Viver Magazine May 2002

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ÍNDICE

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vivermagazine.com | Maio 2020

GUIA PARA NOVOS IMIGRANTES

Parte 5 da série.

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DESTAQUE

Leo Fort

Impossível não se encantar por ele!

28 CORONAVÍRUS E A ECONOMIA MUNDIAL

O Coronavírus, o pânico e o risco de recessão no Brasil e no mundo. Nas últimas semanas, o pânico tomou conta dos mercados financeiros. Bolsas, preços das commodities e o valor da moeda de países com economias menos sólidas despencaram em todo o mundo.

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PANDEMIA

“Nada de pânico, mas nada de negação”

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Comportamento

Agenda

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Saúde

Variedades

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BRUNO & HAROLDO

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Livros

40 Séries VIVER

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EDITORIAL

Esperança

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u gostaria muito de começar esse editorial com um pouco mais de alegria e principalmente entusiasmo, mas confesso que diante de dias tão difíceis para o mundo inteiro, não é fácil manter a positividade o tempo todos, tem horas que bate sim, um cansaço e uma insegurança. Mas certamente, todos nós temos aprendido muito com essa situação e, todos esses aprendizados serão muito válidos para que possamos recomeçar as nossas vidas nesse mundo, que provavelmente nunca mais será o mesmo.

Dilla Campos Publicadora vivermagazine vivermagazine

EDIÇÃO E PUBLICAÇÃO Edilânia Bento vivermagazine@gmail.com DIREÇÃO DE ARTE / PROJETO GRÁFICO Saulo Oliveira / S2dm.com contact@s2dm.com COLUNISTAS Dilla Campos Maitê Hammound (Psicóloga) Tracie Kincle (Advogada) Fernanda Hottle (Advogada) Daniel Ortiz (Advogado) REVISÃO Eliania Bento COLABORADORES Alex Campos Kamilla Oliveira Consulado Geral do Brasil em Atlanta Cesar Restrepo (Empreendedores Latinos) FOTOGRAFIA Dilla Campos Indy Zanardo Juliana Frary PARA ANUNCIAR 770.953.4250 vivermagazine@gmail.com www.vivermagazine.com DISTRIBUIÇÃO All Metro Atlanta Area GDL Distribution & Logistics, LLC Phone: (678) 887-2391 Joanita Bonilla

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Muitas pessoas perderam seus empregos, outras perderam seus clientes, seus negócios. E inúmeros estão tentando manter o que conseguiram juntar durante uma vida inteira de muito trabalho. Mas sim, nós aprendemos muito, acho que principalmente, com relação a essa coisa de vírus. Sempre tivemos medo de inimigos monstruosamente grandes, de ataques com aviões, bombas, golpes políticos e econômicos, mas jamais imaginamos o quanto um pequeno vírus, invisível a olhos nus, poderia causar danos, medo, pânico e mudar a nossa rotina, nos prender em casa, nos fazer repensar a vida, os relacionamentos, o nosso comportamento social. Enfim, é impossível olhar para tudo isso e não se sentir impactado pelos acontecimentos e pelas incertezas, tanto ao nosso redor quanto no mundo inteiro. É impossível não pensar nisso sem automaticamente procurar e exercitar a fé e depositar nela, no bom senso próprio, e no bom senso das outras pessoas também, a esperança de voltarmos a andar pelas ruas livremente. Eu tenho muitas esperanças de que se todo mundo colaborar, logo logo estaremos livres deste vírus, e sinto muito que muitas pessoas tenham perdido amigos e familiares para essa doença. Sinto muito por cada pessoa que não teve a oportunidade de aprender com tudo isso. Todas as vezes que tragédias mundiais acontecem, muitos inocentes pagam o preço com a vida. No caso de pandemias como a do coronavirus, os cientistas levam muito tempo para descobrir e aprovar uma vacina. E enquanto isso, o mundo sofre demais e muitas pessoas morrem, isso é muito triste. De todo o meu coração eu espero que possamos atravessar logo por essa tempestade, e que juntos possamos recomeçar nossas vidas, respeitando cada dia mais, o espaço que ocupamos nesse mundo tão lindo que Deus construiu e nos deu de presente. Nesta edição (Maio) da Viver Magazine você irá encontrar dicas de lugares onde você pode pedir ajuda com alimentação, se por acaso você estiver com dificuldades financeiras e não estiver conseguindo comprar alimentos para a sua casa. Na edição de abril também tem muitas dicas sobre lugares onde você pode pedir ajuda financeira para pagar aluguel, pagar as contas de água, luz e também para alimentação. Se você perdeu a edição de abril, corre lá no site e veja, vivermagazine.com. Boa leitura e até a próxima Dilla Campos

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ESPECIAL

Guia para

Parte 5

NOVOS IMIGRANTES

Se você pegou a edição de janeiro da Viver Magazine, então você já sabe que teremos uma série de artigos relacionados aos direitos e deveres do imigrante que se tornou cidadão americano ou que possui status de residente permanente. Se você não perdeu o primeiro artigo dessa série, você ainda pode ver online, através do nosso site: vivermagazine.com. São artigos com informações importantes e dicas que esclarecerão suas dúvidas e lhe deixarão consciente da postura que você deve ter como cidadão americano e principalmente, você conhecerá muito mais sobre esse País maravilhoso te acolheu e lhe permitiu que fosse a sua nova casa. Vamos em frente?

Como Procurar Emprego Há muitas formas de procurar por um emprego nos Estados Unidos. Para aumentar suas chances de encontrar um emprego, você pode fazer o seguinte: • Perguntar a amigos, vizinhos, familiares e outros membros de sua comunidade sobre empregos e bons lugares para se trabalhar. • Procure emprego na internet. Se estiver utilizando um computador na biblioteca, os funcionários poderão ajudá-lo a começar. • Observe as placas de “Help Wanted” (“há vagas”) nas janelas de estabelecimentos locais. • Vá até o setor de Recursos Humanos ou Contratação das empresas em sua área para perguntar sobre vagas. • Visite agências comunitárias que ajudam imigrantes a encontrar emprego e programas de capacitação profissional. • Verifique quadros de avisos em bibliotecas locais, supermercados e centros comunitários para encontrar anúncios de vagas. • Verifique junto ao departamento de serviços de emprego do seu estado ou cidade. • Procure no jornal na seção de “Classifieds” (“classificados”) 6

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na parte de “Employment” (“empregos”). Enquanto você estiver procurando por um emprego, você pode encontrar fraudes de emprego. Apesar de muitas agências de emprego serem legítimas e úteis, outras podem deturpar seus serviços, promover ofertas de trabalho desatualizadas ou falsas ou cobrar altas taxas adiantadas por serviços que podem não levar a um emprego. Para maiores informações, visite www.ftc. gov/jobscams.

Para Candidatar-se a um Emprego A maioria dos empregadores pedirá que você preencha uma requisição de emprego. Isso é um formulário que contém perguntas sobre seu endereço, escolaridade e experiências anteriores de trabalho. Às vezes também requerem informações sobre as pessoas com quem você já trabalhou e podem recomendálo. Essas pessoas são denominadas “referências” e o empregador talvez queira entrar em contato com elas para fazer perguntas sobre você.

