DO QUE PERMANECE - Exposição Arte Contemporânea Brasil Portugal

Page 96

O seu trabalho encontra­‑se em diversas coleções públicas, tais como: Fundação EDP, Portugal; Museu do Chiado, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Fundação Leal Rios, Lisboa; Colecção PCR, Lisboa; Colecção António Cachola, Elvas, Portugal; e Peggy Guggenheim Museum, Veneza.

Rosana Ricalde 1971 – Rio de Janeiro

Rosana Ricalde da Silva é formada em gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em ciência da arte pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. A artista combina suportes obsoletos (carimbos, máquinas de datilografar, etiquetas) com expressões latinas e ditados transmitidos pela tradição oral, verbos da língua portuguesa agrupados por expressarem uma ação comum, ou poemas de autores brasileiros de séculos passados. Com Felipe Barbosa, participou nas três edições do Prémio Interferências Urbanas, Rio de Janeiro. Fez residências artísticas na V Bienal de Arte e Cultura, São Tomé e Príncipe (2008), Eko Susak, Croácia (2008) e, na Holanda, pelo Projeto “Perambulações” (2005). Algumas exposições individuais: “Quando os Olhos não Vêem o Coração Sente”, Galeria do Poste Arte Contemporânea, Niterói (2000); “Projeto Vitrine Efêmera: Rosana Ricalde”, Atelier DZ9, Rio de Janeiro (2003); Individual, no CCSP, São

Paulo (2004); “Poesia DES­‑Regrada”, Castelinho do Flamengo (2005) e “O Navegante”, Galeria Arte em Dobro (2009), Rio de Janeiro. Diversas coletivas, no Brasil e no estrangeiro, destacando­‑se: 7º Salão Nacional Victor Meirelles, Florianópolis (2000); “Felipe Barbosa e Rosana Ricalde”, Casa de Cultura da América Latina, Brasília (2003); “Entre a Palavra e a Imagem”, Museu da Cidade de Lisboa e Centro Cultural Vila Flor, Guimarães (2007). Foi indicada para o prémio PIPA 2010 e venceu a 3ª edição do Prémio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça.

Vik Muniz

1961 – São Paulo Artista plástico brasileiro, fotógrafo e pintor, conhecido por usar materiais inusitados. Formou­‑se em Publicidade na Fundação Armando Alvares Penteado (São Paulo) e, em 1983, mudou­‑se para Nova Iorque. Vik Muniz compõe imagens com materiais normalmente perecíveis sobre uma superfície e fotografa­‑as, do que resulta o seu trabalho final. A escolha dos materiais depende da história da criação da fotografia ou do desenho e do efeito que eles produzem. São exemplo os primeiros trabalhos feitos com açúcar, pois as fotografias nas quais se baseou eram de crianças plantadoras de cana­‑de­‑açúcar. Já trabalhou com chocolate, poeira, lixo, entre outros materiais. - 94 -

Das inúmeras exposições, destacam­ ‑se: MoMA, Whitney Museum of American Art e International Center of Photography (Nova Iorque), Victoria and Albert Museum (Londres), Tel Aviv Museum (Bogotá), CCB (Lisboa), Irish Museum of Contemporary Art (Dublin), Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro) e Museu de Arte Moderna de São Paulo. Participou na 24ª Bienal Internacional de São Paulo (1998). Uma das exposições mais notada foi “Vik Muniz: Reflex”, na University of South Florida Contemporary Art Museum, também apresentada no Seattle Art Museum Contemporary e no Art Museum (Nova Iorque). As fotografias de Vik fazem parte de acervos particulares e de museus de Lisboa, Londres, Los Angeles, Minas Gerais e São Paulo.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.