Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 003- 1973

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Boletim da Indústria Gráfica Ano XXV-3-1973 Distribuído pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica ABIGRAF


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Sumário Editorial Noticiário do Sindicato Noticiário da ABIGRAF Noticiário das Regionais Noticiário da FIESP-CIESP . Economia O Brasil Noticiário Técnico Marcas e Patentes Setar Jurídico Regionais ABIGRAF Guia da Indústria Gráfica

Nossa capa:

Parque Anitembi

Sao Paulo

BOLETIM DA INDUSTRIA GRAFICA Reg. sob n. 202 no Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de S. Paulo Redação e Administração: Rua Marques de Itu, 70, 12.0 Telefones: 32-4694, 33-2762,

34-8269, 35-8788

Telegr.: ‘ABIGRAF, - C. P. 7815 01223 São Paulo, SP, Brasil Diretor responsável: JOÃO DALLA FILHO Diretor superintendente: KUBENS AMAr FERREIRA Diretor executivo: EDUARDO BACHIR ABDALLA Redação: CECILIA SETSIJKO KOHATSLT ANTONIO FAKIIANY JR. ANTONIO URBINO PENNA JR. Colaboradores: RENATO FORONI THOMAZ F. CASPARY Revisão: R. J. MENDES

Composição e Impressão: TIPOGRAFIA EDANEE S. A. Capa: GRÁFICOS BRUNNER ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DA INDUSTRIA GRÁFICA

Regional do Estado de Sao Paulo

Diretoria:

2.0 Secretário: RENATO FORONI Tesoureiro: IRINEU THOMAZ 2.0 Tesoureiro: HENRIQUE NATANIEL COUBE Suplentes: ALDO MAZZA GILD° GUARNIERI ISAIAS SPINA JOSE PECORA NETO JOSE PEREIRA NETO JOSE R. FIRMINO TIACCI WALDIR PRIOLLI Conselho Fiscal: ADMELETO GASPARINI THEOBALDO DE MOMS VITTO JOSE CIASCA Suplentes: HOMERO VILLELA DE ANDRADE JOÃO ANASTÁCIO GODOY JOSE BIGNARDI NETO SINDICATO DAS

INDUSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SAO PAULO Diretoria: Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA Vice -Presidente: RENATO FORONI Secretário: HENRIQUE NATANIEL COUBE 2. 0 Secretárlo: ALDO MAZZA

Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA

Tesoureiro: IRINEU THOMAZ

Vice -Presidente: PERY BOMEISEL

2.0 Tesoureiro: Jost R. FIRM/NO TiAcct

Secretário: ANTONIO BoLOGNEsi PEREIRA

Diretor Relações Públicas: PERY BOMEISEL

Marco, 1973

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Suplentes: IsmAs SPINA JOSE NAPOLITANO SOBRINHO JOSE PECORA NETO FRANCISCO TEODORO MENDES FILHO WALDIR PRIOLLI LUIZ LASTRI HELMUT GERD BACKER Conselho Fiscal: ADMELETO GASPARINI ORESTES ROMITI LUIZ DEL GRECO Suplentes:

JOÃO ANASTÁCIO GODOY IRINEU FRANCISCO Rocco SIDNEY FERNANDES Delegados Representantes Junto à PIMP: HOMERO VILLELA DE ANDRADE THEOBALDO DE NIGRIS Suplentes: AURELIO FERREIRA VITTO JOSE CIASCA Secretaria: Das 8 às 11,30 e das 13 As 17,30 horas Aos sábados não ha expediente Secretário Geral: ANTONIO URBINO PENNA JR. Distribuição de gulas para recolhimento do imposto sindical Distribuição de publicações periódicas e informativas Orientação para pedidos de isenção Junto ao Setor Gráfico da CDI Departamento Juridico: ANTONIO FAKHANY JR. EDUARDO BACHIR ABDALLA JOÃO DALLA FILHO Defesa dos associados na Justiça do Trabalho Informações trabalhistas e fiscais, civeis e criminals.

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O BRASIL ESTA FAZENDO O PAPEL DOS EfrADOS UNIDOS. Atenc7 ao governantes, Homens de empresa,

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Editorial

Chile, Uruguai, Venezuela e Colômbia, são os primeiros países que agora colhem os frutos de um árduo trabalho de longos anos e culminado com a reunião da CONLATINGRAF em Bogotá no ano que se findou. .6' que naquela oportunidade após os calorosos debates que a ABIGRAF teve a honra de dirigir como representante do nosso país, que ocupa a presidência daquela entidade, ficara acertado e definido o tão almejado intercâmbio de bolsistas entre os países filiados a Confederação Latino Americana da Indústria Gráfica. Projeto este que teve a sua viabilidade de realização com a intervenção do CONLATINGRAF, conseguindo a imprescidível colaboração do Centro Regional do Livro da UNESCO, na concessão das bolsas a esses jovens que hoje iniciam uma nova etapa no congraçamento entre as nações latino-americana do nosos setor. Dizer da importância desse fato, nas poucas linhas deste editorial, é quase que impossível. Porém tal fato não poderia deixar, em hipótese alguma, de ser registrado e divulgado, sobretudo pelo trabalho consciente e produtivo daqueles homens que, olvidando os seus próprios interêsses particulares, se deslocaram inúmeras vezes et diversos países para a consecução de um bem comum eit nossa classe, engrandecendo e fortalecendo a união de nossa gente, também além das fronteiras naturais de seus países. Estamos crescendo e nos organizando e o resultado aí está, visível, palpável. Justamente na ocasião em que realizamos o V Salão Internacional de Artes Gráficas, São Paulo se ufana em receber os quatro bolsistas do Chile, Venezuela, Colômbia e Uruguai que na Escola SENAI, durante 3 anos, receberão o conhecimento, aperfeiçoamento e a prática dos misteres dos difíceis ramos das artes gráficas. Hoje, são somente bolsistas. Mas esse número, temos a certeza, em muito será ultrapassado em um futuro bem próximo, pois o primeiro passo já foi dado e a repercussão desse auspicioso fato em breve se fará sentir. E nós brasileiros, particularmente, nos sentimos orgulhosos em sermos os primeiros a recepcionar tão honrosos visitantes, que fazem de suas estadas um entrelaçamento das Américas, baseado na amizade. carinho e saber. Benvindos sejam bolsistas da CONLATINGRAF!

Marco, 1973

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Noticiário do Sindicato

V Salão Internacional de Artes Gráficas, Papel e Celulose

voto de confiança na economia brasileira, dezenas de indústrias nacionais, que aqui representam também os produtos de empresas estrangeiras, apresentarão máquinas e equipamentos da Bélgica, Alemanha Oriental, Holanda, Dinamarca, Alemanha Ocidental, Suécia, Suíça, Austrália, Rússia, México, Argentina, Checoslováquia, Japão, Chile e Espanha. Apesar da forte presença dos equipamentos estrangeiros na mostra, o Salão terá participação primordialmente nacional, com as indústrias que nos últimos anos se desenvolveram sensivelmente, apresentando produtos cujo valor total sobejamente ultrapassa os cinco milhões de dólares das maquinarias estrangeiras. SEM PUBLICO

O V Salão Internacional de Artes Gráficas, Papel e Celulose, programado para março, no Parque Anhembi, será a maior exposição do género já realizada na América Latina. O número recorde de firmas expositoras — 450 — inclui, além de todas as indústrias nacionais representativas do setor e também da área da embalagem, uma participação importante de empresas estrangeiras. No total, 19 países estarão apresentando em São Paulo máquinas e equipamentos, no valor de mais de cinco milhões de dólares.

Ocupando uma área total de 25 mil metros quadrados, da qual 12,5 mil metros quadrados de estandes, o Salão não será franqueado ao grande público. Por se tratar de uma feira eminentemente técnica, ela estará aberta apenas às pessoas convidadas pelos 450 expositores, que já estão distribuindo os convites. Não serão admitidos também os menores de 16 anos de idade, e não haverá inauguração oficial do V Salão Internacional de Artes Gráficas, Papel e Celulose.

REPRESENTAÇÃO OFICIAL

Numa homenagem a seus convidados, os expositores decidiram que no dia 19 de março, as 15 horas, as portas do Anhembi serão simplesmente abertas, num gesto simbólico de que o próprio visitante é que inaugura a feira, com sua chegada. O Salão funcionará do dia 19 ate o dia 25, ininterruptamente, e o horário de funcionamento vai das 15 As 23 horas, também sem interrupção.

O Salão de Artes Gráficas funcionará simultaneamente com o VI Salão Internacional de Embalagens, já que os dois setores são intimamente ligados, e quatro países, a Franga, Inglaterra, Itália e Estados Unidos, decidiram participar do evento em caráter oficial, em estandes próprios, nos quais serão apresentados produtos especialmente selecionados nas indústrias de cada país, tendo em vista o levantamento de mercado e as recomendações feitas por cada Embaixada. Além dessa participação em caráter oficial, em nome do governo de cada país, que por si só já representa importante Margo, 1973

HOMENAGEM AO CONVIDADO

COMPRADORES ESTRANGEIROS O caráter internacional da exposição não diz respeito apenas à oferta de equipamentos, já que confirmaram sua presença empresários e compradores de vários paí5


NOTICIÁRIO DO SINDICATO

ses hispano-americanos, e são esperadas comitivas de industriais que reservaram andares inteiros de hotéis de São Paulo. A cobertura publicitária também foi internacional, atingindo a revista "Artes Gráficas", editada em espanhol nos Estados Unidos e com circulação continental, e até mesmo dois números do "Time". Em contrapartida, a maior revista especializada do setor, a "Tecniche Dell'Imballagio", editada na Italia, já informou que enviará ao Brasil uma equipe de 30 especialistas que farão a cobertura da exposição, cuja realização já foi motivo de recente reportagem na mesma revista. OS SERVIÇOS Além da área ocupada pelos estandes das indústrias, uma ala da exposição sera dedicada apenas à parte de serviços e as entidades patrocinadoras da mostra. Dessa forma, lá terão seus estandes a Associação Brasileira de Embalagem, o Sindicato da Indústria do Papel, Celulose e

Qualquer empresa, grande ou pequena, precisa de assessores e projetistas para tirar partido dos incentivos do Governo. E isso o que nós lhe oferecemos. Podemos atendê-lo desde a importação ate a entrega do equipamento ou da planta industrial. Somos economistas, engenheiros, arquitetos e auditores. Uma equipe de amigos em que você pode confiar sempre.

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Pasta de Madeira para Papel do Estado de São Paulo, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, a Associação Técnica Brasileira de Celulose e Papel, além das editoras e dos Bancos. CONFERENCIAS Os países que estão participando oficialmente da exposição têm uma programação extra para a feira, que inclui coquetéis e ciclos de conferências. Estão organizando conferências também várias das empresas expositoras, algumas das quais aproveitarão a ocasião para realizar no próprio Anhembi suas convenções, motivo pelo qual dois auditórios estarão a disposição dos expositores. Apenas os Estados Unidos já programaram 16 conferências que serão pronunciadas por técnicos que virão especialmente ao Brasil, e cujos convites podem ser conseguidos junto ao Consulado Geral daquele país.

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Noticiário da ABIGRAF

Legislação

Consórcio Gráfico Nipo-brasileiro A companhia impressora "Dai Nippon" e a companhia "Itoh", ambas do Japão, fecharam um contrato com a Empresa Abril S.A. Cultural e Industrial, do Brasil, para o estabelecimento de uma empresa gráfica conjunta em território brasileiro. O inicio do funcionamento da nova gráfica está previsto para breve, segundo anunciou um porta-voz da "Dai Nippon". A nova companhia se chamará Embalo S.A., Empresa de Embalagens, e terá um capital de seis milhões de cruzeiros, sendo suas ações assim distribuídas: 40;: para a Dai Nippon, 10 para a Itoh e 50(A para a Abril S A. Informou-se que a nova companhia pretende especializar-se na impressão de caixas de papelão, utilizando-se dos mais novos adiantamentos já obtidos no ramo, graças as técnicas fornecidas pela Dai Nippon. Acrescentou-se, ainda, que é esperado para o primeiro ano de atividades da nova empresa um movimento de vendas no valor de 2.500 milhões de yens.

sobre Exportação O Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo recebeu do Banco do Brasil S.A. uma codificação contendo as principais normas sobre exportação. Editado pela Carteira de Comércio Exterior — Centro de Promoção da Exportação, a obra vem suprir todas as necessidades, sobretudo dos interessados em legislação concernente a produtos exportados. Assim, os associados do SIGESP e ABIGRAF poderão consultar tal obra, que se encontra em nosso poder. Para que tenham uma idéia do conteúdo, aqui publicamos seu índice-geral: Constituição da República Federativa do Brasil, Código Tributário Nacional, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto de Exportação, Imposto sobre Operações Financeiras, Imposto sobre Circulação de Mercadorias, Comércio Exterior, Exportação Temporária, Incentivos Fiscais à Exportação, "DRAW-BACK", Seguro de Crédito à Exportação, Legislação Diversa sobre Exportação e Despachante Aduaneiro.