Provavelmente será necessário preparar um “currículo” que relacione toda a sua experiência de trabalho. O currículo relata ao empregador seus empregos anteriores, sua escolaridade e formação, bem como suas habilidades profissionais. Quando se candidatar a um emprego, leve o seu currículo com você. Um bom currículo: •

contém o seu nome, endereço, número de telefone, e endereço de email;

relata seus empregos anteriores e inclui as datas em que trabalhou;

indica o seu nível de escolaridade;

indica as habilidades especiais que você tem; e

é fácil de ler e não contém erros.

Verifique com as agências de serviço comunitárias locais para ver se podem lhe ajudar a elaborar o seu currículo. Empresas comerciais também podem ajudar, mas cobram uma taxa para isso. Para maiores informações sobre como se candidatar a um emprego, visite www.careeronestop.org. vivermagazine.com


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O QUE SÃO BENEFÍCIOS?

Além do salário, alguns empregadores fornecem “benefícios” de trabalho adicionais. Esses benefícios podem incluir: • Plano de saúde. • Plano odontológico. Tratamento de problemas de visão. • Seguro de vida. • Plano de aposentadoria. Os empregadores podem pagar todo ou parte do custo desses benefícios. Se lhe oferecerem um emprego, pergunte quais os benefícios que o empregador fornece aos empregados.

positivos e aspectos desafiadores desta função? Durante a entrevista, o empregador pode fazer muitas perguntas, mas os empregadores não podem fazer certas perguntas. Não se deve perguntar sobre a sua raça, cor, sexo, estado civil, religião, país de origem, idade ou qualquer deficiência física que possa ter. Para mais informações sobre o processo de entrevista de emprego, visite www.dol.gov.

Conheça Seus Direitos: A Legislação Federal Protege Os Empregados

Os Estados Unidos têm várias leis federais que proíbem os empregadores de discriminar as pessoas à procura de um emprego e que protegem contra retaliação e outras formas de discriminação no local de trabalho. • • • • •

A Entrevista de Trabalho

Para maiores informações sobre estas proteções, visite o website da U.S. Equal Employment Opportunity Commission (Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos EUA) em www.eeoc.gov ou ligue 1-800-6694000 e 1-800-669-6820 (para deficientes auditivos).

É normal que os empregadores queiram entrevistá-lo para conversar sobre o emprego. Eles perguntarão sobre sua experiência profissional e empregos anteriores. Você pode praticar com um amigo ou membro da família, respondendo perguntas sobre sua experiência profissional e os empregos anteriores para se preparar para a entrevista. Pode também fazer perguntas ao empregador no final da entrevista. Essa é uma boa oportunidade para saber mais sobre o emprego.

Outras leis ajudam a manter seguro o local de trabalho, preveem licença no caso de emergências médicas ou familiares e fornecem recursos temporários para trabalhadores desempregados. Visite o website do U.S. Department of Labor (Departamento de Trabalho dos EUA), no endereço www.dol.gov para obter mais informações sobre os direitos dos trabalhadores.Além disso, as leis federais protegem os trabalhadores contra a discriminação devido ao status de cidadania ou nacionalidade. Para obter mais informações sobre estas proteções, ligue para o Office of Special Counsel for Immigration - Related Unfair Employment Practices (Repartição do Conselho Especial para Práticas de Emprego Injustas Relacionadas à Imigração) do Departamento de Justiça em 1-800255-7688 ou 1-800-237-2515 (para deficientes auditivos). Caso não fale inglês, existem interpretes disponíveis para ajudá-lo. Para mais informações, visite www.justice.gov/crt/osc.

Você pode também perguntar o seguinte: •

Como você descreveria um dia típico nessa função?

Como eu seria treinado ou apresentado ao trabalho?

Onde o trabalho se encaixa dentro da organização?|

Como você descreveria o ambiente de trabalho?

O que você considera os aspectos

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O Civil Rights Act (Lei dos Direitos Civis) proíbe a discriminação devido a raça, cor, religião, país de origem, sexo ou gravidez. O Age Discrimination in Employment Act (Lei sobre Discriminação de Idade no Trabalho) proíbe a discriminação devido a idade. O Americans with Disabilities Act e Rehabilitation Act (Lei dos Americanos com Deficiências) proíbe a discriminação devido a uma deficiência. O Equal Pay Act (Lei da Igualdade Salarial) proíbe a discriminação devido ao sexo. O Genetic Nondiscrimination Act (Lei da Não-discriminação Genética) proíbe a discriminação devido a informação genética.

Ao Ser Contratado Quando chegar ao novo emprego, terá que preencher alguns formulários. Exemplos: •

Formulário I-9, Verificação do Direito a Obter Emprego: por lei, os empregadores devem verificar que todos os trabalhadores recém-contratados têm o direito de trabalhar nos Estados Unidos. No seu primeiro dia

de trabalho, você precisará preencher a Seção 1 do formulário I-9. Você não deve ser requisitado a preencher a Seção 1 até que tenha aceitado o emprego. Dentro de três dias úteis, você deve entregar ao seu empregador a documentação que mostra sua identidade e autorização para trabalhar. Você pode escolher o documento que preferir para provar que tem direito de trabalhar nos Estados vivermagazine.com


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Unidos, desde que o documento esteja relacionado no • formulário I-9. Seu empregador fornecerá a lista de documentos aceitáveis. Exemplos de documentos aceitáveis são o seu Cartão de Residente Permanente ou seu cartão de Seguro Social sem restrições, em combinação com a carteira de motorista emitida por um governo estadual. Para maiores informações, visite a I-9 Central em www.uscis.gov/I-9Central. • Formulário W-4, Employee’s Withholding Allowance Certificate (formulário para determinação do imposto de renda a ser descontado): seu empregador deve descontar impostos federais na folha de pagamento para enviar para o governo. Isso se chama “imposto retido na fonte”. O formulário W-4 diz que seu empregador deve reter impostos e ajuda a determinar o valor correto a ser retido na fonte para que sua conta de imposto de renda não seja devida toda de uma só vez no final do ano. • Outros formulários: Talvez seja necessário preencher um formulário de desconto de impostos para o estado onde vive e outros formulários relativos a benefícios. • O salário pode ser pago por semana, a cada duas semanas ou uma vez por mês. Seu contracheque mostra o valor recolhido para impostos federais e estaduais, contribuições para o Social Security (Seguro Social) e quaisquer outros benefícios de trabalho pagos. Alguns empregadores enviarão seu pagamento diretamente para sua conta bancária, ao que se denomina “depósito direto”.

Confirmando Seu Direito de Trabalhar E-Verify é um sistema baseado na internet que os empregadores usam para comparar informações de um Formulário I-9 de um funcionário, Verificação do Direito a Obter Emprego, com registros do USCIS e do Social Security Administration (SSA) para confirmar que um funcionário está autorizado a trabalhar nos Estados 10

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Unidos. Alguns empregadores devem participar no E-Verify; outros empregadores participam voluntariamente. Para saber mais sobre o E-Verify, visite www.gov/e-verify.

