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SEMMAIS 2019
Um grafismo em mudança, a referência de sempre.
Região
Diretor Raul Tavares
Semanário Região de Setúbal
Edição n.º 1040 9.ª série
DISTRIBUÍDO COM O
Sábado 15 junho
2019
SOCIEDADE
YOGA DA QUINTA DO ANJO É PARA LEVAR A TODO O CONCELHO
Palmela quer Yoga no ensino básico
Arrendamento Acessível não atrai candidatos Programa do governo para aumentar a oferta do mercado de arrendamento não satisfaz inquilinos nem proprietários. O programa traz a reboque a especulação imobiliária que se vive na região e que tem feito disparar os preços dos arrendamentos pág. 3
SOCIEDADE
Investimento em Braamcamp ronda os 60 milhões
O município está a estudar a introdução da prática do Yoga nas escolas básicas do concelho, ampliando a parceria com o “Áshrama” da Quinta do Anjo págs.2 e 3
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O concurso público para apresentação de propostas para ocupação dos 21 hectares da Quinta de Braamcamp, no Barreiro, abre em julho. Segundo uma sondagem recente 76% dos barreirenses inquiridos concordam com a venda do terreno pág. 4
ENFOQUE
PRÁTICA DO YOGA EM TODO O CONCELHO
Palmela quer Yoga nas escolas e mais-além O município vai ampliar parceria com “Áshrama” da Quinta do Anjo, reconhecido pelo ensino de excelência que ministra sob a orientação da confederação portuguesa. TEXTO RAUL TAVARES IMAGEM DR
As crianças do primeiro ciclo de ensino do concelho de Palmela podem vir a beber os ensinamentos ancestrais do Yoga e a praticar esta arte que traz benefícios físicos e emocionais de grande relevo, nomeadamente altos níveis de concentração para os estudos, aumento de aproveitamento escolar e combate ao absentismo. A promessa foi lançada ao Semmais pelo vereador Luís Miguel Calha, durante as comemorações do 12.º aniversário do “Áshrama” da Quinta do Anjo, dirigido pela médica e mestre de Yoga, Alice Paulo, um dos centros mais reputados da Confederação Portuguesa de Yoga. «Já mantemos uma colaboração estreita com este centro
há algum tempo, mas queremos agora dar corpo a um projeto de alargamento desta prática às nossas escolas, aproveitando a qualidade de ensino que é aqui ministrado», afirmou o autarca. O projeto já está a ser alvo de estudo por parte do município palmelense, sendo que Luís Miguel Calha, acredita que «muito em breve» este possa ser concretizado na área da educação, mas também noutros domínios da comunidade do concelho, nomeadamente na Palmela Desporto e «ampliando a oferta disponível em diversas instituições e colectividades», em articulação com o “Áshrama” da Quinta do Anjo. Para o autarca de Palmela, o «ambiente de grande cumplicidade, felicidade e harmonia»
O “Áshrama” da Quinta do Anjo pratica Yoga de excelência, para todas as idades, e comemorou doze anos de atividade
que testemunhou por ocasião de mais um aniversário do “Ashrama” da Quinta do Anjo, é bem a prova de que «vale a pena tornar esta experiência à globalidade do concelho», em articulação com os responsáveis do Centro de Yoga e da Confederação Portuguesa de Yoga. Benefícios já comprovados em escolas básicas do país A diretora do “Áshrama” da Quinta do Anjo, que é também responsável pelo de Setúbal, não tem dúvidas dos benefícios desta prática junto das crianças em fase escolar, uma vez que para além do bem-estar associado a esta prática, verifica-se uma melhoria na promoção da saúde
dos praticantes, porque «o yoga trabalha os níveis físico, mental e emocional, com resultados concretos na integração e harmonia das crianças no meio escolar e até no seio familiar». Levar esta prática aos currículos escolares, tem sido uma das grandes batalhas da Confederação Portuguesa do Yoga, liderada por Jorge Veiga e Castro, Grande Mestre Internacional, com alto reconhecimento em todo o mundo, em especial na Índia, pátria-mãe do Yoga tradicional (ver entrevista). «Curiosamente, uma das primeiras experiências com escolas foi lançada há cerca de vinte anos por uma escola em Setúbal, Agrupamento Lima de Freitas, que criou um clube de
Yoga. Nunca mais parámos. Em Cacia, Aveiro, já temos o Yoga no currículo oficial com resultados excecionais, mesmo em turmas complicadas. Acabou o absentismo, deixou de haver processos disciplinares e nunca mais ocorreu uma expulsão», afirmou ao Semmais. Mas há também outras experiências já consagradas em estabelecimentos escolares no Porto, sendo que o mesmo começa a acontecer em Lisboa. «Este processo é imparável, e aguardamos a possibilidade, já lançada ao Governo, para incluir esta prática no sistema curricular oficial do ensino em Portugal, até porque cada vez mais os portugueses estão a aderir ao Yoga como forma de estar na vida».
PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE YOGA, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA
«Os Yogi são os principais ecologistas do planeta»
O GURU Jí, Jorge Viera de Castro
Jorge Veiga e Castro tem dedicado a sua vida ao Yoga e ao crescimento desta arte milenar um pouco por todo o mundo. Orgulha-se da formação técnica e espiritual ministrada pela Confederação que lidera, foi responsável pela criação do Dia Internacional do Yoga e pelo reconhecimento do Yoga como Património Imaterial da Humanidade, mas quer ir mais longe: Yoga no currículo das escolas e fazer do dia 21 de Junho o “Dia Global da Humanidade”. Há ideia de que o Yoga tem crescido muito em Portugal, que razões estão na base desse movimento? Tem havido, de facto, um crescimento exponencial. A verdade é que as pessoas querem praticar este tipo de Yoga oriundo da Índia e nós temos esse produto para oferecer, porque representamos o verdadeiro Yoga
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tradicional, com cerca de pelo menos doze mil anos. Para ter uma ideia, dispomos já de cerca de 50 “Áshramas” em todo o país e atingimos mais ou menos cem mil praticantes. Considero que os portugueses são muito inteligentes. No nosso caso, praticam, gostam, continuam a praticar e passam a palavra a familiares e amigos. É esse o percurso. O reconhecimento internacional e, em especial, da própria índia relativo às técnicas do Yoga ministradas pela confederação é também um cartão-de-visita relevante, não lhe parece? Claramente. Fundámos a Confederação Ibérica, cujo 10.º Congresso ocorreu em Évora, junto ao templo romano, e fomos escolhidos para fundar uma Confederação Europeia, objetivo também concretizado, sendo que o último congresso realizou-se em Paris. Essas três entidades têm sido presididas por Portugal, o que diz bem do nosso reconhecimento. Por outro lado, temos o reconhecimento da própria Índia, a pátria do Yoga, ocupando um lugar no “Steering Committee do Quality Council Of Índia, que visa
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a criação e o estabelecimento de regras e padrões de qualidade na formação dos profissionais do Yoga em todo o mundo. E recebeu uma alta distinção do Governo da Índia, em 2015… Sim, o Prémio “Padma Shrí”, distinção raramente atribuída a um estrangeiro, e pela primeira vez a um português, pelo trabalho que temos desenvolvido em prol do Yoga tradicional. É sobretudo um orgulho para a Confederação Portuguesa. Tem falado sempre de uma formação de excelência, qual é o percurso para se atingir os diversos patamares no quadro da Confederação? Dispomos de um Curso Superior de Yoga, que promove a criação de instrutores em seis anos, com 6500 horas de formação; professor com mais quatro anos e 6000 horas de formação, o que perfaz dez anos e 12.500 horas de formação; e finalmente, para ascender a mestre, outros quatro anos de formação e mais 9.500 horas de formação, o que atinge um total de catorze anos e 22.500 horas de formação. Consegue sintetizar a base dessa
formação na sua substância? O Yoga é vasto e dirigido a todas as partes do corpo humano, física, mental, emocional, concreto e abstrato, para além da mente, porque a meditação é própria do Yoga, ela não existe fora desta prática e destas técnicas, porque a meditação é o Yoga. Ao terem essa formação e ao ensinarem dessa maneira total oferecem essa dimensão total do ser humano e é surpreendente. As pessoas ficam surpreendidas. Como nós dizemos, O Yoga é a prática do Terceiro Milénio, como nós dizemos. Quem experimenta fica. Mas há outros ‘Yogas’ se me permite assim dizê-lo… Não queria muito focar esse aspeto, mas sim, temo-nos confrontado com formações irrelevantes e indignas do Yoga, que é originário da Índia. Não nos interessa qualquer outra coisa que não venha desse berço, embora, sobretudo no período medieval tenham surgido também na índia outros ramos. Mas, nós, praticamos um Yoga que engloba todas as catorze técnicas tradicionais, mais seis complementares, num total de vinte. Para ser claro, não nos
interessa treinar só a parte física, ou só a parte mental, ou só exercitar o relaxamento. Vamos a causas de visão mais larga. Tem-se batido pelo ambiente e pela ecologia. O combate ao plástico, por exemplo, tem estado muito presente no seu discurso, qual é a mensagem fundamental? Começo por lhe dizer que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, quando foi às Nações Unidas pedir que se oficializasse o Dia Internacional do Yoga, em 2001, afirmou que “os Yogi são os principais ecologistas do planeta”. O que nós proclamamos é que o planeta tem que estar saudável, porque ele é parte de nós. Respiramos e comemos o que poluímos. Portanto, o mínimo de sabedoria é lutarmos para que o meio ambiente esteja limpo e saudável. E dizemos mais: dizemos ‘basta’, não podemos continuar nesta loucura que está a intoxicar o mundo, com os efeitos que isso está a ter na saúde de todos nós e nos gastos dos países. Que outras batalhas fazem parte da vossa ‘carta de intenções’? Em 2001 lançamos um manifesto com 30 pontos e, destes,
SOCIEDADE
Ensinar Yoga de excelência num ‘paraíso’ da Quinta do Anjo No “Áshrama” da Quinta do Anjo, o Yoga junta praticantes de todas as idades, a começar por crianças a partir dos três anos, que já conseguem ter a consciência necessária para os elaborados exercícios que traduzem os ensinamentos desta arte milenar de bem-estar e meditação. Uma aventura que segundo a sua responsável Alice Paulo, «tem valido a pena», até porque o crescimento de praticantes entre a Quinta do Anjo e Setúbal, onde se localiza o outro centro de Yoga dirigida por esta médica, «tem sido muito significativo», totalizando uma centena de pessoas. Alice Paulo, que chefia também o Departamento Médico da Confederação Portuguesa do Yoga, congrega à sua volta uma autêntica família entre alunos, instrutores, professores e mestres, e suas famílias, que se sente em cada canto do “Áshrama” da Quinta do Anjo, local paradisíaco, com instalações modelares e jardins em redor, que foi construindo passo a passo. «A nossa missão é transmitir felicidade e harmonia a todos os que nos rodeiam», sintetiza. A presença nas celebrações do 12.º aniversário do Centro da Quinta do Anjo, do representante da Câmara de Palmela, Luís Miguel Calha, e do presidente da Confederação Portuguesa do Yoga, testemunha a importância e o reconhecimento deste “Áshrama” no panorama nacional do Yoga. (cont.) definimos quatro passos essenciais. O primeiro era oficializarmos o Dia Internacional do Yoga - o qual, já agora, em 2002 foi comemorado em Setúbal, que trouxe mestres de todo o mundo, tornando Portugal a capital do Yoga à escala internacional – o segundo passo, seria tornar o Yoga Património Cultural Imaterial da Humanidade, o que veio a ser consagrado em 2016, numa sessão da Unesco, o terceiro tem a ver com a entrada do Yoga nos currículos oficiais das escolas em todo o mundo, uma luta que estamos a enfrentar, e o quarto passo que o dia 21 de Junho se tornasse o primeiro Dia Global da Humanidade. Com que intenção, para além do simbolismo… Seria uma espécie de feriado mundial, durante o qual, para além das festas de todas as culturas e religiões, o Yoga, que é uma filosofia de vida, ajudasse a parar, nem que seja por 24 horas, o derramamento de sangue, que é um dos principais males da humanidade. Precisamos de viver em paz e dar um futuro às novas gerações.