GRAPHEX 73 Realizar-se-á de 4 a 10 de maio em ZURICH a Feira Profissional da Indústria Gráfica. Em vista de sua importância para o setor gráfico, a AIR FRANCE convida os profissionais e entidades de classe a participarem de uma viagem especialmente organizada para visitas e contatos profissionais. Informações na AIR FRANCE. Tel. 257-2211, ou na BAQ TURISMO INTEGRADO S/A. Tels. 81-2031 — 282-5231 — 34-5345 — 34-8288 e 32-1608

Março, 1973

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Noticiário da ABIGRAF

O Brasil e a produção de papéis finos No futuro, segundo algumas previsões, haverá escassez de fibras longas para fabricação de papel, e o Brasil poderá se tornar um dos grandes produtores de papel fino. Essa informação foi dada por Jack Limerick, técnico canadense, que veio ao Brasil através do CESO — Canadian Executive Service Overseas — para prestar assistência gratuita a uma empresa do ramo de papel e papelão. Limerick 6- o centésimo especialista canadense que o CESO trouxe ao Brasil, através de convênio com organizações brasileiras. Essa entidade funciona no Brasil há mais de quatro anos, e os técnicos trazidos já assessoraram empresas e entidades em 45 cidades e 15 estados brasileiros. PRINCIPAIS PRODUTORES Os EUA, Alemanha e Canada produzem e exportam todos os tipos de papéis de boa qualidade. "Particularmente o Canada, diz Limerick, é um dos maiores produtores de papel do mundo e a indústria de papel e celulose é a mais importante do pals". Atualmente, quase toda a produção canadense é exportada; 80% do papel-jor-

nal produzido no Canada é colocado no mercado externo. A empresa na qual trabalhou 6. uma das quatro maiores do Canada e realiza desde o plantio das árvores até a industrialização das fibras para f abricação do papel. TECNOLOGIA Limerick diz que o bagaço de cana é boa matéria-prima para a produção de papel e que considera que no Brasil há em abundância. Ressalva, porém, que o pads necessita de equipamento e tecnologia mais desenvolvidos. "Para um pais com uma economia em rápido desenvolvimento como o Brasil, a aquisição desse equipamento e material tecnológico é quase automática". Ele próprio considera que está fornecendo um pouco de seu conhecimento tecnológico Indústria de Papel e Papelão São Roberto, em São Paulo, onde deverá ficar trabalhando durante três meses. Uma das possibilidades do Brasil, segundo o especialista canadense, 6. a utilização do "pinnus elliotti", que cresce em apenas oito anos e produz fibras longas, consideradas excelentes para a fabricação de papel.

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Noticiário da ABIGRAF

Embalagens, novas normas Os fabricantes de embalagens de juta

e algodão especializados em estocagem e ensacamento de produtos perecíveis estão cada vez mais preocupados com alguns resultados já alcançados pela comissão que a Associação Brasileira de Normas Técnicas instituiu para tratar das condições atuais de embalagens e criar uma norma básica para seu controle. Entre as sugestões apresentadas, mesmo que em caráter provisório, o ensacamento por tecido, em desuso mesmo na Argentina desde 1964, não parece beneficiado. O interesse demonstrado pelo Ministério da Indústria e do Comércio ao requerer da ABNT estas providências parece estar diretamente ligado às contratações da FAO, através de seu representante brasileiro, o Instituto Tecnológico de Alimentos, provando haver perda de 30% a 40% da produção de gêneros alimentícios por falta de condições ideais de estocagem.

Há cerca de um ano a Associação Brasileira de Normas Técnicas, por proposição do MIC, criou a Comissão de Estudos e Especificações de Embalagens que, por sua vez, criou seu primeiro Grupo de Trabalho para desenvolver o assunto. O GT-1 e a Comissão tiveram, há pouco, mais uma reunião com os representantes dos diversos setores ligados à questão de embalagens de alimentos, para discutir um sumário experimental do que sera o Projeto Norma Brasileira — 301. Esse sumário foi elaborado pelo Grupo de Trabalho em coordenação com diversos organismos, como o próprio ITAL, o Laboratório Bromatológico F. de Albuquerque, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Instituto Nacional de Pesos e Medidas e as Associações Brasileira de Indústria de Alimentação e a Brasileira de Embalagens. A principal colaboração foi do ITAL, que funcionou como relator da matéria, estabelecendo entre as condições gerais exigíveis, seis itens gerais:

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NOTICIARIO DA ABIGRAF

1) preservar o alimento dos contatos com o mundo exterior, que possam conduzir a qualquer tipo de degradação; 2) impedir a migração de elementos estranhos ao produto, quer devido as condições físicas ou químicas das embalagens; 3) evitar a variação do teor de umidade que possa alterar suas características físicoquímicas; 4) preservar o aroma e sabor característicos, evitando a migração de odores; 5) permitir um armazenamento até o seu consumo, sem necessidade de reembalagem; 6) evitar a penetração de raios solares que possam alterar as suas características físico-químicas. A recusa dos setores, liderados pelo da indústria têxtil, em votar na última reunião o sumário, como apresentar as emendas que julgassem necessárias, foi explicada, por eles, por se acharem "por fora da mecânica" que levou as sugestões apresentadas sem o aval das firmas ali representadas, e pediram a dilatação do prazo para apresentação de sugestões em mais 30 dias, o que foi concedido. CONSUMIDOR E QUEM PAGA O resultado da má estocagem, seja por qualquer um dos setores responsáveis, vem onerar o consumidor, que paga com os impostos os desperdícios conseqüentes das condições precárias dos processos, além de pagar com risco da própria saúde. A exemplo da contaminação dos produtos, o Departamento de Microbiologia

do Instituto de Ciências de Saúde da Universidade da Bahia constatou, colônias de Stapkylococeus aureus na farinha de mandioca vendida a granel nas feiras de Salvador. A contaminação, segundo o professor Manoel Tachard Barbosa, foi provocada "pela maneira e distribuição pouco higiênica que o produto chega ao consumidor — sem ser embalado, descoberto e em sacos de pano, ao contato dos que compram e dos que vendem". Representante também da Associação Paulista dos Fabricantes de Papel e Celulose, Castro Rios, diz que sua firma realizou um convênio com o rrAL para constatar as melhores condições de conservagap do alimento entre o pano e o papel. — Além de não ser impermeabilizado aos micróbios e bactérias, os sacos (de pano) são carregados em caminhões, manuseados por trabalhadores que pisam, deitam e suam sobre eles, já os contaminando de saída. Sem contar o deficit de 200 a 300 gramas de perda do produto que ficam em cada saco, preso â trama. Para ele, a indústria têxtil só tem como garantia a tradição ao afirmar que "essa é a única maneira com que os produtos podem entrar e são aceitos nos outros países". — Nem na Argentina a estocagem de pano ainda 6. usada. Seja de fibra de algodão ou juta, ficou proibida desde 1964. E o Brasil?

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NOTICIÁRIO DA ABIGRAF

Dissídio Coletivo GRAPHEX O BIG leva ao conhecimento de seus associados a súmula de julgamento do Dissídio Coletivo da Capital do Estado de São Paulo, o qual teve como suscitante o Sindicato dos Empregados Desenhistas, Técnicos, Artísticos e Industriais, Copistas, Projetistas Técnicos e Auxiliares do Estado de São Paulo, e como suscitado a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Outros. No processo TRT/SP — 246/72, b. fls. 171/2, foi proferida a seguinte decisão: 1.°) Conceder o reajustamento salarial de 21%, calculado sobre os salários percebidos pelos empregados em 13 de novembro de 1972, deduzidos, antes, todos os aumentos concedidos após 12 de dezembro de 1971, salvo os decorrentes de promoção, transferência, implemento de idade, equiparação salarial e término de aprendizagem. 2.°) Reajuste salarial de 21%, aos empregados admitidos após 12 de dezembro de 1971, sobre o salário de admissão, até o limite do que perceber o empregado mais antigo (la empresa, no mesmo cargo ou função. 3.°) Conceder o pagamento a partir de 12 de dezembro de 1972, com o prazo de duração de um ano. 4.°) Permitir o desconto de Cr$ 10,00, dos empregados sindicalizados ou não, em favor da entidade dos trabalhadores, importância essa a ser recolhida em conta vinculada sem limite h. Caixa Econômica Federal.

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A Associação Suíça das Indústrias Gráficas patrocinará este ano, em Zurique, no período de 4 a 10 de maio, a Graphex-73, na qual haverá apresentações das últimas novidades no que concerne ao setor gráfico, proporcionando aos participantes demonstrações técnicas, conferências sobre o progresso das mais avançadas técnicas de reprodução, composição, serigrafia, etc. Para unir o útil ao agradável, a Air France está promovendo uma excursão que incluirá visitas a indústrias gráficas na França, Alemanha, Itália, onde os participantes poderão ampliar seus conhecimentos, sentindo, ao vivo, a técnica industrial desses países. Nessa viagem os participantes terão a oportunidade de conhecer as cidades de Paris, Dusseldorf, Zurique, Milão, Roma, Lisboa e Madrid, onde, além dos tradicionais e maravilhosos passeios turísticos pelos históricos pontos da Europa, poderão visitar as importantes indústrias européias do nosso setor, sempre acompanhados de um intérprete. "Machines Chambon", "Kupper Und Ruhberg CNBH & Co.", "Indústria Gráfica Polipress" são algumas das firmas a serem visitadas pelos integrantes da excursão, além da participação da FEIRA PROMOCIONAL DA INDÚSTRIA GRÁFICA em Zurique. A excursão terá a duração de 25 dias, com saida de São Paulo programada para o dia 29 de março e regresso no dia 23 de abril. Os interessados deverão dirigir-se aos escritórios da Air France em São Paulo, na Av. São Luis, 150, tel. 257-2211, com o Sr. Sam Vitali.

A capa deste número do BIG foi impressa em papel COUCHECOTE, 190 g, de fabricação da BRASILCOTE Indústria de Papéis Ltda.

Marco, 1973

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590. Esta máquina vai dobrar à sua vontade.


