Valor Local: Edição 4/ Agosto 2013

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Valor Local

População de Muge satisfeita com obra muito graves – não só me refiro às longas filas de espera que se formam nas horas de maior circulação -, mas também à necessidade de criar melhores condições de segurança e de rápido auxílio em caso de acidente. Uma faixa já não responde às necessidades de circulação e dificulta qualquer intervenção, quer na própria estrutura, quer no socorro a eventuais vítimas. Até uma pequena avaria se pode tor-

nar um problema enorme”. O autarca deixa um apelo – “É preciso que a administração central perceba isto. Os municípios têm feito tudo ao seu alcance para chamar a atenção para esta questão. Mas não nego, no momento de crise financeira e económica que o país atravessa, que este alargamento pode vir a demorar bastante mais do que todos gostaríamos”. A necessidade de iluminação dos

Destaque

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A travessia é usada por pescadores acessos e de um sistema de segurança que permita chamar o socorro em caso de acidente na ponte, leva o município do Cartaxo a referir que “tem feito tudo o que lhe é permitido, em termos de iluminação dos acessos, no que à nossa margem diz respeito”. “Quanto à iluminação da própria estrutura e quanto ao sistema de segurança, não temos competência para avançar sozinhos. Estou certo que a interven-

ção necessária para reforço das condições de aviso de acidente e de prestação de socorro será efectuada a curto prazo. Temos pressionado nesse sentido e o nosso esforço terá de ser recompensado, em nome da segurança das pessoas que usam esta Ponte”, refere Varandas. Pesca sui-generis Com alguma frequência, as late-

rais da Ponte Rainha Dona Amélia destinadas aos cicloturistas, são ocupadas pelos praticantes da pesca artesanal que principalmente ao fim de semana e aos feriados lançam as canas em busca das fataças do Tejo. A lei diz que é proibido pescar nas pontes, até porque a passagem de trânsito a escassos centímetros de distância torna essa prática perigosa. Albino Quaresma, residente em Mira d’Aire, encon-

trava-se no local, no dia da nossa reportagem. “Trata-se de um divertimento, apesar de ser proibido. Vou passar aqui o dia. Reconheço que é perigoso estar a pescar na ponte, até porque não é autorizado, mas já estou acostumado. Por vezes os ciclistas chamam a polícia e temos de abandonar o local”, refere o mesmo gabando-se de levar com frequência cerca de 20 fataças para casa.


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