Doze marchas animam os Santos em Almada As 12 marchas de Almada desfilam dia 23, em Cacilhas, enquanto a exibição no pavilhão é a 29, às 22 horas. Ruas do Bairro, Capa Rica, Al-Madan, Rua 15, Charneca, Pragal, PIA II, Costa da Caparica,
Trafaria, Beira-Mar, Cova da Piedade e Lifeshaker são as marchas a concurso. A festa termina com fogo-de-artifício lançado na zona dos antigos estaleiros da Lisnave.
PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DIZEM SER INSUFICIENTE E POUCO REGULADOR
Arrendamento acessível do governo não convence região 600€ por um T2 de 85m2, semi mobilado, no Montijo, onde o preço por m2 devia rondar os 6,70€, reflete, como dezenas de outros casos no distrito, a especulação imobiliária na região. Para regular o mercado, o governo criou o Programa de Arrendamento Acessível que inquilinos e proprietários não consideram eficaz, benéfico, nem regulador. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR
Arrendar casa no distrito não é tarefa fácil. Nos sites de classificados de imobiliário é percetível que os valores de renda são, na grande maioria dos casos, superiores ao valor da mediana de preços por m2 divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Valor esse que é dado como referência no novo Programa de Arrendamento Acessível (PAA) que entrará em vigor a 1 de julho. O governo assume que o grande objetivo do PAA “é incentivar a oferta de alojamentos para arrendamento habitacional a preços mais reduzidos”, com o valor da renda a não poder ultrapassar 80% do valor de referência de arrendamento (VRA). Olhando para Palmela, por exemplo, um T2 não mobilado, com 69m2, custa 600€ enquanto que se este integrasse o programa não deveria ir além dos 335€, tendo em conta o valor de referência de 6€ o m2, acrescido de uma redução de 20% do valor total da renda. A adesão ao programa, que «não convence» inquilinos nem proprietários, é facultativa, destina-se a novos contratos, prevê benefícios fiscais ao nível do IRC e IRS, para os proprietários, e confere aos inquilinos a responsabilidade de confirmar o cumprimento das condições mínimas aplicáveis aos alojamentos em matéria de segurança, salubridade e conforto. Proprietários pedem abolição do AIMI e inquilinos exigem regulação Segundo fonte do gabinete da secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, quem não cumprir será penalizado: «Se o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana detetar e comprovar que foram prestadas falsas declarações pelas partes envolvidas, haverá perda total dos benefícios, bem como a suspensão de reingresso no programa por um período de 5 anos». A Associação dos Inquilinos
consideram que o desconto sobre o valor de referência deveria chegar aos 40%, para, desta forma, «criar rendas acessíveis». Do mesmo modo, a ALI apela a uma «maior fiscalização de um mercado que está em descrédito». Por outro lado, o facto de o programa se manter facultativo, segundo Luís Mendes, «não evita que os senhorios continuem a arrendar casas sem as declarar às finanças e não belisca a agressividade e o bulying imobiliário a que temos assistido nos últimos anos». Forma de cálculo é questionável
Renda Contratada / m2 - Média Alcochete
6,00 €
Almada
8,40 €
Barreiro
6,80 €
Moita
5,50 €
Montijo
6,70 €
Palmela
6,00 €
Seixal
6,50 €
Sesimbra
7,30 €
Setúbal
6,30 €
Grândola
6,30 €
Santiago do Cacém
5,30 €
Sines
6,90 €
Fonte: Confidencial Imobiliário /SIR Arrendamento
Dados da Confidencial Imobiliário, apurados no âmbito da base de dados SIR-Sistema de Informação Residencial.
Confidencial Imobiliário é um databank, sendo
a única fonte em Portugal com dados estatísticos
sobre preços de transação e contratos de arren-
damento de imóveis residenciais A sua missão é responder às necessidades de informação dos
operadores de mercado, seja na decisão sobre investimentos, seja na ação comercial. É especia-
lizada na produção e difusão de indicadores de análise do mercado, detendo índices e bases de dados exclusivas sobre a oferta e vendas de fogos,
com detalhe à freguesia. Do seu acervo destaca-
se o Índice de Preços Ci que é a mais antiga série sobre imobiliário em Portugal, com mais de 25
anos. Este índice mede a valorização dos imóveis residenciais.
Lisbonenses (AIL) e a Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), com delegações e associados na região, não estão convencidas da eficácia do programa que, referem, terá um impacto nulo e confere aos privados uma função social que cabe ao Estado garantir. Iolanda Gávea, da ALP, adverte para a importância de incluir no programa «a imediata abolição do Imposto Adicional ao IMI (AIMI), que continuará a pagamento, anualmente, para todos os senhorios com património superior a 600.000 euros». Mesmo quando não há lugar a pagamento de AIMI, «reduzir a renda em 20% quando a taxa libe-
ratória dos rendimentos prediais é de atualmente 28%, assegura um ganho fiscal «muito reduzido», assegura a vice-presidente da ALP. O mais importante, na ótica da Associação, é «promover o mercado de arrendamento tradicional com o enquadramento jurídico certo e medidas que promovam a estabilidade», nomeadamente que estas «vigorem durante dez anos». Para Luís Filipe Mendes, da ALI, não são as garantias, nem o tempo durante o qual vigoram, o aspeto mais preocupante do setor do arredamento. Satisfeitos pelo interesse do governo, em intervir perante o arrendamento precário, os responsáveis da ALI
Com uma proposta a circular, para recolha de assinaturas, a candidata a Bastonária da Ordem dos Advogados, Ana Luísa Lourenço, não encontra no programa medidas concretas para dinamizar o mercado de arrendamento ou que convençam inquilinos e proprietários. «Os limites gerais do valor de renda, por tipologia, mantêm-se muito elevados para a maioria das famílias, considerando que o valor do salário mínimo é de 600 euros. A fórmula de cálculo das rendas, através do VRA, também é questionável para Ana Luísa Lourenço que a considera «especulativa». «O valor da mediana pode pecar umas vezes por excesso e outras por defeito, em função dos concelhos, o que pode originar graves desigualdades territoriais em concelhos vizinhos, mas que pertencem a escalões diferentes». O PAA entra em vigor a 1 de julho, data em que será disponibilizada a plataforma informática. Os proprietários e arrendatários podem encontrar-se pelas vias tradicionais – livremente ou com recurso a uma agência imobiliária -, sendo que se prevê, numa segunda fase, que a plataforma possa também disponibilizar a divulgação de oferta e de procura no âmbito do Programa para os proprietários e arrendatários que assim o desejem.
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SOCIEDADE
SONDAGEM DA AXIMAGE REVELA CONCORDÂNCIA DE 90% DOS INQUIRIDOS
Barreirenses mostram-se favoráveis à intervenção prevista para Braamcamp A quinta de Braamcamp vai ser vendida a particulares para ali nascer um projeto imobiliário. Movimento “anti projeto” ameaça com providência cautelar e exige revisão do PDM. Autarquia reconhece que o documento está desatualizado, mas garante que todas as questões ambientais estão salvaguardadas. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR Deverá ser lançado no próximo mês o concurso público relativo à ocupação da Quinta de Braamcamp
Segundo uma sondagem realizada pela Aximage, Comunicação e Imagem, Lda, os barreirenses “aprovam o projeto de requalificação para a Quinta Braamcamp”, proposto pela Câmara do Barreiro, e que implica um investimento privado de 60 milhões de euros. Em causa está a ocupação de 21 hectares de terreno, com zonas desportivas e espaços verdes, um campo de futebol, zonas de lazer e de desporto náutico e cerca de 40 fogos para habitação.
O concurso será aberto em julho, segundo informações da autarquia do Barreiro, sendo que há já, pelo menos, um investidor interessado que, garante a autarquia e o próprio, em declarações ao SOL, irá ter em conta “as questões ambientais que envolvem o projeto”. Perante as vozes que se têm levantado contra a concretização deste projeto, nomeadamente do movimento ‘A Quinta Braamcamp é de Todos’, a autarquia solicitou a realização deste inquérito, que
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agora é divulgado, e demonstra que “76,5% dos cidadãos entrevistados concordam com a alienação dos terrenos da Quinta Braamcamp, que obriga os compradores a cumprirem o projeto de requalificação que está previsto para toda a zona”. 91,1% dos inquiridos “consideram importantes as mudanças previstas para o local” e que este megaprojeto imobiliário é “uma mais-valia para o Barreiro e para quem mora no concelho”. Opinião diferente tem manifestado, pública e recorrentemente, o movimento ‘A Quinta de Braamcamp é de Todos’ que teme que o projeto privilegie o imobiliário e não a qualidade de vida. Em declarações ao SOL André Carapinha, um dos responsáveis do movimento, alerta que a Braamcamp “é um espaço ribeirinho único, com uma importância ambiental, com um grande potencial ambiental e muito turístico capaz de ser tornar uma âncora de desenvolvimento sustentável no Barreiro”. Ora, este projeto, preconiza, “vai privilegiar o imobiliário e não a qualidade de vida dos cidadãos”. PDM da discórdia O Movimento, que “pondera avançar com uma providência cautelar” para travar o projeto, alude, objetivamente, à
questão da revisão do Plano Diretor Municipal, criado em 1994, que, a acontecer, não iria permitir a construção prevista. Em declarações ao mesmo jornal André Carapinha realça que apesar de permitir a construção daqueles fogos “se a sua revisão fosse feita agora, à luz dos regulamentos ambientais e da carta de risco das alterações climáticas, nunca seria autorizada a construção de apartamentos naquela zona que é considerada de perigo maior”. A autarquia, liderada pelo socialista Frederico Rosa, discorda das apreciações do movimento, e confirma que, apesar de desatualizado, o PDM está a ser revisto. «Coisa que nunca aconteceu em mandatos anteriores». Rui Braga esclarece que «está a ser feita uma revisão do Plano, que, ainda este ano, será analisada pelas entidades competentes». O vereador que detém, entre outras, as pastas do planeamento, mobilidade ou desenvolvimento económico, manifesta «satisfação» pelo resultado deste barómetro da Aximage que, segundo o autarca, «demonstra que a grande maioria da população está ao lado desta intervenção, que será bastante positiva para o concelho e para o desenvolvimento da região».