Para Confirmar Seu Direito Por Conta Própria Self Check é uma aplicação livre, baseada na internet que você pode usar para verificar seu direito de obter emprego se estiver nos Estados Unidos e tiver mais de 16 anos. Após inserir as informações necessárias, o Self Check irá compará-las com vários bancos de dados governamentais para determinar o seu direito de obter emprego nos Estados Unidos. Para maiores informações, visite www.uscis.gov/selfcheck ou, para espanhol, www.uscis.gov/ selfcheck/Espanol.

Falando Inglês no Trabalho

Caso não fale inglês, tente aprender o mais rápido possível. É possível encontrar aulas de inglês gratuitas ou de baixo custo em sua comunidade, normalmente oferecidas em escolas públicas locais ou na Faculdade Comunitária. Saber inglês será útil no trabalho, em sua comunidade e em sua vida cotidiana. Consulte a página 68 para obter mais informações sobre o aprendizado de inglês. Se o empregador disser que você tem que falar inglês no trabalho, ele terá de demonstrar que o inglês é necessário para que você realize seu trabalho corretamente. O empregador precisa também dizer que o conhecimento de inglês é necessário antes de contratá-lo. Se o empregador não puder demonstrar que o inglês é necessário no seu trabalho, poderá estar infringindo uma lei federal. Se necessitar de assistência ou maiores informações, entre em contato com a U.S. Equal Employment Opportunity Commission (EEOC) (Comissão de Igualdade em Oportunidades de Emprego dos EUA). Ligue para 1-800‑669-4000 ou 1-800-6696820 (para deficientes auditivos) ou visite www.eeoc.gov.

Exames Anti-Drogas

e Verificação de Antecedentes

Para alguns empregos, pode ser obrigatório fazer exame anti-drogas para que se tenha certeza de que você não está usando drogas ilícitas. Alguns empregos exigem uma verificação de antecedentes, que é uma investigação sobre suas atividades passadas e sua situação atual. PROTEÇÃO FEDERAL PARA TRABALHADORES IMIGRANTES Muitos imigrantes (incluindo residentes permanentes) e todos os cidadãos americanos estão protegidos contra discriminação no local de trabalho. A legislação federal diz que os empregadores não podem discriminar contra você devido ao seu status imigratório. O empregador não pode: •

• • •

recusar-se a contratá-lo ou despedi-lo devido a seu status imigratório ou porque não é cidadão americano; exigir que mostre seu Cartão de Residente Permanente ou rejeitar sua documentação de autorização de emprego; contratar trabalhadores sem documentação; discriminá-lo devido à sua nacionalidade ou país de origem; retaliar contra qualquer empregado que reclamar de tratamento descrito acima.

Para obter mais informações sobre os seus direitos ou registrar uma queixa, ligue para o Office of Special Counsel for Immigration - Related Unfair Employment Practices (Repartição do Conselho Especial para Práticas de Emprego Injustas Relacionadas à Imigração) do Departamento de Justiça em 1-800-255-7688 ou 1-800-2372515 (para deficientes auditivos). Caso não fale inglês, existem intérpretes disponíveis para ajudá-lo. Para mais informações, visite www.justice.gov/crt/osc. vivermagazine.com


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DESTAQUE

Leo Fort Impossível não se encantar por ele!

É

extremamente mágico e ao mesmo tempo gratificante, quando você começa uma conversa com alguem e logo nos primeiros minutos descobre que, não está falando com alguem que “escolheu” sentir o que sente, e nem mesmo ser quem é! Isso acontece quando conseguimos identificar a sintonia existente entre autor e obra, sem precisar conhecer o rosto, sem precisar ver a assinatura ou, sem ter que ouvir uma confirmação. Foi esse 12

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o nível de comprometimento, amor e intimidade que pude observar em minha conversa com Leo Fort. Diferente de muitos artistas que fazem sucesso no mundo atual, Emerson Fortes, ou Leo Fort como é conhecido, já nasceu exalando música, se aperfeiçoar e aprender técnicas vocais e instrumentais não foi nenhum sacrifício para ele pois, tudo já estava ali, pré-determinado em seu DNA. Brasileiro, nascido em Brasília,

descendente de famílias católicas, mineira e nordestina, Leo Fort é o filho mais velho de 3 irmãos e pai de 4 filhos (todos muito bonitos). Casado com Ariana Fortes, uma mulher brilhante, linda e inteligente, que apoia a profissão do marido e cultiva junto com ele os sonhos de uma vida plena, combinando sem estrelismos, a harmonia familiar e o sucesso profissional. Enfim, ele tem uma família linda que hoje vive em Atlanta GA, onde perseguem juntos, com muito amor vivermagazine.com


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no DF e em São Paulo. A partir daí Leo começou também a ficar conhecido como compositor e vários artistas brasileiros gravaram suas. Leo participou de grandes projetos na cidade de Brasilia, como: Banda Vida Virada, Banda do Cerrado, Made in Brasília Band, Banda do Sol, SomMenteSol, e outros. Fez parte da Banda Lumiar – SP e fez dupla com Roger (Roger e Leo). Leo Fort percorreu a maioria dos Estados do Brasil fazendo shows e participando de grandes eventos, em Goiás, Tocantins, Pará, Bahia, Mato Grosso, Cuiabá, Minas Gerais e outros, e já dividiu o palco com grandes nomes como: Matheus é Kauan, Alcione, Israel Novaes, Marília Mendonça, Henrique e Juliano, Gusttavo Lima, Christian e Ralf, Perla, Jair Rodrigues, Roberta Miranda, Chitãozinho e Xororó, Sergio Reis, Gilberto e Gilmar, Cesar e Paulinho, Rick e Renner, Capital Inicial, Ultrage a Rigor, Renato e Seus Blue Caps, The Fivers, Pholhas, Jerry Adriane, Leandro e Leonardo, Milionário e José Rico, Mato Grosso e Mathias, entre outros. e foco, o sonho de uma vida ainda melhor. Leo começou a encantar as pessoas com a sua voz afinadíssima aos 7 anos de idade, sempre muito precoce, artisticamente falando, ele já apresentava sinais de que a música era muito mais importante para ele do que qualquer outro brinquedo ou assunto. Seu pai, deu a ele, ainda com aos 7, o seu primeiro violão. Instrumento esse, que o acompanharia pelo resto da vida. Aos 8 anos Leo quis conhecer a fundo tudo sobre o violão, queria realmente dominar aquelas cordas e foi ai que decidiu fazer aulas e o seu desenvolvimento foi excepcional. Durante muitos anos as aulas de violão e voz fizeram parte de sua rotina diária. O que a cada dia que passava, construía uma melhor e mais harmônica combinação entre sua voz, seu violão... e sua alma. Aquele dom descoberto ainda tão cedo, foi se aperfeiçoando a cada movimento que ele fazia e não deixava dúvidas, de que tudo em sua vida andaria naquela direção. Apesar de nunca ter pensado na música 14

