: ALDO MAZZA Tesoureiro: IRINEU THOMAZ

Presidente de Honra: THE.OBALDO DE NIGRIS

2.0 Tesoureiro: Jost R. FIRMINO TIACCI

Vice-Presidente: PERY BOMEISEL

Diretor Relações PithBees: PERT BOME1SEL

Maio, 1973

3 5 8 14 17 20 22 23 24 29 42

Suplentes: ISAIAS SPINA JOSE NAPOLITANO SOBRINHO JOSE PtcoRA NETO FRANCISCO TEODORO MENDES FILHO WALDIR PRIOLLI LUIZ LASTRI DELmUT GERD BACKER Conselho Fiscal: ADMELETO GASpARINI ORESTES ROMITI LUIZ DEL GRECO Suplentes:

Rao ANASTÁCIO GODOY IRINEU FRANCISCO Rocco SIDNEY FERNANDES Delegados Representantes Junto it FIESP: HOMERO VILLELA DE ANDRADE THEOBALDO DE NIGRIS Suplentes: AURELIO FERREIRA VITTO Jost CIASCA Secretaria: Das 8 As 11,30 e das 13 As 17,30 horas Aos sábados não há expediente

Secretário Geral: ANTONIO URBINO PENNA JR. Distribuição de guias para recolhimento do imposto sindical Distribuição de publicações periódicas e informativas Orientação para pedidos de Isenção Junto ao Setor Gráfico da CDI Departamento Jurídico: ANTONIO FAKIIANY JR. EDUARDO BACHIR ABDALLA JOÃO DALLA FILHO Defesa dos associados na Justiça do Trabalho Informações trabalhistas e fiscais, civels e criminals.

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Editorial

Acentuada importância terão para a nossa indústria gráfica os dois encontros setoriais que, sob os auspícios da ALALC, serão realizados em Montevideu: nos dias 28 a 31 deste mês, a I Reunião Setorial de Livros, Fascículos e Revistas; nos dias 4 a 7 de junho próximo, a I Reunião Setorial da Indústria Gráfica. Na reunião dedicada aos livros e periódicos, a ABIGRAF funcionará como observadora, atenta aos debates e as deliberações, dado o terreno afim, de avultado envolvimento, que o livro, as revistas e os fascículos hoje representam também para a indústria gráfica comercial, em nossa terra. Na I Reunião Setorial da Indústria Gráfica, os delegados da ABIGRAF terão et sua frente uma ação de intenso trabalho, visando, em primeiro plano, a concretização dos Acordos de Complementação, que há longa data vêm sendo objeto de debates na CONLATINGRAF, como matéria prioritária de interesse das indústrias gráficas, e outras, dos países seus integrantes. Esses Acordos representarão mais um passo no sentido da expansão da indústria impressora, em termos continentais. Temps hoje um parque industrial gráfico que, tanto na qualidade do produto, como em capacidade de produção, pode competir, em igualdade de condições, especialmente no primeiro caso, com qualquer outro, onde quer que se encontre. Grande parte dos nossos empresários do ramo gráfico tem consciência disso e em nada se descuidam na atualização constante dos seus estabelecimentos industriais, tanto no que se refere às instalações e maquinaria, quanto ao critério de admissão e adestramento dos seus técnicos. Por isso, a delegação da ABIGRAF, fundamentada em levantamentos que categorizam a sua ação em Montevideu, e escorada em seu trabalho numa indústria gráfica altamente evoluída nas suas condições técnicas e industriais, leva para a I Reunião Setorial da Indústria Gráfica as mais sólidas esperanças de ver concretizados os anseios comuns do nosso setor industrial: o entrosamento com novos e potencializados mercados consumidores, nos quais se hão de acumular preciosas divisas com benefícios recíprocos.

Maio, 1973

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Noticiário do Sindicato

Flagrante da Mesa Presidencial, vendo-se, da esauerda para a direita, os srs. Walter Dafferner, Rubens Amat Ferreira e Renato Foroni.

CAMINHA PARA A COMPLEMENTAÇÃO INDUSTRIAL A INDÚSTRIA GRÁFICA DA AL A participação de quatro delegados da CONLATINGRAF — Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica, como observadores na I Reunião Setorial de Livros, Revistas e Fascículos da ALALC, de 28 a 31 de maio; a discussão de aspectos ligados à complementação industrial, como um dos temas básicos, na I Reunião Setorial da Indústria Gráfica, dentro da entidade, uma semana após; e a realização do IV Congresso Latino-Americano da InMaio, 1973

dústria Gráfica, a ter lugar no Brasil (Guanabara), entre os dias 10 e 13 de outubro deste ano, foram três das comunicações que o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SIGESP) e Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF), sr. Rubens Amat Ferreira, fez aos empresários do setor, durante o jantar mensal de confraternização promovido pelas entidades, dia 29 de abril, no Esporte Clube Pinheiros. 5


Noticiário do Sindicato Na oportunidade, o Sr. Rubens Amat Ferreira, reiterando solicitação aos empresários para que apoiem a pesquisa de mercado promovida pela ABIGRAF, através do fornecimento dos dados que permitam o adequado dimensionamento do setor, citou as principais atividades a serem implementadas pelo Sindicato e Associação, durante o ano de 73, entre as quais: promoção de novos cursos e seminários do interesse do setor; orientação ao empresariado gráfico face as conclusões da pesquisa de mercado que vem sendo elaborada; desenvolvimento dos trabalhos de assessoria direta e indireta às empresas; além de medidas relacionadas com a defesa dos interesses da categoria. INTEGRAÇÃO Na oportunidade, o presidente do SIGESP e da ABIGRAF fez um breve re-

lato do que foi a recente Assembléia Geral Ordinária da CONLATINGRAF, em São Paulo, na sede da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, de onde sairam importantes resoluções para todo o mercado latino-americano da indústria gráfica, visando a um objetivo maior que é a integração, através de uma efetiva complementação industrial do setor, fato que fora ressaltado na Assembléia pelo sr. Rubens Amat Ferreira. Destacou que 7 países membros da CONLATINGRAF participaram do encontro. Especificamente sobre o IV Congresso Latino-Americano, informou aos empresários que o encontro já tem pronto o seu ternário, que engloba impressão, tecnologia de papel e ensaio de laboratório, foto-mecânica e embalagem e encardenacão. Na oportunidade, será desenvolvida a Assembléia Geral da entidade, para encaminhamento de problemas e sugestões levantados em reuniões precedentes.

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Boletim da Ind. Gráfica


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Noticiário da ABIGRAF MOBRAL SOLICITA COOPERAÇÃO PARA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO

Em colaboração com a Fundação MOBRAL — Coordenação Estadual de São Paulo — o BIG-Boletim da Indústria Gráfica, solicita aos seus leitores e As empresas associadas, o preenchimento dos modelos aqui publicados, visando um trabalho de recrutamento e encaminhamento de analfabetos, levantamento de locais

AREA:

m I I sT8RIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

RESPONSÁVEL (IS):

MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO — MOBRAL

ENTIDADE:

GERÊNCIA DE MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS COMUNITÁRIOS — GEMOB

ENDEREÇO:

MOBILIZAÇÂO DE RECURSOS COMUNITÁRIOS — LEVANTAMENTO DE LOCAIS PARA ATIVIDADES DO MOBRAL

Colaboração: N.0 de ordem Nome

Entidade e/ou pessoa

Responsável pela cessão

Endereço completo

Cessão de local (is) endereço

N.°

Horários disponiveis

Data de cessão

Providências a tomar

Observações:

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Boletim da Ind. Gráfica


onde serão ministradas as aulas, recrutamento e seleção de novos alfabetizadores. Para o bom êxito desse trabalho recomendamos a especial atenção de nossos leitores a esse apelo e que estabeleçam contato com a Comissão Municipal do Mobral, que indicará as diretrizes gerais

a serem desenvolvidas, os canais de penetração e as zonas carentes de atuação. A cooperação que qualquer empresa ou pessoa puder desenvolver nesse sentido, representará não só ato de verdadeiro patriotismo, mas também manifestação de profundo apego as causas de alta relevância social.