CONCELHO EM GRANDE NOS “ÓSCARES DO TURISMO” Av. 18 Dezembro
Recinto de Mercados e Feiras c
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Recinto de Mercados e Feiras
Recinto de Mercados e Feiras
Recinto de Mercados e Feiras
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Grândola arrebata dois prémios nos World Travel Awards Portugal foi eleito, pelo terceiro ano consecutivo, o melhor destino turístico da Europa naqueles que já são considerados os “Óscares do Turismo”, os World Travel Awards (WTA). A cerimónia de atribuição dos galardões, 39 ficaram em território nacional e continental, decorreu na Madeira e distinguiu duas unidades hoteleiras do concelho de Grândola. O Sublime Comporta e o Troia Design Hotel a Blue and Green Hotel, foram os protagonistas distritais dos World Travel Awards, ao conquistarem os galardões das categorias Hotel Residences e Villa Resort, respetivamente. Para Figueira Mendes, presidente da câmara de Grândola, é «um orgulho para o concelho e para a região, a conquista destes conceituados prémios que distinguem os melhores do setor». Ao Semmais o autarca destacou «a excelência do turismo do nosso território, reconhecida pelos
Turismo de Grândola em evidência nos WTA
WTA atribuídos a estas duas unidades hoteleiras, que aproveito para felicitar, e que são disso um bom exemplo». O Troia Design Hotel não é estreante nas vitórias destes “óscares do Turismo”. A unidade já tinha recebido o galardão em 2013, 2015, 2016 e 2017, enquanto que o Sublime Comporta garante a segunda vitória consecutiva nos WTA. ES
SOCIEDADE
CERIMÓNIA CONTOU COM APONTAMENTO DE FADO POR DEOLINDA DE JESUS
S. Sebastião inaugura polo operacional de Monte Belo Para melhorar as condições dos trabalhadores e para melhor servir a população, a Junta de S. Sebastião investiu num pavilhão que vai acolher todos os serviços operacionais. O espaço irá ser dotado de auditório para 200 pessoas. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR
O polo operacional contou com apoio financeiro do município de 50 mil euros
A Junta de Freguesia de S. Sebastião inaugurou, no dia 8, o Polo Operacional de Monte Belo, um edifício, moderno e ambientalmente sustentável, que alber-
ga, nos seus 600 metros quadrados, todos os seus serviços do setor operativo. «Este edifício vai criar melhores condições para servir ainda
melhor a nossa população», realçou o presidente da Junta, Nuno Costa, numa cerimónia que contou com cerca de 300 pessoas. Nuno Costa explicou que o investimento nas novas instalações «adapta a nossa capacidade operacional ao desempenho das funções delegadas» pelo município nesta Junta. Higiene urbana, espaços verdes, serralharia, obras públicas e mecânica automóvel, são os serviços que o novo pavilhão passa a albergar, garantindo «um aumento da produtividade e a redução do tempo de resposta destes setores». O edifício, em terreno cedido pelo município, faz parte de um projeto faseado que abrange a construção, no mesmo local, de um auditório para 200 pessoas, cuja construção deverá arran-
car em 2010. Embora a obra não estivesse inicialmente prevista, o executivo encontrou «meios, dentro de uma gestão orçamental criteriosa, para criar esse espaço», para o qual a Câmara contribuiu com 50 mil euros, e que «servirá para acolher iniciativas da comunidade escolar e do movimento associativo», vincou o autarca. Numa terceira e última fase deste projeto está ainda prevista a implementação da nova sede da Junta, «projeto que não se realizará neste mandato». A edil Dores Meira realçou que a obra permite «mais e melhores condições para continuar o magnífico trabalho que tem sido realizado» e para que os trabalhadores da Junta possam também «ter melhores condições para desempenharem a sua missão».
OBJETIVO DA INICIATIVA É A COMPRA DE UMA VIATURA PARA O CENTRO DE DIA
Festival de Fados Mestre António Chainho em São Francisco da Serra Esta noite, a partir das 21h30, o Largo da Junta de Freguesia em São Francisco da Serra, concelho de Santiago do Cacém, recebe a terceira edição do Festival de Fados Mestre António, uma iniciativa que vai levar cerca de 300 pessoas ao espaço, para ouvir nomes como Maria Mirra ou Marta Dias, artistas que vêm de fora dos limites de Santiago do Cacém, mas também artistas locais, como Maria Adélia Botelho, António Parreira, Eduardo Serrão e o guitarrista Carlos Silva. Para além destes, marcam ainda presença alunos da Escola António Chainho, Pedro Gamito e Veríssimo Pereira. O objetivo é homenagear o mestre António Chainho, um ‘fei-
ticeiro’ da guitarra portuguesa que inspira e ensina as gerações mais jovens, e contribuir para a melhoria das condições de prestação de serviços do Centro de Dia de São Francisco da Serra. A necessidade mais premente é a aquisição de uma nova carrinha, para transportes dos utentes, e manter operacionais os serviços gerais do Centro de Dia e apoio domiciliário. «Já nos foi dado um subsídio, para que possamos adquirir a viatura, mas não chega. Temos, mesmo, de comprar uma viatura de nove lugares e este festival vai servir para angariar o resto dos fundos», confidenciou ao Semmais Rita Gamito, administrativa da instituição. «O veículo atual está constantemente a
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avariar, já tem muitos anos de uso e já nem sequer há peças no mercado para o podermos arranjar em condições», complementa. A mesma fonte recorda que a iniciativa começou há três anos, como uma «oferenda» de António Chainho, num espetáculo que tinha o propósito de ajudar as instituições de solidariedade social da terra. «A noite vai ser constituída por um jantar, com caldo verde, grelhada mista e sobremesa, sendo que depois começam os concertos. Na parte musical, esperamos ultrapassar os 300 espetadores”, confessou. Os donativos para o Centro de Dia de São Francisco da Serra podem ser efectuados à margem do preço pago nas inscrições, fi-
Mestre Chainho é figura central
cando depois o nome de quem as fez afixados na instituição, que «faz questão» de agir desta forma transparente. CR
Oportunidades além fronteiras debatidas em Alcácer O desafio da internacionalização de produtos, com base nas particularidades de cada mercado de cada país, foi o tema central da conferência “Internacionalização Económica do Alentejo Litoral” que decorreu no auditório municipal de Alcácer do Sal. Centenas de pequenos e médios empresários ativos na exportação portuária, das áreas químicas e agroalimentares, participaram no encontro considerado pelo presidente da câmara, Vítor Proença, «parte da estratégia de desenvolvimento do litoral alentejano, adotada há cerca de cinco anos». «Pretendemos proporcionar um espaço de partilha e de debate em torno do desenvolvimento económico do Alentejo Litoral no quadro da sua internacionalização, seja a partir da capacidade de atração de novo investimento direto estrangeiro, seja a partir do fortalecimento da sua presença em mercados externos ou da procura de novos mercados por parte das atividades económicas já existentes no território», sublinha o autarca. Os novos fenómenos, «como a exportação de gado vivo para Israel, através do Porto de Sines e do Porto de Setúbal», foram abordados na sessão organizada pela autarquia de Alcácer e pelo Grupo de Trabalho do Empreendedorismo e Empregabilidade da Plataforma Supraconcelhia do Alentejo Litoral. Numa altura em que se apela à veia empreendedora de todos os portugueses, a conferência contou com um momento dedicado às novas ideias de negócios dos pequenos empresários, bem como das pequenas e médias empresas, que «carecem de mais apoio». «Quando uma PME parte à aventura, para lá da nossa fronteira, com uma pen, uma mala e uma apresentação PowerPoint, para feiras e certames, vai mal apoiada», diz. «É fundamental mudar esse paradigma e apoiar mais os nossos empresários», reconhece Vítor Proença que acredita que com estas conferências é possível preparar os empresários para os desafios da internacionalização dos seus negócios. CR
SOCIEDADE
PIMEL APOSTA EM CARTAZ MUSICAL DE EXCELÊNCIA
«Prestamos homenagem à afirmação da nossa terra» A PIMEL vai promover os produtos locais de excelência, no ano do melhor cartaz musical dos últimos tempos. Presta homenagem às gentes e coisas da terra e volta a contar com Raid Equestre. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR
Ciganos D’Ouro (dia 21), Amor Electro (22), Blaya (Blaya) e Calema (24) são os cabeças-de-cartaz da PIMEL – XXIX Feira de Turismo e Atividades Económicas, que vai decorrer no parque de feiras e exposições de Alcácer do Sal, de 21 a 24 deste mês, sob o lema “O Melhor de Alcácer”. «É sem dúvida o melhor programa musical dos últimos anos, pelo que as expetativas para esta edição são enormes. Prevemos receber cerca de 10 mil visitantes», afirma o edil Vítor Proença, que revela que a abertura do certame irá continuar com a atuação da trompetista alcacerense Jéssica Pina, ‘fruto’ da “Calceteira”. «A Jéssica Pina é já uma estrela internacional e prepara-se para integrar a tournée mundial
da cantora Madonna, o que nos orgulha imenso. Ela acabou de chegar de Moscovo e é uma filha de Alcácer. Estou muito contente com este jovem e grande talento da terra», vinca Vítor Proença. Sobre o tema da feira, o autarca afirma que foi «muito bem» escolhido. «Alcácer está a afirmar-se. É uma terra de grande valor cultural, patrimonial e económico, com gente trabalhadora e com talento, que comemorou recentemente 800 anos e inaugurou o seu novo museu». Raid equestre está de volta A feira marca o regresso, após uma década de paragem, do Raid Equestre. «A componente equestre sempre integrou e enriqueceu a PIMEL, pelo que consideramos
GNR do distrito recebe 13 novos carros Num investimento de 5,8 milhões de euros foram entregues esta semana 224 novas viaturas à Guarda Nacional Republicana, sendo que, dessas, 13 ficarão no distrito de Setúbal. Coube ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a entrega das
chaves das viaturas que ficarão afetas às componentes territorial, policiamento comunitário, trânsito, intervenção e investigação criminal. Com as 6 viaturas entregues em 2018 o distrito de Setúbal conta, atualmente, com 19 novos veículos. ES
que, após 10 anos de interregno, está na altura desta grande feira e de Alcácer voltarem a receber o concurso nacional de endurance, prova que harmoniza a resistência equestre com o cavaleiro e a natureza», sublinha o edil Vítor Proença. Agendado para o dia 22, o referido concurso é coorganizado pelo município e pela Associação de Resistência Equestre, contempla as provas de CEN 80, CEP 40 e CEP 80 e arranca às 7 horas, na área do picadeiro da feira. No picadeiro da PIMEL, irão decorrer diariamente batismos a cavalo, às 11 e às 18 horas. No 23, às 21h30, o picadeiro acolhe ainda uma demonstração de volteio, aula de sela, obstáculos e “pas de deux” pela escola “Entre
São esperados este ano cerca de 10 mil visitantes no recinto da PIMEL
Amigos – Atividades Equestres”, da Herdade de Montalvo. A PIMEL aposta também em tasquinhas, DJ´s, bandas da terra, exposição de gado e máquinas agrícolas, corrida de toiros, expositores diversos, concursos de mel, doçaria e petiscos, wine bar, colóquios e espaço criança.