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somente como um meio para ganhar dinheiro, pois a música sempre foi a sua maior e real paixão, o que sempre mexia com as suas emoções e sonhos, mas mesmo assim, Leo sempre viveu da música, desde os 9 anos de idade, a música foi o seu principal trabalho. Com o seu primeiro cachê, comprou um novo violão e nunca mais parou. Eu não posso dizer que ele perseguia um sonho, porque não foi isso que eu entendi em minha conversa com ele, nunca foi um sonho, sempre foi um objetivo de vida. Sempre foi uma realidade a ser alcançada. Mesmo nos momentos de crise, ele nunca abandonou o violão. Quando ainda jovem, as vezes precisava ajudar o pai que era proprietário de um restaurante, e ele fazia isso com respeito e atenção, mas logo viu o seu tempo ser tomado pela música e não teve jeito, Leo embarcou nas oportunidades que foram aparecendo à sua frente. Nos anos 80 venceu dois festivais de música em Brasília e representou a cidade no Festival Internacional da Criança em São Paulo, promovido pelo SBT. Leo participou de várias bandas

Uma das coisas que mais me chamou atenção em Leo Fort foi a sua “generosidade”, a humildade com que ele participa, divide, compartilha e interage com as pessoas que também fazem, gostam ou trabalham com música ao seu redor, e muitas vezes não tem as qualificações ou o mesmo nível artístico que ele tem. Com muita humildade, ele faz tudo parecer leve e natural, e quem está perto, quase não percebe, que está diante de um artista completo, um gigante no mundo da música. Enfim, eu, Dilla Campos, adorei conhecer um pouco mais sobre esse artista extraordinário, que viaja brilhantemente em muitos estilos musicais, sem deixar a desejar em nenhum quesito. Leo fort com certeza está muito a frente de muitos artistas por aí, e isso não é medido pela quantidade de shows em suas agendas ou de dinheiro em suas contas bancárias, mas pela carreira construída inteiramente em cima de um dom, combinado com muita paixão, estudo e talento. Esse é Leo Fort, você ainda vai ouvir falar muito sobre ele e prepare-se, porque como artista, ele vai encantar você! vivermagazine.com


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PANDEMIA

Fonte:brasildefato.com.br

“Nada de pânico, mas nada de negação”

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Isso é o que diz médico emergencista Dr. Ronald Wolff sobre o coronavírus e os interesses por trás do pânico gerado pela doença.

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r. Ronald Wolff traz dicas de prevenção e, ao mesmo tempo, fala sobre os interesses econômicos por trás de casos como esse e sobre outros problemas de saúde pública que são muito mais fatais, mas não ganham a mesma atenção por parte de mídia e do governo. "Às vezes, como vigilância epidemiológica, como sistema da saúde, ficamos mais preocupados com as doenças de pessoas que têm mais condições de resolver seus problemas. É muito sério isso, porque nós vivemos num mundo onde o melhor remédio para as pessoas não terem doença é dois ou três pratos de arroz e feijão por dia, e não amoxicilina três vezes por dia", 16

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analisa. Apesar de exigir cuidados como atenção redobrada com a higiene pessoal e ao frequentar locais de grande aglomeração de pessoas, há um certo pânico relacionado à doença que acaba fazendo com que a sociedade esqueça de problemas mais graves, como a dengue, que segue adoecendo pessoas, principalmente nas periferias das cidades. “Então, nada de pânico, mas nada de negação. Vamos tomar os cuidados que sempre tomamos para não pegar gripe”, aponta o médico. Qual a diferença da gripe comum para o coronavírus? São praticamente iguais, o que muda é o código genético. Eu já vi

geneticistas renomados dizendo que é uma variante do vírus da gripe, outros dizendo que não. O estudo do vírus não é tão simples, ele não é como outros seres que tem DNA, com fita dupla em seu código, ele tem uma fita única. Então não tem DNA, mas RNA, isso mais na biologia molecular. Mas é um vírus que produz efeitos semelhantes ao da gripe.'' A contaminação também se dá igual à gripe, com transmissão pelo ar e pelo toque. Então, todos aqueles cuidados que foram indicados para o H1N1 devem ser tomados em relação ao coronavírus, assim como para a gripe comum. Pode matar? Claro que pode. Mas a gente tem que deixar claro vivermagazine.com


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Foto: Shutterstock

que precisamos tomar os cuidados porque é ruim ter qualquer virose ou gripe. Mas não vejo motivo para pânico, por enquanto, assim como foi nos anos anteriores com o H1N1, quando alguns pensavam que morreriam milhões de pessoas, mas pouquíssimos casos causaram um dano maior. Quantas pessoas morrem de gripe comum atualmente no Brasil? Esse é um dado importante que faz com que a gente se pergunte: por que se cria toda essa celeuma em cima de um surto ou epidemia, como foi também com o H1N1? Me lembro que, no começo, o H1N1 havia causado sete mortes e saiu no Jornal Nacional [da Rede Globo] e em todas as redes. Mas a gripe comum mata em torno de 70 mil pessoas por ano no Brasil. Aí morreram sete e teve toda essa exposição. Qual o interesse por trás dessa divulgação com tanta intensidade, primeiro em relação aos perigos da gripe suína, que depois foi renomeada para H1N1. Antes ainda, havia tido a gripe aviária. Agora temos o coronavírus. As pessoas têm que ter, em relação ao coronavírus, a mesma atitude que tiveram com o H1N1 e com as gripes: cuidados com a higiene e atenção para não estar em lugares fechados com muita gente. Também não ir correndo para os serviços de saúde por sintomas gripais comuns. Eu 18

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trabalho na emergência e, às vezes, o saguão está cheio, com pessoas tossindo ali. Quem não tinha alguma coisa pode sair com algo, então tem que cuidar com as aglomerações. A gente não gera o pânico, mas não podemos deixar de ter os cuidados necessários para conter a disseminação do vírus e proteger as pessoas que têm a imunidade mais baixa. Algumas pessoas têm uma suscetibilidade maior ao vírus: idosos, crianças pequenas, pessoas que fazem tratamento para um tipo de câncer, pessoas que tem HIV, algumas pessoas cardiopatas (que sofrem de doenças do coração). Nós temos que cuidar para não estar circulante para essas pessoas estarem protegidas também. A gente não gera o pânico, mas não podemos deixar de ter os cuidados necessários para conter a disseminação do vírus e proteger as pessoas que têm a imunidade mais baixa. Essa difusão é tão forte que as pessoas esqueceram a dengue, por exemplo, que há pouco tempo era um pavor. Nós estamos em alerta laranja para a dengue, em uma situação de vigilância epidemiológica gravíssima, e não se fala mais nisso porque não é a bola da vez. Quem decide isso? Quem orienta qual é o pavor que a população tem que passar agora?