AREA: DATA:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO — MOBRAL GERÊNCIA DE MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS COMUNITARIOS — GEMOB

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ENTIDADE: ENDEREÇO:

RECRUTAMENTO E ENCAMINHAMENTO DE ANALFABETOS

NP de ordem

Caracteristicas

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Encaminhamento

Ocupação

Observaçáes:

Na reprodução aqui apresentada os formulários foram reduzidos na largura, que no original é de 28 cm

Maio, 1973

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Noticiário da ABIGRAF

CUSTO NA INDÚSTRIA GRÁFICA Uma antiga estória nos conta o caso de uma aldeia chinesa onde apenas duas pessoas sabiam a hora certa: o relojoeiro que tinha um relógio na entrada de sua loja e o faroleiro que todos os dias soltava um foguete do alto do farol ao meio dia em ponto. Um dia, um astrônomo visitando a aldeia resolveu interpelar os dois sobre os cálculos que os conduziam ao conhecimento preciso da hora. O faroleiro, sem argumentos, acabou confessando que a sua "precisão" advinha de uma boa luneta com a qual ele observava o relógio do comerciante; e o relojoeiro por sua vez afirmou que sempre acertava o seu relógio pelo foguete do f aroleiro. Esta estória identifica muito bem o comportamento de muitos empresários na indústria gráfica, para os quais o preço de venda 6. ajustado de acordo com o comportamento dos concorrentes. O cliente da Indústria Gráfica, conhecedor desta competição desleal, tem criado verdadeiras armadilhas que estão levando insolvência muitas gráficas e tirando os resultados de outras tantas que, embora a contra-gosto, se vêm coagidas a trabalharem pelo custo. É assim que vamos encontrar a empresa Gráfica: espremida por alguns "compradores", produtores de agências, e outros tipos de intermediários que, As vezes, antes da entrega das encomendas, já estão no balcão do estabelecimento gráfico a exigirem "comissões" de 10% a 20% pelo simples fato de terem mostrado os pregos dos concorrentes; asfixiada pela falta de crédito bancário, que com toda justiça só é concedido As empresas que apresentam Indices satisfatórios de liquidez e rentabilidade; e improdutiva pela impossibilidade de estabelecer uma politica salarial condiMaio, 1973

zente com a importância profissional do operário gráfico. A maioria dos balanços dos últimos anos estão a demonstrar a situação deste setor industrial, um dos mais importantes para a nação, pois responsável direto pela cultura, organização e civilização de um povo. E todos estes problemas poderiam ter as suas causas resumidas em uma só: a falta de conhecimento dos custos operacionais. A vista deste quadro bem lamentável, a ABIGRAF e o Sindicato das Indústrias Gráficas de São Paulo, estabeleceram como meta prioritária a conscientização do industrial gráfico sobre o problema. E nesse sentido tem promovido cursos intensivos sobre o tema, não só na Capital como em várias cidades do interior, como Jundial, Campinas, Aragatuba, ABC, Americana, Ribeirao Preto, Itu, etc. Para a segunda quinzena do próximo mês de junho a diretoria da ABIGRAF programou um novo curso sobre "Sistema de Controle de Custo" que terá como finalidade orientar o empresário não só como apropriar os custos operacionais de sua indústria, como também, e principalmente, implantar na sua empresa um sistema permanente de controle de custo. O curso será ministrado pelo Prof. Silvio Araújo Netto, com a duração de 20 horas e terá o seguinte ternário: Mapa de localização de custos e identificação do Custo-Hora-Máquina e Hora-Homem. Sistemas de apontamento de tempo de produção. Análise de custo. Custos e controle da matéria-prima. Custos especiais de venda. Produtividade. CONVITE Considerando a importância para a Indústria Gráfica nacional dos temas que serão abordados pelo Prof. Araújo Netto em seu Curso, a ABIGRAF e o SIGESP fazem aqui um apelo caloroso aos seus associados no sentido de se inscreverem ao Curso. Urge que cada empresário enfrente, com conhecimento de causa e disposição inabalável, a anomalia das disparidades na avaliação dos custos de produção e, especialmente, da elaboração contingente dos orçamentos. 11


Noticiário da ABIGRAF

Be lém BELÉM. Cidade do Norte do Brasil, capital do Estado do Pará. Sua situação geográfica, junto a uma das bocas da foz do Amazonas, coloca-a em posição privilegiada em relação à Amazônia, da qual 6.

a porta de entrada. A cidade está localizada a cerca de 130 km do Oceano Atlântico, 'as margens da Baía de Guajará., formada pelo Rio Pará. As águas da baía são bastante calmas, ao contrário do que acontece com as da embocadura principal do Amazonas. Por isso mesmo, por seu porto passa toda a navegação que se destina ao interior da Amazônia ou que dela provém, contornando a grande Ilha do Marajó pela parte S.O., através dos chamados "furos" de Breves. O SÍTIO URBANO. A cidade de Belém está edificada no ângulo formado pelo Rio Guamá. ao S., com a Baía de Guajará a O. A Area urbana é caracteristicamente plana, com altitudes fracas, que variam de 6 a 8 m acima do nível do mar em média, e que chegam a um máximo de 14 m, formando um tabuleiro ou terraço, que cai abruptamente nas vizinhanças da Baía de Guajará, devido à presença de uma barreira de 2 a 2,5 m de altura. Do trecho mais elevado e central do espaço urbano alguns igarapés, como o do Una e o das Almas, desembocam no Rio Guamá e na Baía de Guajará.

Situada a pouco mais de um grau de lat. S. (1 gr. 28 min. e 3 seg.) , Be lém apresenta clima quente e úmido, sem estacão seca, com média térmica de 27°C e uma constância de temperatura tão grande que entre o mês mais quente e o menos quente a amplitude térmica não atin12

ge a 20C. As chuvas de Be lém são freqüentes o ano todo, num total anual superior a 2.800 mm, registrando o mês mais seco (outubro) a queda média de 86 mm

de chuva. A região de Belem, como conseqüência direta do clima, 6. coberta por floresta de tipo equatorial, como se nota ainda em seus arredores. O calor e a forte insolação obrigaram a arborização dos trechos mais novos da cidade com mangueiras.

ORIGENS. A cidade remota ao primeiro quartel do séc. XVII, quando Francisco Caldeira Castelo Branco, saindo do Maranhao, fundou no atual Forte do Castelo, e com uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Graça, um fortim de madeira logo denominado Presépio, em uma das bocas do Amazonas (12 de janeiro de 1616), com o fim de impedir a penetração estrangeira pela região norte do domínio português. Na mesma expedição, veio Pedro Teixeira, o desbravador da Amazônia. Nascera o povoado junto ao Presépio, como uma imposição da colonização militar, alastrando-se dali para as áreas circunvizinhas. Nossa Senhora de Be lém do Grão-Pará ou simplesmente Santa Maria de Be lém tornou-se a sede da então chamada Feliz Lusitânia. AREAS FUNCIONAIS E PROBLEMAS URBANOS. As áreas funcionais de Be lém, pela sua diversidade, caracterizam muito bem as diferentes etapas porque passou a cidade em sua evolução. Duas grandes áreas existem: uma comercial e outra residencial. A área está localizada na parte ocidental da cidade, entre a zona Boletim da Ind. Gráfica


portuária e o Largo da Pólvora. Dentro dela, quatro zonas são facilmente reconhecíveis: (a) o velho centro comercial; (b) Ver-o-Peso; (c) a zona portuária; (d) novo centro comercial. O velho centro comercial 6. a parte mais antiga de Be lém, com sobrados de dois e três andares, becos e vielas, sem qualquer arborização. Vista do alto, é um verdadeiro amontoado de telhados carcomidos pelo tempo. Aí estão as principais lojas de armarinhos e tecidos, relojoarias sapatarias, o comércio de miudezas em geral, escritórios comerciais, algumas repartições públicas, redação de jornais, sedes de firmas atacadistas, etc. O Ver-o-Peso é o típico mercado de Belém, estabelecido ao ar livre, junto a pequeno cais, onde atracam embarcações a vela (as canoas ou vigilengas), que procedem de vários municípios do BaixoAmazonas, da Zona do Salgado, da Ilha do Marajó e vizinhanças. n onde se faz o comércio de gêneros alimentícios, peixe fresco, farinha de mandioca, arroz, banana, etc. Para o N., estende-se o chamado Mercado da Praia, onde, em bancas ou esparramadas pelo chão, estão expostas mercadorias diversas: cuias, utensílios de metal, sapatos, carvão vegetal, cestas, frutas, verduras, etc. A zona portuária contém o porto propriamente dito, que 6. um dos principais do Brasil, em movimento. Administrado pelo Serviço de Navegação da Amazônia e Administração do Porto do Pará (S.N.A.P.P.), possui mais de 2.000 m Maio, 1973

de cais, com 6,5 m de profundidade no ancoradouro. O novo centro comercial situa-se ao longo da ampla Avenida 15 de Agosto, nova artéria arbonizada e ladeada por muitos arranha-céus, que abrigam apartamentos, cinemas, hotéis, bares, restaurantes, agências de viagem, casas comerciais. Na Praça da República, ergue-se o Teatro da Paz, construído no Império (1878), que marca o esplendor do ciclo da borracha.

OUTRAS CARACTERfSTICAS. Envolvendo as zonas da área comercial, uma série de bairros residenciais completam a fisionomia da cidade. Para N E., no rumo do Museu Goeldi e da Basilica de Nazaré, estendem-se os bairros elegantes; na periferia urbana, proliferam favelas, às margens do Guamá e dos igarapés; como áreas de transição e já socialmente deterioradas, existem os quarteirões homogêneos da cidade antiga, contíguos ao velho centro comercial. O desenvolvimento da cidade de Belém está contudo na dependência da solução de uma série de problemas, como o da circulação urbana, abastecimento de água, energia para as suas nascentes indústrias, saneamento das zonas ribeirinhas, abastecimento de gêneros alimentícios, etc.. Apesar disso, e graças sobretudo à sua posição geográfica, dominando

a entrada de uma das mais vastas regiões da América do Sul, Belém continua a ser a verdadeira metrópole da Amazônia. 13