Noticiário da ABIGRAF

CATU em Sorocaba "Inauguramos hoje uma pequena parte da fábrica de máquinas gráficas "CATU", fábrica que deverá ter, até o fim deste ano, uma área construída de aproximadamente 10.000 metros quadrados e, dentro de curto prazo, uma área de 60 mil metros quadrados, criando-se assim em Sorocaba o maior núcleo fabril de máquinas gráficas dentro do Brasil e da América Latina", disse o Sr. Walter Dafferner, um dos proprietários da Indústria de Máquinas Gráficas "CATU", durante a solenidade de inauguração de suas novas instalações em Sorocaba, no dia 27 de janeiro p. passado. A indústria foi construída no Alto da Boa Vista, na Estrada do Pinga-Pinga, e sua inauguração oficial contou com a presença de diversas autoridades municipais, além de grande número de industriais de São Paulo e pessoas ligadas a serviços gráficos (a fábrica já funcionava em Sorocaba, extra-oficialmente, desde o mês de agosto do ano passado e havia duplicado sua produção com relação à fábrica sede, de São Paulo). O descerramento da placa comemorativa foi às 10 horas da manhã, quando foi oferecido um coquetel e se deu a entrega de medalhas aos funcionários que mais se destacaram na firma. Ainda durante as solenidades, o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo e da ABIGRAF — Associação Brasileira da Indústria Gráfica, sr. Rubens Amat Ferreira, afirmou que: "ao se inaugurar na "Manchester Paulista" a nova fábrica de máMarco, 1973

quinas gráficas "CATU", o acontecimento toma dimensões que suplantam a nossa expectativa. Isto justamente porque, num centro industrial como Sorocaba, implanta-se uma nova e poderosa organização industrial que vai dar ao Brasil, como recentemente ficou demonstrado, a posição de país exportador de máquinas gráficas em escala sempre ascendente, privilégio que anteriormente se dava apenas a alguns países da Europa". Ainda durante seu discurso, o presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas lembrou: "verificamos que, recentemente, em Caracas, na Venezuela, figurando ao lado de outras importantes indústrias de máquinas gráficas, a "CATU" destacou-se na venda de todos os seus produtos expostos, realização comercial que possibilitou um faturamento de cerca de 150 mil dólares". O sucesso que o Brasil obteve nesta exposição, em novembro do ano passado, em Caracas, deu ainda ao setor de máquinas gráficas as condições de exportar seus produtos através de vendas concretas para os seguintes países: Venezuela, México, Chile, Peru e Colômbia — países estes em que a "CATU" já mantém representantes. Encerrando a solenidade, o sr. Dafferner frisou: "Não podemos deixar de ressaltar o trabalho que vem desenvolvendo o sr. Rubens Amat Ferreira, presidente do SIGESP e da ABIGRAF, em prol da integração latino-americana, trabalho esse realizado dentro da Conlatingraf e que beneficia sobremaneira o Brasil no setor de 15


NOTICIARIO DA ABIGRAF

máquinas gráficas, único país da America Latina com possibilidades de exportar esse tipo de máquinas."

cânica especializada em máquinas gráficas, para garantir dessa maneira mão-deobra mais especializada, formada apenas por sorocabanos.

HISTÓRICO Os irmãos Dafferner iniciaram suas atividades há mais de 30 anos no Brasil, com uma mecânica de máquinas gráficas. Aos poucos foram ampliando suas atividades e, na década de 40 a 50, foi iniciada a fabricação de máquinas do gênero. Nessa época, o Brasil importava apenas da Itália e Alemanha, países que ainda lideravam o setor. Hoje, a "CATU" já distribuiu em todo o país mais de 6 mil máquinas.

A empresa continua em fase de expansão: atualmente possui uma área de 2 mil metros quadrados construídos, sendo que uma segunda etapa já foi iniciada. A sua primeira fase (1500 m 2 ) deverá ser concluída até o mês de março e a segunda (mais 1600 m 2 ) estará pronta no final do primeiro semestre deste ano. Os empresários da "Dafferner Ltda." empregaram na sua indústria uma verba de 4 milhões de cruzeiros, e neste ano a indústria programou investir mais 8 milhões.

Dentro desta fase de expansão por que está passando, a Indústria Dafferner Ltda., somente em Sorocaba, já admitiu mais de 100 empregados. Aproveitando a mão-de-obra local, a firma espera chegar a 500 até o fim do ano e já está em constante contato com o delegado Regional do CIESP-FIESP, em Sorocaba, para conseguir dentro do SENAI um curso de me-

Em apenas quatro meses de atividades, a "CATU" de Sorocaba conseguiu dobrar sua produção. E, a partir do mês de março, a Dafferner passará a produzir, pela primeira vez no Brasil, as modernas máquinas gráficas "offset", trabalho inédito que será iniciado tão logo seja concluída a primeira fase de ampliação da fábrica.

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Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário das Regionais

ABIGRAF, RS homenageia José Bertaso

Realizou-se, nos salões da Sogipa, dia 8 p p., uma reunião-jantar da Associação Brasileira da Indústria Gráfica — ABIGRAF-RS e o Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Sul, com o fim especial de homenagear o Sr. José Bertaso, diretor presidente da Editora do Globo. Transcendendo os limites do seu Estado, a atividade do homenageado se estende a todo o país e de tal modo, que a ABIGRAF Nacional uniu-se à Regional do Rio Grande do Sul para outorgar-lhe o troféu "Gato de Ouro". Como 6. sabido, o "Gato de Ouro" é a homenagem máxima da indústria gráfica brasileira aos que, pela sua dedicação, trabalho e elevado espírito empresarial voltado para a grandeza do nosso setor industrial, dignificam sobremaneira as artes gráficas. Para a entrega do troféu, viajaram especialmente para Porto Alegre os srs. Rubens Amat Ferreira, presidente da ABIGRAF Nacional, acompanhado pelo sr. Irineu Thomaz, tesoureiro da entidade, e dr. João Dalla Filho, diretor do departamento jurídico. Marco, 1973

O sr. José Bertaso foi saudado pelo sr. Henry Victor Saatkamp, presidente da Regional gaúcha, e pelos dois diretores da ABIGRAF que foram de São Paulo. Visivelmente emocionado, o presidente da Editora do Globo disse da humildade com que recebia o troféu, que muito o honra, e que o mesmo pertencia não só a ele mas a todos os que com ele trabalham, desde o funcionário mais modesto até os seus companheiros de diretoria, pois só com trabalho de equipe se consegue realizar algo duradouro. Lembrou, também, a compreensão e incentivo sempre recebido por parte da sua esposa, a cujo lado sempre teve a tranqüilidade indispensável para se refazer da luta cotidiana. Filho do casal José Bertaso e Stella D'Avila Bertaso, o nosso homenageado nasceu a 7 de setembro de 1910. Cursou o primário no Ginásio Anchieta. Em 1923, matriculou-se no Colégio Militar de Porto Alegre, onde cursou o secundário, desligando-se para ingressar na firma Livraria do Globo, de Barcellos, Bertaso e Cia., onde foi admitido como balconista, em de março de 1927. Mais tarde, casou-se com D. Addy Barcellos Gomes, companheira de todos os momentos. Após anos como balconista, foi promovido a Gerente de Loja da Livraria do Globo, e através da sua luta atingiu o cargo de Diretor, cargo este que tem exercido com grande êxito até hoje. Em 1950, foi escolhido para a presidência do Sindicato das Indústrias Gráficas, no qual foi reeleito e permanece até o momento. Lutando por um ideal, esse homem que tem como lema "para frente, mas pisando terreno firme", subiu e se destacou, pelo seu trabalho constante e objetivo, pela sua honestidade ímpar, impondo-se como exemplo a ser admirado e seguido. 11


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Noticiário FIESP - CIESP FIESP OTIMISTA O presidente da Federação das IndúsI rias do Estado de São Paulo, sr. Theobaldo De Nigris, esteve no Palácio dos Bandeirantes para cumprimentar o governador Laudo Natel pelo êxito e pela organização, que considerou extraordinários, da Missão Oficial de empresários paulistas que esteve recentemente no Japão. No diálogo que manteve com o chefe do Executivo, o presidente da FIESP declarou: "Já participei de muitas comitivas e chefiei outras tantas. Geralmente, elas não apresentam grandes resultados. "Mas a viagem dessa missão organizada pelo Governo do Estado foi oportunissima, tendo V. Exa. sentido, sr. Governador, que vivemos o momento decisivo para consolidação do nosso desenvolvimento. Os resultados alcançados demonstram que foi aberto um novo e amplo caminho, não apenas para os empresários que participaram da comitiva, mas também para outros que já manifestaram seu desejo de integrar novas missões. "Eu alimentava dúvidas quanto ao que poderíamos fazer em tão curto espaço de tempo, mas, afinal, nosso objetivo era abrir portas, criar condições. E essas condições superaram toda e qualquer expectativa, evidenciando o acerto da organização, das normas de procedimento e da dinâmica imprimidas à missão pelas Secretarias da Fazenda e do Planejamento." O sr. Theobaldo De Nigris disse ainda que, diante da organização impecável da visita, os empresários eram procurados, com freqüência, por firmas japonesas que os convocavam para reuniões durante as quais cada integrante da missão estabelecia seus contatos com os setores de seu interesse. Marco,

1973

"Posso afirmar que, de tantas comitivas de que já participei, esta foi a de maior êxito. E a prova disso, já estamos tendo, através das visitas que estamos recebendo e que já não se reduzem apenas a encontros formais e esporádicos. Agora, as missões econômicas e empresariais japonesas que vêm ao Brasil procuram ser mais objetivas, e isto devemos aos contatos também objetivos e realistas realizados pela missão paulista no Japão." UM EXEMPLO O presidente da FIESP citou, como exemplo dessa nova mentalidade, a missão que visitou São Paulo nos últimos dias, integrada por representantes do Grupo Sumitomo. "Eles deixaram claro que estão dispostos a estudar quaisquer solicitações de financiamentos para empresas paulistas, incluindo financiamentos para capital de giro. Nota-se, claramente, a objetividade dos visitantes, disse o sr. Theobaldo De Nigris. "0 Governo do Estado está de parabens, porque deu um passo gigantesco, num momento decisivo de nosso desenvolvimento. Continuo, como sempre, b. sua inteira disposição, sr. Governador, para qualquer colaboração que se faça necessária. Estamos criando, na Federação, um grupo de assessoria da presidência para atender 'As constantes visitas de missões estrangeiras e, desde logo, o colocamos às ordens para colaborar com o Governo de São Paulo". O sr. Laudo Natel, por sua vez, disse que o governo apenas organizara e coordenara os trabalhos da missão, "cujo êxito, na realidade, se deve aos empresários paulistas". E acrescentou: "Por tudo que tenho ouvido e pelo seu relato, estou satisfeito com os resultados que já estamos obtendo". 19


NOTICIÁRIO DA FIESP-CIESP

FINANCIAMENTOS

O secretário da Fazenda, prof. Carlos Antonio Rocca, que chefiou juntamente com o secretário do Planejamento, prof. Miguel Colasuonno, a missão paulista que esteve no Japão, também participou da entrevista do presidente da FIESP com o chefe do Executivo. Seu relato: "As ofertas de financiamentos que recebemos praticamente não têm limite. Basta dizer que, quando chegamos a Tóquio, já se tinha ali conhecimento de notícia aqui divulgada sobre a construção de uma barragem no Vale do Ribeira. Recebemos seis ofertas de financiamento, por escrito, o que na realidade significa que podemos contar corn recursos para a construção de seis barragens como aquela." Segundo o secretário da Fazenda, em missões dessa natureza o mais difícil conseguir compromissos escritos a respeito de ofertas feitas verbalmente:

"Hoje, as missões que nos visitam fazem suas ofertas por escrito, comprometendo-se, antes de qualquer discussão. Além do mais, a Iamaishi, talvez a maior financeira do Japão, ofereceu-se para langar no mercado japonês títulos do Governo do Estado — uma das alternativas que sugeriram para angariar recursos para os financiamentos." Lembrou, ainda, o prof. Carlos Antonio Rocca, o interesse demonstrado por empresários que participarão da Feira Japonesa, no Anhembi, cerca de 400, em realizar contatos especiais com outros setores de seu interesse direto, quando estiverem em São Paulo. Participaram também da audiência o secretário do Planejamento, sr. Miguel Colasuonno, e o presidente da Caixa Econômica do Estado de São Paulo, sr. Achiles Vezzone.

V Salão Internacional de Artes Gráficas, Papel e Celulose 19 A 25 DE MARÇO DE 1973 PARQUE ANHEMBI —

SÃO PAULO

Colabore com sua realização, prestigiando-o com sua presença.