A dengue é pior que o coronavírus, e agora as pessoas estão aí com pavor do coronavírus e não estão mais preocupadas com cuidados como verificar se tem água parada nos pneus, em locais que podem acumular água nas suas casas. Não se fala mais na dengue, mas ela está presente em muitas comunidades de Porto Alegre. Em muitos bairros existe o mosquito Aedes aegypti contaminando pessoas. É isso que faz com que a gente tenha essa visão crítica da situação e se pergunte: por que não se fala mais em dengue? Quais os interesses por trás disso? O coronavírus deu gripe na bolsa de valores, assim como outras tantas doenças que movimentam trilhões de dólares. A bolsa de valores mexe com interesses. Eu sempre gosto de citar o economista Eduardo Moreira, que precisa ser ouvido para entender por que tem pobre e rico, por que tem profissões consideradas mais bonitas e outras não. Ele coloca de forma metafórica a questão da queda na bolsa de valores, relacionando com crianças brincando na areia num parquinho. Elas brincam no lugar e a areia começa a espalhar, até que não tem mais aquele montinho. Aí vem o pessoal responsável por manter o parque em ordem e coloca areia novamente no local. Essa areia criou esse monte no parque, mas deixou um buraco em outro lugar. Toda vez que alguém ganha, alguém perde. Então as pessoas, às vezes, pensam: como o governo é bom porque subiu a bolsa de valores. Mas isso só significa que os ricos ganharam dinheiro. Eu não me importo muito quando a bolsa cai porque, às vezes, quando os ricos perdem dinheiro, dificilmente vai para a mão dos pobres. Na verdade, são outros ricos ganhando. Essa briga da bolsa é um critério para decidir a qualidade de vida do 1% da população que é bilionária, que muito mais atrapalha o mundo do que ajuda. São menos de duas mil pessoas no mundo que concentram uma renda gigantesca, que resolveria todos os problemas não do Brasil, mas do mundo. Me deixa preocupado porque essas vivermagazine.com


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2 mil pessoas definem, por exemplo, que doença vai ter em tal continente, para onde vai se deslocar a mão de obra em tal ano nos continentes. Então é isso, no fim, o coronavírus vai fazer mal para quem está mal, porque a gente tem a capacidade de excluir aquele que já é excluído. Às vezes, como vigilância epidemiológica, como sistema da saúde, ficamos mais preocupados com as doenças de pessoas que têm mais condições de resolver seus problemas. É muito sério isso, porque nós vivemos num mundo onde o melhor remédio para as pessoas não terem doença é dois ou três pratos de arroz e feijão por dia, e não amoxicilina três vezes por dia. Às vezes, como vigilância epidemiológica, como sistema da saúde, ficamos mais preocupados com as doenças de pessoas que têm mais condições de resolver seus problemas. É muito sério isso, porque nós vivemos num mundo onde o melhor remédio para as pessoas não terem doença é dois ou três pratos de arroz e feijão por dia, e não amoxicilina três vezes por dia. Estamos num mundo em que vai fazer muito melhor se as pessoas conversarem, se informarem, se andarem de bicicleta, do que ficarem na frente da televisão e das redes sociais o dia inteiro. Isso é uma estratégia muito grande da mídia internacional, de manter todos presos numa mídia e isolados dos outros. Isso as torna reféns com mais facilidade. Estamos nos tornando cada vez mais reféns daquilo que alguém quer que a gente assuma como verdade. E verdade, como dizia [o filósofo francês Michel] Foucault, é um conjunto de procedimentos gerados por um jogo. Então, existiram ideias que disputaram em um dado momento e um dado lugar, e uma dessas “verdades” venceu. Por isso que a gente tem, na sociedade, coisas de antigamente que hoje parecem tolas. Temos que ter muito cuidado com essas verdades, enquanto outras 20

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coisas são esquecidas. Por exemplo, a cada 15 minutos uma mulher é agredida no Brasil. Temos uma mortalidade de mulheres no país que nenhum desses vírus conseguiu suplantar até hoje e ninguém está fazendo campanha ou rede de vigilância para proteger as mulheres. Só das próprias mulheres, que se organizam e precisam lutar para resolver os seus problemas, já que quando se fala em políticas para as mulheres, se diz: “Não vamos gastar muito com isso”. Por isso morrem muito mais mulheres do que por doenças, mas isso não é tido como uma das causas de morte contra as quais o governo deveria implementar políticas públicas para evitar, assim como se faz política pública contra o coronavírus, o H1N1, acidentes de trânsito. Eu vejo duas áreas em que não se produz política pública por interesse: a violência contra a mulher e o uso de medicamentos. O uso de medicamento também produz doença e morte, é a terceira causa de mortalidade no Brasil e em vários países, e isso não é atacado por política de saúde. Explica melhor isso. Como é que os remédios estão matando muita gente? Nos anos 2000, nos Estados Unidos, foi feita uma pesquisa sobre isso. Nesse ano, houve 102 mil mortes e 2,6 milhões de internações graves em que a causa da doença é o consumo de medicamento, prescrito ou não, por um médico. Quanto custaram essas internações? E nada foi cobrado da indústria farmacêutica. No Brasil, é a mesma coisa. A indústria farmacêutica pauta muito os governos. Na época do H1N1, por exemplo, o governo tinha que ter o Tamiflu no SUS. Mas os estudos para verificar os benefícios do Tamiflu tiveram que ser interrompidos no segundo estágio, porque estava matando mais que a própria H1N1. Na época, tiveram campanhas e abaixoassinados das pessoas exigindo que o governo tivesse o Tamiflu. Com isso o governo fica refém da indústria farmacêutica.

Se as pessoas morrem por uso do Tamiflu, isso não é noticiado. Agora, imagina se uma pessoa morre de H1N1 numa cidade onde o prefeito se recusou a comprar o medicamento por saber isso. Imagina o que aconteceria com esse prefeito. Na outra eleição ele certamente vai estar rejeitado, isso se não for criminalizado. Hoje, no Brasil, as pessoas que dirigiram os institutos de pesquisa vão sendo tiradas, os ministérios vão sendo desmontados de pessoas capazes de abordar essa situação com mais embasamento científico. E aí a gente vê o número de asneiras que têm sido ditas por pessoas com um cargo nacional ou estadual importante. Se consumem bilhões para a ciência avançar um milímetro por ano. A tuberculose, hoje, tem cura, mas se morria no início do século 20. Foi a ciência que fez isso e não a boa vontade de alguém. E hoje a ciência está sendo negada e estão tirando as pessoas que têm capacidade de gerar ciência no Brasil. Daí voltamos a ter doenças medievais. Já tivemos surto de cólera, retorno do sarampo, tudo isso como consequência do obscurantismo da compreensão das coisas. Então temos que parar de vacinar? Não. A vacina faz parte da ciência. A gente está chegando num momento bem próximo em que teremos uma vacina contra o coronavírus. A vacina contra gripe para idosos evita que se morra por gripe comum ou outras gripes. Nós estamos compreendendo a ciência como benéfica e os medicamentos dentro disso. Os medicamentos fazem bem para saúde quando ele é indicado para aquela situação, na dose certa e com menor custo possível para a sociedade e para o cidadão. Quando bem prescrito, o medicamento é um aliado da saúde. Agora, a automedicação ou a população sendo convencida de tomar medicamento pela indústria farmacêutica, isso nós não somos aliados. Inclusive, o Brasil é um vivermagazine.com


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outros países que estão no mapa de maiores números de casos no mundo. Ou ainda, ter um dos sinais citados, mesmo sem febre, mas ter tido contato com alguém que tenha um caso confirmado. São esses os casos suspeitos que serão investigados.