A feira é promovida pela Câmara em parceria com a Associação de Agricultores de Alcácer do Sal e o Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo. Com cofinanciamentos Portugal 2020, conta com o apoio da ADL e os patrocínios de várias empresas.
População do Seixal convidada a conhecer alterações do PDM
Dia do Porto de Sines convida comunidade a visitar infraestrutura A próxima quarta feira vai ser diferente para quem habitualmente, circula no interior do Porto de Sines. É o Dia do Porto e a APS vai abrir as portas às comunidades local e educativa. Segundo a administração portuária pretende-se que este
seja “um dia diferente, em que os participantes podem aceder a áreas que normalmente não estão abertas ao público, sendo possível conhecer o quotidiano de uma infraestrutura portuária de cariz internacional, como o Porto de Sines”. ES
Revisão do Plano Diretor Municipal do Seixal é apresentada à população terça-feira no auditório da câmara
No âmbito do programa “Fórum Seixal” o auditório dos serviços centrais da autarquia recebe na próxima terça, às 21h, mais uma sessão que reúne técnicos municipais, autarcas e população. Em apreciação estará a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM). A eliminação da categoria operativa de solo urbanizável é uma das alterações previstas para o documento que deverá substituir o que foi implementado há quase cinco anos. Os munícipes que participarem na sessão terão
oportunidade de conhecer as alterações já introduzidas ao PDM e apresentar sugestões para a sua elaboração. Segundo a autarquia do Seixal, esta revisão “surge a necessidade de adequar o PDM às novas regras de classificação e qualificação do uso do solo, de acordo com o previsto no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial”. Antes disso, na segunda feira às 17h30, na Escola Básica de Paio Pires, decorre outra sessão, no âmbito da mesma iniciativa, para dar
a conhecer o projeto de ampliação da Escola Básica da Aldeia de Paio Pires. O equipamento vai ser ampliado, por forma a “aumentar a capacidade do jardim de infância de uma para três salas de atividades”, com um novo edifício que irá albergar também um refeitório/sala polivalente, cozinha e instalações sanitárias. O Fórum Seixal pretende dar a conhecer à população este projeto que “irá contribuir para melhorar as condições de ensino e aprendizagem das crianças da Aldeia de Paio Pires”. ES
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LOCAL
Básica de St.º António, no Seixal, requalificada
“Abra a Bagageira” na vila da Moita
A EB da Qt.ª de St.º António, na Amora, vai ser ampliada/requalificada. A obra, que irá permitir a construção de mais um edifício e a reformulação do edificado existente, a pintura integral da es-
A marginal da Moita recebe, dia 22, das 10 às 18 horas, a feira de venda de artigos em segunda mão “Abra a Bagageira”. Trata-se de uma iniciativa promovida pelo município, mensalmente, ao
cola, a demolição dos antigos telheiros e a edificação de novas coberturas com áreas mais generosas, foi apresentada à população no dia 7, em sessão do Forum Seixal.
quarto sábado. Livre-se de artigos de que gostaria de se desfazer, como livros, brinquedos, mobiliário, discos, moedas, selos, acessórios, roupas, porcelanas, entre outros, e participe na iniciativa.
OBRA HÁ MUITO DESEJADA RESOLVE PROBLEMAS AMBIENTAIS
Mais de 2 milhões de euros para regularizar ribeira em Palmela A 1.ª pedra foi lançada, simbolicamente, e a obra tem comparticipação comunitária de 85 por cento do custo total e terá a duração de execução de dois anos. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR Álvaro Amaro sublinhou que se trata de momento marcante para o Pinhal Novo
O lançamento da 1.ª pedra da obra de regularização da ribeira da Salgueirinha – troço de Pinhal Novo, assinalou simbolicamente, no dia 6, o arranque de algo há muito desejado e que vem resolver problemas ambientais e contribuir para melhorar a qualidade de vida. O ato simbólico contou com a presença do edil Álvaro Amaro e do secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde.
Sesimbra avança com centro de recolha animal A construção do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia, na localidade de Pinhal do Cabedal, já está em curso. Nesta fase, os trabalhos consistem na preparação do terreno e delimitação da zona de implantação do equipamento, que ocupa uma área de 500 metros quadrados. O edifício reunirá 30 espaços individualizados com boa exposição solar, gabinetes para vacinação antirrábica, colocação de microchips e assistência médica, armazém de rações, instalações para o pessoal, receção e estacionamento, o que irá contribuir significativamente para o bem-estar de cães e gatos. A construção deste equipamento representa um investimento da Câmara Municipal de Sesimbra, na ordem dos 470 mil euros. O prazo de execução é de 300 dias.
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Dá-se, assim, início a cerca de dois anos de obra, abrangendo uma extensão de 5 quilómetros, entre a zona de confluência da ribeira do Alecrim e a barragem da Brejoeira. A empreitada tem custo superior a 2 milhões de euros e os trabalhos são comparticipados em 85 por cento pelo Fundo Ambiental, cabendo o restante ao município. Esta intervenção visa preve-
nir inundações em Pinhal Novo e na respetiva bacia hidrográfica, repor as condições naturais de drenagem pluvial e potenciar a requalificação da paisagem. Além da regularização do leito, limpeza e desobstrução, a empreitada inclui a substituição de 11 atravessamentos hidráulicos, uma passagem hidráulica sob a EN 252 e dois troços cobertos. O autarca avançou que, com
Diretor da CTAlmada sofre acidente grave Rodrigo Francisco, da Companhia de Teatro de Almada, encontra-se «a recuperar bem e completamente livre de perigo», no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, do acidente de viação grave que sofreu na ponte 25 de abril, em finais de abril. Miguel Martins, Relações Públicas da CTA, revelou ao Semmais, à margem da conferência de apresentação do 36.º Festival de Teatro de Almada, ontem, sexta-feira, na Casa da Cerca, que «há a expetativa que o Rodrigo apareça no festival». Segundo a mesma fonte, Rodrigo Francisco «partiu a bacia, um braço e perfurou o intestino», já foi operado «5 vezes» e encontra-se «a fazer fisioterapia, apesar de ainda estar deitado». Rodrigo Francisco, que viajava de mota, embateu numa viatura avariada na ponte 25 de abril, por volta da meia-noite, quando regressava a casa, em Lisboa, depois de ter estado a trabalhar na Companhia de Teatro de Almada. «O Rodrigo Francisco, talvez por distração, não se apercebeu da viatura imobilizada e foi projetado».
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Alcochete promove o comércio local O Núcleo de Arte Sacra acolhe, este sábado, às 21 horas, um desfile de moda dos jovens que fizeram o casting no mês passado, com vista à promoção do comércio local. Trata-se de uma coorganização do município com a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal. Os jovens apurados vão ter a oportunidade de desfilar num “palco” histórico, com as roupas, sapatos e acessórios disponibilizados pelas lojas aderentes. O evento conta com a participação da atriz convidada Laura Dutra.
este compromisso, o município está já a trabalhar na criação de condições para a utilização regrada do corredor verde que se estende ao longo da ribeira, transformando-o num parque verde urbano. Álvaro Amaro sublinhou que este é um «momento marcante e simbólico». Após «cerca de quatro décadas de problemas, contrariedades e muita luta e resiliência», o avanço da
obra representa a «concretização de um sonho antigo, que muitos duvidaram que pudesse chegar, algum dia, a bom porto». O secretário de Estado do Ambiente lembrou que «o Fundo Ambiental é extremamente exigente na verificação dos seus propósitos e de certeza que, ao reconhecer mérito a esta candidatura, é porque tem grande impacto».
Sines promove curso livre de História
EXIB Música homenageia Zeca em Setúbal
O II Curso Livre de História Local realiza-se no dia 12 de julho, dia em que se comemora a elevação de Sines a cidade, em 1997. É promovido pelo Arquivo Municipal de Sines e tem início às 14 horas, na cafetaria do Centro de Artes de Sines. A metodologia do curso inclui perspetivas tanto teóricas como práticas, estimulando a participação dos interessados. A abertura do evento será feita pelo presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, seguida de uma aula - “Sines: entre Neptuno e Marte” -, sobre aspetos da arqueologia e histórias locais de Sines, dada por António Quaresma. Haverá uma visita guiada às fortalezas de Sines: Castelo, Forte do Revelim e Forte de Dentro. Inscrições pelo telefone 269 860 090 ou pelo email arquivo@mun-sines.pt
O V EXIB Música fecha este sábado às 21 horas no Fórum Luísa Todi, com a gala de atribuição do Prémio da Música Ibero-Americana, ao cantor José Afonso e a Mercedes Sosa. Cirilo Parissi, o presidente de Cosoleacaque, localidade de Veracruz, México, está em Setúbal para assistir ao evento. A diversidade cultural ibero-americana está em destaque no evento, a decorrer até sábado em Setúbal, com iniciativas em vários espaços da cidade. O autarca espera que o festival «permita bom intercâmbio cultural» e que «mostre a Portugal o que é a essência do México, sobretudo de Veracruz e do município de Cosoleacaque». É ainda atribuída a menção especial diversidade a Manuel Obregón, pianista e compositor costa-riquenho.
LOCAL
Santiago exigente com o Plano de Ordenamento da Orla Costeira TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR
O edil Álvaro Beijinha, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, reuniu, no dia 4, com a Secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Célia Ramos, para discutir as propostas de revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira. A autarquia exige mais do novo POOC no que diz respeito à criação de condições para receber os banhistas na zona de costa do concelho. Para Álvaro Beijinha, «o atual POOC está completamente desatualizado relativamente à realidade que hoje se vive no nosso concelho em termos turísticos, e tendo em consideração a procura da nossa costa para férias». A proposta de delimitação do POOC está a deixar muito preocupado o autarca «porque entra, de uma forma que nós não conseguimos compreender, no perímetro urbano de Vila Nova de St.º André que está a dois quilómetros da praia. Na reunião com
a Secretária de Estado a própria e as técnicas que a acompanhavam reconheceram que seguramente será um erro». Segundo o determinado, a área de domínio público marítimo é de 500 metros e o POOC incide sobre essa área, podendo ir por questões de risco até aos mil metros, mas, neste caso, há uma ingerência numa área que está consolidada em termos de PDM. «Esta situação estende-se igualmente à área da Costa de Santo André entrando em zona de Plano de Pormenor onde está prevista construção e em zonas já consolidadas, e que no nosso entender não parece representar qualquer tipo de risco pela distância a que se encontra do mar», sublinha Álvaro Beijinha. Durante a reunião «sensibilizamos a Secretária de Estado para a questão da praia do Monte Velho, porque na proposta que nos foi apresentada nada muda», disse o edil, que adiantou não ser possível aceitar que «a Praia do
Álvaro Beijinha reclama melhores condições
Monte Velho não possa ter nem umas casas de banho, nem um apoio para os nadadores salvadores nem o estacionamento ordenado, quando se encontra a dois quilómetros do maior polo urbano do concelho que é Vila Nova de St.º André».