Noticiário das Regionais

INDÚSTRIA GRÁFICA CRESCEU EM MINAS 19,4% NO PERÍODO 71/72 O crescimento nominal das vendas da indústria gráfica em Minas Gerais, no período de 1971/1972, aumentou em 19,4 por cento, passando de Cr$ 78.508.387,00, em 1971, para Cr$ 93.774.864,00 em 1972. Destes totais, Belo Horizonte contribuiu com Cr$ 49.386.010,00, em 1971 e Cr$ 61.091.508,00, em 1972. No interior do Estado, as vendas alcançaram Cr$ . . 27.122.377,00, em 1971, e Cr$ 32.683.356,00, em 1972. Estes são alguns dados da pesquisa sobre a indústria gráfica em Minas Gerais, realizada pela Federação das Indústrias, Senai, Utramig, Centro de Tecnologia da Indústria Gráfica de Minas Gerais, Sindicato da Indústria Gráfica de Minas Gerais e Associação Brasileira da Indústria Gráfica-Regional de Minas Gerais. A pesquisa foi apresentada a 80 industriais do setor, que participaram do "I Seminário de Empresários Gráficos" realizado no Centro de Formação Profissional Senai/Febem, na Capital. A PESQUISA O trabalho serviu para orientar a programação das atividades do Centro de Tecnologia da Indústria Gráfica de Minas Gerais, subordinado ao Senai e destinado a formar mão-de-obra especializada para o setor, além de contribuir para a formacão de uma consciência empresarial. Para alcançar os objetivos propostos, as unidades de observação componentes da amostra, foram determinadas a partir 14

de uma listagem do universo das indústrias gráficas do Estado, que possibilitou chegar à composição da amostra e analisar as suas características, equipamentos, produção (valor das vendas), matérias-primas utilizadas, pessoal ocupado e finalmente as características econômicas desta mesma indústria. De acordo com o levantamento da lei dos 2/3 do Ministério do Trabalho e Previdência Social, existiam, em 1971, 509 empresas gráficas distribuídas em 99 municípios e ocupando 3.747 empregados na produção e 739 classificados em outros setores, incluindo os que se dedicam aos trabalhos de administração geral. No mesmo ano, mediante o levantamento direto realizado em 21 municípios, foram identificadas 207 empresas ocupando um total de 2.427 empregados na produção e 733 na administração. Comparando-se os dados relacionados, conclui-se que os 79 municípios não pesquisados, ocupam 1.326 pessoas, distribuídas em 302 empresas, ou seja, uma média de pelo menos 5 empregados em cada uma. Evidenciando a escala de operação dessas empresas, a pesquisa mostra que das 509 empresas existentes, 118 delas não possuiam empregados e 209 empregavam, em média, de 1 a 4 pessoas. No ano de 1972 a distribuição das empresas, segundo o número de empregados, apresentava a seguinte situação: 40 empresas tinham até 5 empregados; 65, de 5 a 10; 59, de 10 a 20; 25, de 20 a 50; 4, de 50 a 100; 3 de 100 a 200; 1, de 200 a 500, e nenhuma com mais de 500 empregados. Por outro lado, 165 empresas didicamse apenas à produção de impressos, 17 a produção de jornais, 1 de revistas, 5 de livros, 3 de material escolar, 7 de embalagens, 1 de formulários continuos, 2 de encadernação, 1 de propaganda comercial, 1 à confecção de cheques, e 4 empresas enquadram-se em setores diversos. Além disso, em Belo Horizonte, encontra-se uma empresa especializada em fotolitografia, uma outra em material Catequético, e no interior do Estado foram encontradas 2 empresas especializadas em metalgráfica. Mesmo assim, foi concluido que o índice de especialização 6. muito baiBoletim da Ind. Gráfica


xo: apenas 21% das empresas da listagem dedicam-se a atividades especificas em carater prioritário. PRODUÇÃO A composição da maquinaria existente no parque gráfico mineiro apresenta um total de 132, sendo 45 linotipos, 2 monotipos, 84 prelos de prova e 1 estereotipia. Em máquinas e instrumentos destinados b. produção foram identificados 149; impressão tipográfica, 701; impressão offset 80; em acabamento, 416; embalagem 50, corte 258. O plano de expansão prevê a aquisicão total de 321 máquinas destinadas aos diversos setores da indústria gráfica mineira. MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA A mão-de-obra especializada é a principal preocupação do Centro de Tecnologia da Indústria Gráfica em Minas Gerais e, valendo-se dos resultados revelados pela pesquisa, o Cetig pretende planejar cursos prioritários, de vez que no Estado somente 7 por cento das empresas, ligadas ao setor, possuem programas de treinamento. Esta percentagem corresponde a 15 empresas, sendo que 13 delas possuem treinamento no próprio local de trabalho, 1 possui treinamento de pessoal de vendas

e outra, treinamento ministrado por técnicos estrangeiros. Por outro lado, a distribuição percentual do pessoal ocupado, no ano de 1972, segundo o nível de escolaridade, apresenta o seguinte quadro: 0,6% do pessoal que trabalha na indústria gráfica não tern instrução, 5% possui o primário incompleto; 54% o primário completo; 23,1% o ginasial; 6,8 o científico. Os técnicos participam com a percentagem de 5,1 por cento, o pessoal gráfico, formado pelo Senai, corresponde a 1,7 por cento do total e, aqueles, com curso superiror a 3,7%. Das empresas pesquisadas, 68 por cento demonstraram dificuldade em conseguir pessoal capacitado, apresentando, mesmo assim, crescimento percentual de 10,9%, na oficina e 12,1% na administração, ficando constatado que 17% do pessoal ocupado tem necessidade do treinamento especializado. CONCLUSÕES O trabalho trouxe ao Senai e as entidades representativas da classe números que revelam a imagem das empresas gráficas de Minas. Por parte do Senai, a unidade escolar do Cetig deverá contar com oficinas, salas de aula, laboratório e recursos áudio-visuais, para ministrar cursos de formação e treinamento de pessoal especializado.

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Maio, 1973

15


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1-5

S”,itor115 Senator 132 Sena tor 155 Senator 185 Senator 260 us 260 132 155 185 13 14 16.5 14 16,5 42 42 42 42 42 64 64 24 ou 64 24 ou 64 24 ou 64 300/3700 400/4500 4005000 400/5000 500/8000

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Noticiário FIESP CIESP Afirmando que era com grande satisfação que pedia que se fizesse constar em

INDÚSTRIA CUMPRIMENTA DE NIGRIS PELA COMENDA DA ORDEM DO RIO BRANCO

ata um voto de congratulações ao Sr. Theobaldo De Nigris, presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, pelo recebimento da comenda da Ordem do Rio Branco, em solenidade recente no Palácio do Itamaraty, o vicepresidente da FIESP-CIESP, sr. José Polizotto, em nome das diretorias das entidades e da própria indústria paulista, cumprimentou o homenageado pelo Governo brasileiro. Recorda-se que, pelo transcurso do "Dia do Diplomata" — 23 de abril —, o Ministério das Relações Exteriores agraciou com a Ordem do Rio Branco altas personalidades brasileiras dos setores público e privado. Solidarizando-se com o sr. José Polizotto, o sr. Octávio Mendes Filho, vicepresidente do CIESP, salientou que a "comenda não é só uma homenagem merecida ao presidente eficiente, dinâmico e inteligente da Federação, mas a toda indústria paulista". Desta forma, também ele se congratulava com o sr. Theobaldo De Nigris, pessoalmente e em nome do Sindicato da Indústria de Produtos de Cacau e Balas de São Paulo, do qual 6. pres:dente. AGRADECIMENTO Agradecendo a lembrança dos companheiros de diretoria, o sr. Theobaldo De Nigris acentuou que realmente a homenagem prestada a sua figura representava o reconhecimento do Governo pelo trabalho da indústria paulista. "No sentido lato — acrescentou — esta homenagem pertence muito mais a todos nós empresários".

Maio, 1973

17


Noticiário da FIESP-CIESP

SECRETÁRIO EXECUTIVO DO CIP EM REUNIÃO NA FIESP

A convite da diretoria executiva do Centro e Federação das Indústrias do Estado, tendo à frente o sr. Theobaldo De Nigris, seu presidente, compareceu no dia 30 de abril ultimo, as 10,30 horas, a. sede da entidade, com o objetivo de incentivar o diálogo Governo-classes produtoras, o sr. Raul Hazan, secretário executivo do CIP — Conselho Interministerial de Pregos. Componentes da diretoria executiva da agremiação maxima da indústria paulista fizeram ponderações e sugestões sobre o funcionamento dc CIP e a política econômico-financeira do Governo, levando-se em consideração a meta de fixação da taxa do processo inflacionário ao redor de 12%, no corrente ano. PROBLEMAS Em conversa com a diretoria executiva o sr. Raul Hazan tratou de problemas referentes aos fornecedores de matérias primas, inclusive especulação, de pratica de pregos novos não autor;zados. Ressaltou que o CIP recebeu instruções diretas 18

do senhor ministro da Fazenda para que puna exemplarmente as empresas que majoram seus preços sem a devida autorização. Dessa forma, mudou-se o critério até então vigente, que tinha um sentido de conciliação: a empresa faltosa era convidada a cumprir as normas do CIP, que haviam sido infringidas. Agora, não haverá contemporizações. Os infratores serão punidos com o cancelamento de seus créditos no Banco do Brasil e proibição de redesconto de seus títulos. TRABALHO CONJUNTO Acrescentou o secretário executivo do CIP ser portador de mensagem do senhor ministro da Fazenda, informando que os órgãos governamentais estão trabalhando em conjunto, no âmbito dos Ministérios, para melhor apreciação e mais rápida solução de questões pendentes, relativas a incentivos, à exportação, a financiamentos, etc. Por outro lado, a mensagem ministerial encarece ao setor empresarial que se dinamize e faça chegar as suas mãos o mais depressa possível as reivindicações válidas. De outra sorte, para o CIP não existe empresa fora do seu controle. Todas as empresas, direta ou indiretamente, estão sujeitas a. sua ação; subsiste uma liberdade vigiada. Empresas, mesmo pequenas, que fujam as normas da política econômico-financeira do Governo, serão enquadradas imediatamente. Para tanto, impõe-se que os empresários comuniquem ao CIP quais as empresas que fogem ao cumprimento da política governamental, inclusive sob a alegação de que estão fora do controle do CIP. Lembrou a afirmativa textual do ministro Antonio Delfim Netto "que cada empresa seja o próprio CIP dos seus fornecedores". Pôs em destaque que o Governo, pelos seus diversos órgãos, está sempre cl:spost° a participar de reuniões francas e objetivas, como a que estava se realizando na FIESP. Boletim da Ind. Gráfica