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O que determina se a pessoa teve contato? Quando se esteve a menos de dois metros de uma pessoa com suspeita ou com caso confirmado, ou se esteve junto dentro de uma sala fechada. Se teve aperto de mão, abraço, beijo. Às vezes a gente recebe uma pessoa no aeroporto e dá um abraço, um beijo, por exemplo.

país de quinto mundo por permitir propaganda de remédios na televisão. Em países sérios, é proibido propaganda de medicamento na televisão, assim como é de cigarro e de álcool. No Brasil, antes, tinha de cigarro e álcool. O medicamento tem que ser prescrito por um médico e não pela propaganda no horário da novela. Meu conselho, inclusive, é que se saia da frente da televisão e vá conversar com o vizinho, com um amigo. Às vezes temos uma situação em que um adolescente tem problemas com drogas e um pai se pergunta: “O que eu fiz para merecer essa situação?”. A gente pode devolver a pergunta dizendo: “O que tu não fez?”. A gente entende que os pais chegam cansados do trabalho e querem relaxar, mas a criança ficou o dia inteiro sem os pais, ela quer o pai e a mãe. Vamos dar atenção, porque a gente se acostumou a chegar do trabalho e ligar a televisão, mas a gente pode se acostumar a fazer como era antigamente: chega em casa, beija e abraça o filho, pergunta como foi o colégio, abre o caderno e vê se tem tema para ele fazer. A criança gosta de ter os pais preocupados com ela. A criança não pode ser secundarizada por conta de uma novela ou mesmo de um programa jornalístico. 22

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Tem uma parábola que eu lembro sempre. A criança pergunta para o pai quanto ele ganha por hora e ele diz que é cerca de R$ 100,00. Ela começa a juntar um dinheiro aqui, outro ali, e quando junta os cem, dá ao pai e pede para ele então ficar uma hora com ela. É uma parábola simples e que causa um sentimento profundo em quem a escuta. Quando estamos espertos e comunicativos, a gente não se assusta com o coronavírus. A gente vai querer saber o que está por trás de tanta notícia, se eu estou vendo todo o dia o pavor na TV e não vi até agora ninguém com a doença. Nem eu que sou médico vi. Enquanto isso, 2 mil crianças morrem de frio e de fome por hora no mundo. Como saber se alguém está com o vírus? São três situações que fazem com que a gente defina um caso como suspeito de coronavírus. Já falamos de febre, dor de cabeça, tosse seca e dor no corpo. Na primeira situação, a suspeita se dá se a pessoa apresenta febre e mais um desses outros sinais, somado ao contato com alguém que esteja com suspeita. Outro caso é se a pessoa tem febre, um dos sinais é ter viajado para países como Alemanha, Itália, China, Camboja, Irã, Coreia do Sul e do Norte e todos os

Então, nada de pânico, mas nada de negação. Vamos tomar os cuidados que sempre tomamos para não pegar gripe. Cuidar quando entra em sala de aula, num posto de saúde, em locais públicos, quando se entra num local e se coloca a mão na maçaneta, onde muitas pessoas colocaram a mão. O cuidado não é só com o coronavírus, mas com outras tantas. Se botou a mão na maçaneta, quando dá uma coceirinha no olho, não coça com a mão. Nem leva a mão ao nariz e ou à boca. Então, nada de pânico, mas nada de negação. Vamos tomar os cuidados que sempre tomamos para não pegar gripe. Não precisamos do coronavírus para a gente saber que precisa lavar as mãos, que quando se chega em casa, não devemos nos atirar em cima da cama com a roupa que veio de rua. Para a gurizada que veio da escola e sentou no chão, não tem nada de errado em sentar no chão, mas para se atirar na cama, antes toma um banho e bota uma roupa limpinha. Só deve ir ao serviço de saúde se tiver com esses sintomas, ou ainda se tiver falta de ar, febre que não ceda com medicamento, sem energia. Daí sim, põe uma máscara e vai no serviço de saúde. Se essa pessoa for diagnosticada, vai ser tratada e isolada. vivermagazine.com


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DESTAQUE

Bruno & Haroldo Aqui começa o sucesso!

A alguns meses, Atlanta ganhou dois novos artistas brasileiros, que estão fazendo o maior sucesso em shows e eventos da nossa comunidade. Bruno & Haroldo, duas pessoas que não se conheciam até o mês de fevereiro de 2019, mas a empatia e as afinidades musicais surgiram logo no primeiro momento em que foram apresentados e, a partir daquele momento, decidiram se encontrar para cantar juntos, exercendo assim, o hobby que os dois sempre cultivaram, cantar. Apenas alguns dias depois, oficialmente se lançaram em nossa comunidade como dupla, e aí nasceu: Bruno & Haroldo. 24 VIVER

Vamos saber um pouquinho sobre eles? Bruno Santos Carvalho, natural de Goiânia, 36 anos. Casado com a Flavya Lima, tem um filho Gregorio Carvalho de 4 anos e o Lucas Lima, enteado, de 16 anos. Teve início na carreira musical em 2002 quando integrou como vocalista na Banda Além da Lenda, desde então participou de alguns projetos ate formar dupla com o antigo parceiro Eddy (Eddy e Brunno). Foram 12 anos de dupla. Tiveram uma grande trajetória musical em bares, boates, shows, festas, etc... Isto, em vários lugares além de Goiânia. Nascido e criado em Goiânia, Bruno sempre gostou muito de cantar, mas não

queria aceitar o desafio de viver somente da música, pois todos sabemos que isso exige dedicação integral do artista. Fato que no caso de Bruno, já estava afetando muito a qualidade de vida que podia proporcionar para a sua família. Logo veio a crise econômica no Brasil e então, colocando o bem estar da família em primeiro lugar, deu um pontapé em tudo e decidiu se mudar para Atlanta. Haroldo Brito, natural de Jussara, Goias, 34 anos. Casado com a Rafaela Brito e pai de uma filha de 11 meses, (Gabriella Brito). Iniciou a sua carreira musical em 1994, aos 9 anos de idade, quando se integrou à banda Marcial na Escola Emiliano Ribeiro de Castro em Jussara. vivermagazine.com


