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OPINIAO
TRIBUNAINDEPENDENTE
MACEIĂ“ - SĂ BADO, 16 DE FEVEREIRO DE 2013
OpiniĂŁo
Fim do horĂĄrio de verĂŁo
A
meia noite,deste sĂĄbado para domingo os brasileiros das regiĂľes Sul, Sudeste, Centro-Oeste e do Tocantins deverĂŁo atrasar seus relĂłgios em uma hora. O horĂĄrio brasileiro de verĂŁo, iniciado em 21 de outubro de 2012, chega DR Ă€P j ]HUR KRUD GHVWH GRPLQJR GLD de fevereiro. $ QRUPD YLVD D FRQVFLHQWL]DU D SRSXODomR HP UHODomR DR DSURYHLWDPHQWR GD OX] natural, alĂŠm de estimular o uso, de forma racional, de energia elĂŠtrica. Na prĂĄtica, o adiantamento em uma hora diminui o carregamento nas linhas de transmissĂŁo, subestaçþes e nos sistemas de distribuição, de forma que, o atendimento em perĂodos de maior consumo, entre 18h e 21 horas (horĂĄrio de ponta), ocorra com PDLRU HĂ€FLrQFLD AlĂŠm disso, a redução da demanda no horĂĄrio de ponta possibilita um aumento GD VHJXUDQoD RSHUDFLRQDO HP GHFRUUrQFLD da diminuição dos carregamentos na rede GH WUDQVPLVVmR XPD PDLRU Ă H[LELOLGDGH RSHUDWLYD SDUD UHDOL]DomR GH PDQXWHQ-
çþes, redução de cortes de carga em situDo}HV GH HPHUJrQFLD QR VLVWHPD HOpWULFR Segundo dados do Operador Nacional GR 6LVWHPD 216 RV UHVXOWDGRV YHULĂ€FDdos durante o HorĂĄrio de VerĂŁo 2012/2013 apontam para uma redução da demanda QR KRUiULR GH SRQWD GD RUGHP GH MW — sendo 1858 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, 610 MW no subsistema Sul e 9 MW no subsistema NorWH UHIHUHQWH j SDUWLFLSDomR GR (VWDGR GR Tocantins. A redução representa 4,5% da GHPDQGD Pi[LPD GRV WUrV VXEVLVWHPDV Na temporada 2011/2012, a redução veULĂ€FDGD QR KRUiULR GH SRQWD IRL GH em todas as regiĂľes participantes. Nos ~OWLPRV GH] DQRV D PHGLGD SRVVLELOLWRX uma redução mĂŠdia de 4,6% na demanda por energia no horĂĄrio de maior consumo. Neste perĂodo, diante de uma das maiores estiagem da histĂłrica no paĂs, o horĂĄrio GH YHUmR IRL HVVHQFLDO GLDQWH GR EDL[R Qtvel dos reservatĂłrios de ĂĄgua em todo o paĂs que incomodava tanto especialistas na ĂĄrea.
PE. MANOEL HENRIQUE DE MELO SANTANA PĂĄroco da Igreja SĂŁo Pedro - Ponta Verde.