211

Boletim da Ind. Gráfica


Economia

Como vai nossa Economia Os resultados obtidos ao término do exercício de 1972 ratificam as estimativas promissoras que se levantaram em torno de nossa economia, desde o início do ano. A taxa de crescimento do PIB situou-se mais uma vez em alto nível, atingindo cerca de 10,4%. Em termos monetários, isso significa que já alcançamos em torno de US$ 49 bilhões (em moeda de 1971), o que, dividido pelo número de habitantes, resulta na renda per capita de 490 dólares. Para se chegar àquela considerável cifra, muito contribuiu a expansão da Indústria, estimada pela Fundação Getúlio Vargas em 13,9%. Esse ritmo de desenvolvimento proporcionou excelente utilizacão de capacidade instalada, elevado nível de emprego, além de permitir a exportação de 1 bilhão de dólares de manufaturados. Quanto à Agricultura, baseada em dados de previsão de safra, a taxa de 4,1% de crescimento em 1972, reflete essencialmente o comportamento favorável das lavouras de milho, arroz, soja, mandioca e algodão, compensatória da quebra verificada na produção de trigo e café, em virtude das condições climáticas. Acompanhando a mesma tendência desenvolvimentista, o setor de Transportes e Comunicações registrou excelente situação com um acréscimo de 8,1 r/c , resultantes da expansão de 21,5% no Transporte Aéreo; 4,8% no Ferroviário e 8,9% no Rodoviário. O declínio observado no Transporte Marítimo (8,3%) se explica pela queda na intensidade de navegação de cabotagem, devido 6. política de transporte de granéis líquidos. Induzido pela expansão das classes produtoras, o Comércio participou com a taxa de 11,6% para o resultado final de crescimento do PIB, em 1972, que mais uma vez coloca o Brasil na linha de destaque entre os países de maior desenvolvimento econômico e progresso social. Com a identificação dos principais Marco, 1973

focos inflacionários, foi possível, graças a uma eficiente política levada a efeito por nossas autoridades, b. contenção de um processo de aceleração de pregos que conduzia a elevados indices. Tomando-se como medida o custo de vida da Guanabara, a taxa de inflação atingiu, em 1972, o nível de 14,0%, vantajosamente comparado com o de 1971, que registrou 18,1%. Numa perspectiva de período, no ano em análise, três grupos de despesa aumentaram em ritmo superior ao índice médio: serviços públicos, serviços pessoais e alimentação. Os serviços públicos, com um acréscimo de 23,3% em 1972, contra 15,6% do ano anterior, tiveram efetiva participação na taxa global, decorrente da elevação das tarifas de transportes urbanos, telefone, água, correspondência e luz. Nos serviços pessoais, as maiores influências resultam dos pregos do fumo, gastos de educação, salários de empregados domésticos e despesas com cuidados pessoais. Este item totalizou 18,4% de aumento, inferior, portanto, ao verificado em 1971 ( + 20,0%). Dentro do Grupo alimentação, há a considerar os sucessivos acréscimos dos preços ao consumidor, dos gêneros de primeira necessidade: hortaliças, legumes, carne e pão, responsáveis pela taxa de 16,1(o em 1972, ainda assim aquém de 19,8% do ano precedente. Cumulativamente, entretanto, o ritmo expansionista desses itens não alterou a promissora taxa de 14%, possibilitando inclusive uma estimativa preliminar para 1973, que coloca a inflação ao nível de 12% ao ano. Devido as emissões líquidas em dezembro, da ordem de 12,6% relativamente a novembro, o ano de 1972 se encerrou com um saldo líquido efetivo de Cr$ 12.550 milhões, correspondente a um acréscimo de 28,7% em relação ao ano anterior, nível superior a 1971 ( + 23,4%). A economia paulista também apresentou indices favoráveis, acompanhando "pari passu" o desempenho da economia nacional. Inicialmente, o custo de vida 21


ECONOMIA

calculado pelo IPE - Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP, em convênio com a Prefeitura, registrou, para o ano de 1972, a taxa de aumento de 17,4%, inferior a 1971, que acusou 20,61%. Entre os itens que compõem a pesquisa, aqueles que mais se responsabilizaram pelo acréscimo em questão, foram: Saúde ( + 22,0% em 1972) contra ( + 19,0', em 1971) ; Alimentação ( + 21,1% em 1972, contra + 23,6% em 1971) ; Habitação: ( + 15,2% em 1972, contra + 13,1(,/ em 1971). Os aumentos vigorados nos preços de remédios, nos gêneros alimentícios de primeira necessidade e nos aluguéis, contribuíram grandemente para se atingir aqueles resultados, esperando-se, entretanto, que as medidas tomadas recentemente a favor da contenção de pregos, uma vez postas efetivamente em vigor, resultarão em percentuais ainda mais favoráveis. Nossa moeda, acompanhando a mesma tendência do índice de custo de vida, acusou uma desvalorização acumulada em 1972, da ordem de 15,2c,i- , contra 16,8% do ano anterior. As insolvências no Estado de São Paulo assim se apresentaram em 1972: as falências decretadas totalizaram 945, contra 887 do ano precedente, permitindo

constatar uma expansão da ordem de 6,5%. Maior incidência se verificou na Capital, que registrou 778 falências decretadas, contra 167 no Interior. Contrariamente, as concordatas revelam uma recuperação satisfatória das empresas paulistas, terminando o ano com 300 deferimentos (70 no Interior e 230 na Capital), enquanto em 1971 foram deferidas 355 concordatas, significando uma redução de 15,5%. A indústria paulista também apresentou um bom desempenho no ano que passou, o que é avaliado pelo consumo de energia elétrica comercial e industrial, na Capital e no ABC, como o acréscimo de 12,1% sobre o ano anterior, apesar do ligeiro decréscimo registrado em dezembro de 1972, da ordem de 0,2%. Finalmente, o nível de emprego industrial acusou excelente performance em 1972, com aumento de 8,4%, contra 7,7% de 1971. Entre os setores que mais contribuíram para o referido acréscimo, estão: Mecânica, Metalurgia e Material Elétrico ( + 17,0%); Alimentação ( + 10,5%), e Química e Farmacêutica ( + 8,6%), que entre outros apresentaram evolução positiva no ano em análise.

NOSSA ECONOMIA EM DEZEMBRO DE 1972 Base: dezembro/1964 = 100 Número ESPECIFICACA 0

Ind ice dez. /72

Variação percentual no mês de dezembro em relacão ao mês anterior 1972 ( % )

Custo de vida Meio circulante

661 846

0,282

1

1971 ( % ) 0,90

Variação percentual

acumulada de Janeiro a dezembro 1972 ( % ) 17,48

1971 ( % ) 20.61

12,6

12,6

28,7

-0,6

-15,2

-16,8

23,4

15.1

-0,7

Concordatas deferidas

600

- i 0,0

15,0

-15,5

-12,8

Falências decretadas

679

21,8

17,9

6,5

- 8,5

12.:3

1.2

-0,3

-;,

7,7

-0,9

12,1

13,2

Poder aquisitivo da moeda

Nivel de emprego

Consumo de energia elétrica, comercial e industrial

195

-

Dados elaborados pela Seek() de Estatistica do DECAD, da FIESP/CIESP,

O BIG é o seu porta-voz. Leia-o e divulgue-o Boletim da Ind. Gráfica


ARTICIPAÇÃO FRANCESA

Pela primeira vez, importante participação da Indústria Francêsa de materiais para celulose e papel, embalagem, fotomecânica e impressão.

PARQUE ANHEMBI

1925 .

MARÇO 1973


V. S CONSEGUIRIA SEGURAR NAS MÃOS DE UMA SO VEZ, 64 FONTES DE MATRIZES COMPLETAS PARA MÁQUINAS DE COMPOR A QUENTE?

DISCO MATRIZ DA FOTOCOMPOSITORA

PHOTON Parece uma pergunta absurda, mas praticamente isso 6 . o que está acontecendo nesta foto. Vemos entre as mãos um-disco matriz do modelo Pacesetter da Photon, uma das mais modernas e versáteis fotocompositoras, mundialmente conhecida. Cada disco matriz possui 8 fontes com 112 caracteres cada fonte, ou seja, um total de 896 caracteres vêzes 16 tamanhos diferentes, totalizando 14.336 caracteres. Parece incrível, não é? Porém é um fato. Com um único disco matriz, V. Sa. terá à sua disposição 14.336 caracteres.

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O Brasil

Governo sugere maior participação do empresário

No entender do secretário geral do Itamaraty para Assuntos da Europa Oriental e Asia, ministro Paulo Padilha Vidal, são boas as perspectivas de um incremento substancial no comércio entre os países do Leste Europeu e o Brasil, já que o nível atual, nos dois sentidos — cerca de 250 milhões de dólares por ano — pode ser considerado bastante modesto. O ministro Paulo Padilha Vidal esteve dia 14 último na sede da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, oportunidade em que relatou aos industriais os resultados da missão governamental a sete países da Europa Oriental Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, União Soviética, Bulgária e Iugoslávia. A razão dessa perspectiva: as autoridades de comércio exterior da Europa Oriental chamaram a atenção para a tendência que se verifica em suas economias (especialmente na Tchecoslováquia, Polônia, Hungria e URSS) para a elevação dos níveis de consumo e para a gradativa especialização em determinados setores produtivos, com decorrente abandono de certas linhas de produção, em favor de produtos de maior sofisticação tecnológica. "Desta forma — explicou o ministro — aumentarão naqueles países as importações de uma gama bastante diversificada de bens de indústria leve, tais como eletrodomésticos, autopeças, têxteis, calçados, produtos alimentícios, enlatados, entre outros." Especificamente, por exemplo, a URSS manifestou interesse por calçados, têxteis, Marco, 1973

medicamentos e couros industrializados; a Tchecoslováquia, eletrodomésticos (principalmente refrigeradores), carne bovina em conserva, sucos e concentrados de frutas, artefatos de borracha; a Hungria, pneus e câmaras de ar, autopeças, café solúvel; já a Polônia salientou o desejo de importar produtos têxteis, eletrodomésticos e cutelaria. No caso deste país, o ministro destacou o grande interesse que despertou o decreto do governo que regulamentou a importação de fábricas inteiras, desde que parte da produção seja exportada. "Pois bem — explicou o ministro — a Polônia está interessada em instalar no país uma fábrica de torta de soja, garantindo colocação não de parte, mas do total da produção." Acrescentou que esta oportunidade precisa ser examinada. EQUILIBRIO NECESSÁRIO Observou o ministro Paulo Padilha Vidal que o comércio com aqueles países de economia dirigida e centralmente planificada reveste-se de relativa complexidade, se comparado com aquele feito com países de economia de mercado, considerando mesmo uma área difícil, por sua estrutura e mentalidade diferentes do mundo ocidental. Segundo salientou, os governos daqueles países estão acostumados a manter tratativas comerciais com autoridades, desconhecendo o interesse do setor privado, daí porque o governo brasileiro tem sido o grande responsável pelas importações daquela área. 25


O BRASIL

Em face de o país considerar de grande importância aquele mercado (em diversificação de produtos, inclusive) é que fora organizada a missão, aproveitando o êxito da Brasil Export-72, que teve larga repercussão no Leste Europeu. Após os contatos mantidos lá, eles entenderam que deveriam ter um maior entrosamento com o empresariado brasileiro, já que este 6. o responsável por 2/3 do comércio exterior do país. Adiantou o ministro que várias missões, com este objetivo, virão ao Brasil: em março virá uma comitiva da Hungria, sendo que Polônia e Tchecoslováquia estão programando as suas. Estas missões virão, mas esperam, firmemente, receber os empresários brasileiros lá. "Nós, particularmente, damos muita ênfase a viagens de empresários a esta parte da Europa, de preferência organizada por entidade de classe", afirmou o ministro, ressaltando que é meta do governo grande parte deste comércio ao setor privado. PROBLEMA Disse o ministro que a maior velocidade das exportações brasileiras, constituída de produtos primários, acaba por produzir um desequilíbrio crônico a nosso favor, que impede a expansão do comércio. A constatação de que o intercâmbio do Brasil com a Europa Oriental padece de um desequilíbrio quase que estrutural não 6. , no entanto, suficiente para que possam resolver os problemas dessa corrente de comércio exterior brasileiro. O que é necessário levar em consideração que, como foi fartamente exposto pelas autoridades dos países socialistas à missão governamental brasileira, o equilíbrio embora não necessariamente aritmético nas trocas com o exterior é, para aqueles países, a condição essencial para a expansão de seu comércio, h. vista do fato que a carência de divisas conversíveis impede a manutenção de um fluxo regular de importações sem a contrapartida de exportações. Com o Brasil, este desequilíbrio tornou-se mais do que evidente: segundo o ministro, nos últimos dois anos, as exportações brasileiras aumentaram mais de 100%, ao passo que as nossas importações daquela área praticamente se estagnaram. Um exemplo: a Rússia tem com26