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Em 1999, os músicos da cidade se juntaram para montar uma banda, que tinha o nome de “PFD”, da qual Haroldo era o baterista. Depois seguiu tocando em vários bares e eventos com Glauber Brito e outros cantores da regiao. Em 2004, Haroldo quis alçar voos maiores, se mudou para Goiânia com o propósito de investir toda a sua energia e talento na carreira musical. Comecou a tocar em alguns bares e logo, conheceu o Kauan da dupla “Matheus e Kauan”. Os dois se tornaram amigos e formaram a dupla “Kaique e Kauan”. Tocaram em varios bares e eventos em Goiânia e em também em várias cidades do interior de Goiás. Em 2010, decidiu vir morar em Atlanta, onde conheceu alguns músicos, e com eles, fez várias participações em eventos e shows (inclusive em eventos realizados pela Viver Magazine, a convite de Dilla Campos), cantou em bares e em muitos eventos da nossa comunidade. Aliás, se envolver em eventos beneficentes 26

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e também nos shows realizados em nossa comunidade, sempre foi um prazer para Haroldo, pois essas oportunidades sempre o mantiveram conectados à nossa cultura e música. Recentemente, atendendo a muitas solicitações de amigos e fãs, a dupla decidiu fazer a sua primeira “Live”, já que, em decorrência da pandemia do covid-19, todos os eventos e shows foram cancelados. A live foi um sucesso e os artistas receberam várias mensagens de elogio e incentivos. Com a participação do musico Jessé Alves dos Reis, excelente músico que sempre acompanha a dupla e com o apoio Diego Brito e Lane Costa, da Two Sense Photography, que fizeram um excelente trabalho com as fotos (que vocês podem conferir nesta edição),e também com vídeo e live streaming pelo Youtube. A live, também contou com o apoio da Viver Magazine, Cido at Joygle Real Estate, Cowboys Brazilian Grill, Rio Steakhouse

and Bakery, e New World Stone. Bruno e Haroldo estão, com certeza no começo de uma linda carreira, pois o talento incontestável dos dois artistas, o carisma com o público e o bom relacionamento da dupla entre si, são ingredientes que garantem vida longa e muito sucesso a esses dois apaixonados pela musica popular brasileira. Acompanhe Bruno & Haroldo através de suas redes sociais: Instagram, Facebook e YouTube, tenho certeza que você vai ouvir musica de qualidade, com interpretações impecáveis.

Fotos por Lane Costa e Diego Brito 678- 499-5232 vivermagazine.com


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ECONOMIA

Por: Ricardo Amorim, (Economista – Ricam Consultoria)

Coronavírus e a economia mundial

Foto: Shutterstock

O Coronavírus, o pânico e o risco de recessão no Brasil e no mundo

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as últimas semanas, o pânico tomou conta dos mercados financeiros. Bolsas, preços das commodities e o valor da moeda de países com economias menos sólidas despencaram em todo o mundo.

conter a transmissão do vírus. Em cada vez mais países, pessoas evitam sair à rua, ir ao trabalho e viajar, escolas estão fechadas e centenas de milhões de pessoas estão em regiões em quarentenas.

O pânico dos mercados financeiros origina-se da paralisação da economia decorrente de medidas adotadas para

Os impactos negativos na economia mundial começaram pela China, de onde o surto originou-se. A China responde,

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hoje, por quase 1/3 da indústria mundial. Sua paralisação afeta a indústria de todo o mundo, que depende de componentes produzidos por lá. Em janeiro e fevereiro, a indústria encolheu 13,5% e as vendas do varejo caíram 20,5% em fevereiro na China. Depois de fazer estragos na Ásia, o vírus disseminou-se pela Itália. Em vivermagazine.com


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vendas do petróleo, a economia destes países vai piorar muito e a insatisfação popular com seus governantes e, possivelmente, as manifestações contra eles vão aumentar. Como seus governos reagirão? Ninguém sabe, mas não custa lembrar dos conflitos recentes entre Irã e EUA. Além disso, a queda substancial do preço do petróleo pode inviabilizar o desenvolvimento de várias tecnologias promissoras, mas ainda incipientes de energia em todo o mundo.

pleno inverno – com clima frio – população envelhecida – e, portanto, mais vulnerável – e fronteiras abertas para a União Europeia, da Itália, o surto espalhou-se pela Europa e para o resto do mundo, inclusive para o Brasil. A paralisação da atividade econômica causada pela reação ao vírus, por sua vez, derrubou a demanda de petróleo no mundo. Para controlar a queda de preços, a OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo 30

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– liderada pela Arábia Saudita, tentou convencer, sem sucesso, a Rússia – uma das maiores produtoras de petróleo do mundo, mas que não faz parte da OPEP – a também cortar sua produção. A Rússia não topou e a Arábia Saudita, a maior produtora mundial, resolveu, então deixar o preço despencar, reduzindo recursos para todos os países exportadores de petróleo, incluindo alguns já em situação delicada, como Venezuela e Irã. Com menos recursos financeiros vindos das

Este é apenas um exemplo de como a piora do panorama econômico descortina conflitos adormecidos pela bonança gerada pelo mais longo ciclo de expansão econômica global ao menos desde a Segunda Guerra Mundial. Com a brutal destruição de riqueza que está acontecendo, conflitos eclodem, aumentando os impactos negativos na economia, em um círculo vicioso tanto a nível global quanto dentro de cada país. No campo da política, por exemplo, governos de todo o mundo se beneficiaram politicamente da bonança. Agora, a oposição aos atuais governos vai se beneficiar com a insatisfação popular com os atuais governantes que crescerá, particularmente caso uma recessão global se materialize e impacte ainda mais negativamente a economia de cada país, o que parece cada vez mais provável. Em países com eleições presidenciais, como os EUA, estas consequências serão ainda mais significativas. Aliás, a Goldman Sachs acabou de cortar a previsão de crescimento da economia americana para apenas 0,4% neste ano, com queda de 5% no 2º trimestre, que se efetivamente se materializar, será a maior ao menos desde a Segunda Guerra Mundial. Ninguém sabe ainda ao certo como o surto evoluirá no Brasil e no mundo, quais serão as reações da população e de governos a ele e a magnitude total que estas reações terão na economia mundial e brasileira, mas a possibilidade que o PIB brasileiro, eventualmente, até se contraia neste ano, que antes não existia, tornou-se absolutamente real. vivermagazine.com


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COMPORTAMENTO

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Isolamento social e sua outra face: depressão e ansiedade

Diante de todo movimento e do caos vivenciado por todos no enfrentamento ao COVID19, o isolamento social não tem causado estranhamento para algumas pessoas. Porque? Vivemos um momento mundial caótico de combate ao COVID19. Nunca vivido antes, o combate vem mobilizando pessoas do mundo inteiro na tentativa de evitar a disseminação do vírus poupando novas vítimas. A principal medida adotada em todos os países como fundamental para que não ocorra a propagação do vírus é o isolamento social. Por semanas, pessoas vem concentrando sua rotina dentro de suas casas e se resguardando a sair apenas para casos essenciais ou emergenciais. Nunca experimentado, o home office, a convivência em tempo integral com os familiares e a perda de liberdade de ir e vir. Isso vem afetando significativamente a saúde mental de grande parte da população que vive um verdadeiro colapso emocional. Mas há aqueles que relatam não estar se sentindo afetados com o movimento. Por que não se sentir afetado no 32

