6 karen white de volta para casa

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A Sra. Perkins colocou a mão no rosto de Harriet. — Você é sempre tão gentil. Não precisa me trazer nada. Vá me visitar e isso já será um grande agrado. Estarei por aqui por mais uma semana. Estou cuidando dos meus netos enquanto os pais fazem uma segunda lua de mel. Deus sabe o quanto precisam disso! — Ela piscou para Harriet, para mostrar uma camaradagem entre mães. Harriet sorriu. — E por que está aqui agora? Não está doente, está? A Sra. Perkins deu uma grande risada, um som semelhante a piche quente se derretendo sobre asfalto de verão. — Não, sou forte como um touro. Estou aqui com Patricia, minha neta mais velha. Veio tirar os pontos. E você, querida? Parece cansada. Harriet desviou os olhos, cumprimentando Mary Jane, que entrava na sala. Mary Jane disse olá a Cassie e se virou para Harriet. — Sam está esperando-a. Venha comigo. Cassie tocou no braço da irmã. — Quer que eu vá com você? — Não, pode ficar aqui conversando com a Sra. Perkins. Não vou demorar. — Ela deu um alegre sorriso e desapareceu atrás da porta com Mary Jane. Cassie se sentou ao lado da Sra. Perkins e ficou esperando impacientemente. A velha mulher voltou-se para ela. — Harriet está doente? Ela puxou a camisa. — Está apenas cansada. Sam vai fazer alguns exames e talvez prescrever algumas vitaminas para ver se a animam. A Sra. Perkins concordou satisfeita. — Não consigo acreditar como você é parecida com sua mãe. Diria que você é ela se não tivesse visto aquela doce mulher no caixão com meus próprios olhos. Cassie olhou para as próprias mãos. A Sra. Perkins se debruçou mais perto dela. — Era tão bom trabalhar para sua mãe. Tão generosa e gentil. Eu estava com ela quando você veio ao mundo, sabe. Cassie olhou-a, surpresa. — Não sabia disso. — Lucinda havia lhe contado sobre as circunstâncias de seu nascimento, mas aquilo era novidade.


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