prado de nós cerca de US$ 80 milhões, em contrapartida, temos importado apenas 8 milhões. Frisou o ministro que, ao preconizar maior importação daquela área (eles são tradicionais fabricantes de bens de equipamento, máquinas-ferramenta), não está, em absoluto, sugerindo uma diminuição nas correntes de importação já em pleno funcionamento, mas apenas salientando que o país também deve comprar lá, já que hoje, mais do que nunca, "não há comércio num sentido só". RECOMENDAÇÃO Para o exportador brasileiro, como aliás para todo aquele empresário que pretenda ter acesso ao mercado socialista europeu, o comércio com aquela área implica não só no esforço unilateral de venda, mas também no cuidado de possibilitar as empresas estatais a obtenção de recursos através da colocação de seus produtos no mercado internacional, sem o que as chances de realizar negócios na Europa Oriental serão bastante reduzidas. "É claro que o encargo de vender deve recair sobre os próprios interessados, e, nesse sentido, os próprios socialistas 6 , que deveriam preocupar-se em colocar seus produtos." "A bem da verdade — asseverou — o esforço de promoção comercial daqueles países no Brasil não tem sido pequeno. O que não se pode esquecer é que a concorrência com produtos já com tradição no mercado brasileiro, fornecidos por parceiros comerciais mais conhecidos, como os EUA, Europa Ocidental e o Japão, constitui obstáculo que só pode ser vencido num espaço de tempo relativamente longo". O PAPEL DA TRADING Observou o ministro Paulo Padilha Vidal que, na verdade, as exportações mais significativas para o Leste Europeu têm sido realizadas ao amparo de operações paralelas de compras de seus produtos. "Tem sido esta a experiência das entidades brasileiras de exportação ligadas ao governo", afirmou, assinalando que, mais recentemente, alguns empresários têm empregado com sucesso esquema operativo semelhante para a realização de contratos lá. Boletim da Ind. Gráfica


O BRASIL

"Cabe destacar o papel que poderão desempenhar as "trading companies" no comércio com o Leste Europeu, empresas que, por definição, apresentam grande flexibilidade na conjugação de operações de compra e venda", disse o ministro, acrescentando que talvez não haja área no mundo na qual a "TC" possa ter tanto sucesso do que nesta região, em face de suas características peculiares. ESTRUTURA

Em seguida a sua palestra, o ministro Paulo Padilha Vidal respondeu a uma série de indagações feitas pelos industriais paulistas. Disse, ainda, que o governo tem estrutura para assessorar o trabalho que está sugerindo ao empresariado brasileiro. Lembrou que está procurando, desta forma, diminuir os perigos que os acordos bilaterais possam apresentar, como acontecia freqüentemente no passado, ocasionando choque entre ele, governo e o empresariado, pela importação (troca) de produtos que a indústria nacional fabrica. Com a participação do setor privado, tal problema seria atenuado, efetivamente, já que a compra seria de interesse específico. Entende, reafirmando, que o COLESTE, o Ministério da Fazenda e o CPA dispõem de instrumentos capazes. Respondendo a outra pergunta — esta referente às "trading companies", formulada pelo sr. Amilcare Forghieri, diretor da FIESP-CIESP, o ministro disse: "Eu veria como a ambição maxima do governo a criação de uma grande "TC", para facilitar os contatos com o Leste Europeu". A respeito de missões brasileiras àquela região, acentuou que elas, de preferência, deveriam ser setoriais e partir com interesses perfeitamente identificados; poderiam ser classificadas como missões oficiosas até, as quais teriam apenas o auxílio governamental, havendo plena liberdade nas tratativas. Atentou para este aspecto : as comitivas poderiam ser organizadas após a visita das missões programadas por aqueles países. Assim, os entendimentos seriam feitos, preliminarmente, quando os membros daquelas delegações estivessem no Brasil. PRESENTES

Participaram da reunião vários industriais exportadores ou interessados em Marco. 1973

conquistar o mercado externo. A mesa que dirigiu os trabalhos do encontro contou com as presenças, além do conferencista, dos srs. Theobaldo De Nigris, presidente da FIESP-CIESP; Nadir Dias de Figueiredo e Humberto Reis Costa, presidentes-eméritos das entidades; Francisco da Silva Villela, I.° vice-presidente; Roberto Ferraiuolo, diretor 1.0 secretário; Horácio Coimbra, empresário do setor de café solúvél, e Roberto Krause, secretário do Itamaraty. A reunião foi aberta pelo 1.0 vicepresidente, sr. Francisco da Silva Villela, que fez a apresentação do conferencista, destacando o seu trabalho no exterior em prol do intercâmbio brasileiro com aquelas áreas geográficas. AGRADECIMENTO

Ao final do encontro, o presidente da FIESP-CIESP agradeceu a presença do ministro Paulo Padilha Vidal, afirmando: "Entendemos que sua vinda aqui para nos acenar as possibilidades reais que temos no mercado do Leste Europeu foi importante". Acrescentou que a Casa da Indústria tem recebido algumas comitivas daquela região, oportunidades em que, realmente, elas demonstravam estranheza por comercializar, ou se entrevistar, com empresários e não com as autoridades do governo. Destacou, em seguida, o trabalho do Itamaraty no esforço do país em ampliar seus mercados externos, citando em especial a atenção para com o Leste Europeu, onde as dificuldades terão de ser removidas. "Foi para nós motivo de prazer e meditação a sua palestra sobre aquele importante mercado", afirmou o sr. De Nigris, observando que as entidades da indústria paulista colaborarão com o Itamaraty, como sempre o fizeram, facilitando os contatos das missões que vierem da Europa Oriental. Por sua vez, o ministro ao agradecer a acolhida, voltou a enfatizar a necessidade de ativarmos o comércio com agueles países, sublinhando que o Itamaraty autorizava a Federação das Indústrias a desenvolver os contatos programados pelas missões, ajudando desta forma o governo. 27


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Noticiário Técnico

Fundamentos da reprodução Por MILES SOUTHWORTH Professor da Escola de Artes Gráficas do Instituto Tecnológico de Rochester

A demanda de impressos em cores aumentou tão marcadamente nos últimos anos, que muitas oficinas gráficas entraram no jogo, apesar de terem pouca ou nenhuma experiência na reprodução da cor, somente para tratar de atender melhor à demanda de seus clientes. O presente artigo foi escrito de forma a que qualquer pessoa que teve de agregar a impressão a cores a seus problemas possa compreender seus princípios, embora careça de conhecimentos prévios. TEORIA DA COR A cor 6. uma sensação visual que implica numa fonte de luz, um objeto e os olhos e o cérebro de um observador humano. Ë necessário que saibamos como interatuam estes três elementos para reproduzir a cor. Comecemos com as cores da Natureza e vejamos como se produz cada uma. Em primeiro lugar, deve haver uma "luz branca" que ilumine os objetos que aparecerão em cores. A luz branca é composta de luzes de muitas cores. Uma prova de que o Sol é uma dessas fontes de luz se apresenta no fenômeno da luz solar transformada em arco-íris, quando atravessa uma área de gotas de chuva fina. Cada gota atua como um prisma e decompõe a luz em seus diversos elementos. O arco-íris representa o que chamamos de "espectro visível" e que são todas aquelas cores que podem captar o observador Março, 1973

humano. Nossos olhos não vêem as cores que formam a luz solar, a menos que se conte com um meio de separação. Os objetos da Natureza se mostram em cores diversas, porque possuem pigmentos que têm a habilidade de absorver somente uma parte da luz branca, enquanto devolvem outras partes ao olho do observador. Nessa "devolução" dá a sensação de cor. A cor que vemos depende de quais cores de luz são absorvidas e de quais são transmitidas. Visto que a cor é uma sensação que envolve o observador, passemos a analisála. O observador humano vê as cores da Natureza porque seu olho tem receptores de três tipos, cada um dos quais 6. sensível a aproximadamente um terço do espectro. Basicamente, o azul, o verde e o vermelho. A cor em que vemos um objeto depende de quanto da luz azul, verde e vermelha contidas na luz branca foi absorvida e quanta foi refletida no olho. Se não se reflete nenhuma, vemos todo objeto em negro. Se se refletem todas, o vemos em branco. Quantidades iguais de azul, verde e vermelho produzirão vários tons de cinzento, sem que domine cor alguma. Resumindo: A sensação de cor depende da distribuição do espectro do iluminante, da habilidade de um determinado corante de um objeto para absorver a luz azul, verde e vermelha, da sensibilidade espectral do olho e da forma com que o cérebro 6. estimulado por tais variantes. 1 o mesmo que já explicamos, posto que agora em linguagem técnica. 29


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NOTICIÁRIO TÉCNICO

A COR IMPRESSA Aplicando estes mesmos princípios de cor no processo da impressão, criamos cores no papel com a aplicação de corantes que absorvem a luz azul, verde e vermelha. O papel aparece branco porque reflete todas as luzes contidas na branca. Uma tinta de imprimir destinada a impressão de "cores de processo" (*) absorve um terço do espectro visível e transmite dois terços. Em conseqüência, é considerada uma tinta transparente. O azul escuro de processo absorve somente a luz vermelha, de modo que aparece azul-esverdeado. O vermelho magenta do processo absorve somente a luz verde e aparece vermelho-azulado. O amarelo do processo absorve somente a luz azul. Reproduzem-se as fotografias em cores aplicando quantidades diversas destes corantes no papel, por meio da impressão de tramas com pontos de variados tamanhos regulados para refletirem a luz. O vermelho se obtém imprimindo-se amarelo e magenta que absorvem o azul e o verde, respectivamente, deixando que o papel reflita somente o vermelho. Do mesmo modo, o verde se cria sobreimprimindo amarelo e azul. O azul se cria com a mescla de magenta e azul escuro. Variando o tamanho dos pontos que formam a mescla, podemos variar também o matiz e o tom das cores. Até agora nossa explanação esteve limitada a fundamentos teóricos da cor. O propósito da reprodução da cor é recriar um original de cor no papel, usando a técnica de impressão de meios-tons. O original pode ser uma fotografia no papel, um (*) A expressão "cor de processo" ou "tinta de processo" refere-se a qualquer das três cores de tinta empregadas como base do processo de reprodução da cor em artes gráficas: azul escuro, magenta e amarelo, este ultimo identificado por vários fabricantes como "amarelo-canário", para diferenciá-lo de matizes mais fortes da mesma cor, como o "amarelo-rei" e outros. Não parece conveniente a expressão "cor de tricromia", que pode empregar-se também, posto que "tricromia" (três cores) pode referir-se a qualquer impresso em que se empregaram três tintas de cor, não necessariamente as do processo de que se ocupa o presente artigo. Março, 1973

diapositivo ou uma cena original. Pode ser um desenho colorido ou uma pintura. Para reproduzir a imagem, o original é fotografado para obter uma cópia na película do mesmo. Empregando filtro de cor na lente da câmara de fotomecânica e preparando com seu auxílio "um negativo de separação" com película pancromática (sensível a todas as cores), podemos determinar quanto azul escuro, magenta e amarelo tem o original. Em conseqüência, para reproduzir o original de cor, emprega-se primeiro filtro vermelho para preparar o negativo que determinará a impressão em azul escuro. O filtro verde permite preparar o negativo para o magenta e o filtro azul nos dá o negativo para o amarelo. Estas separações no somente contêm os detalhes do quadro, como também um registro fotográfico das quantidades de cor que tem o original. Em outras palavras, completamos uma "análise de cor" do original. O método mais simples e básico de produzir negativos de separação de cor é seguir o processo descrito e usar uma reticula. Sobre a película pancromática já mencionada se coloca uma retícula cinzenta de contato, para levar àquela o quadro formado em pontos de tamanhos diferentes determinados pela intensidade das cores do original. Por meio de ajustes da exposição principal, de "flash" e compensatórias, os negativos de separação conterão uma quantidade de azul escuro, magenta e amarelo proporcional ao contido no original. Este processo é conhecido como separação de cores de trama direta. Recordará você que, em teoria, o negro se produz na prensa quando se sobreimprimem no azul escuro, o magenta e o amarelo, de modo que, combinados, absorvam toda a luz visível. Sem embargo, na prática as tintas de imprimir não absorvem toda a luz visível e produzem melhor uma cor café que uma negra. Em conseqüência, é recomendável registrar também na película o negro do original. Este se agregará às cores básicas e realçará o contraste da reprodução final, ficando mais densas as zonas escuras. O negro agregará detalhe as sombras. uma vez que melhorará seu contraste. 31


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Marcas e Patentes Prosseguindo com as publicações dos pedidos de marcas e patentes requeridas ao INPI — Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o BIG traz abaixo as relações mencionadas nas Revistas da Propriedade Industrial, assim como os prazos para sua contestação.