SINDICATOS O secretário executivo declarou estar sentindo a ausência dos presidentes de Sindicatos, que devem representar a média dos problemas setoriais, exortando os representantes das diferentes categorias industriais a comparecerem ao CIP sempre que os mesmos tiverem problemas a tratar na sua área. Disse o sr. Raul Hazan, concluindo, que estará à disposição das representações setoriais á. hora que tenham necessidade desses contactos. ALMOÇO O presidente da FIESP-CIESP, em seguida ao encontro, ofereceu almoço ao Sr. Raul Hazan, no salão promocional do

SESI. Além do presidente Theobaldo De Nigris participaram mais os seguintes diretores: Francisco da Silva Villela, 1.0 vice-presidente; José Villela de Andrade Júnior, Jorge Duprat Figueiredo, Edmundo Kehdi, José Polizotto, Manoel da Costa Santos, Mário Toledo de Moraes, vice-presidentes; Eduardo Garcia Rossi, 1.0 tesoureiro; Jurandyr de Castro, 3.° secretário; Dilson Domingos Funaro, Felipe Fiasco, Luis Eulálio de Bueno Vidigal Filho, diretores; Júlio Sauerbronn de Toledo e Octávio Mendes Filho, vice-presidentes do CIESP; Attilio Giusti, Antônio La Selva e Celso Maduefio, diretores, bem como os srs. Hélio Barbosa Fernandes, secretário Geral da FIESP-CIESP; e João Dalla Filho, chefe da Assessoria Presidencial.

SUA ASSOCIAÇÃO PODE ACABAR, SE VOCE: Não comparecer as reuniões. Não aceitar cargo de responsabilidade, pois 6. mais fácil criticar do que trabalhar. Ficar zangado, quando não lhe pedirem para fazer parte de alguma comissão, ou, se for lembrado, por faltar às reuniões e não fazer nada. Não comparecer a forum, assembléias, conferências, ou, quando comparecer, transformar as reuniões em associação de amigos ou local para resolver seus negócios particulares. Omitir-se com idéias, ou ao trabalho.

A capa deste número do BIG foi impressa em papel COUCHECOTE, 190 g, de fabricação da BRASILCOTE Indústria de Papéis Ltda.

Maio, 1973


Economia

NOSSA ECONOMIA EM FEVEREIRO DE 1973 COMENTÁRIO

Seguindo a tendência apresentada em janeiro, no mês de fevereiro último, o custo de vida na Capital de São Paulo acusou o aumento de apenas 1,1%, inferior ao verificado em idêntico período do ano anterior (1,4%). Em termos acumulados, o crescimento do bimestre foi de 2,3%, contra 3,7% registrados nos dois primeiros meses de 1972. De acordo com pesquisa efetuada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas — IPE, que em convênio com a Prefeitura de São Paulo, vem acompanhando mês a mês, esse indicador, os vários grupos que compõem o índice, sofreram sensível redução de preços de que resultou aquela excelente performance. O grupo "Alimentação", que frequentemente aparece como o grande responsável pelo acréscimo de pregos (tanto no atacado, como no varejo), apresentou no mês em questão comportamento satisfatório, acusando a reduzida taxa de + 0,4%, que se compara vantajosamente com a verificada em janeiro ( + 2,3%). Os demais grupos registraram aumentos pouco significativos, que assim se expressam: "Habitação, + 0,54%; "Saúde + 0,82%"; "Transportes + 1,57%"; Vestuário + 0,18%". Devido a majoração de pregos dos cigarros, na base de 20%, o grupo "Despesas Pessoais", acusou um crescimento de 4,97%, equilibrados entretanto pelo item "Educação", que permaneceu estável. 20

Na Guanabara, o comportamento dos preços ao nível do consumidor, não foi menos favorável, tendo sido verificada uma alta em fevereiro do corrente exercício, da ordem de 1,2%, contra 1,9% de 1972. No período de dois meses, o aumento foi de 2,5%, inferior ao de idêntico período do ano passado, que registrou 3,6%. Segundo pesquisa efetuada pela Fundação Getúlio Vargas, os itens "Serviços Pessoais", e "Serviços Públicos", foram os principais responsáveis pelo acréscimo do mês de fevereiro. Contudo mantendo-se esse ritmo inicial, '0* possível sugerir a meta inflacionária, em torno de 12%, a ser atingida em 1973, conforme os prognósticos já levantados. Acompanhando a elevação do custo de vida, o poder aquisitivo da moeda, acusou paralela desvalorização, tendo sido registrado, entretanto, ligeiro arrefecimento em relação ao ano passado (— 1,1% contra — 1,4%). Para o período janeiro/fevereiro deste ano, o decréscimo foi de 2,3%, inferior portanto aos 3,6% do ano anterior. Entre os indicadores financeiros, o meio circulante no mês em análise, manteve-se estacionário, em torno de Cr$. . 12.350 milhões. Cumulativamente, no bimestre, a retração foi de 5,4% em 1973, quase idêntica à do ano passado, quando se registrou diminuição da ordem de 5,1% em relação ao saldo líquido de 31 de dezembro de 1971. Em fevereiro último, foi verificado um sensível aumento entre as falências decretadas no Estado de São Paulo, com um acréscimo de 19,0% em relação a janeiro, tendência inversa a do ano anterior, que acusou um arrefecimento da ordem de 18,6%. Numa perspectiva de período, o primeiro bimestre de 1973, também superou a acumulada janeiro/fevereiro de 1972 o que se traduz numa taxa de aumento da ordem de 36,2%, correspondente à 173 falências decretadas, contra 127 do ano passado. Com relação às Concordatas Deferidas, os resultados foram mais alentadores, Boletim

da Ind. Gráfica


tendo sido registrado no mês em apreço, o acréscimo de apenas 5,0% e uma retração de 37,9% para os dois primeiros meses do ano. Comparando-se com o ano anterior, os resultados são bem mais otimistas, pois as taxas observadas foram de uma expansão de 44,4% e 46,7%, para o mês de fevereiro e primeiro bimestre de 1972, respectivamente. Entre os indicadores industriais, o nível de emprego revelou, em fevereiro do corrente exercício, um aumento de 1,5% em relação a janeiro, contra 0,5% do ano anterior. Entre os ramos industriais, o de "Artefatos de Couro", foi o que apresentou mais sensível evolução, registrando uma taxa de acréscimo de 6,7%. Segue o

grupo "Vidros, Cristais, Cerâmicas, Louças e Porcelanas", com um acréscimo no mês em análise, da ordem de 3,9%. Cumulativamente, o indicador também resultou bastante otimista, principalmente se comparado com o bimestre passado ( + 3,3% contra + 0,9%). Finalmente, a energia elétrica na Capital e ABC atingiu, em fevereiro último, um nível de consumo satisfatório, registrando um acréscimo de 3,8% relativamente a janeiro, contra 2,0% do ano passado. Cumulativamente, esse indicador acusou em 1973 sensível aumento no primeiro bimestre, da ordem de 13,1%, com vantagem inclusive sobre o ano anterior, que acusou 10,9%.

NOSSA ECONOMIA EM FEVEREIRO DE 19173 Indict) de Custo de Vida, Meio Circulante, Poder Aquisitivo da Moeda, Nível de Emprego, Concordatas Deferidas, Falências Decretadas, Consumo de Energia Elétrica, no mês de Fevereiro de 1973, BASE: DEZEMBRO, 1972 - 100

Especificação

Número fndice

102,32

1972

1973

1972

1,10

1,41

2,32

3,69

-5,4

-5,1

-11

-1,4

-2,3

-3,6

175,0

5,0

44,4

-37,9

46,7

98.9

19,0

-18,6

36.2

3,3

132,5

1,5

0,5

3,3

0,9

07.1

3,8

2,0

13,1

10,9

94,6

Poder Aquisitivo da Moeda

97,7

Falências Decretadas

Nível de Emprego (1) .

1973

-1,1

Meio Circulante (*)

Concordatas Deferidas

Consumo de energia elétrica comercial e Industrial

Dados elaborados pela Seção de Estatística do DECAD, (")

Dado sujeito à retificação.

(1)

Base: dezembro/1964 - 100.

Maio, 1973

Variação percentual acumulada até fevereiro

anterior

Fevereiro 1973

Custo de Vida

Variação percentual no mês de fevereiro em relação ao mês

I

da FIESP/CIESP.

21


Marcas e Patentes São reproduzidas nesta seção os pedidos de marcas e patentes feitos ao INPI — Instituto Nacional de Propriedade Industrial, publicados na Revista da Propriedade Industrial e que interessam ix indústria gráfica. N.° 29, de 05-10-1972 T.006.232 de 08-09-72 — "Novas disposições construtivas levadas a efeito em blocos de papel anotações e outros usos" — Godilin Belmonte. T.006.233 de 08-09-72 — "Novo e original modelo de bloco de postais" — Godubin Belmonte.