A renĂşncia de Bento XVI
A notĂcia da renĂşncia de Bento XVI causou um grande impacto na mĂdia. Muitos ainda pensavam que R 3DSD VRPHQWH GHL[DYD R 9DWLFDQR por ocasiĂŁo de sua morte. NĂŁo nos lembrĂĄvamos de que no passado jĂĄ havia acontecido algumas renĂşncias de papa. A grande maioria foi apanhada GH VXUSUHVD HPERUD RV PDLV SUy[Lmos aguardassem alguma notĂcia, D H[HPSOR GRV TXH GLVVHUDP TXH o Papa estaria no Rio de Janeiro, sem necessariamente ser a pessoa de Bento XVI. A primeira reação quanto a essa notĂcia ĂŠ saber o real motivo de sua renĂşncia. Muitas especulaçþes sĂŁo geradas a cada minuto. A sua carta de renĂşncia foi elaborada com muito espĂrito de Igreja, revelando D FRQVFLrQFLD GH VXD PLVVmR H RV PRWLYRV TXH MXVWLĂ€FDULDP VXD VDtda antecipada. O espanto da notĂcia se mistura com a coragem de sua decisĂŁo, alĂŠm do gesto de humildade de se H[SRU D PXLWDV LQWHUSUHWDo}HV SHOD sua atitude. 1mR ID] PXLWR WHPSR H WLYHPRV R H[HPSOR GR 3DSD -RmR 3DXOR ,, que nĂŁo renunciou diante de tantas sugestĂľes oferecidas, e aceitou o VDFULItFLR GH PRUUHU QR SRQWLĂ€FDGR O mundo inteiro sofria com seu sofrimento a cada aparição que fa]LD 'HVWD YH] %HQWR ;9, SRXSRX D Igreja do calvĂĄrio que viu em vĂĄULDV FHQDV Ă€QDLV GD YLGD GH -RmR Paulo II. Independente de alguma interpretação que possa ser descoberta
ou inventada, pessoalmente eu reputo de muita dignidade sua iniciativa de renunciar, alĂŠm de ter feito surgir essa possibilidade atĂŠ entĂŁo inimaginĂĄvel. Ao mesmo tempo, seu gesto tĂŁo nobre permite-nos abrir a possibilidade de ter havido algum motivo maior que teria DFRQWHFLGR D XP KRPHP GD WrPpera moral e intelectual de Bento XVI. Reconheço seu valor moral para tomar essa decisĂŁo, como tambĂŠm vejo o respeito que o mundo inteiro deve ter no momento por ele. Imagino consequentemente que se ele tivesse podido efetuar alguma mudança importante na Igreja, ele R WHULD H[HFXWDGR FRP WRGD FRPSHWrQFLD H R UHVSHLWR GRV VHXV Ă€pLV $JRUD UHVWD QRV HVSHUDU R SUy[Lmo 28 de fevereiro, os dias de espera para o conclave e o resultado das HOHLo}HV SDSDLV ( HVSHUDU VLJQLĂ€FD FUHU QR (VStULWR 6DQWR TXH KLVWRricamente vai iluminar os eleitores de quĂŁo grande responsabilidade. 0DV HVSHUDU VLJQLĂ€FD WDPEpP caminhar no imenso mundo do LPDJLQiULR TXH H[LVWH QD ,JUHMD reformulando seus desejos de renovação e mudanças ou atĂŠ de contiQXDomR GR DWXDO FRQWH[WR HFOHVLDO (VWD OLEHUGDGH GH WUDEDOKDU R imaginĂĄrio eclesial de uma ĂŠpoca de mudanças, nĂŁo apenas um temSR GH PXGDQoDV FRH[LVWH FRP D DQsiedade muito presente em toda a parte de sonhar com as mudanças na Igreja, especialmente entre os mais Ăntimos e conscientes setores da Igreja CatĂłlica.
A alegação de Bento XVI de supor a necessidade fĂsica para H[HUFHU R SRQWLĂ€FDGR DSRQWD SDUD D JUDQGLRVLGDGH GD GHVDĂ€DGRUD PLVVmR GH FRQGX]LU D ,JUHMD QHVWD quadra da histĂłria mundial e lança esta tarefa para todos nĂłs. O seu QRPH GH %HQWR WUD]LD D YRQWDGH GH LQWHUYLU QD (XURSD FRPR IH] 6mR %HQWR DR HYDQJHOL]DU R YHOKR FRQtinente. ([LVWHP PXLWDV H[SHFWDWLYDV aguardadas nas mais variadas camadas da Igreja, desde os setores mais ousados aos mais tĂmidos e conservadores, que ultimamente tem feito a Igreja recuar de volta para os tempos tridentinos, que se manifestam inocentemente na liturgia, mas que certamente representam toda uma mentalidade DUFDL]DQWH HQJHVVDQGR D ,JUHMD para acompanhar os novos tempos. Os continentes de um cristianismo emergente esperam