Festas animam freguesia do Barreiro
Montijo revive festa de S. João em Pegões
As Festas Populares de St.º António da Charneca decorrem até este domingo, com muita música, bailes, artesanato, divertimentos, feira franca e a tradicional procissão em honra do Padroeiro Santo António. Este sábado atuam as marchas populares e no domingo há concerto com Cathy. As festas são organizadas pela Junta de Freguesia.
As festas em honra de S. João, em Pegões, decorrem de 21 a 24 deste mês. Há concertos com José Malhoa (dia 21), Maria Lisboa (22), Ana Malhôa (23) e Jorge Nice (24). Há tasquinhas, quermesse, marchas populares, grupos corais, bailes, largadas de toiros, fogo-de-artifício, missa e procissão em honra a S. João e N.ª Sr.ª de Fátima.
Sardinhada e arraial em Alcácer do Sal
Grândola recupera balneários
A Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer organiza o seu tradicional arraial, este sábado, no Largo do Tribunal. Às 20 horas há sardinhada, seguida, às 21h30, de atuações diversas pelo Centro Cultural dos Bairros de S. João e Olival Queimado, Cantadeiras das Aldeias e Susana Pedro, Danças de Salão e Marchas Populares pela banda da SFAVA. O baile fecha esta festa popular.
O município iniciou a requalificação dos balneários de Melides. Investimento é superior a 50 mil euros. Trata-se de uma reivindicação antiga da população, do comércio e dos serviços envolventes à Praça do Mercado. A obra prevê a requalificação da rede de esgotos, água e eletricidade, a criação de casas de banho para deficientes, novos equipamentos sanitários e pintura do edifício.
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DESPORTO
Nacionais de atletismo saltam para Lisboa
Atletas sineenses campeãs de Voleibol
Depois de ter avançado que os campeonatos de Atletismo de Portugal seriam em Setúbal, e apesar de agradecer “a disponibilidade da autarquia sadina”, a Federação Nacional anunciou que a pro-
Mafalda Martins e Daniela Ramos, atletas do Ginásio Clube de Sines, são campeãs nacionais de voleibol ao ar livre. As jovens alcançaram o título no escalão de 13-15 anos, na prova que decorreu no iní-
va não sai da capital. Os campeonatos vão decorrer Estádio Universitário de Lisboa que tem “condições para a obtenção dos resultados para os quais os atletas se prepararam”.
cio deste mês em Castelo de Vide. No entanto houve outra dupla local que subiu ao pódio. Evelyn Paixão e Carolina Rolim, conquistaram o 3.º lugar no escalão 19-23 anos.
AOS 16 ANOS SOBE AO ESCALÃO DE ELITE SÉNIOR
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CÂMARA
MUNICIPAL
DE
GRÂNDOLA
EDITAL N.º78
Campeão nacional de ginástica sonha com os Olímpicos
PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES Fernando Manuel Jones dos Santos Sardinha, Vereador da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe foi conferida pelo despacho nº 11/2017, de 23 de outubro, e nos termos do disposto no art.º 56, nº 1 da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, torna público que em reunião ordinária, pública, realizada no dia 23 de maio de 2019 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa: Proposta de ratificação do Despacho da Senhora Vice Presidente da Câmara de 17/05/2019 referente à nomeação da Coordenadora do CLDS 4G – Contratos Locais de Desenvolvimento Social 4.ª Geração – Grândola: Deliberado por unanimidade, ratificar o despacho da Senhora Vice Presidente da Câmara exarado em 17/05/2019 referente à nomeação da Coordenadora do CLDS 4G – Contratos Locais de Desenvolvimento Social 4.ª Geração – Grândola; Proposta de isenção total do cumprimento das dotações de estacionamento, nos termos do artigo 91.º do Plano Diretor Municipal de Grândola – Proc.º 57/18: Deliberado por unanimidade, aprovar a isenção total do cumprimento das dotações de estacionamento, nos termos do artigo 91.º do Plano Diretor Municipal de Grândola – Proc.º 57/18, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de isenção de taxas e licenças camarárias referente às obras de alteração de uso na Casa do Povo de Melides – Proc.º 147/18: Deliberado por unanimidade, aprovar a isenção de taxas e licenças camarárias referente às obras de alteração de uso na Casa do Povo de Melides – Proc.º 147/18, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de libertação de 15% de caução/retenção referente à empreitada “Requalificação da Entrada Poente de Grândola e Reconstrução/Ampliação do Cineteatro Grandolense/SMFOG – Música Velha - Alterações” : Deliberado por unanimidade, aprovar a libertação de 15% de caução/retenção referente à empreitada “Requalificação da Entrada Poente de Grândola e Reconstrução/Ampliação do Cineteatro Grandolense/SMFOG – Música Velha – Alterações, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de isenção de pagamento de taxas devidas pelo licenciamento de recintos improvisados, de diversão provisória e emissão de licenças de ruído, para o ano 2019, requerida pela Associação de Moradores e Amigos da Silha do Pascoal: Deliberado por unanimidade, aprovar a isenção de pagamento de taxas devidas pelo licenciamento de recintos improvisados, de diversão provisória e emissão de licenças de ruído, para o ano 2019, requerida pela Associação de Moradores e Amigos da Silha do Pascoal, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de Projeto de Regulamento do Cartão Municipal do Idoso: Deliberado por unanimidade, aprovar o Projeto de Regulamento do Cartão Municipal do Idoso, e submeter o mesmo a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de minuta de Acordo a estabelecer entre o Município de Grândola e o Clube Recreativo “O Grandolense”: Deliberado por unanimidade, aprovar a minuta de acordo a estabelecer entre o Município de Grândola e o Clube Recreativo “O Grandolense”, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de celebração de Protocolos de Colaboração entre o Município de Grândola e as Associações Juvenis, para o ano 2019: Deliberado por unanimidade, aprovar a celebração de Protocolos de Colaboração entre o Município de Grândola e as Associações Juvenis, para o ano 2019, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de celebração de Protocolos de Colaboração entre o Município de Grândola e as IPSS e Equiparadas, para o ano 2019: Deliberado por unanimidade, aprovar a celebração de Protocolos de Colaboração entre o Município de Grândola e as IPSS e Equiparadas, para o ano 2019, de acordo com a proposta dos serviços, tendo os Senhores Vereadores Maria José Espada e Ricardo Costa, não participado na discussão nem na votação por se considerarem impedidos nos termos do n.º 6 do artigo 55 da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro; Proposta de realojamento de família em habitação municipal: Deliberado por unanimidade, aprovar o realojamento de família em habitação municipal, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta dos novos valores das rendas apoiadas a pagar pelos inquilinos municipais cujos rendimentos sofreram alterações: Deliberado por unanimidade, aprovar os novos valores das rendas apoiadas a pagar pelos inquilinos municipais cujos rendimentos sofreram alterações, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta para constituição de depósito caução a favor das Infraestruturas de Portugal SA - Licenciamento de abertura de vala longitudinal – Prolongamento da Rede de Águas Residuais no IC1 do Km 585+392 ao km 585+742: Deliberado por unanimidade, aprovar para constituição de depósito caução a favor das Infraestruturas de Portugal SA Licenciamento de abertura de vala longitudinal – Prolongamento da Rede de Águas Residuais no IC1 do Km 585+392 ao km 585+742, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta para constituição de depósito caução a favor das Infraestruturas de Portugal SA - Licenciamento de abertura de vala longitudinal – Prolongamento da Rede de Águas no IC1 do Km 584+890 ao km 585+010: Deliberado por unanimidade, aprovar a constituição de depósito caução a favor das Infraestruturas de Portugal SA - Licenciamento de abertura de vala longitudinal – Prolongamento da Rede de Águas Residuais no IC1 do Km 585+392 ao km 585+742, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de Regulamento Interno de Funcionamento da Exposição Animal – Ar Puro - Feira de Caça, Pesca e Atividades ao Ar Livre 2019: Deliberado por unanimidade, aprovar o Regulamento Interno de Funcionamento da Exposição Animal – Ar Puro - Feira de Caça, Pesca e Atividades ao Ar Livre 2019, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de atribuição de uma licença para veículo de transporte em táxi para a Freguesia de Grândola e Santa Margarida da Serra, concelho de Grândola: Deliberado por unanimidade, aprovar a atribuição de uma licença para veículo de transporte em táxi para a Freguesia de Grândola e Santa Margarida da Serra, concelho de Grândola, de acordo com a proposta dos serviços; Proposta de Minuta de Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências do Município de Grândola na Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral - Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros: Deliberado por unanimidade, aprovar a minuta de Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências do Município de Grândola na Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral - Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, e submeter a mesma a apreciação e eventual aprovação da Assembleia Municipal, de acordo com a proposta do Senhor Presidente da Câmara. Paços do Concelho de Grândola, 28 de maio de 2019 O Vereador do Pelouro de Recursos Humanos, Administração e Finanças, - Fernando Sardinha -
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Rui Domingos há muito que deixou de ser uma promessa da ginástica nacional! O jovem atleta da equipa do Vitória de Setúbal é, a cada nova época, uma certeza da modalidade e o recente título de campeão nacional Elite Júnior Masculino é mais uma prova disso mesmo. TEXTO MARTA DAVID IMAGEM DR O Pavilhão Multiusos de Guimarães foi palco, no passado fim de semana, das Super Finais da Federação de Ginástica de Portugal onde participaram, apenas, os seis melhores ginastas de cada especialidade gímnica. Entre eles estiveram três ginastas do Vitória de Setúbal que conquistaram quatro medalhas em cinco possíveis. Uma das estrelas dos campeonatos foi Rui Domingos, o atleta que há anos coleciona títulos. Desta vez em Trampolim Individual, com mínimos que lhe permitem a passagem ao escalão Elite Sénior apesar dos seus 16 anos, o jovem vitoriano reafirma-se como um dos grandes valores da modalidade. O Semmais foi conhecer melhor o atleta que tenta aliar as várias horas de treino com os estudos e obter bons resultados, algo que, confessa, nem sempre é possível. «Quando se treina tanto é normal que fique sempre algo para trás. Treino por vezes fora de Setúbal, isso implica que alguma coisa seja prejudicada. Umas vezes são os estudos, outras são os amigos…». O que parece nunca ser descurado é o treino. São várias horas por semana. Alguns dias com dois treinos. Mas só assim se atingem resultados. «Atingir este patamar não é fácil. Temos de trabalhar sempre para mais e melhor». Começou a fazer ginástica aos três anos. Aos cinco experimentou os trampolins e foi essa a modalidade que o apaixonou. Nos últimos onze anos, sempre acompanhado pelo treinador Rui Praxedes, foi conquistando títulos atrás de títulos e tem já um palmarés invejável. A prova de Guimarães foi apenas mais uma que culminou em triunfo. Esta, no entanto, teve um prazer especial. «Em três anos neste escalão (elite júnior) nunca tinha conseguido esta classificação neste aparelho. Teve um sabor especial! Mas só foi possível atingir este resultado com muito esforço, não só meu, como também de todos os que me acompanham». Um esforço que foi recompensado com a passagem ao escalão de Elite Junior, o escalão principal onde irá competir com ginastas mais velhos e mais experientes, como Diogo Ganchinho, atleta olímpico, atual campeão europeu em título. Estar lado a lado com os melhores parece não o amedrontar. «Como elite sénior penso
Rui Domingos com título nacional na elite júnior
que terei oportunidade de melhorar ainda mais as minhas performances». Como quase todos os atletas de alta competição, o sonho de Rui Domingos é chegar aos Jogos Olímpicos. Algo que se apresenta como uma possibilidade real uma vez que integra o grupo “Esperanças Olímpicas Paris 2024”. Ainda assim, sabe que a tarefa não será fácil e há que manter os pés bem assentes no chão ainda que a sua modalidade o faça “voar”. «Não sou o único a tentar concretizar esse sonho por isso vou ter de treinar muito para tentar lá chegar». Seria mais fácil num clube maior? É a pergunta que se impõe. Ainda que as condições pudessem ser melhores e diferentes fora de Setúbal, Rui não pensa muito nisso. «Após tanto tempo no Vitória não mudava de treinador por nada! Já a questão das condições faz-me pensar. Neste momento sinto-me um pouco “apertado” e, para ser sincero, às vezes sinto-me inseguro ao treinar onde treino». O pavilhão do Vitória tem pouca altura, o que impede que o atleta dê o seu melhor. Faz falta um espaço com melhores condições, «mas até aparecer um sítio melhor terei de me contentar com o que é possível», diz. Mesmo que isso o obrigue a treinar duas vezes por semana em Carcavelos, Benavente ou Santo Estevão.