N.° 33, de 19-10-1972 T .006 .658 de 26-09-72 — "Um membro para encadernar adesivamente pelas margens um número de páginas na forma de um livro e processo para sua aplicação". — Xerox Corporation (US).

TINTAS PARA ART ES GRÁFICAS

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22

Boletim

da Ind. Gráfica


Várias EDIÇÕES FERREIRA GONÇALVES DOA OBRA O Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo recebeu, da Edições Ferreira Gonçalves Ltda., um exemplar do livro "Produtos Industrializados". Trata-se de uma obra que pelo seu interessante conteúdo e maneira objetiva de focalizar a matéria, veio enriquecer a biblioteca do SIGESP, estando a disposição de nossos associados. PIS , Será de 5%, no exercício de 1973, a contribuição devida pelas empresas que não vendem mercadorias, calculada com base no valor do imposto de renda devido (Repique-PIS). A partir de julho de 1973 (faturamento de janeiro) as empresas que vendem mercadorias passarão a recolher suas contribuições à razão de 0,4% sobre o faturamento (Lei Complementar 7, de 7-9-70). DESEMBARAÇO ADUANEIRO Os "termos de responsabilidade para desembaraço aduaneiro com suspensão de tributos", relativos a bens importados ao

amparo de projeto pendente de decisão ou de expedição de ato dos órgãos governamentais competentes, terão validade até um ano, a contar da data das respectivas assinaturas. Os termos anteriormente assinados terão ainda validade: a) por até seis meses, quando assinados há seis meses ou mais; b) pelo prazo necessário a completar até um ano, nos demais casos (Portaria 308, de 8-12-72, do Ministro da Fazenda — DOU de 13-12-72). DIA DAS COMUNICAÇÕES Através da Exposição de Motivos n.° 17, de 16 de fevereiro de 1971, o titular da Pasta das Comunicações submeteu A. apreciação do Presidente da República a instituição do dia 5 de maio — aniversário de nascimento do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon — como o DIA DAS COMUNICAÇÕES — havendo obtido a autorização presidencial, conforme publicação no Diário Oficial da União em 27 de abril de 1971. Dessa maneira o Ministério das Comunicações, empenhado em fixar na opinião pública nacional o citado evento, distribuiu nesse ano magníficos "posters" por ocasião do transcurso daquela data.

Participe com assiduidade das reuniões do SEGESP e da ABIGRAF. esta a forma razoável e lógica de dar a sua colaboração minima para que ambas essas suas entidades de classe lhe possam devolver o máximo em assistência.

Maio, 1973


Noticiário Técnico

ASPECTOS TÉCNICO-EC6NOMICOS DOS PROCESSOS OFFSET E TIPOGRÁFICO INTRODUÇÃO

SÍNTESE HISTÓRICA

A indústria gráfica, responsável pela tecnologia da comunicação, vem experimentando grande desenvolvimento, em face das últimas descobertas na area da eletrônica, da química e da mecânica. tão acelerado este crescimento que, por vezes, o industrial se perde em meio a milhares de novidades que a cada ano são lançadas no mercado. Uma das grandes questões que são formuladas no momento de escolher equipamentos de impressão é sobre o melhor processo: off set ou tipografia?

A descoberta da tipografia, em meados do século XV, deu à humanidade um avanço técnico e cultural em nada inferior as recentes descobertas da cibernética e da astronáutica. Na verdade, Johan Gutenberg proporcionou a perpetuação da palavra e das idéias, através de seus pequenos tipos móveis de metal. O acesso cultura e à informação tornou-se um patrimônio popular. Aquilo que representava um privilégio das elites — saber ler e escrever — foi colocado nas mãos do povo. A palavra impressa passou a ser um artigo de consumo de massa. As consequências sociais e políticas deste acontecimento têm sido objeto de profundos estudos que nos levam à conclusão de que a humanidade estaria ainda na Idade Média se não dispusesse da imprensa.

Neste trabalho, propomo-nos a demonstrar as características de cada um deles, alguns detalhes de ordem técnica e, acima de tudo, as implicações econômicas inerentes aos dois processos de impressão. O off set foi aperfeiçoado a tal ponto, que vem provocando verdadeira invasão nos parques gráficos em todo o mundo. No entanto, enganam-se aqueles que julgam que o processo tipográfico está condenado a desaparecer. Ao contrário, a tipografia oferece aspectos que são insuperáveis por qualquer outra forma de impressão, quer no que se refere b. qualidade, quer no ponto de vista estritamente econômico do problema. 2, portanto, necessário que o industrial gráfico, especialmente o de porte médio ou pequeno, conheça detalhadamente cada um deles, para optar ou conciliar racionalmente os equipamentos de impressão. 24

Gutenberg, no entanto, ao criar os tipos moveis, não inventou simplesmente um sistema de repetição gráfica indefinida da palavra, mas instalou todo um processo de impressão. Entenda-se como processo o conjunto de técnicas e procedimentos que levam a obtenção de determinada obra. Imprimindo com tipos metálicos que servem para transferir a tinta aplicada sobre eles a uma superfície (papel ou pergaminho), o inventor alemão deu origem ao chamado processo tipográfico de impressão, cujos princípios básicos permanecem os mesmos até o presente. Outros processos eram conhecidos, mesmo antes do aparecimento da tipografia, tal como a xilogravura. Em 1796 Boletim

da Ind.

Gráfica


ORLANDO M. P. LEITE

«A invenção da tipografia confirmou e estendeu a nova tendência visual do conhecimento aplicado, dando origem ao primeiro bem de comércio uniformemente reproduzível, it primeira linha de montagem e it primeira produção em série.» McLuhan, Marshall in «A galáxia de Gutenberg» — Cia. Editora Nacional, Editora da USP - 1972.

o tcheco Aloisio Senefelder criou a "impressão química", que utilizava como matriz as pedras calcáreas e valia-se do princípio de repulsão da água pelo óleo. Alguns anos mais tarde este processo foi batizado com o nome de "litografia" (do grego "lithos" = pedra e "graphos" = gravura, gravação), sendo o verdadeiro precursor do moderno off set. Somente em 1904 foi inventado casualmente o processo off set. Um litógrafo norte americano, Ira Rubel, tirava algumas reproduções em máquina de cilindro, quando acidentalmente deixou de margear a folha de papel, imprimindo assim o cilindro impressor revestido de borracha. Verificou então que o repinte surgido no verso da folha impressa a seguir era mais nítido do que a verdadeira impressão obtida diretamente da matriz impressora. Pesquisando o assunto, Rubel chegou à obtencão de imagens impressas a partir de chapas metálicas, utilizando a repulsão água/ óleo, sempre de forma indireta, ou seja, a imagem 6. transferida a uma superfície antes de atingir o papel. Por esta razão se chama off set, que em inglês significa "fora da sede" ou "fora da matriz". DESCRIÇÃO TACNICA A impressão tipográfica chama-se impressão direta ou impressão mecânica. A matriz (tipos ou clichés) contém a imagem gravada em relevo e em sentido inverso ao da leitura. As áreas a serem impressas encontram-se em plano superior as áreas brancas. Maio, 1973

A impressão é obtida aplicando-se a tinta sobre a matriz e pressionando-se a superfície a ser impressa diretamente contra ela. A diferença entre as áreas de imagem e as áreas sem imagem é estabelecida pela diferença de altura dessas áreas na matriz. Por seu lado, o processo off set, chamado de impressão indireta ou impressão química, possui matrizes planas, sem qualquer relevo. A imagem é gravada fotograficamente no mesmo sentido da leitura, sobre uma chapa de metal, e é formada de material gorduroso, sendo, portanto, repelente à água. Obtem-se a impressão aplicando-se simultáneamente água e tinta sobre a chapa. As áreas de imagem aceitarão facilmente a tinta, pois esta contém componentes gordurosos, e as áreas brancas ou sem imagem não o fazem porque se encontram impregnadas de água, que repele a tinta oleosa. Deste modo, a diferença entre a imagem e os claros é obtida quimicamente, pelo princípio de repulsão entre a água e o óleo. Uma vez entintada, a matriz metálica transfere a imagem a uma superfície de borracha, vulgarmente chamada de blanqueta (do inglês "blanket" = lençol) e desta ao papel. A primeira prensa usada por Gutenberg consistia em um sistema de impressão "plano contra plano". A matriz plana é pressionada contra uma superfície também plana, tendo entre elas o papel ou outro material plano a ser impresso. Este sistema é usado até hoje nas impressoras tipo minerva manuais ou automáticas. 25


A necessidade de se obter maior produção, forçou a descoberta de outro sistema, chamado "cilindro contra plano", no qual a matriz plana desloca-se sob um cilindro que contém em sua superfície o papel. Em que pese haver representado um avanço técnico, este sistema possui algumas limitações com relação à velocidade de trabalho, uma vez que não se podem obter movimentos continuos. A invenção da estereotipia permitiu a produção de matrizes curvas, criando-se assim o sistema "cilindro contra cilindro". É- o que se utiliza nas grandes rotativas para impressão de jornais, de grande velocidade. O processo off set vale-se deste sistema que, pela sua alta produção, desenvolveu-se muito rapidamente. Recentemente vêm sendo fabricadas impressoras que aplicam simultaneamente os dois sistemas combinados "plano

contra cilindro e cilindro contra cilindro". São as chamadas máquinas roto-planas. Como vimos, os dois processos de impressão — tipografia e off set — diferem basicamente e apresentam características muito próprias. Cada um deles tem as suas limitações e as suas vantagens. A tipografia tem restrições quanto à velocidade de trabalho. Por sua vez o off set, sendo obrigado a utilizar a água como elemento de impressão, encontra dificuldades em apresentar trabalhos a cores que possuem o brilho e a aparência viva daqueles produzidos pela tipografia. Consideramos que o grande desenvolvimento que vêm sofrendo os materiais gráficos, levará a indústria gráfica à utilização do sofisticado processo "off set seco", que concilia as vantagens dos dois processos, eliminando as suas desvantagens, e se tornou possível com a descoberta dos materiais foto-polímeros. (Nyloprint e Dycril).

