Jornal do Friburgo 4

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FOTOS GERSON ROLDO

De corpo e mente na Universidade

GABRIEL ARAÚJO

De nada adianta mostrar o caminho para a entrada na universidade se o aluno não tiver uma formação humana bem sedimentada e capacidade de empreender, além de conhecer a realidade da carreira que pretende seguir. E é por esta razão que o Friburgo criou o Programa de Formação para o Trabalho e Cidadania (PFTC) que, por meio de três centros de interesse – Tecnologias da Comunicação e Artes, Ciências e Meio Ambiente e Gestão e Responsabilidade Social – o ajuda a desenvolver competências e cristalizar princípios éticos e de cidadania. “O aluno precisa se perceber como agente de suas ações, lembrar que sempre existe o diálogo e que, para cada ato, uma consequência”, reitera Vera Márcia Barreto, Coordenadora do Ensino Médio. No que diz respeito à escolha profissional propriamente dita, o objetivo é ampliar o olhar do estudante sobre o mercado de trabalho. Para tanto, o Friburgo faz uma ponte entre ele e profissionais que são convidados a vir ao colégio com a finalidade de falar sobre o dia-a-dia

de cada área. Na parte prática, o PFTC é constituído de diferentes módulos, entre eles a produção de um jornal, conhecimentos sobre primeiros socorros, orientação sexual, orientação vocacional e artes, que inclui fotografia, desenho, expressão e poesia. V OCAÇÃO ORIENTADA

No Ensino Médio, foco total no Enem, no Vestibular e na vida acadêmica.

Além de promover o autoconhecimento do aluno, as aulas de Orientação Vocacional oferecidas no Ensino Médio se preocupam com a apresentação das possibilidades de formação profissional e a realidade de cada profissão. No caso de Elisa, a orientação vocacional foi importante para eliminar dúvidas, o que a ajudou a bater o martelo sobre a faculdade que irá cursar. “O meu objetivo é entrar em Biologia na USP ou em alguma outra universidade pública. Antes, eu tinha uma ideia que queria Biologia, mas estava na dúvida se faria Biologia ou Medicina Veterinária. A orientação vocacional me ajudou a decidir. Os orientadores mostram como é o dia-a-dia de cada profissão e aconselham a gente a optar pelo que gosta e o quer levar como profissão. Eles nos ajudam a perceber a diferença entre gostar de fazer uma coisa e querer fazer essa coisa para o resto da vida”, finaliza.

Na trilha do vestibular Se o ritmo do Ensino Médio como um todo já é frenético, no 3º ano fica ainda mais acelerado devido ao Enem e ao vestibular. Para que os jovens estejam aptos a enfrentar os exames mais importantes de suas vidas até então, os professores aplicam em média oito simulados ao longo do ano, a fim de que o aluno fixe o conhecimento, controle o nervosismo, treine linguagens diversificadas e interpretação dos enunciados. Os simulados, que acontecem sempre aos sábados pela manhã, têm participação maciça dos estudantes, totalizando quase 100%. Eles resolvem as provas elaboradas por diferentes organizadores, inclusive a do Sistema Uno de Ensino, que produz as apostilas adotadas pelo colégio. Elisa Ventura, do 2º ano, é uma das alunas que já sentiram os benefícios dos simulados. A adolescente fez sete provas e pretende participar de todas até o término do 3º ano, pois seu índice de acertos aumentou 20% em relação à primeira. “Ao longo desses dois anos em que eu faço simulados, aprendi a controlar melhor o tempo que tenho para resolver cada questão. E, como recebo a folha de respostas e o gabarito, dá para refazer as questões”. 10 • JORNAL DO FRIBURGO


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