POLÍTICA
CDU em Sessão Pública em Setúbal
Câmara da Moita rejeita novas competências
A Coligação Democrática Unitária (CDU) promove na próxima quarta feira (dia 19) às 18h00, uma Sessão Pública, no largo da Misericórdia, em Setúbal, subordinada ao tema «Avançar é preciso! Mais
O executivo municipal da Moita deliberou, por maioria, recusar exercer, em 2019, as competências no domínio do serviço público de transporte de passageiros regular e do transporte de passageiros (am-
força à CDU». Estão previstas intervenções de Francisco Lopes, primeiro candidato da CDU, no circulo eleitoral de Setúbal, e de Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do PCP.
bos por vias navegáveis interior) e no domínio das áreas portuário-marítimas e áreas urbanas de desenvolvimento turístico económico não afetas à atividade portuária.
PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DISTRITAL CONFIANTE NUM REFORÇO NAS LEGISLATIVAS
Câmara do Barreiro pede reunião urgente a António Costa
«Europeias consolidaram o PS como a maior força política do distrito» No rescaldo das eleições europeias de 26 de maio, António Mendes, presidente da Federação Distrital de Setúbal do PS, enaltece os resultados distritais que, além de representarem um voto de confiança no trabalho político a nível local, contribuíram para a “vitória inequívoca” do PS no país. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR
António Mendes, presidente da federação distrital do PS já pensa nas legislativas
O presidente da Federação distrital de Setúbal do Partido Socialista, António Mendes, tem a «firme expetativa» de que a vo-
tação do Partido Socialista, nas eleições legislativas de 6 de outubro, «reforce a votação, que já foi expressiva, das europeias de
26 de maio». Em declarações ao Semmais, a propósito de um comunicado em que “agradece a todos quantos, de forma expressiva, contribuíram para a vitória inequívoca do PS nas europeias”, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, evidenciou que os resultados do último ato eleitoral «consolidam o PS como a maior força política do distrito». Ainda que estejam longe, no horizonte temporal, as eleições autárquicas de 2021 não são subvalorizadas por António Mendes. «Acredito que vamos continuar o crescimento a que temos assistido nos últimos anos e isso vai refletir-se, também, nas autárquicas», afiançou ao Semmais.
O distrito de Setúbal foi aquele em que o PS “revelou a maior subida percentual”, nas eleições para o Parlamento Europeu, naquele que foi “o terceiro ato eleitoral consecutivo que o Partido Socialista ganha no Distrito, depois das importantes vitórias nas Legislativas de 2015 e em seguida nas eleições Autárquicas de 2017”, lembra António Mendes. Este desempenho do PS no Distrito significa, para o presidente da Federação, “uma clara manifestação de apoio ao projeto político socialista e o reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado, de forma séria e competente em benefício do País, quer ao nível central, quer ao nível local”.
CDS-PP questiona ministra da Saúde sobre atendimento de grávidas no Hospital Garcia de Orta Os deputados do CDS-PP, Isabel Galriça Neto e Nuno Magalhães, endereçaram à ministra da Saúde, Marta Temido, um conjunto de questões sobre problemas «denunciados pela ordem dos médicos e por particulares», relativos ao atendimento de mulheres grávidas no hospital Garcia de Orta. Nuno Magalhães ressalva que «ao empenho da administração tem que juntar-se a resposta do governo. Que não tem sido dada». Em causa está o encaminhamento de grávidas para outras unidades de saúde, nos dias 7 e 8 de junho, que o Hospital já esclareceu (ver caixa), que Nuno Magalhães considera «inaceitável». «Importa apurar o que motivou esta situação que há muito deixou de ser pontual e tem acontecido de forma reiterada», realça o deputado parlamentar eleito por Setúbal. Admitindo que as camas hospitalares «possam, pontualmente, ficar ocupadas», e que os casos mais complicados ou situações de risco sejam encaminhadas para Lisboa, «não se pode aceitar é que um procedimento relati-
O executivo municipal do Barreiro aprovou, por unanimidade, a proposta do vereador social democrata, Bruno Vitorino, para “pedir uma reunião de urgência ao primeiroministro, António Costa, para se encontrar uma solução relativamente ao caos que se vive na Soflusa”, lê-se num comunicado da Concelhia do PSD. Bruno Vitorino diz-se “satisfeito” com esta decisão que mostra que “o presidente da Câmara (PS) decidiu fazer algo pelos barreirenses, deixando de ser apenas o representante do governo no concelho”. O deputado na Assembleia da República alega que “as pessoas merecem respeito” e que a autarquia tem que “defender os seus interesses”. “Há dois anos que venho a alertar para esta situação. Agora foi dado um passo concreto para tentar resolver o problema”, com o pedido de reunião ao primeiro-ministro. Subjacente a requerimento está a preocupação do vereador com a situação “dramática” que se vive atualmente na Soflusa e os constrangimentos que a mesma impõe a quem faz a travessia do Tejo. ES
Hospital Garcia de Orta atinge lotação máxima de camas
Hospital atingiu lotação máxima e encaminhou grávidas para outras unidades
vamente pontual se transforme numa situação recorrente». «Uma coisa são casos pontuais e, nesse caso, nem faria sentido a nossa questão, mas o problema, e sabemos disso pela ordem dos médicos e por testemunhos de utentes, é que de forma reiterada, ao longo do ano e durante períodos de quatro ou cinco dias, sucessivamente, acontece não a um ou dois casos, mas a todos. O que era pontual está a começar a ser a regra. E temos que ter consciência que os conselhos de administração fazem o
que podem, mas sem meios não fazem muito mais». Os deputados aguardarão 30 dias pela resposta de Marta Temido, mas, até lá, assegura Nuno Magalhães, «vamos continuar atentos à situação porque encaramos estes factos com muita preocupação». O CDS-PP considera “absolutamente necessário e prioritário assegurar tanto o acesso à saúde, como a qualidade da prestação de cuidados de saúde à população, o que, neste caso, claramente, não está a acontecer”.
Em resposta à solicitação do Semmais, o HGO esclarece que “não teve a sua maternidade fechada na noite de sexta para sábado” (7 para 8 de junho). Foi apenas “atingida a lotação máxima de camas”, devido à elevada afluência de mulheres para serem atendidas, pelo que, “utilizando uma metodologia existente há muito tempo, e normalizada em todos os Hospitais, o Hospital informou o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) do INEM que, tendo a sua lotação esgotada, as utentes grávidas deveriam, até orientação em contrário,
ser conduzidas para as unidades hospitalares mais próximas e com vagas”. O hospital garante que assim que as camas foram ficando disponíveis, em resultado das altas assinadas, “informámos o CODU de que tínhamos condições para receber, de novo, as utentes. O que veio a acontecer cerca do meio dia de sábado”. “Esta é uma situação que acontece em todos os estabelecimentos hospitalares e através da qual são preservadas a segurança e a qualidade de serviço e acompanhamento das utentes”, garante o HGO. ES
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CULTURA
Setúbal canta o fado nas cinco freguesias
Teatro checo nos palcos de Santiago
O “Fado em Setúbal” está de regresso, com concertos às sextas-feiras e sábados, às 21h30, entre junho e setembro, em todas as freguesias. Este sábado, há concerto em St.º Ovídeo, no Parque O
O município e a AJAGATO, através do EmCena, levam aos palcos, este sábado e domingo, às 21h30, a peça “Avant Tout”, pelo Teatro Lenka Vagnerova & Company, da República Checa para uma per-
Sonho. Segue-se S. Sebastião, a 22 e 28, respetivamente, no Jardim do Monte Belo e na Bela Vista. Azeitão canta o fado no dia 29, na Quinta do Bom Pastor, em Vila Fresca.
formance de teatro físico e dança. Sábado há sessão na escola secundária Padre António Macedo, em Santo André, e no domingo, no auditório António Chainho, em Santiago do Cacém.
“PURGATÓRIO” ESGOTA SESSÕES NO FORUM LUÍSA TODI
agenda cultural
«Peça enriquece o património artístico nacional»
ALMADA ANA MALHÔA DÁ CONCERTO Integrado no programa das festas de Almada, a cantora Ana Malhôa vai animar a noite, junto ao campo de jogos do Vale Cavala
Com casa cheia, o Bando continua a apostar em grandes espetáculos com cenografias arrojadas. “Purgatório”, que tem no elenco o setubalense Fernando Luís volta à cena em novembro no D. Maria II.
CHARNECA DE CAPARICA, 15JUN19, 22H00
TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR O Teatro O Bando estreou e realizou 4 espetáculos no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, da peça “Purgatório”, baseada na obra “A Vida Divina”, do italiano Dante Alighieri, sempre com casa cheia. Baseada na segunda estação das três versadas em “A Divina Comédia”, poema fundamental na história da literatura, traduzida por Sophia de Mello Breyner Andresen, é desenvolvida numa coprodução com o Coro Setúbal Voz e o Teatro D. Maria II. Depois de “Inferno” em 2017, em “Purgatório”, o Bando mos-
tra a viagem de Dante ao longo de três manhãs, três tardes e três noites atravessando o purgatório, lugar onde se purificam as almas que, não merecendo o Inferno, não podem entrar no Céu sem expiarem a culpa. Com dramaturgia de Miguel Jesus, encenação de João Brites e música de Jorge Salgueiro, a peça conta no elenco com Fernando Luís, Nélson Monforte, Rita Brito e Sara Belo e com a participação de dois guitarristas e de 40 coralistas do Coro Setúbal Voz.
