Edição de 13/07/2014

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Mossoró, domingo, 14 de julho de 2013

personagem não precisa de dieta". É uma mulher que já teve um corpo escultural e quase toda mulher quando envelhece engorda. É normal ganhar uns quilos e é preciso acabar com esse "bullying" televisivo (risos). P - Como assim? R - Esses preconceitos bobos. É preciso aceitar as gordinhas, as crespas e qualquer outro tipo feminino que seja diferente do que a sociedade afirma ser o ideal. O Brasil é um país muito diverso para que a gente se limite. A Márcia merecia ser uma mulher mais volumosa, real. Para mim, foi ótimo, me livrei de uma dieta. P - Ao lado da Valdirene, de Tatá Werneck, sua personagem é uma das mais populares de "Amor à Vida". A repercussão desse tipo de papel é diferente nas ruas? R - Acho que é uma questão de horário também. A Márcia é uma pessoa mais humilde, que batalha e sonha com dias melhores, mas existe a magia do horário das nove, onde um personagem médio pode dar uma visibilidade imensa ao ator. Por exemplo,quer personagem mais maravilhoso do que a Jezebel ("Chocolate com Pimenta", 2003)? Se tivesse sido às nove da noite, ela faria ainda mais sucesso. P - O peso das personagens e o horário das novelas são prioridades na hora de você acertar sua participação nas tramas? R - Nunca tive essa frescura. Tanto que, a convite do Walcyr, fiz "Sitio do Pica Pau Amarelo", que ia ao ar às 10 horas da manhã. Mas não se pode negar que são produtos de abrangências diferentes. Mas o fato de estar na novela das nove não quer dizer muita coisa para mim. O que importa é fazer uma personagem como a Márcia, que tem um pé no real, vende cachorro-quente, foi famosa, é exprostituta. Ou seja, uma grande personagem. P - Um grupo de ex-chacretes ficou extremamente incomodado com a abordagem feita sobre a função delas em "Amor à Vida". Esse descontentamento chegou até você? R - Eu fiquei sabendo e achei uma bobagem.Até porque é ficção. Todo gay é mau que nem o Félix (Mateus Solano)? Toda secretária seduz o patrão? Dentro dessa área segura e distante da realidade,achei o fato de a Márcia ser uma ex-

chacrete, além de uma ousadia, uma homenagem do autor ao Chacrinha. A minha atuação e o trabalho de construção da personagem também seguem nessa mesma linha da homenagem e resgate. Tanto é que tive ajuda da mais famosa ex-assistente de palco do Chacrinha, a Rita Cadillac. P - A Rita chegou a, inclusive, participar de algumas cenas de "Amor à Vida". Como foi esse contato com ela e qual foi a coisa mais curiosa que você descobriu do universo das ex-chacretes? R - Logo que a gente começou a conversar, a Rita me disse uma frase que me marcou e impressionou muito: "Cada um luta com as armas que tem. E em toda a minha vida,a única arma que eu aprendi a ter foi a sedução". Ouvir isso foi o ponto de partida para minha personagem. Eu tive algumas armas na vida. Uma família, pais que lutaram por mim, que me motivaram. Pude estudar, ganhar estofo artístico e crescer como atriz. Ela, assim como a Márcia, não teve essa oportunidade. Então, não se pode julgar nada. Cada qual com seus motivos. P - Embora tenha seus momentos dramáticos, Márcia também abusa de boas doses de comédia. Como você equilibra essas nuances do papel? R - É uma linha muito tênue. Mas, até no lado cômico dela, existe um ponto trágico.Ela quer muito arranjar um marido rico para a filha, porque é dessa forma que acha que poderia ter se tornado rica e sair da periferia. Tento passar verdade em todas as cenas, sejam elas tristes ou alegres. É um tipo muito verossímil e merece esse empenho da minha parte.

TVGazeta do Oeste 7

FORÇA CÊNICA A intensa formação teatral de Elizabeth Savalla sempre foi a força motriz de seus projetos. É por isso que, paralelamente ao trabalho na tevê, a atriz investe na formação de público de teatro. "Me apresentei em muitas praças e comunidades. Viajei o Brasil todo, fui a cidades que não tinham nem teatro. Me orgulho muito dessa iniciativa. Basta um microfone, figurino, luz e, principalmente, público", empolga-se. Na estrada, Savalla garante ter passado momentos de muita emoção ao constatar a receptividade de pessoas que nunca sequer tinham tido contato com os palcos, apresentando espetáculos como "É",de Millôr Fernandes,e "Friziléia", de Camilo Átilla - marido da atriz. "Fui muito beijada e abraçada nos lugares por onde passei", lembra, aos risos. Mesmo comprometida com as gravações de "Amor à Vida", Savalla já começa a arquitetar sua volta aos palcos em mais um monólogo que vai passear da mesma forma pelos palcos mais famosos do país, além de prestigiar também o público de cidades mais humildes e distantes. "Não consigo ficar quieta. Eu e meu marido estamos procurando um texto, mas estamos na fase das ideias ainda. Quero voltar nos municípios que já visitei e descobrir novos", planeja.

FILHA DA MÃE A tevê é um eterno aprendizado para Elizabeth Savalla. É por isso que ela encara com empolgação o fato de contracenar com a estreante em novelas Tatá Werneck, intérprete da filha de Márcia, a tresloucada Valdirene. "A gente se conheceu já tendo de ser mãe e filha. Ela tem um tempo de comédia bem peculiar. Começou tímida, mas logo se encontrou em cena", analisa. Dividindo boa parte das cenas com Tatá, Savalla entrega o segredo da fina sintonia entre a dupla nas sequências de "Amor à Vida". "Bom humor, pés no chão e profissionalismo. A gente se entende bem porque não gosta de muita frescura", analisa, aos risos.

TRAJETÓRIA TELEVISIVA # "Gabriela", (Globo, 1975) - Malvina. # "O Grito", (Globo, 1975) - Pilar. # "Estúpido Cupido", (Globo, 1976) - Angélica. # "O Astro", (Globo, 1977) - Lili. # "Pai Herói", (Globo, 1979) - Carina. # "Plumas & Paetês", (Globo, 1980) - Marcela. # "O Homem Proibido", (Globo, 1982) - Sônia. # "Pão Pão, Beijo Beijo", (Globo, 1983) - Bruna. # "De Quina Pra Lua", (Globo, 1985) - Mariazinha. # "Hipertensão", (Globo, 1986) - Renata. # "Meu Marido", (Globo, 1991) - Maria. # "Sex Appeal", (Globo, 1993) - Margarida. # "Quatro por Quatro", (Globo, 1994) - Auxiliadora # "Quem É Você", (Globo, 1996) - Maria Luiza. # "A Justiceira", (Globo, 1997) - Ângela. # "A Padroeira", (Globo, 2001) - Imaculada de Avelar. # "Chocolate com Pimenta", (Globo, 2003) - Jezebel # "Alma Gêmea", (Globo, 2005) - Agnes. # "Sete Pecados", (Globo, 2007) - Rebeca. # "Caras & Bocas", (Globo, 2009) - Socorro. # "Morde & Assopra", (Globo, 2011) - Minerva. # "Amor à Vida", (Globo, 2013) - Márcia.


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