Midnight breed 02 o beijo carmesim

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Midnight Breed 02

Lucan afiou seu olhar ardiloso. —Ela te importa. —Deus, sim, muito. —Dante deixou escapar um feliz sorriso. — Te asseguro que não me esperava isto, pode me acreditar. E para te ser honesto, não sei o que vou fazer. Não sou exatamente o casal ideal. —E crê que eu o sou? —perguntou Lucan com ironia. Fazia tão somente uns poucos meses Lucan tinha passado por uma batalha similar, ao apaixonar-se por uma mulher que levava a marca de uma companheira de sangue. Dante não sabia exatamente o que tinha feito Lucan para conquistar a Gabrielle, mas uma parte dele invejava o comprido futuro que o casal compartilharia. Quão único Dante podia esperar era uma morte que levava um par de séculos esquivando. —Não sei o que vai passar, mas preciso contar-lhe tudo. Eu gostaria de trazê-la aqui esta noite, talvez isso ajude a que tudo cobre sentido. —passou-se uma mão pelo cabelo úmido. — Diabos, talvez sou tão pouca coisa que preciso saber que tenho —esteve a ponto de dizer a «minha família»— a Ordem me apoiando. Lucan sorriu, assentindo lentamente. —Sempre a terá —disse, aproximando-se para dar a Dante uma palmada no ombro. — Tenho que te dizer que estou ansioso por conhecer a mulher capaz de assustar a um dos mais ferozes guerreiros que conheço. Dante-riu. —Ela é magnífica, Lucan. Maldita seja, é tão incrivelmente magnífica. —Quando ficar o sol, leve a Tegan contigo para ir interrogar Chase. Traz o de volta aqui em uma peça, está claro? Logo irás arrumar as coisas com sua companheira de sangue. —Eu posso arrumar isso com o Chase —disse Dante. — É da outra parte do que não estou tão seguro. Não tem nenhum conselho para me dar, Lucan? —Claro que sim. —O vampiro grunhiu, e mostrou um sorriso ironico e algo escura. — Limpe o pó dos joelhos, irmão, porque talvez acabe te arrastando sobre eles antes de que a noite tenha terminado.

CAPÍTULO VINTE E CINCO Tess teve um dia cheio de consultas e visitas de pacientes na clínica, o qual agradeceu, já que a ajudava a ter outra coisa na mente além da perturbadora mensagem telefônica do Ben. Entretanto, era impossível esquecer completamente sua chamada. Era evidente que se colocou a sérios problemas, estava ferido e sangrando. Além disso, ao que parece tinha desaparecido. Tinha-o chamado em seu apartamento várias vezes, e também ao seu telefone móvel e aos hospitais da zona, mas não havia seus indícios em nenhuma parte. Se tivesse sabido como ou onde contatar com seus pais, também o teria tentado, embora a probabilidade de que Ben aparecesse por aí era quase nula. Tal como estavam as coisas, a única idéia que lhe ocorria era passar por sua casa depois do trabalho e ver se ali encontrava algum rastro dele. Não tinha muitas esperanças a respeito, mas que alternativa ficava? —Nora, o paciente da sala dois necessita umas análises completas e também terá que recolher umas amostra de urina —disse Tess ao sair da sala de reconhecimento médico. 117


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