Revista N. 34, de 24-10-19'72 T.222.261 de 17-9-70 "Caixa para embalagem" — Indústria Gráfica Brasileira S.A. T.222.344 de 22-9-70 — "Aperfeiçoamentos em caixas de embalagens" — Wilma Joanna Bertani Dalmaro T.222.408 de 23-9-70 "Aperfeiçoamentos em embalagens" — Schimidt Embalagens S.A. T.222.594 de 30-9-70 "Original configuração em embalagens" — Companhia Mercantil Industrial Ergelbrecht

Revista N. 35, de 26-10-1972 T.220.005 de 25-6-70 — "Envelope ornamental turístico para correspondência aérea" — José Breijman T.220.006 de 25-6-70 — "Carta envelope com vistas panorâmicas para correspondência aérea" — José Breijman T.219.903 de 19-6-70 — "Melhoramentos em processo de fabricação de decalcomania, para sua aplicação instantânea e a seco" — Rolf Carlos Mucke

Revista N. 36, de 31-10-1972 T.220.309 de 6-7-70 — "Novo modelo de cartão de felicitações" — Mário Vicente Pedro Picolli T.000.623 de 29-1-71 — "Nova e original embalagem e suporte para livros e similares" — Símbolo S.A. Inds. Gráficas T.221.047 de 31-7-70 — "Novo modelo de embalagem" — Indústria Gráfica Colorama Ltda. Março, 1973

Revista N. 37, de 3-11-1972 T.003.396, de 21-1-71 — "Nova caixa de embalagens para frutas e outros" — Gráfica Gasparini S.A. T.223.372, de 27-10-70 — "Aperfeiçoamentos em embalagens para elementos" — Peolo Petricci T. 223.822, de 12-11-70 — "Nova embalagem para massas, cremes e outros usos" — Plastival Indústria e Comércio de Plásticos Ltda.

Revista N. 41, de 16-11-1972 T.005.398, de 9-8-72 — "Modelo de utilidade de junção das diversas vias de formulário continuo" — Velloso S.A. Papelaria e Tipografia Brasil. T.00.150, de 12-1-72 — "Nova agenda de mesa" — Eletron Indústria e Comércio de Plásticos Ltda.

Revista N. 44, de 28-11-1972 T.007.706, de 1-11-72 — "Novo cartão-de-visita" — Jaraguá. Artes Gráficas Para os pedidos acima está aberto um prazo de 24 meses para a contestação dos interessados.

PEDIDOS COM PRAZO DE 90 DIAS PARA CONTESTAÇÃO Revista N. 50, de 19-12-1972 T.004.318, de 8-7-71 — "Novo desenho ornamental aplicável em capas de cadernos e correlatos" — Cia. Melhoramentos de São Paulo Ind. de Papel T.004.523, de 17-6-71 — "Original

desenho ornamental aplicável em capas de cadernos e correlatos" — Cia. Melhoramentos de São Paulo Ind. de Papel T.004.524, de 16-7-71 — "Um desenho ornamental aplicável em capas de cadernos e correlatos" — Companhia Melhoramentos de Sao Paulo Ind. de Papel Revista N. 51, de 21-12-1972 T.205.706, de 21-1-69 — "Novo modelo de embalagem" — Memphis S.A. Industrial

aa


Setor Jurídico

Legislação Fiscal

O BIG leva ao conhecimento dos seus associados a portaria n. 283, baixada recentemente pelo secretário da Receita Federal, sr. Lineo Emilio Kluppel, a qual se refere à "Instrução Normativa do SRF n. 5, de 6 de fevereiro de 1973", que "atualiza, para o exercício de 1973, os valores expressos em cruzeiros na legislação do imposto de renda". Através da tabela que segue, poder-se-á verificar o quadro de valores atualizados para o exercício de 1973.

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SRF N. 5, de 6-2-73 O Secretário da Receita Federal, no uso de suas atribuições, Considerando que os valores expressos em cruzeiros na legislação do imposto de renda devem ser, anualmente, atualizados, conforme dispõem o artigo 503 do regulamento aprovado pelo Decreto n. 58.400, de 10 de maio de 1966, o artigo 3.. do Decreto-lei n. 352, de 17 de junho de 1968, e o artigo 29 do Decreto-lei n. 401, de 30 de dezembro de 1968, e tendo em vista as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n. 1246, de 14 de novembro de 1972, e o disposto no artigo 16, do Decreto n. 66.095, de 20 de janeiro de 1970, que definiu o salário-mínimo fiscal, que, em 31 de dezembro de 1972, era de Cr$ 269,00 (duzentos e sessenta e nove cruzeiros), e, ainda, tendo em vista o coeficiente de 1,15 (um virgula quinze) fixado pela Portaria n. 283, de 17 de novembro de 1972, resolve: Declarar aprovada a Tabela anexa a esta Instrução Normativa, demonstrativa dos valores atualizados para o exercício de 1973, com base nos coeficientes oficiais aplicados sobre valores expressos no Regulamento do Imposto de Renda e legislacão que o modifica. — laineo Emilio Kluppel, Secretário da Receita Federal.

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Boletim da Ind. Gráfica


SETOR JURÍDICO

TABELA ANEXA A INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF N. 5 Dispositivo

Legal

Valor Original

Valor Atualizado

Cr$

Cr$

1 . 500,00 1.500, 00 1.500,C0 1 . 500,C 0 1.500,00 1.501,00 6 . 300,00 1.058,40 750,00 1.500,00 1.500,00 1.501,00 1.500,00 793,80 118,40 756,00 252,00 252,00 252,00 756,00 125,00 18,90 158,76 630,00 1 . 905,12 529,20 3.175,20 6.350,40 1 . 058,40

7.600,00 7 . 600,00 7.600,00 7.600,00 7 . 600,00 7.601,00 27 . 325,00 4 . 587,00

Dispositivo Legal

"d"

Decreto n. 58.400/66

Art. 1.0 Art. 3.0 § 2.0 Art. 8.0 parágrafo único parágrafo único "a" parágrafo único "b"

Art. 19 Art. 20 Art. 82 I II "a" II "b" inciso III inciso inciso inciso

Art. 85 Art. 88 § 2. 0 Art. 93 "a"

§ 1.0

Art. 113 § 2.0 Art. 125 "a" Art. 177 2. 0 Art. 180 Art. 194 § 3. 0

Art. Art. Art. Art. Art.

195 229 248 § 1.0 "b" 249 § 3. 0 261 § 2.0 "c"

Art. 301, inciso 2.0 "e" Art. 343 § 1.0 "a" Art. Art. Art. Art.

364 § 4. 0 372 377 444 "f"

"g" iir

Art. 446 "f" Art. 447 Art. 448 "a" "b"

Art. 449 Art. 450 "a" "b"

Março, 1973

1.058,40 793,80 100 , 800,00 793,80 2.646,00 1,26 26,46 105,84 1.500,00 630,00 21,42 10,71 107,10 5,29 21,42 37,80 5,29 53,55 12,60 126,00 39,69 396,90 79,38 793,80 52,92 264,60 12,60 126,00 10,71 107,10 107,10 535,50

3.099,00 7 . 600,00 7 . 600,00 7 . 601,00

7.600,00 3.440,00 512,00 3.278,00 1 . 092,00 1 . 092,00 1 . 092,00 3 . 278,00 1 . 523,00 80,00 687,00 2.732,00 10 . 531,00 2.295,00 13.774,00 27 . 545,00 4 , 586,00 4 . 586,00 3.440,00 437 . 239,C 0 3.440,00 11 . 477,00 4,00 113,00 457,00 7.600.00 633,00 92,00 44,00 463,00 21,00 92,00 162,00 21,00 231,00 52,00 546,00 170,00 1.720,00 342,00 3 . 440,00 228,00 1.146,00 52,00 546,00 44,00 463,00 463,00 2.321,00

Art. 452 Decreto-lei e. 62/66 Art. 19 Decreto-lc.' e. 157/67 Art. 6." § 1."

Valor Original Cr$

Valor

Atualizado Cr$

158,76

231,00 228,00 1.146,00 21,00 92,00 231,00 21,00 228,00 1.146,00 52,00 546,00 16,00 687,00

10.000,00

30.546,00

20,00 300,00

59,00 915,00

100,00 50,00 1.000,00 1.560,00 5.300,00 26,00 130,00 26,00 130,00

197,00 98,00 1.987,00 3.099,00 10.531,00 50,00 257,00 50,00 257,00

93.600,00 93.601,00 936.000,00 936.000,00

161.400,00 161.401,00 1.614.000,00 1.614.000.0 6

200,00

396,00

53,55 52,92 264,60 5,29 21,42 53,55 5,29 52,92 264,60 12,60 126,00 3,90

n. 401/68 t

"a"

Art. 6." Art. 17 Art. 21 "a" Art. 22 Decreto n. 66.095/70 Art. 2." item I item II item III Decreto-lei n. 1089/70 Art. 17 Decreto-lei n. 1145/70 Art. 3.0 § único

792,00

1. 092,00

Decreto-lei a. 1198/71 Art. 1." § 1."

3.C24,00

3.477,00

Decreto-lei e. 1198/71 Art. 6."

345,00

396,00

Decreto-lei a.

1214/72 O a 20.000,00 0 a 23.000,00 20.001,00 a 30.000,00 23.001,00 a 34.500,00 30 . 001,00 a 40.000,00 34 . 501,00 a 46 . 000,00 40.001,00 a 50.000,00 46 . 001,00 a 57 . 500,00 50 . 001,00 a 60.000,00 57.501,00 a 69 . 000,00 60.001,00 a 70 . 000,00 69 . 001,00 a 80.500,00 acima de 70.000,00 acima de 80.500,00 D.O.U. 24-2-73

35


SETOR JURMICO

Jurisprudência

Fiscal

PROCESSO N. 400.909/72 — Parecer CST n. 597, de 4 de dezembro de 1972 Posição — IPI 49 . 02 (Dec. 61.514/67) . 49.02.99.00 (Dec. 70.162/72). Interessado: Impress Color Artes Gráficas Ltda. Produto: "0 Saci", periódico editado para uso exclusivo dos funcionários da Pfizer Química Ltda. Assunto: Recurso, de ofício, sobre classificação. Região Fiscal, Recorre a SRRF — São Paulo, SP, de sua decisão DT-89998, n. 1331, exarada nos seguintes termos: "A revista "0 Saci", editada bimestralmente para a "Pfizer Química", para uso exclusivo de seus funcionários, sem cunho 36

publicitário predominante, classifica-se na posição 49.02 da Tabela do RIPI (Decreto n. 61.514/67)." Considerando que a decisão em causa está em consonância com o entendimento dessa Coordenação sobre o assunto, expresso através do Parecer Normativo CST n. 672/71, somos por que se negue provimento 3,0 recurso, de ofício, interposto e se declare h. consulente que a revista "0 Saci", publicação bimestral e de caráter social, desde que para uso exclusivo dos funcionários da Pfizer Química Ltda., que a recebem gratuitamente, tem classificação correta na posição 49.02 da Tabela anexa ao Decreto 61.514/67 e, a partir de 21-2-72, na posição 49.02 .99.00 da Tabela anexa ao RIPI, aprovado pelo Decreto 70.162/72. Convém ressaltar, no entanto, que se a publicação, em causa, não for para uso exclusivo do pessoal da "Pfizer Química Ltda.", a sua classificação será na posição 49.11.2 da Tabela anexa ao RIPI — Decreto n. 61.514/67 e, a partir de 21 de fevereiro de 1972, na posição 49.11 .99.00 da Tabela anexa ao Regulamento, aprovado pelo Decreto n. 70.162/72, tendo em vista os esclarecimentos fornecidos pelas Notas Explicativas na NAB, referentes A. posição 49.02, como segue: "Pelo contrário, certos periódicos editados por firmas industriais (construtores de automóveis, por exemplo) e que são essencialmente constituídos por textos e ilustrações de interesse geral, mesmo sem ' qualquer publicidade direta, classificamse pelo n. 49.11, uma vez que tais publicações são manifestamente editadas para chamar a atenção do leitor para a marca de um fabricante. CST — DLJ — SN, em 21 de julho de• 1972 — Jeová Mesquita de Araújo, Técnico de Tributação. De acordo com o Parecer, nego provimento ao recurso, de ofício, interposto. Publique-se e encaminhe-se o processo SRRF — 8. Região Fiscal, para os devidos fins. (D . 0 . U. 8-1-73) Boletim da Ind. Gráfica