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isolamento social é preocupante? Muitas pessoas vêm lidado com naturalidade diante da obrigatoriedade de isolamento social. Em redes sociais foram publicados até mesmo brincadeiras sobre o fato de que já se praticava o isolamento social mas sem saber. Afinal, porque não se sentir afetado é preocupante? Depressão e ansiedade O isolamento social é um sintoma frequentemente comum em quadros de depressão e de ansiedade, principalmente aos quadros de fobia social. Muitas pessoas sofrem de quadros de depressão ou de ansiedade e progressivamente vão se afastando de amigos, familiares e vão sofrendo com implicações em sua rotina diante de suas limitações ou comportamentos mas sem entender os fatos como um sintoma, o que as priva de reconhecer a possibilidade de necessitarem de tratamento motivando a busca por ajuda. Pensando nisso, elaboramos uma lista dos principais sinais e sintomas que podem ser indicativos de que você venha sofrendo de um quadro de depressão ou de ansiedade e necessita a busca por ajuda. Que sinais podem ser indicativos de que você sofra de um quadro de depressão ou ansiedade? • Afastamento das pessoas de seu círculo social e/ou familiar; • Aderência por compras online e delivery para evitar o contato com outras pessoas em estabelecimentos comerciais; • Sentimentos de inadequação: não sentir que possui valor diante de outras pessoas, sentir-se um peso para outras pessoas; • Mesmo diante do desejo

de sair ou se relacionar sentir-se paralisado para ter iniciativa ou aceitar convites; • Diante da possibilidade de sair para algum evento sofrer com pensamentos de autossabotagem, pessimismo e possivelmente que estes levem a desistência na véspera do evento. Depressão e Ansiedade X Tratamento É sempre importante ressaltar que tanto os quadros de depressão como os de ansiedade se manifestam em diferentes graus e com diferentes sintomas. Além do isolamento social podem estar presentes sintomas como: tristeza persistente, baixa autoestima, ideações suicidas, perturbações no sono, perturbações no apetite, ganho de peso não justificado, perda de prazer, alterações na libido, taquicardia, sensação de falta de ar, sudorese, pensamentos intrusivos e persistentes, temores em relação ao futuro, entre muitos outros. Por serem transtornos psicossomáticos, o tratamento costuma envolver além do acompanhamento psicológico, avaliação e acompanhamento psiquiátrico, possibilitando os cuidados tanto com a mente quanto com o corpo. Ao perceber que o isolamento social tem sido algo natural para você, tente refletir se há algum tempo você vem se afastando de suas relações, evitando contatos e se você se identifica com algum sintoma mencionado. Este pode ser um momento decisivo para que você procure ajuda por algo que até então, vinha sendo compreendido como um aspecto natural de sua personalidade e de sua vida. vivermagazine.com


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SAÚDE

Melhore a sua imunidade, com sucos naturais.

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É muito importante estar com o sistema imunológico forte; afinal, é ele o responsável pela defesa do nosso organismo e nos ajuda a prevenir ou se recuperar mais rápido de gripes, resfriados e processos inflamatórios.

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m tempos de mudanças bruscas de temperatura, que fragilizam o corpo e aumentam a proliferação de gripes e resfriados, melhor sempre prevenir do que remediar. Nosso Sistema Imunológico Músculos, ligamentos, cartilagens, pele, cabelo e unhas são compostos basicamente de proteínas. Os anticorpos, soldados da imunidade 34

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responsáveis por reconhecer agentes infecciosos, também. Com isso, fica fácil entender por que comer bem é bom para a imunidade. Mas, apesar de a proteína ser considerada o nutriente-chave para melhorar a imunidade, estudos recentes já mostram que outros nutrientes também são importantes nesta defesa.

Ao contrário do que se pensa, treinos muito vigorosos fazem com que o corpo produza mais radicais livres, que podem danificar células sadias. Normalmente, o corpo tem soldados suficientes para lutar contra eles, mas se os antioxidantes (que têm como papel “proteger” as células) não estiverem disponíveis ou se a produção de radicais livres se tornar vivermagazine.com


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quercetina, que estimula o sistema imunológico para construir as defesas naturais do corpo. Cenoura O betacaroteno da cenoura, somado às vitaminas A, C, B2 e B3, além do fósforo, cálcio, potássio, sódio, antioxidantes e fibras, regulam o açúcar no sangue, fortalecem a saúde pulmonar e do cólon e também ajudam a aumentar a imunidade. Gengibre O gengibre fortalece o sistema imunológico por ser rico em antioxidantes, ter propriedades antissépticas, antibacterianas e antiinflamatórias. Estudos mostram que o gengibre combate a congestão nasal, gripes, resfriados, febre e vírus em geral.

excessiva, podem ocorrer danos inflamatórios, gerando uma queda na imunidade. São exatamente os radicais livres que aceleram o envelhecimento celular, podem precipitar o aparecimento de certas doenças e prejudicar o sistema imunológico, favorecendo o surgimento de vírus e bactérias. Por isso, a dieta também deve ser repleta de alimentos ricos em vitaminas e minerais com poder antioxidante. As vitaminas C, D e E, o zinco, o selênio, probióticos, aminoácidos e ácidos graxos ômega-3 são alguns exemplos. Receita do Suco • 1 beterraba pequena • 1 maçã • 2 cenouras • 1 pedaço de gengibre • 1 pedaço de cúrcuma ou uma colher de chá de pó • 1 colher de sobremesa de semente de girassol • 1 punhado de hortelã 36

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Modo de preparo: coloque todos os ingredientes no liquidificador e acrescente 500 ml de água. Bata bem. Em seguida, coe. Antes de beber, esprema ½ limão no seu copo de suco e beba em seguida. Para esse suco ser benéfico à saúde beba pelo menos 3 vezes na semana; pode ser em jejum ou entre as refeições.

Propriedades do Suco Beterraba A beterraba possui vitamina C. A raiz também tem vitaminas A, B1, B2, B5, além de sódio, fósforo, cálcio, zinco, ferro e manganês, que colaboram para fortalecer o sistema imunológico, evitando a oxidação celular. Maçã A maçã é rica em vitaminas B, C, E, potássio e fibras, que têm ação protetora em toda a mucosa digestiva. A maçã também tem um antioxidante conhecido como

Cúrcuma (ou Açafrão da Terra) A cúrcuma possui um composto chamado curcumina. Estudos têm mostrado que os curcuminoides de cor amarela (o principal composto ativo da cúrcuma) aumentam a capacidade antioxidante do corpo, combatem o envelhecimento precoce e doenças inflamatórias. Sementes de Girassol A semente de girassol tem grande quantidade de vitamina E, que é antioxidante, ajuda a proteger as células do corpo contra substâncias tóxicas, radiação e os radicais livres. Hortelã A principal característica da hortelã é a desintoxicação. Ela tem a capacidade de potencializar a eliminação de toxinas causadoras de sobrecarga no organismo. Elas são transformadas em fezes, urina e bile e descartadas pelo sistema excretor. A hortelã ajuda a aumentar imunidade e ainda ajuda a hidratar repondo sódio, potássio e diversos outros minerais que perdemos pelo suor ou urina.

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