O ator setubalense Fernando Luís é figura de cartaz nesta mega produção
Para Rui Trindade, diretor do Coro Setúbal Voz, a envolvência neste espetáculo do Bando insere-se na «multi composição artística» que o coro defende. «Recebemos de braços abertos esta parceria. Desde há algum tempo que o trabalho irreverente e diferente que o maestro Jorge Salgueiro vem protagonizando encaixa bem neste contexto de teatralidade que o coro interpreta em palco, porque os nossos concertos tinham já uma ideia de canto associado a encenação e
dramaturgia, conforme a narrativa que é construída», acrescentando que se trata de «um belo espetáculo que vem enriquecer o património artístico nacional, inteiramente produzido com as nossas aptidões artísticas e por atores e cantores da região. É um desafio enorme e uma grande responsabilidade que ambas as instituições promovem», ao levarem à cena “Purgatório”. O espetáculo, em novembro, vai estar em cena no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.
SETÚBAL GALA PRÉMIO EXIB Espetáculo de encerramento da V edição do EXIB Música que inclui a atribuição da 1.ª edição do Prémio EXIB para a Música Iberoamericana e homenagem a Mercedes Sosa e José Afonso FÓRUM LUÍSA TODI, 15JUN19, 20H30
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BARREIRO ÚLTIMA REPRESENTAÇÃO
cinema
A divertida peça “O Animador”, pelo grupo de teatro ArteViva, chega ao fim, com a última representação a ter lugar no palco barreirense
“Aladino”
TEATRO MUNICIPAL, 15JUN19, 21H30
Data de lançamento: 23/05/2019 Nacionalidade: EUA Género: Aventura, comédia Elenco: Will Smith, Naomi Scott, Alan Tudyk Realizador: Guy Ritchie Duração: 129 minutos
Quando um rapaz de rua encontra uma lâmpada com um génio dentro dela, numa gruta profunda e tentadora, ele usa os poderes do génio mágico para se transformar num príncipe, com a finalidade de conquistar o coração de uma linda prin-
cesa. O problema é que mais alguém conhece a existência desta lâmpada mágica, alguém malvado. Não perca este maravilhoso filme familiar no moderno e confortável City do centro comercial Alegro de Setúbal.
GRÂNDOLA “PROCURO HOMEM, MARIDO JÁ TIVE” Marisa Carvalho, Paula Marcelo e Sónia Brazão dão corpo à divertida comédia encenada por Celso Cleto, que fala do “homem ideal para um final feliz”. Bilhetes a 5 euros. CINE-TEATRO GRANADEIRO, 19JUN19, 21H30
Ganhe CD´s “40 Mix +” Temos CD´s da editora Espacial, intitulado “40 Mix +”, que contém 4 CD´s. O registo discográfico inclui temas de Toy, Quim Barreiros, Ágata, Emanuel, José Malhôa, Bombocas, Nikita, Augusto Canário, Irmãos Verdades, Ricardo & Henrique, Vira Milho, Ruth Marlene, Suzana, Marcos & Sérgio Rossi, entre outros. Para ser premiado basta ligar 918 047 918. Não enviamos os discos pelo correio.
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CULTURA
Almada homenageia Carlos Avilez
RAIO-X_FÁBIO SIMÕES
«Quero continuar a evoluir na dança» O bailarino, coreografo e produtor montijense, de 28 anos, Fábio Simões, signo Caranguejo, quer continuar a evoluir enquanto artista e a crescer enquanto ser humano. TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM DR
A edil Inês de Medeiros revelou que o certame é considerado o maior do país
Com orçamento de 534 mil euros, o 36.º Festival de Teatro de Almada, organizado pela CTA, que decorre de 4 a 18 de julho, aposta em programação de «qualidade e variada» e leva a Almada, Lisboa e Cascais projetos de 8 países europeus e da América Latina. A apresentação da programação teve lugar ontem, na Casa da Cerca, em Almada, onde marcou presença o encenador Carlos Avilez, o homenageado deste ano. A edil Inês de Medeiros, que classificou o festival como «o maior evento nacional de tea-
tro», sublinhou que o município apoia, por ano, a atividade teatral com «1 milhão e meio de euros». A atriz Teresa Gafeira, da CTA, revelou que já foram vendidas «mais de 250 assinaturas», o que demonstra a «grande confiança» que o púbico deposita no festival. O diretor da DGArtes referiu que o certame «é uma referência nacional e internacional que mobiliza muitos criadores e dá visibilidade a muitos artistas. É bom exemplo do que se pode fazer pela cultura». AL
Maior sonho profissional? Continuar a evoluir enquanto artista e a crescer enquanto ser humano. E pessoal? Aumentar a família. Cidade preferida? Nenhuma... Cada cidade é tão diferente, que acaba por tornar cada viagem mais interessante. Local que gostaria de conhecer? Os sítios mais escondidos e bonitos que o nosso Portugal tem. Um desejo para 2019? Continuar o percurso que até aqui estou a construir. Quem convidaria para um jantar a dois? A minha mulher. Mulher mais sexy do Mundo? Eva Mendez. Complete: A minha vida é… Um perfeito espetáculo. O que não suporta no sexo oposto? A não entreajuda entre as mulheres. Uma coisa que vemos muito
nos homens. Comida e bebida preferida? Jantar de Grão e Jack Daniels. Qual o seu maior vício? Adrenalina. Que livro anda a ler? “A Menina que se chamava nº27”. Último filme que viu no cinema? “Avengers-Endgame”. Melhor peça de teatro? Do que vi até hoje, “H2M1”, do Teatro Independente de Oeiras. Melhor música de sempre? “Metalingus”, dos Alter Bridge. Qual a sua maior virtude? Nunca desistir. E defeito? Ajudar quem não quer ser ajudado. Alguns dizem que é defeito, outros qualidade. Como se chama o seu animal de estimação? Lia e Chica, as minhas duas gatas. O que levaria para uma ilha deserta? Um canivete.
O que mais teme na vida? Perder quem amo. A quem ofereceria um presente envenenado? A ninguém, não guardo rancor... a vida é curta demais para isso. O maior desgosto da sua vida? Nenhum... tudo na vida tem um sentido.
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OPINIÃO
Os sorrisos dos partidos EDITORIAL
ATUALIDADE LUÍS MIGUEL FRANCO COLABORADOR RAUL TAVARES DIRETOR
A partida de Ruben Carvalho NÃO fui um grande amigo de Ruben Carvalho, mas posso dizer que o conheci bem, nomeadamente durante o período em que se candidatou a deputado pelo Círculo Eleitoral de Setúbal. Apesar de ser um político de mão cheia, nunca despiu a pele de jornalista – foi chefe de redação do “Avante”, escreveu em “O Século”, no “Vida Mundial” e colaborou com outros órgãos de comunicação social – mas nunca exorbitou as duas dimensões. Do ponto de vista cultural, Ruben Carvalho era um colosso, mercê da sua entrega à literatura, o que lhe dava um arcabouço singular em tertúlias e em cavaqueiras, onde o sal se espraiava sempre nas ideologias. Na argumentação fratricida entre a esquerda e o liberalismo que, nessa sua época, ainda dava passos ténues, mas adivinhava um caminho seguro, mostravase implacável. Por isso era um homem convicto, indefetível comunista, sempre de luta em riste, mas sem apagar o seu inefável lado humano, brindando os seus pares entre uma ortodoxia partidária e um amplo lado moderado que o tornava apaixonante. O PCP está de luto, mas a política portuguesa também o deve estar, porque Ruben Carvalho, enquanto pôde, esteve sempre na luta de causas maiores, independentemente de se concordar com ele. Tive e tenho a sorte de a profissão que escolhi me ter aproximado de muitas pessoas interessantes, algumas das quais nem sempre recomendáveis, o que não é o caso de Ruben Carvalho. Com ele aprendi que a política e as ideias não devem servir para afastar os homens, antes pelo contrário.
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NA NOSSA vida em democracia, aqueles que ainda sentem alguma atracção pelos fenómenos políticos, conferindo-lhes preferência relativamente à visualização de telenovelas de diversas origens e aos programas em que, supostamente, se deveria reflectir acerca dessa modalidade apaixonante que é o futebol, considerada, porém, fútil, por alguma pretensa elite cultural, assumiu desde há muito como habitual a presença de protagonistas políticos sorridentes, mesmo perante cenários quase dantescos em termos eleitorais. Certamente que esses candidatos e responsáveis máximos dos partidos políticos devem ter sido sábia e doutamente assessorados por alguém que lhes inculcou na mente a obsessiva compulsão para o sorriso. Ora, não desconhecemos que o sorriso natural e espontâneo – mesmo que apenas aparentemente –, possui a virtude de criar a empatia necessária com o interlocutor e, em circunstâncias intensamente mediatizadas, dispõe mais favoravelmente o universo amplo das pessoas que são as destinatárias das mensagens que se pretende transmitir, tornando estas mais persuasivas.
Porém essa linguagem, não verbal, assume contornos risíveis e dissonantes quando não coincidentes com a legitimação representativa atribuída pelo Povo, assistindo-se, nestas situações, a verdadeiros momentos de desolação teatral. Sendo uma prática recorrente, o desempenho político-partidário, na noite eleitoral de 26 de Maio, não poderia deixar de respeitar os cânones instituídos, embora com excepções que devem ser registadas. Paulo Rangel e Nuno Melo foram os que mais visivelmente tiveram dificuldade em compatibilizar a linguagem não verbal sorridente com os estados de alma amargurados e angustiados pela desfeita de um Povo que, claramente, não os compreende. Não compreende a sua incoerência. Não compreende a arrogância e prepotência comportamental que ambos não se inibem de exibir, sendo, no caso do segundo, uma imagem de marca que estranhamente aparenta cultivar, esquecendo-se que os “enfants terribles” perdem a piada quando crescem, não se sabendo se este auto-considerado “Brad Pitt” da política portuguesa tem consciência dessa inevitável conse-
quência. João Ferreira e Jerónimo de Sousa foram, talvez, as únicas excepções a este comportamento estereotipado, tendo o primeiro demonstrado incessantemente as suas enormes qualidades enquanto candidato e eurodeputado, possuindo um absoluto conhecimento das temáticas mais prementes e do funcionamento de um Parlamento Europeu que, sendo um órgão de representação directa dos cidadãos, se encontra condicionado pelo impulsos legiferantes da Comissão Europeia, que, tecnocraticamente e sem legitimidade directa, define e implementa as políticas europeias. O Secretário-Geral do PCP, fazendo uso da genuinidade e autenticidade que sempre o caracterizaram, assumiu o semblante adequado às circunstâncias, não sorrindo, porque não havia, em bom rigor, razões para sorrisos descontextualizados, e, porque o presente não se condói com o passado, identificou imediatamente as legislativas como o próximo objectivo do Partido. Dito de modo diferente, foi um líder, na verdadeira acepção do termo, sem prejuízo do funcionamento colectivo da estrutura partidária.