SETOR JURIDIC°

PROCESSO N. 1.002.281/71 — Parecer CST n. 596, de 4 de dezembro de 1972 Posição — IPI 49.11, inc. 2 — (Dec. 61.514/67). 49.11 .99.00 — (Dec. 70.162/72). Interessado: Rio Gráfica Editora S.A. Produto: Opúsculo intitulado "0 Mundo Fabuloso do Petróleo", editado pela Petrobras. Assunto: Recurso voluntário sobre classificação fiscal. Recorre a Rio Gráfica Editora S.A. da decisão da Delegacia da Receita Federal na Guanabara, exarada nos seguintes

termos:

"9. 0 exame do folheto anexado consulta deixa claro que, embora contenha aspectos informativos, se trata de publicação destinada a publicidade, e, portanto, não excluída da tributacão conforme a Nota 49-04 do capítulo 49 da Tabela anexa ao Regulamento do IPI. 10. Face ao exposto, decido na forma do item anterior." Em suas razões de recurso, a re-

corrente, apreciando o caráter do folheto, que 6. para ela de fins não publicitários, diz o seguinte: "ao longo de trinta e seis páginas impressas, acumulam-se informações científicas de nível médio, divulgando dados diretamente ligados h. exploração, pesquisa, perfuração, extração, produção, refino, transporte, circulagão e distribuição do petróleo e seus

derivados."

Isto posto, e considerando que as Notas Explicativas da NAB, ao comentar a posição 49.01, dizem que esta "posição também não abrange as publicações, respeitantes A. atividade ou evolução técnica de um ramo industrial ou comercial, que chamem a atenção para os produtos ou serviços do editor"; considerando que o opúsculo "0 mundo fabuloso do petróleo" contém, nas entrelinhas, publicidade indireta do seu editor, a Petrobrás; considerando ainda o entendimento dessa Coordenação sobre o assunto, expresso através dos Pareceres Normativos CST ns. 673/71 e 111/72, somos por que se negue provimento ao recurso voluntário interpcsto, Marco, 1973

e se declare h. recorrente que o opúsculo "0 mundo fabuloso do petróleo", editado pela Petrobrás, recebe classificação correta na posição 49.11, inc. 2, da tabela anexa ao Dec. 61 .514/67 e, a partir de 21-2-72, na posição 49 .11 .99 . 00 da Tabela anexa ao RIPI, aprovado pelo Dec. n. 70.162/72. CST — DLJ — SN, em 1. 0 de agosto de 1972 — Jeová Mesquita de Araújo, Técnico de Tributação. De acordo com o Parecer, nego provimento ao recurso voluntário interposto. Publique-se e encaminhe-se o processo SRRF da Região Fiscal, para os devidos fins. — Antônio Milão Rodrigues Lima, Coordenador. (DOU. 8-1-73)

PROCESSO N. SC 405.322/72 — Parecer CST n. 576 de 4 de agosto de 1972

Interessado: Indústria Inajá — Artefatos, Copos, Embalagens de papel Ltda. Posição — IPI 46.21 (Dec. n. 61.514/67). 48 .21 .01 . 00 (Dec. n. 70.162/72). Produto: Pratos de papelão revestidos internamente com filmes de plástico. Assunto: Recurso "ex officio" sobre

classificação.

Recorre a SRRF — Região Fiscal — São Paulo de sua Decisão DT /89998 n. 70/72 que solucionou a consulta nos seguintes termos: "os pratos de papelã.o,

mesmo revestidos internamente com uma película (filme) de plástico, classifica-se na posição 48 . 21 da Tabela do RIPI (De-

creto 61.514/67)". 2 Entendendo que a classificação está

correta, proponho se negue provimento ao recurso, de ofício, interposto, pois a decisão proferida está de conformidade com entendimento desta Coordenação, consoante Parecer Normativo CST n. 725/71. Convém esclarecer que, a partir de 21 de fevereiro de 1972, data da publicação do Decreto n. 70.162/72, a classificação do produto será na posição 48.21 .01 .00. CST — DLJ — SN, em 1972. — Jose. Saariva da Silva — AFTF. De acordo com o parecer, nego provimento ao recurso, de ofício, interposto. Publique-se e encaminhe-se o processo DRF em São Paulo, para os devidos fins. Em 2 de dezembro de 1972 — Antônio Rodrigues Milão Lima — Coordenador. 37


SETOR JURMICO

CRÉDITO FISCAL — ETIQUETAS — O imposto relativo a etiuuetas de qual-

quer matéria, adquiridas para serem aplicadas a produtos tributados ao fim do respectivo processo de industrialização, pode ser creditado pelo estabelecimento adquirente. Em processo, o Coord. do Sistema de Tributação aprovou o seguinte parecer: "0 conceito desses insumos não pode ser fixado senão pela destinação. Assim, qualquer coisa que se destine a ser empregada na industrialização de produtos tributados — e que, por sua vez, seja produto tributado — está compreendida entre as matérias-primas, produtos intermediários material de embalagem de que fala o inc. I do art. 32, citado. E se essa coisa, escapando ao conceito de matéria-prima ao de material de embalagem, está seguramente compreendida entre os insumos de que trata o dispositivo em foco — seja por consumir-se imediata e integralmente no processo de industrialização, ou por incorporar-se ao produto final, ainda que na qualidade de acessório — deve ser tida como produto intermediário para os efeitos em estudo. Quanto à questão de se saber se a operação de etiquetagem ou não parte da industrialização, entendo que a resposta é afirmativa, devendo-se considerar essa operação como uma das várias fases do processo de industrialização, tal como acontece com a rotulagem a marcação por estampagem, que são operações análogas. Daí se conclui que as etiquetas que se empregam na industrialização de produtos tributados, seja qual for o material de que são confeccionadas, constituem produtos intermediários para

os efeitos do dispositivo regulamentar em foco, pelo que o imposto pago na sua aquisição pode ser creditado, nos termos. . do art. 32, inc. I, do Regulamento em vigor, baixado pelo Dec. 70.162, de 18-2-72." — Parecer Normativo CST-248, de 4-10-72 — DOU-I de 14-11-72, pg. 10.130. 1NCOLA F-5-131/73-18 LUCROS DISTRIBUIDOS — LUCROS EM SUSPENSO — São lucros dis-

tribuídos os lucros em suspenso quando creditados aos titulares da pessoa jurídica. Em recurso, decidiu o Conselho: "A cobrança da alíquota adicional sobre os "lucros suspensos" provindos do exercício anterior, transferidos para crédito das contas dos titulares da sociedade, para amortização dos débitos respectivos, ainda que originados da responsabilidade assumida pela subscrição de cotas do aumento do capital da mesma, efetuado naquele exercício, era uma imposição legal de cujo cumprimento não podia se furtar a recorrida, porque, como muito bem ela acentua, a operação jamais poderia se confundir com o aumento de capital com o aproveitamento de reservas e com lucros suspensos, embora estes tivessem sido utilizados para a amortização referida. Houve um aumento de capital, por débito de cotistas. A amortização desses débitos por contrapartida de "lucros suspensos", no ano seguinte, correspondeu a uma efetiva e insofismável distribuição de lucros, que motivou o lançamento contestado." Diz a ementa: "Os aumentos patrimoniais dos titulares das sociedades, quando não comprovada, de modo irrefutável, a respectiva procedência, são tributados como lucro Boletim da Ind. Gráfica


SETOR JURÍDICO

em poder da pessoa jurídica. São lucros distribuídos os lucros em suspenso quando creditados aos titulares da pessoa jurídica." — Acórdão 62.559, de 5-8-70, da Cam. do 1." CC, no Rec. 66.387 (Alceu A. F. Pinto, Pres.; Moacir D'Avila, Rel.). DOU-IV de 30-10-72, pág. 1247. INCOLA F-7-197/73-18

Trabalhista INDENIZAÇÃO — ACORDO — No caso de empregados não estáveis o limite para acordo dn, indenização a sor paga pode ser inferior a 60%. Em recurso, a que deu provimento em parte, unanimemente, decidiu o Tribunal, seguindo o voto do Relator: "A exigência de um mínimo de 60% da indenização devida, a título de acordo, 6- norma válida para a rescisão do contrato de trabalho de empregados estáveis (art. 17 e § 3." da Lei 5107/66). Já no caso de empregados não estáveis que tenham rescindido seus contratos de trabalho, a vontade das partes não sofre limite quanto a acordo, prevalecendo a quitação pelo valor da parcela paga (art. 477 e § 2.", CLT)." — Acórdão 5953, de 9-10-72, da 2. 4 Turma do TRT da 2» Região, no Proc. TRT-SP-794/72 (Raul Duarte de Azevedo, Pres.; Júlio de Araújo Franco Filho, Rel.). ÍNCOLA F-7-192/73-18

• FALTAS POR MOTIVO DE ACIDENTE DO TRABALHO — Não podem ser descontadas do período aquisitivo do direito de férias as ausências por motivo de acidente do trabalho. Em recurso, a que deu provimento, por maioria, decidiu o Tribunal, seguindo Marco, 1973

o voto do Relator "ad hoc": "Dou provimento parcial ao recurso, para ser parcialmente restabelecida a sentença de origem pelos seus jurídicos fundamentos, pois, na hipótese de interrupção do contrato de trabalho por acidente do trabalho não sera excluído o pagamento de indenização (art. 4." da CLT), mormente se for optante, quando fará jus o empregado ao depósito a que se refere a Lei 5107, art. 9.", § letra "c". Ademais, não pode ser descontado do período aquisitivo do direito de férias a ausência por motivo de acidente do trabalho (art. 134), excluindo-se apenas o aviso prévio." — Acórdão 841, de 24-8-72, do TST, em sessão plena, no Proc. TST-RR-949/72 (Lima Teixeira, Pres. e Rel. "ad hoc". — DJU de 31-10-72, pág. 7485. /NCOLA F-7-193/73-18

AVISO-PREVIO — DESPEDIDA INDIRETA — E indevido aviso-prévio nos CMOS de despedida indireta, ainda que esta se tenha originado de mora salarial. Em recurso, a que negou provimento, unanimemente, decidiu o Tribunal, seguindo o voto do Relator: "Sem razão a reclamante, ao pugnar pelo pagamento de aviso-prévio, sob 0 fundamento de que a despedida indireta por mora salarial equivale a despedida direta sem justa causa. Não é o que diz a lei. E no caso, foi a reclamante quem se considerou despedida, indiretamente, conforme alegou, pelo que não é surpreendida pela brusca despedida. Assim agindo, não cometeu abandono de emprego. Também não deve aviso-prévio, cuja exoneração, entretanto, ante o justo motivo invocado, não se transforma em ônus da outra parte. É aplicável a Súmula 31, do TST." — Acórdão 5952, de 9-10-72, da 2.a Turma do TRT da 2. 4 Região, no Proc. TRT-SP-792/72 (Raul Duarte de Azevedo, Pres.; Júlio de Araújo Franco Filho, Rel.). INCOLA F-7-191/73-18 39


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA Regionais ABIGRAF - Regional Bahia-Sergipe

ABIGRAF - Regional do Paraná Presidente: Jorge Aloysio Weber Av. Cândido de Abreu, 200 - 6.° - s/616 - Tel. 23-9293