Frequentar as reuniões do SIGESP e da ABIGRAF não é só um direito

- também, um dever Seu a ser cumprido, em função que lhe assiste; 6, das superiores deliberações da sua categoria industrial.

Boletim da Ind.

Gráfica


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Setor Jurídico

Legislação Fiscal classe, visando a criar condições adequadas à proteção ao consumidor e b. competição entre produtores, RESOLVE: Art. 1.0 — O acondicionamento de gorduras alimentícias, para venda a varejo, deverá ser feito nos seguintes valores para o peso líquido: 100g, 200g, 500g, lkg, 2kg, 5kg e 10kg. ACONDICIONAMENTO DE GORDURAS § 1.° — Unidades cujos valores satisALIMENTÍCIAS façam ao disposto neste artigo poderão ser agrupadas em qualquer número em O Diretor Geral do Instituto Nacional uma única embalagem. de Pesos e Medidas, baixou a Portaria n. § 2. 0 — Não estão sujeitas ao dispos101/72, de 29-12-72, concernente ao acon- to neste artigo as gorduras alimentícias dicionamento de gorduras alimentícias. que se apresentam em estado líquido Dada a importância do assunto, putemperatura de 25°C. blicamo-la abaixo: § 3.0 — O cumprimento do disposto neste artigo obedecerá aos seguintes praPORTARIA N. 101, de 29-12-72 zos, a partir da data da publicação desta Portaria: O Diretor-geral do Instituto Nacional 90 (noventa) dias para os aconde Pesos e Medidas, usando das atribui- dicionamentos de papel, papelão, plásticos ções que lhe confere o Decreto-lei n. 240, e similares; de 28 de fevereiro de 1967, 180 (cento e oitenta) dias para os acondicionamentos de vidro ou metal. CONSIDERANDO a necessidade de Art. 2.° — Ë facultada a utilização uniformizar as quantidades com que são dos estoques de acondicionamentos que acondicionadas determinadas mercadorias preencham as condições exigidas no artipara venda a varejo; go anterior, uma vez feita a retificação do peso líquido das mercadorias e da sua CONSIDERANDO a necessidade de se indicação, através de carimbo ou etiqueta. fixar um critério para a caracterização Art. 3.° — Esta Portaria entrará em do estado físico das gorduras alimenticias, vigor na data de sua publicação, revogaquando acondicionadas, em função da das as disposições em contrário. temperatura; Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 1972. CONSIDERANDO os entendimentos havidos entre o INPM e as associações de (D.O.U. 5-1-73) Maio, 1973

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SETOR JURIDICO

DECRETO-LEI N. 1260, de 26 de fevereiro de 1973 Concede isenção do imposto de renda sobre lucros decorrentes da alienação de imóveis por pessoas jurídicas.

O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 55, item II, da Constituição, decreta:

nor, para aumento do capital ou para amortização de prejuízos apurados, as partes proporcionais do lucro da operação contidas nas prestações até então recebidas. Parágrafo único — O Ministro da Fazenda baixará normas sobre as condições de pagamento a serem observadas nas vendas de imóveis a prazo, para gozo dos benefícios previstos neste Decreto-lei.

Art. 1.0 — Serão excluídos do lucro real da pessoa jurídica ou da empresa individual, para os efeitos da tributação pelo imposto de renda, os resultados decorrentes da alienação de imóveis que integrem o ativo imobilizado, desde que sejam incorporados ao capital, no prazo máximo de 6 (seis) meses, contado da data que se seguir ao efetivo recebimento do preço da alienação.

Art. 3.0 — A reserva formada com os lucros de que tratam os artigos 1. 0 e 2.° não será considerada para efeito da tributação prevista no § 1.0 do artigo 2.. da Lei n. 1474, de 26 de novembro de 1951, modificado pelo art. 6.° da Lei n. 4862, de 29 de novembro de 1965, exceto se houver infração das disposições deste Decreto-lei.

§ 1. 0 — Opcionalmente, os lucros de que trate este artigo poderão aplicar-se na amortização de prejuízos apurados em balanço.

Art. 4.° — Aos aumentos de capital previstos neste Decreto-lei aplicam-se as normas do artigo 3.° e seus §§1., 3.. e 4.°, do Decreto-lei n. 1109, de 26 de junho de 1970.

§ 2.. — Não se beneficiam do favor fiscal : I — as revendas de imóveis que tenham sido adquiridos ou quitados menos de 5 (cinco) anos antes da data da alienação; II — a alienação que seja pactuada a prazo superior a 5 (cinco) anos. § 3.° — Enquanto não forem incorporados ao capital ou utilizados na amortização de prejuízos, os lucros decorrentes da alienação de imóveis deverão permanecer contabilizados a crédito de conta de reserva específica. Art. 2.. — No caso de venda de imóveis a prazo, a capitalização dos resultados deverá fazer-se, compulsoriamente, no prazo máximo de 6 (seis) meses, contado da data do balanço que se seguir ao efetivo recebimento da última parcela do preço, facultando-se à empresa o direito de aproveitar, em qualquer tempo ante30

Art. 5.° — O benefício fiscal disciplinado neste Decreto-lei aplica-se, também, aos casos de imóveis objeto de desapropriação, observadas as mesmas condições. Art. 6.° — A infringência de qualquer das disposições deste Decreto-lei importará na perda da isenção e na conseqüente cobrança do imposto, calculado como devido no exercício financeiro a que corresponder o ano da alienação acrescido de correção monetária e encargos legais, inclusive multa de lançamento ex officio, na forma da legislação em vigor. Art. 7.° — Este Decreto-lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasilia, 26 de fevereiro de 1973; 151.° da Independência e 85. 0 da República. (D . 0 . U . , 27-2-73) Boletim

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Setor Jurídico

JURISPRUDÊNCIA Fiscal

PROCESSO N. SC 400.746/72 Parecer CST n. 511, de 18 de novembro de 1972 Posição IPI 49.02 (Dec. n. 61.514/67). 49.02.99.00 (Dec. n. 70.162/72). Interessado: Colúmbia S. A. — Artes Gráficas. Produto: "Encontro" — periódico editado pelas Indústrias Gessy-Lever S. A., e destinado exclusivamente ao uso de seu pessoal. Assunto: Recurso "ex officio" sobre classificação. Recorre a S.R.R.F. — 8.a Região Fiscal — São Paulo, de sua decisão DT89 . 998 n. 1334/71, que, solucionando A. consulta formulada pela firma Colúmbia S. A. — Artes Gráficas, de São Paulo, SP, de32

clarou: "o jornal "Encontro", editado para Indústrias Gessy-Lever S. A., exclusivamente para uso de seus funcionários, sem intuito publicitário predominante, classifica-se na posição 49.02 da Tabela do RIPI (Dec. n. 61.514/67)". 2. Entendendo que o periódico "Encontro", editado pelas Indústrias GessyLever S. A. e exclusivamente reservado ao uso do respectivo pessoal, classifica-se corretamente na posição 49.02 da Tabela anexa ao RIFT (Dec. n. 61.514/67), proponho se negue provimento ao recurso de ofício, já que a decisão da SRRF — São Paulo está de conformidade com entendimento desta Coordenação, consoante Parecer Normativo CST n. 672/71. No entanto, cabe esclarecer que o periódico em tela só se enquadra na posição 49.02 quando exclusivamente reservado ao uso do pessoal das Indústrias Gessy-Lever S. A., caso contrário será classificado na posição 49.11, inciso 2, da Tabela anexa ao RIPI — Dec. n. 61.514/67, tendo em vista o disposto nas Notas Explicativas da NAB — Posição 49.02, a seguir transcrito: "Pelo contrário, certos periódicos editados por firmas industriais (construtores de automóveis, por exemplo), e que são essencialmente constituídos por textos e ilustrações de interesse geral, mesmo sem qualquer publicidade direta, classificamBoletim da Ind. Gráfica


se pelo número 49.11, uma vez que tais publicações são manifestamente editadas para chamar a atenção do leitor para a marca de um fabricante". 3. Cabe ressaltar que, a partir de 21-2-72, data da publicação do Decreto n. 70.162/72, a classificação do produto será na posição 49 .02.99.00. CST — DLJ — SN, em 26 de julho de 1972 — José Saraiva da Silva, A.F.T.F. De acordo com o parecer, nego provimento ao recurso de ofício. Publique-se e encaminhe-se o processo b. S.R .R.F. 8. Região Fiscal — São Paulo, para os devidos fins. S .R .F. — Coordenação do Sistema de Tributação, 3-11-72 — Antônio Rodrigues de Lima, Coordenador. (D.O.U., 5-1-73)

PROCESSO SC N. 405.493/72 Parecer Normativo CST n. 296, de 28 de novembro de 1972

