Tn 93 issuu

Page 92

produtos e serviços

API

API abre escritório no Brasil O American Petroleum Institute (API) abriu em dezembro de 2013 seu novo escritório regional no Rio de Janeiro, que ficará responsável por todo o atendimento da América do Sul. Este é o quarto escritório do instituto fora dos Estados Unidos. “O objetivo é ampliar a experiência com petroleiras e a cadeia produtiva brasileira, de modo que os fornecedores nacionais possam atingir um patamar global de reconhecimento”, explica John Modine, vice-presidente de Serviços Industriais Globais do API. Os programas de certificação e normas do API abrangem inspetores para a indústria, sistemas de gestão, equipamentos e lubrificantes, bem como serviços utilizados diariamente nas atividades de exploração, perfuração, produção e refino de petróleo e gás natural. De acordo com Modine, o novo escritório contará com o mesmo padrão internacional elevado do API

em termos de treinamento da indústria de energia, normas e programas de certificação, e atuará em prol do crescimento da indústria de petróleo e gás natural da América do Sul, facilitando o acesso às melhores práticas e programas construídos para ampliar o desenvolvimento da produção de energia de modo seguro e eficiente, em um mercado globalmente competitivo. No Brasil, estão em vigor 88 certificações API em 36 diferentes empresas. O país está na 17ª posição do ranking global de nações com número de companhias certificadas. Liderada pela China com 1.650 empresas e 3.391 certificações, o ranking conta com países como Estados Unidos, Índia, Coreia do Sul, Canadá, Itália Emirados Árabes, Reino Unido, Indonésia e Cingapura. O API acredita que com a inauguração do escritório no Rio, o número de empresas brasileiras certificadas vai crescer, dando mais competitividade ao país no mercado global. “A certificação API ajuda a atrair investimentos e abrir portas para empresas que buscam demonstrar

sua competitividade e especialização tecnológica no mercado global, fortalecendo o desenvolvimento da indústria”, complementa. Além de Houston e Washington, nos Estados Unidos, o instituto possui escritórios em Dubai, Cingapura e Pequim. O primeiro fora dos Estados Unidos foi o escritório da China, aberto em 2006. O API iniciou suas atividades de normalização em 1925 e atualmente possui mais de 650 normas e publicações técnicas em vigor, sendo que mais de cem delas foram incorporadas às regulamentações nos Estados Unidos e são as normas técnicas mais citadas pelas agências reguladoras internacionais. São cerca de 150 auditores – dois no Brasil; mais de cem eventos por ano; mais de cinco mil empresas certificadas e mais de 200 programas de treinamento. Seus mais de 550 membros incluem grandes empresas integradas, bem como companhias de exploração e produção, refino, comercialização, transporte, navegação, fornecedores e prestadores de serviço.

BG Brasil

BG Brasil investe R$ 11 milhões em centro de excelência em geoquímica do petróleo na UFBA A BG Brasil assinou acordo com a Universidade Federal da Bahia para investimento de R$ 11,23 milhões pela companhia de óleo e gás no Laboratório de Estudos do Petróleo (LEPETRO), que integra o Núcleo de Estudos Ambientais (NEA)/Instituto de Geociências (IGEO) da UFBA. O objetivo é contribuir para que a UFBA se torne um centro de excelência em geoquímica do petróleo no Brasil. As Bacias Ceará e Potiguar; Paraná e Parnaíba e Tucano devem ser o principal foco dos primeiros projetos de análises geoquímicas. 90

TN Petróleo 93

O programa prevê, inicialmente, a adequação da infraestrutura do LEPETRO. A primeira fase deste projeto, prevista para durar cerca de três anos, incluirá a aquisição e calibração de instrumentos analíticos que ampliarão a capacidade de análise geoquímica de petróleo realizada no país. Os novos equipamentos possibilitarão o desenvolvimento de outros projetos a serem realizados também em parceria com a BG Brasil. “A iniciativa visa capacitar pesquisadores e subsidiar estudos acadêmicos; analisar e interpretar

geoquimicamente o petróleo das Bacias Ceará e Potiguar; recuperar informações geoquímicas de um petróleo degradado em reservatórios; e avaliar a potencialidade de geração de petróleo de folhelhos da Bacia de Tucano”, explica Richard Moore, Gerente de Projetos de Tecnologia de Subsuperfície do BG Group. O acordo entre BG Brasil e UFBA foi assinado no dia 2 de janeiro deste ano e prevê que a duração do programa de pesquisa dos projetos seja de até quatro anos.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.