Curiosamente, mesmo no momento em que festejava uma vitória, pouco mais expressiva do que aquela que constituiu o fundamento para o golpe palaciano de António Costa, o então já eleito eurodeputado Pedro Marques apresentou-se como, finalmente, o conhecemos, ou seja, demonstrando uma capacidade intrínseca de incapacidade e inépcia – nem conseguindo sorrir melhor do que aquilo que arduamente havia tentado durante a período pré-eleitoral – que a tecnocracia dos gabinetes de secretário de estado e de ministro permitiram dissimular, embora as políticas, ou a ausência das mesmas nessas últimas funções, fossem um atestado de mediocridade, sublimada pela gestão desastrosa de uma matéria de primordial importância para o País, como é, naturalmente, a que respeita ao novo aeroporto. Perante a constatação do crescimento da abstenção, na verdade, ninguém tem motivos para sorrir, com excepção daqueles que assumem a sua eleição e os seus mandatos como as finalidades únicas da actividade política. Esses tiveram e têm razões para sorrir. Quanto ao Povo, estes candidatos regressarão dentro de cinco anos.
Saúde 2030: um desígnio para o distrito de Setúbal ATUALIDADE EMANUEL BOIEIRO DIRIGENTE DO SINDICATO DOS ENFERMEIROS OS CONSELHOS de administração do Hospital Garcia de Orta, Centro Hospitalar de Setúbal e Centro Hospitalar BarreiroMontijo foram recentemente nomeados para o triénio 2019-2021. Registamos a alteração substancial ocorrida no HGO com a nomeação do antigo diretor-executivo do ACES Almada-Seixal para presidente do conselho de administração e da antiga enfermeira vogal do conselho clínico do mesmo agrupamento de centros de saúde para enfermeira-diretora do mesmo hospital. Desconhecemos, no entanto, se esta mudança assenta numa nova estratégia para a Saúde no distrito de Setúbal, ou é apenas circunstancial, assente na confiança pessoal existente e, porventura, necessária para o desempenho de funções tão relevantes para a saúde da população a quem serve.
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Num distrito com 13 concelhos, 55 freguesias e mais de 800 mil pessoas, é urgente efetuar um estudo sério das estruturas e recursos humanos disponíveis, incluindo o nível hospitalar, os cuidados de saúde primários e os cuidados continuados. É necessário elaborar cenários, prever consequências e estudar alternativas possíveis para garantir que o nível de cuidados de saúde e de apoio social à população residente na 4.ª região mais pobre do país se torne mais elevado, envolvendo todas as partes interessadas. Os 13 municípios da região de Setúbal, nomeadamente, os seus executivos e os autarcas eleitos para as Assembleias Municipais e de Freguesia têm de assumir um papel mais relevante nesta área. É preciso ser mais exigente nas políticas de saúde e sociais transversais a qualquer área da gestão integrada das au-
tarquias. Se atendermos à coesão territorial e à acessibilidade a cuidados de saúde diferenciados, de qualidade e em tempo útil, facilmente verificamos que a atual distribuição de recursos não beneficia de forma equitativa todos os habitantes do distrito. Para além disto, apesar das mudanças nos conselhos de administração, tornaram-se conhecidos os problemas crónicos nas urgências dos 4 hospitais públicos do distrito, as listas de espera para consultas e cirurgias, a falta de médicos e de enfermeiros nalgumas especialidades. A estratégia que tem sido utilizada recorrentemente é, essencialmente, a de resolver, no curto prazo, os problemas que vão surgindo nesta ou naquela instituição, sem uma noção clara, real e pragmática daquilo que é necessário avaliar, planificar e executar num médio/longo pra-
zo. Será que era útil criar a Unidade Local de Saúde AlmadaSeixal, a Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo) e a Unidade Local de Saúde da Arrábida (Palmela, Sesimbra e Setúbal)? Quais as vantagens e desvantagens dessa criação? Qual o impacto clínico e económico? Por outro lado, será que a criação de centros de referência distritais em áreas de grande complexidade e diferenciação, evita a dispersão de recursos humanos e materiais? É isto possível? Será desejável? Que estudos estão a ser feitos nesta área? Pensar a Saúde no distrito de Setúbal para 2030 tem de ser um desígnio partilhado e assumido por aqueles que aqui vivem e, sobretudo, por aqueles que decidem ao nível da administração central e local.
OPINIÃO
O Trabalho do Futuro determinará a sociedade do futuro CRÓNICAS DISTO E DAQUILO CATARINA TAVARES DIRIGENTE SINDICAL ESCREVO desde Genebra, onde me encontro para participar na Conferência Internacional do Trabalho. A OIT, comemora em 2019, os seu Centenário e lançou a discussão sobre o Futuro do Trabalho. Não se trata de uma questão retórica porque o Futuro do Trabalho já se iniciou e a cada dia que passa as consequências da automação e da digitalização são mais notórias, por vezes, tão notórias que já nem damos por elas. A velocidade a que as mudanças tecnológicas ocorreram é de tal modo estonteante que ainda estamos a falar do Futuro e ele já se instalou no nosso dia a dia, em casa, na rua, na escola,
no trabalho. A evolução do telefone é apenas um exemplo da surpreendente evolução de um objecto que iniciou a sua trajectória como um objecto limitado e preso a uma parede e evoluiu para um companheiro que além da função de fazer e receber chamadas oferece, atualmente, um invariável leque de serviços graças a incontáveis aplicações. Visitei há tempos uma fábrica de laticínios, no Luxemburgo, vi leite e trabalhadores apenas num local: a loja da fábrica. Por todo o lado, as máquinas tinham substituído o trabalho humano. Excepção feita aos técnicos de laboratório, de manutenção e programação.
Um mundo do trabalho em que os humanos sejam substituídos por máquinas é um mundo que tem muito de assustador. Ainda mais assustador se pensarmos que neste processo haverá vítimas: aqueles que não demonstrarem capacidade para se reinventarem ao longo das suas vidas acompanhando as mudanças tecnológicas. O numérico é, para o conjunto dos cidadãos, um desafio e uma oportunidade. Ainda estamos a tempo decidir que mundo queremos para o Futuro: se queremos um mundo crescentemente desigual e inseguro, em que a maioria da população seja pobre, trabalhe em condições precárias ou se, pelo
contrário, queremos um mundo onde sejam introduzidos mecanismos de redistribuição da riqueza, garantindo formação ao longo da vida, proteção social e condições de vida e de trabalho dignas. A degradação das expectativas é hoje um dos maiores desafios para as democracias. As democracias não podem contentar-se com a desigualdade, com a pobreza, com a exclusão social. O ritmo das alterações tecnológicas acarreta a necessidade de uma permanente actualização de competências, educar para o futuro é educar para a curiosidade e criatividade. Se é certo que muitos postos de trabalho serão
destruídos, pela 4a revolução industrial, outros irão ser criados em áreas não tecnológicas, mas para todos a educação e formação será uma necessidade permanente. Nesta corrida contra o tempo não podemos deixar ninguém para trás. O investimento em educação e formação pode parecer caro, mas consideremos o preço da ignorância e da consequente exclusão. O Trabalho do Futuro determinará a sociedade do futuro. É possível criar, na era digital, um mundo do trabalho centrado nas necessidades humanas, um mundo menos desigual e mais justo. Este é o tempo de fazer escolhas.
O sistema cultural do futebol em Portugal ESPAÇO LIVRE E ABERTO ZEFERINO BOAL COLABORADOR A VITÓRIA da seleção portuguesa na Liga das Nações serve os intentos de alguns protagonistas do sistema do “futebolês”, nomeadamente ao Governo e em particular ao Secretário de Estado da Juventude e Desporto, porque o país do futebol fica “anestesiado” com a vitória. Para aqueles que estudam e gostam da atividade económica (não é uma indústria) que é o futebol não devemos calar e permitir esta anestesia coletiva. Antes, porém, há que desmistificar porque razão o futebol não é uma indústria. Nas atividades industriais utilizam-se matérias-primas para dar origem a produtos diversificados. No futebol, e noutras modalidades desportivas de espetáculo, há uma atividade económica de prestações
de serviços em diversas áreas. Voltemos às nossas preocupações culturais do futebol. Nos próximos dias há a eleição na Liga de Futebol com uma lista única, sem uma alternativa, é um claro sinal da podridão reinante. Significa que os poderes instalados estão satisfeitos na repartição dos favores e do tráfego de influências, face à contestação que foi surgindo nos últimos meses. Vejamos alguns resultados apontados no relatório da Liga e referente à época terminada em 2018. O endividamento dos clubes e sociedades anónimas desportivas aumentou de forma significativa em comparação com as receitas que as mesmas se viram ressarcidas. Os conflitos entre os agentes
desportivos / económicos do futebol cresceram em números de casos, porque todos olham para seu feudo e não vislumbram a nação do futebol no geral. Os comentadores, como agentes de circo, proliferam para captar as audiências televisivas que permitam aumentar as receitas de publicidade dos meios de comunicação social; percebam aqueles comentadores algo de futebol ou não. Ao invés, as receitas de publicidade para investir na atividade desportiva não têm indicadores de crescimento comparativamente com as receitas de publicidade nos espaços televisivos com programas desportivos. Ou seja, este modelo de gestão (generalizando) típica da cultura portuguesa, em que se olha
só para os interesses individuais e não para o todo da atividade económica / desportiva, como dizíamos, a prazo vai fazer recair que as receitas (impostos) venham a ser cobradas aos mesmos do costume: aos associados, aos adeptos e aos espetadores que pagarão valores “astronómicos” nos bilhetes e outros serviços, face à realidade do país e aos rendimentos médios da população em geral. A tudo isto e, por exemplo, à questão da violência desportiva o Governo que deveria regular (no mínimo) e intervir cirurgicamente finge que nada acontece. No entanto o Secretário de Estado do Desporto fica preocupado porque um jovem talentoso da seleção ouve umas “bocas” no estágio da seleção. Não se ouviu
até à presente data uma palavra do próprio governante a exigir o cumprimento da Lei na oficialização de claques. Caminhamos em Portugal para aumentar as assimetrias face à média da europa, como ocorre na economia em geral, com este tipo de gestão e de governação à boleia dos ventos. Da nossa parte não são os sucessos da seleção de futebol que nos adormecem perante os inúmeros problemas desportivos que, ainda, há por resolver e, noutras situações, para melhorar. O futebol é uma atividade económica onde o equilíbrio entre a emoção e a razão é exercício permanente do ser humano.
/ Ficha Técnica Diretor Raul Tavares / Editora-Chefe Eloísa Silva / Redação Anabela Ventura, António Luís, Carlos Ribeiro, Cristina Martins, Marta David / Coordenação Comercial Cristina Almeida/ Direção de arte Pedro Frade / Design de comunicação Teresa Fortalezas EDUGEP Digital Solutions www.edugep.pt / Serviços Administrativos e Financeiros Mila Oliveira / Distribuição José Ricardo e Carlos Lóio / Propriedade e Editor Maiscom, Lda; NIPC 506 806 537 / Concessão Produto Maiscom, Lda; NIPC 506 806 537 / Redação Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: publicidade.semmais@mediasado.pt; Semmaisjornal@gmail.com / Telefone: 93 53 88 102 / Impressão Empresa Gráfica Funchalense, SA. Rua Capela Nossa Senhora da Conceição, 50 - Moralena 2715-029 - Pêro Pinheiro / Tiragem 25.000 (média semanal) / Distribuição VASP e Maiscom, Lda. / Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
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