Posição IPI Produto: Cópias de textos manuscritos ou datilografados obtidos por meio de duplicadores ou processos similares: 49.11 (Dec. n. 61.514/67 49 .11 . 99 .00 (Dec. 70.162/72) — com fins publicitários. O capítulo 49 das Notas Explicativas da Nomenclatura Aduaneira de Bruxelas compreende, entre outros produtos, Maio,

1973

"os manuscritos e similares, de execução manual (incluindo mapas e plantas), e também os textos datilografados e respectivas cópias, obtidas com papel químico ou por fotocópia". Todavia, no que se relaciona com as cópias de textos manuscritos ou datilografados, obtidos por meio de duplicadores ou processos similares, deve-se examinar, primeiramente, o original, a fim de verificar se o mesmo tem fim publicitário. Em caso positivo, as cópias obtidas pelos processos referidos acima, e que não denunciem fins publicitários, são classificadas na posição 49.01 da Tabela anexa ao Dec. n. 61.514/67, e, a partir de 21-2-72, na posição 49 .01 .99 .00 da Tabela anexa ao RIPI aprovado pelo Dec. n. 70.162/72. Na hipótese de apresentarem fins publicitários, as mesmas cópias se classificam na posição 49.11 da Tabela anexa ao Dec. n. 61.514/67, e, a partir de 21-2-72, na posição 49 .11.99.00 da Tabela anexa ao RIPI, aprovado pelo Dec. n. 70.162/72. A consideração superior. CST — DLJ — SN, 27 de novembro de 1972 — Jeová Mesquita de Araújo, Técnico de Tributação. De acordo. Soluciono a consulta na forma do Parecer supra. Publique-se e encaminhem-se cópias as SS .RR .R.F. para conhecimento e remeta-se o processo à DRF em São Paulo, para conhecimento da Copiadora A . A. A. — Centro das Cópias e Fotocópias Ltda., entregando-se-lhe, mediante recibo, cópia desta decisão. 33


SETOR JURÍDICO

EMBALAGEM — Constitui reacondicionamento a embalagem de produtos em pequenos sacos de plástico, com nome e endereço do adquirente.

INTERDEPENDÊNCIA INDIRETA — As normas especiais para cálculo do valor tributável não alcançam as hipóteses de interdependência indireta.

Em processo, o Coord. do Sistema de Tributação aprovou o seguinte parecer: "Como o reacondicionamento é uma das modalidades de industrialização, e industrial o estabelecimento que o executa, como dispõe o art. 3.° do mesmo regulamento, tendo os mesmos direitos e estando sujeito as mesmas obrigações comuns a todos os estabelecimentos industriais, entre os quais se inclui o direito de se creditar pelo imposto pago na aquisição de matéria-prima — como é, no caso, o chocolate ou qualquer produto a granel — para emprego na industrialização — inclusive reacondicionamento de produtos tributados e a obrigação de destacar o IPI nas notas fiscais emitidas, cobrando-o do adquirente. Esclarega-se, finalmente, que o produto de que trata este Parecer, como outros produtos alimentares, teve sua alíquota reduzida a O (zero) pelo Dec. 70.435, de 18-472, razão por que o imposto porventura pago na aquisição de chocolate a granel, anterior à vigência do referido decreto, não pode ser creditado pelo estabelecimento que tenha como atividade o seu reacondicionamento e posterior revenda se deu após a citada anulação de alíquota, devendo ser estornado, nos termos do art. 37, inc. I, "a", do citado RIPI, o crédito que já tenha sido escriturado na hipótese acima eventada". Diz a ementa: "Não pode ser entendida corno destinada apenas ao transporte da mercadoria a embalagem de chocolate granulado, ou qualquer produto tributado, em pequenos sacos de plástico, contendo o nome e o endereço da firma que adquire o produto em embalagem maior e reacondicionada pela forma referida".

Em processo, o Coordenador do Sistema de Tributação aprovou o seguinte parecer: "Não obstante indaga-se da obrigatoriedade de se observarem aquelas normas especiais, relativas ao cálculo do valor tributável, nas remessas a estabelecimentos que não mantenham com o remetente relação direta de interdependência, mas que tenha essa modalidade de vinculagão com outro ou outros estabelecimentos que por sua vez sejam interdependentes do remetente. Cogita-se, em suma, de se saber se existiria a figura da interdependência indireta. Note-se que as normas relativas à interdependência devem ser interpretadas com cautela, visto que se encontram aí envolvidos, por um lado, o dever da administração de evitar uma distorção da base de cálculo, e, por outro, o interesse dos contribuintes de não se virem desnecessariamente onerados no cumprimento de suas obrigações tributárias. Observa-se, de início, que a maneira minuciosa e circunstanciada com que o Regulamento descreveu as situações configuradoras da interdependência desaconselha uma interpretação elástica deste instituto, donde se conclui que essa relação só se caracteriza nas situações expressamente previstas na legislação. Entretanto, esta interpretação não desampara o interesse da administração em controlar tais operações, já que o valor tributável poderá, em qualquer caso, ser objeto de verificação pelo exercício do direito de arbitramento, previsto no art. 27. "

— Parecer Normativo CST-238, de 22-9-72. — DOU-I de 13-3-73, pág. 2.498.

— Parecer Normativo CST-235, de 22-9-72. — DOU-I de 13-3-73, pág. 2.496.

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SETOR JURMICO

Trabalhista

denização. — O empregado que, no período anterior, deixa o emprego espontaneamente e, no segundo, opta e é dispensado, faz jus à indenização do primeiro período, por força do disposto nos arts. 453 e 477 da CLT e art. 16, §§ 1.0 e 3.°, da Lei 5.107-66." — Acórdão de 13-12-72, do TST, em sessão plena, no Proc. TST-E-RR-620/71 (Ribeiro de Vilhena, Rel.). — DJU de 2012-72, pág. 8.752.

ABANDONO DE EMPREGO — PRISÃO DO EMPREGADO — Não caracteriza abandono de emprego a ausência do empregado por motivo de prisão, notadamente se, relaxada esta, apresenta-se imediatamente a, empregadora.

Em embargos, que o Tribunal rejeitou, unanimemente, seguindo o voto do Relator, foi a seguinte a ementa : "Abandono de emprego. — Prisão do empregado. — Inocorrência. Não caracteriza abandono de emprego, por carência do imprescindível "animus", a ausência do empregado por motivo de prisão, notadamente se, relaxada esta, apresenta-se imediatamente b. empregadora."

Acórdão de 13-12-72, do TST, em sessão plena, no Proc. TST-E-RR-2.338/70 (Vieira de Melo, Rel.). — Ementa publicada no DJU de 20-12-72, pág. 8.752. INCOLA F-16-494/73-18

TEMPO DE SERVIÇO — PERÍODOS DESCONTÍNUOS — O empregado que, no período anterior, deixa epontaneamente o emprego e no segundo, opta pelo FGTS e é dispensado, faz jus à indenização do primeiro período.

INCOLA F-16-492/73-18

VIGIA — O vigia mensalista, que recebe salário mensal superior a 10 horas diárias de salário-mínimo, não pode pretender o pagamento de mais duas horas diárias, sem acréscimo, calculadas sobre o seu salário contratual.

Em embargos, que o Tribunal rejeitou, por maioria, seguindo o voto do Relator, foi a seguinte a ementa: "0 vigia mensalista, que recebe salário mensal superior a dez horas diárias de salário-mínimo, não pode pretender o pagamento de mais duas horas diárias, sem acréscimo, calculadas sobre seu salário contratual. Interpretação do art. 62, alínea "d", da CLT, b. luz da jurisprudência dominante a propósito da tese." — Acórdão de 13-12-72, do TST, em sessão plena, no Proc. TST-E-RR-3.269/71 (Coqueijo Costa, Rel.). — DJU de 20-1272, pág. 8.752.

fNCOLA F-16-493/73-18

Em embargos, de que o Tribunal não conheceu, unanimemente, seguindo o voto do Relator, foi a seguinte a ementa: "In36

Boletim da Ind.

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SETOR JURMICO

Cível

DUPLICATA PROTESTADA POR FALTA DE ACEITE — Comprovada a entrega da mercadoria, constitui titulo que habilita o credor it ação executiva e também a requerer a falência do devedor. Em recurso, a que deu provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal: "Demais 6. expresso o art. 15 da Lei 5.474, de 18-7-68, com a redação dada pelo Dec.lei 436, de 27-1-69: será processada pela forma executiva a ação do credor por duplicata ou triplicata, aceita pelo devedor, protestada ou não, e por duplicata ou triplicata não aceita e protestada, desde que esteja acompanhada de qualquer comprobatório da remessa ou da entrega da mer-

cadoria. É o caso dos autos, e recai justamente nos termos do art. 1.0 da Lei de Falência:: "Considera-se falido o comerciante que, sem relevante razão de direito, não paga no vencimento obrigação líquida, constante de título que legitime a ação executiva". Vale aqui repetir a lição de Carlos Fulgência da Cunha Peixoto: "A medida teve em vista a moralização do aceite e da própria duplicata, atualmente, a praxe viciosa de comerciante pouco escrupuloso, de não devolver a duplicata ou fazê-lo sem o respectivo aceite, não lhe traz nenhum proveito, desde que credor se tenha munido de prova da remessa ou recebimento da mercadoria. A duplicata com ou sem aceite, nessas condições, desde que protestada, permite a cobrança pela forma executiva e conseqüentemente, serve também para instruir o pedido de falência. . . " ("Com. a. Lei de Duplicatas", pág. 148) ." — Acórdão 4.106, de 26-10-72, das Câm. Cív. Reun. do TJP, no AP 97-72, de Curitiba (Pacheco Júnior, Pres.; Anel Amaral, Rel.) . /1\TCOLA F-17-523/73-18

Diz um velho provérbio árabe: "Colhe cada um conforme a semente que semeia.