Presidente: Ulisses de Carvalho Graça Av. Frederico Pontes, 94 Residência: Praça Simões Filho, 19-B Empresa: Comercial Gráfica Reunida Ltda. - Tel. 30-790 Av. Frederico Pontes, 94 Salvador, BA

Residência: Rua Desembargador Mota,

ABIGRAF - Regional de Minas Gerais Presidente: Carlos Alberto Rangel

Curitiba, PR

Proença Av. Antônio Carlos, 561 - 1. 0 - Tel. 26-9694 Residência: Rua Agostinho Bretas, 554 Empresa: Editora Alterosa S . A. Tel. 33-0971 Rua Três, 2824

Belo Horizonte, MG ABIGRAF - Regional de São Paulo

Presidente: Rubens Amat Ferreira Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° Tels. 32-4694 - 33-2762 Residência: Av. Antônio José dos Santos, 1230 - Tel. 267-9782 Empresa: Ferreira, Filho & Cia. Rua Independência, 369 - Tels. 278-2230 - 278-7331 São Paulo, SP ABIGRAF - Regional da Paraiba Presidente: Lourenço de Miranda Freire

Rua Maciel Pinheiro, 129 Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 Empresa: Miranda Freire Com. e Ind. Ltda. - Tels. 1144 - 2267 Rua Maciel Pinheiro, 129 João Pessoa, PB ABIGRAF - Regional de Goiás Presidente: Mário Scartezini Rua Quatro, 341 Tel. 6-3078 Goiania, GO ABIGRAF - Regional Guanabara

Presidente: Edson Avellar da Silva Av. Rio Branco, 156 - 12.° and. - s/1205 Tel. 228-8597 Rio de Janeiro, GB 40

3613 Empresa: Impressora Paranaense S.A. -

Tel. 22-3811 Rua Comendador Araújo, 747 ABIGRAF - Regional de Pernambuco

Presidente: José Maria Rodrigues da Silva Av. João de Barros, 900 Residência: Rua Alberto Lundgren, 505 Empresa: Rodrigues, Irmão & Cia. Ltda.

Tels. 24-298 - 23-467 Av. Cruz Cabuga, 84 Recife, PE ABIGRAF - Regional de Santa Catarina Presidente: Bruno Germer Rua Sete de Setembro, 10 - Tel. 22-0077 Residência: Rua Eugênio Fuquet, 144 Empresa: Gráfica 43 S . A. Indústria e Comércio - Tel. 1-005 Rua Sete de Setembro, 10 Blumenau, SC ABIGRAF - Regional do Rio Grande

do Sul Presidente: Henry Victor Saatkamp Travessa Jaguarão, 45 1 .0 Residência: Rua Riachuelo, 785 Tel. 25-1675 Empresa: Gráfica Editôra «A Nação» S .A. - Tel. 22-7298 Rua Dr. Flores, 106 - cj./107 Porto Alegre, RS AIBIGRAF - Regional Ceará Presidente: Luiz Esteves Neto Rua Senador Pompeu, 754 Empresa: Estêves Gráfica Ltda.

Tipografia Progresso Rua Senador Pompeu, 754

Fortaleza, CE Boletim da Ind. Gráfica


DELEGADOS 1 — Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentirn Brandbli ADAMANTINA, SP

2 — Artes Gráficas Brasil Ltda. Rua São Bento, 1.134/42 Diretor: Jovenil Rodrigues de Souza ARARAQUARA, SP 3 — Gráfica Hemandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1.544 Fone: 386 Diretor: Adarve Hernandes Acede BRAGANÇA PAULISTA

4 — Geraldo de Souza e Cia. Ltda. Rua Adriano de Barros, 46 Diretor: Antônio Carlos de Souza Vice-delegado: Gráfica Muto Ltda. Rua Paula Bueno, 391 Diretor: José de Fátima Lopes CAMPINAS, SP

5 — Ricardo Pucci S. A. - Ind. e Com. Rua Major Claudiano, 1814 Diretor: Elvio Pucci FRANCA, SP

6 — Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Santa Rita, 1032 Fone: 2-0789 Diretor: Gildo Guarnieri ITU, SP

7 — Hugo Olivato - Tipografia Popular Rua Senador Fonseca, 709 Fone: 43-79 Diretor: Hugo Olivato

Vice-delegado: Cia. Litográfica

Araguaia Rua XV de Novembro, 320-344

Fones: 35-82 - 49-63 Diretor: Rubens Robertoni JUNDIAI, SP

8 — Gráfica Rio Branco Rua Rio . Branco, 402 Fone: 153 Diretor: João Alves da Costa LINS, SP

9 — Francisco Antonio Giovinazzo Rua Prudente de Moraes, 2951 Fone: 2049 Diretor: Vicente Giovinazzo SAO

Josn

DO RIO PRETO

10 — Gráfica Bandeirantes Ltda. Praga da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: Affonso Franco SANTOS, SP

11 — Bandeirante S. A. Ind. Gráfica Rua Newton Prado, 110 Fones: 43-3449 - 43-3797 Diretor: Mário de Camargo SÃO BERNARDO DO CAMPO, SP Vice-delegado: Fenille & Cia. Ltda. Rua D. Elisa Flá.quer, 322 Fone: 44-9967

Diretor: Waldemar Fenille SANTO ANDRË, SP 12 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido TAUBATË, SP

Não basta associar-se A, sua entidade de classe. Para que ela realize seus elevados objetivos, é preciso cercá-la de condições necessárias a seu harmônico desenvolvimento.

E isso

só se alcança com a efetiva colaboração de seus integrantes. Participe, pois, das reuniões do SIGESP e da ABIGRAF e apresente sugestões no sentido de dinamizá-los ainda mais.

Marco,

1973

41


Guia da Indústria Gráfica ANILINA, Máquinas e Equipamentos para impressão a Funtimod S. A. - Mfiqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CLICHES DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

BOLANDEIRAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

COLAS

CAIXAS DE PAPELÃO Máquinas para fabricar Fluitimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CAUCHU, para offset e outros fins A. Benedini Ltda. - Rua 21 de Abril, 405 Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622.

Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5.° andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038. CAVALETES E CAMAS TIPOGRAFICAS Funtimod S. A. - Má,qs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CILINDRICAS, impressoras Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. -12

Catit-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé Fone: 227-8566. COMPOSIÇÃO FOTOGRA FICA Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. CORTE E VINCO COSTURAR LIVROS, Máquinas para Ftmtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. DOBRAR, Máquinas de

D9BRADEIRAS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5.° andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038 DOURAÇÃO/GRAVAÇÃO/MARCAÇÃO Fitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — «Fitas Astor» Av. Cásper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557 DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 Boletim da Ind. Gráfica


GUIA DA IND. GRAFICA

ENVELOPES, Máquinas para fabricação de Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990

KOENIG & BAUE'R AG, Máqs. Gráficas Representante exclusivo: Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5.° andar - Grupos

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Catii-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566

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Funtimod S. A. - Wigs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 FIOS DE LATÃO Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990 GRAMPEAR, Máquinas de Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566.

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Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

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GRAMPOS Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566. GUILHOTINAS Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566

PICOTAR, Máquinas de A. Ulderigo Rossi - Rua Cipriano Barata, 2164 - Fone: 273-1860. Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

HOT-STAMPING — Fitas para Fermaco Imp. Exp. Ltda. — «Fitas Astor» Av. Cásper Libero, 433 Fones: 227-0390/3557

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IMPRESSÃO, Máquinas de Catii-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Caninclé - Fone: 227-8566.

PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Prensas para Catú-Dafferner Ltda. - Rua Iturama, 208 - Canindé - Fone: 227-8566.

Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

Funtimod S. A. - Wags. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

Marco, 1973

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GUIA DA IND. GRÁFICA

Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5.° andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038. RELEVO, Máquinas para Ftmtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990. ROLOS, Revestimentos para Fábrica de Artefatos de Borracha «Oeste» Ltda. Rua Minas, 129 - Fones: 7054 - 7305 1955 - Ribeirao Preto, SP. Indústria de Artefatos de Borracha «1001» Ltda. - Rua Dias da Silva, 11 Fones: 92-6122 e 92-5690 - São Paulo ROTATIVAS PARA JORNAIS Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

Leibinger do Brasil Material Gráfico Av. Venezuela, 27 - 5.° andar - Grupos 501/505 - Fones: 243-0091 - 243-1038. ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e planas para Funtimod S. A. - Máqs. e Mats. Gráficos Rua dos Bandeirantes, 398 Fone: 227-8990.

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Fones: 93-4882 — 93-9513 — 93-8622.

SUA ASSOCIAÇÃO PODE ACABAR, SE VOCÊ: Não comparecer as reuniões. Não aceitar cargo de responsabilidade, pois é mais fácil criticar do

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que trabalhar. Ficar zangado, quando não lhe pedirem para fazer parte de alguma comissão, ou, se for lembrado, por faltar as reuniões e não fazer nada. Não comparecer a forum, assembléias, conferências, ou, quando comparecer, transformar as reuniões em associação de amigos ou local para resolver seus negócios particulares. Omitir-se com idéias, ou ao trabalho.

Boletim da Ind. GrAfica


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exposição

lavagem

secagem

Luz ultravioleta atravessa o negativo e endurece as partes expostas da chapa. As partes não expostas ficam sem endurecer.

Sob pressão (pulverizadores, ou escrivas) uma solução de água e álcool lava as zonas não endurecidas da pelicula.

Depois da lavagem seca-se, deixando repousar a chapa para formar um relévo superficial de cerca de 0,04mm de profundidade.

nyloprint é um sucesso! Agora no Brasil a chapa que veio reavivar a tipografia e o offset. A superior qualidade e o baixo preço fazem de nyloprint a chapa ideal para letterset e tipografia. Imprima um branco mais branco e um préto mais preto com a sua impressora minerva, cilíndrica e acabe com a agua na sua impressora offset. Fale corn os nossos representantes ou marque uma hora para demonstração em São Paulo, a Rua Conselheiro Nébias, 1111, fone 220-0763.

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PROGIZAMÃO no "V Salão Internacional

de Artes Gráficas, Papel e Celulose"

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Nestes 300 m2., estaremos expondo o que há de melhor no ramo gráfico sendo: 1 Máquina offset, -PLANETA VARIANT P-27", de duas cores, formato 1,00 x 1,40 m, uma das maiores máquinas gráficas ¡A expostas no Brasil. 1 Máquina offset, "PLANETA BRILLANT P 01", de uma cor, formato 52 x 72, rápida, 11.000 folhas por hora. A nova offset italiana NEBIOLO "INVICTA 26", formato 48,2 x 66, que já esta fazendo um sucesso fora do comum. A "SABRA 51" 36 x 51, a pequena máquina offset industrial altamente eficiente para os serviços pequenos com grandes lucros. O Programa completo do Dr. BOGER, COPYTYPE e DUPLOMAT já tão bem vendidos no Brasil. 1 Máquina de cortar PERFECTA "SEYPA 115". 1 Máquina trilateral "D 30 x 42". A BREHMER 735, máquina que futuramente vai alcear, grampear e cortar a Revista Banas, em funcionamento já produzindo esta Revista durante o "V Salão". Uma máquina de dobrar de bolsa "BREHMER 71 x 102, com um frapante dispositivo adicional que conta, prensa e empacota os cadernos saindo da máquina de dobrar. No lado tipográfico, A máquina tipográfica cilindrica "FUJI 8", 46 x 64, ser á exposta pela primeira vvz no Brasil e, teremos naturalmente, novidades para mostrar no setor de fabricação nacional. A Grampeadeira "GRAMPOSPEED 25" que está dando um verdadeiro "show" em exportação. A "VARIPRESS" tipográfica automática de nossa fabricação, o novo modelo da guilhotina "MCM-98", completamente modernizada porém tão robusta como o modelo antigo e quase no mesmo preço. A nossa máquina de costurar "VICSON", também já funcionando ern vários países fora do Brasil e "LAST NOT LEAST", o novo lançamento no setor de tipos, a "Composição Dinâmica" dando uma velocidade incrivel na composição manual para o tipógrafo aliás, este texto foi composto nesse sistema. Venha nos visitar no "V SALAD INTERNACIONAL DE

ARTES GRÁFICAS, PAPEL E CELULOSE".

O nosso stand no será difícil de achar. Estaremos aguardando V. Sas. logo na entrada.

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