O que semeou centeio, não se pode queixar de não colher trigo;

tem que ser de igual espécie a semente e o fruto".

Maio, 1973


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA Regionais ABIGRAF - Regional Bahia-Sergipe

Presidente: Ulisses de Carvalho Graça Av. Frederico Pontes, 94 Residência: Praça Simões Filho, 19-B Empresa: Comercial Gráfica Reunida Ltda. - Tel. 30-790 Av. Frederico Pontes, 94 Salvador, BA ABIGRAF - Regional de Minas Gerais Presidente: Carlos Alberto Rangel

Proença Av. Antônio Carlos, 561 - 1. 0 - Tel. 26-9694 Residência: Rua Agostinho Bretas, 554 Empresa: Editora Alterosa S . A. Tel. 33-0971 Rua Três, 2824

Belo Horizonte, MG ABIGRAF - Regional de São Paulo Presidente: Rubens Amat Ferreira Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° Tels. 32-4694 - 33-2762 Residência: Av. Antônio Jose dos Santos, 1230 - Tel. 267-9782 Empresa: Ferreira, Filho & Cia. Rua Independência, 369 - Tels. 278-2230 - 278-7331 São Paulo, SP ABIGRAF - Regional da Paraiba Presidente: Lourenço de Miranda Freire Rua Maciel Pinheiro, 129 Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 Empresa: Miranda Freire Com. e Ind. Ltda. - Tels. 1144 - 2267 Rua Maciel Pinheiro, 129 João Pessoa, PB ABIGRAF - Regional de Goiás Presidente: Mário Scartezini

Rua Quatro, 341 Tel. 6-3078 Goiânia, GO ABIGRAF - Regional Guanabara Presidente: Edson Avellar da Silva Av. Rio Branco, 156 - 12.° and. - s/1205 Tel. 228-8597 Rio de Janeiro, GB 40

ABIGRAF - Regional do Paraná Presidente: Jorge Aloysio Weber Av. Candido de Abreu, 200 6.° andar - s/616 Fone: 24-9414, ramal 005 - Curitiba, PR Residência: Al. Dom Pedro II, 41 apt.° 9, 2.. andar Empresa: Telas S/A. - Equipamentos e Sistemas Rua Voluntários da Pátria, 41/43 Fones: 23-5589 - 23-6913 Curitiba, PR ABIGRAF - Regional de Pernambuco

Presidente: Jose Maria Rodrigues da Silva Av. João de Barros, 900 Residência: Rua Alberto Lundgren, 505 Empresa: Rodrigues, Irmão & Cia. Ltda.

Tels. 24-298 - 23-467 Av. Cruz Cabuga, 84 Recife, PE ABIGRAF - Regional de Santa Catarina

Presidente: Bruno Germer Rua Sete de Setembro, 10 - Tel. 22-0077 Residência: Rua Eugênio Fuquet, 144 Empresa: Gráfica 43 S A. Indústria e Comércio - Tel. 1-005 Rua Sete de Setembro, 10 Blumenau, SC ABIGRAF - Regional do Rio Grande

do Sul

Presidente: Henry Victor Saatkamp

Travessa Jaguarão, 45 Residência: Rua Riachuelo, 785 - 1.° Tel. 25-1675 Empresa: Gráfica Editôra «A Nação» S . A. - Tel. 22-7298 Rua Dr. Flores, 106 - cj./107 Porto Alegre, RS ABIGRAF - Regional Ceará Presidente: Luiz Esteves Neto Rua Senador Pompeu, 754 Empresa: Estes/es Gráfica Ltda.

Tipografia Progresso Rua Senador Pompeu, 754

Fortaleza, CE Boletim da Ind. Gráfica


Vice-delegado: Cia. Litográfica

DELEGADOS

Araguaia

1 — Irmãos Brandini

Rua XV de Novembro, 320-344 Fones: 35-82 - 49-63 Diretor: Rubens Robertoni JUNDIAI, SP

Avenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentim Brandini ADAMANTINA, SP

2 — Artes Gráficas Brasil Ltda. Rua São Bento, 1.134/42 Diretor: Jovenil Rodrigues de Souza ARARAQUA.RA, SP 3 — Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1.544 Fone: 386 Diretor: Adarve Hernandes Acede BRAGANÇA PAULISTA 4 — Geraldo de Souza e Cia. Ltda. Rua Adriano de Barros, 46 Diretor: Antônio Carlos de Souza Vice-delegado: Gráfica Mute Ltda. Rua Paula Bueno, 391 Diretor: José de Fátima Lopes CAMPINAS, SP

5 — Ricardo Pucci S. A. - Ind. e Com. Rua Major Claudiano, 1814 Diretor: Elvio Pucci

8

LINS, SP

9 — Francisco Antonio Giovinazzo Rua Prudente de Moraes, 2951 Fone: 2049 Diretor: Vicente Giovinazzo SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 10

Gráfica Bandeirantes Ltda. Praga da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: Affonso Franco SANTOS, SP

11 — Bandeirante S. A. Ind. Gráfica Rua Newton Prado, 110 Fones: 43-3449 - 43-3797 Diretor: Mário de Camargo SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Vice-delegado: Fenille & Cia. Ltda. Rua D. Elisa Flá.quer, 322 Fone: 44-9967 Diretor: Waldemar Fenille SANTO ANDRÉ, SP

FRANCA, SP

6 — Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Santa Rita, 1032 Fone: 2-0789 Diretor: ITU, SP

7 — Hugo Olivato - Tipografia Popular Rua Senador Fonseca, 709 Fone: 43-79 Diretor: Hugo Olivato

Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 Fone: 153 Diretor: João Alves da Costa

12

Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido TAUBATÉ, SP

Não basta associar-se á sua entidade de classe. Para que ela realize seus elevados objetivos, é preciso cercá-la de condições necessárias a seu harmônico desenvolvimento.

E isso

só se alcança com a efetiva colaboração de seus integrantes. Participe, pois, das reuniões do SIGESP e da ABIGRAF e apresente sugestões no sentido de dinamizá-los ainda mais.

Maio, 1973

.41


Guia da Indústria Gráfica

ANILINA, Máquinas e Equipamentos para impressão a Funtimod S. A. - Miqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CLICHES DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de Ftmtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

BOLANDEERAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

COLAS Catá-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé Fone: 227-8566.

CAIXAS DE PAPELÃO Máquinas para fabricar Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA Ftmtimod S.A. - Mãos. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CORTE E VINCO COSTURAR LIVROS, Máquinas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CAUCHU, para offset e outros fins A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622.

Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5• 0 andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038. CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CILINDRICAS, impressoras Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. 42

DOBRAR, Máquinas de DOBRADEIRAS Funtimod S. A. - Miqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5.° andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038 DOURAÇÃO/GRAVAÇÃO/MARCAÇÃO Fitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — «Fitas Astor» Av. Casper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557 DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 Boletim

da Ind. Gr Arica


ENCADERNAÇÃO, Máquinas e

GUILHOTINAS

equipamentos para

Catii-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

HOT-STAMPING — Fitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — «Fitas Astor»

ENVELOPES, Máquinas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

Av. Cásper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Catfi-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

Funtimod S. A. - Mks. e Mats. Gráficos

MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 -

Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 FIOS DE LATÃO Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos

IMPRESSÃO, Máquinas de Catti-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566.

Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622. MINERVA CAW Catil-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566. OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

OFFSET, Tintas para Eklypse — Av. Lacerda Franco, 952 Fone: 278-9748.

GRAMPEAR, Máquinas de Cattl-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208

PAUTAÇÃO, Máquinas e material para Funtimod S. A. - Wigs. e Mats. Gráficos

- Canindé - Fone: 227-8566.

Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. %OrseitiO Nov- te GRAMPOS Cattl-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566. Maio, 1973

PICOTAR, Máquinas de A. Ulderigo Rossi - Rua Cipriano Barata, 2164 - Fone: 273-1860.

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. 43


GUIA DA IND. GRAFICA

PRENSAS PARA DOUR AR E GRAVAR Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Prensas para Cattl-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566. Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

RELEVO, Máquinas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone:, 227-8990. ROLOS, Revestimentos para Fábrica de Artefatos de Borracha «Oeste» Ltda. Rua Minas, 129 - Fones: 7054 - 7305 1955 - Ribeirao Preto, SP.

Indústria de Artefatos de Borracha «1001» Ltda. - Rua Dias da Silva, 11 Fones: 92-6122 e 92-5690 - São Paulo ROTATIVAS PARA JORNAIS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e planas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Funtimod S. A. - Miqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. TINTAS PARA CHEQUES Eklypse — Av. Lacerda Franco, 952 Fone: 278-9748. TINTAS PARA IMPRESSÃO — Fabricantes Eklypse — Av. Lacerda Franco, 952 Fone: 278-9748.

Supercor - Química Norma Comercial S. A. - Rua Guaianases, 1211 - Fones: 220-9960 - 220-9882. TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Funtimod S. A. - Wigs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. ZINCO, Chapas de A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622

O Boletim da Indústria Gráfica é o órgão oficial de sua entidade de classe. Leia-o

1.4

e

divulgue-o.

Boletim

da Ind. Gráfica


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