pacienWHPHQWH H SDFLrQFLD WHP OLPLWHV SRU PXGDQoDV UDGLFDLV FDSD]HV GH reconhecer as reais necessidades teolĂłgicas e pastorais destes novos povos, ansiosos por uma Igreja em comunhĂŁo, mas livre para se reaOL]DUHP HP PHLR jV VXDV FXOWXUDV A AmĂŠrica Latina nĂŁo se esqueFH GRV VRIULPHQWRV H YH[DPHV SHORV TXDLV SDVVRX FRP D SHUVHJXLomR j Teologia da Libertação e a todas as maneiras de impedir sua histĂłrica e martirial caminhada eclesial. O mundo inteiro estarĂĄ de olhos voltados para o Vaticano, na espeUD GDTXHOH TXH FRQGX]LUi D ,JUHMD &DWyOLFD QDV SUy[LPDV GpFDGDV
PAULO MOREIRA LEITE Jornalista
Um papa sem encanto MARCO ANTONIO ARAĂšJO Jornalista
&RQVWUXLQGR XP (VWDGR IDFLVWD Sei como vai ser difĂcil convencer a humanidade, mas ĂŠ preciso tentar. 6RE R SUHWH[WR GH ]HODU SHOD vida das pessoas, estamos construindo, silenciosa e inescrupuORVDPHQWH XP (VWDGR IDVFLVWD Isso vai acabar mal, muito mal. A novidade agora ĂŠ o aumento do cerco a motoristas via a famigerada Lei Seca. O governo de SĂŁo Paulo deciGLX DGRWDU R XVR GH XP H[DPH TXH WDPEpP LGHQWLĂ€FD VH R FLGDdĂŁo usou algum tipo de entorpecente, tipo maconha, cocaĂna, anfetaminas ou cocaĂna. 3HUD Oi 6H YRFr DFKD LVVR ERP pense melhor. Pense de novo... mais um pouco, vai... Jura que YRFr QmR SHUFHEHX FRPR LVVR p uma medida invasiva, arbitrĂĄria, nefasta, chocante? NĂŁo ĂŠ possĂvel que isso tenha algum amparo legal! Daqui a pouco, vĂŁo propor a internação compulsĂłria para os motoristas autuados. Por favor, nĂŁo pense que estou aqui defendendo o uso de
drogas, mas o direito inalienĂĄvel a um mĂnimo de privacidade. É a consolidação de um estado policial, persecutĂłrio, repressor, e repito: fascista. 1mR SRU DFDVR R WHUPR ´EOLW]Âľ GL] UHVSHLWR D XPD DomR PLOLWDU de guerra, muito apreciada peORV QD]LVWDV JĂĄ disse que a Lei Seca ĂŠ um equĂvoco que, alĂŠm de ser inĂłFXD FULPLQDOL]D R XVR GH XPD substância lĂcita, no caso, o ĂĄlcool. Antes que alguĂŠm cometa um crime (quando, aĂ sim, deveria ser severamente punido), a polĂcia autua, prende (bota na cadeia!) e cria um problemĂŁo na vida da pessoa. SĂł porque tomou um copo de cerveja ou uma taça de vinho. Guardar um revĂłlver no porta-luvas do seu carro, com porte GH DUPD" 3RGH ( R SRYR SLUD 6H Mi HUD H[FHVVLYD YLROHQWD H irracional, agora a situação tomou proporçþes gravĂssimas. É muito poder na mĂŁo de uma
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polĂcia despreparada, que deveria estar mais preocupada em prevenir crimes de verdade, o que nĂŁo falta em nenhum lugar desse Brasil. O forte apelo midiĂĄtico e a forma irresponsĂĄvel e moralista FRPR D LPSUHQVD Gi ´FREHUWXUDÂľ a essa paranoia coletiva ĂŠ ainda mais chocante. Sem retorno, pelo que posso observar. (PERUD R TXH HVWRX GL]HQGR faça par ao que temos de mais sagrado numa democracia, ĂŠ um apelo condenado a ser clamor no deserto. (VWDPRV GH IRUPD LJQRUDQWH cedendo espaço para o autoritarismo e o arbĂtrio. 3LRU GHL[DQGR GH FREUDU GDV autoridades o muito que elas nos devem nesse PaĂs ainda miserĂĄvel. Por que poucas pessoas denunciam essa descarada cortina de fumaça? NĂŁo sei. SĂł faço minha parte, enquanto me sobra algum pingo de sobriedade. FILIADO AO
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A renĂşncia de Bento XVI contĂŠm liçþes interessantes. (PSRVVDGR FRP XP SURJUDPD TXH SUHWHQGLD UHFRQGX]LU D ,JUHMD para um mundo fechado nela mesPD YROWDGD H[FOXVLYDPHQWH SDUD GHEDWHV GH QDWXUH]D HVSLULWXDO ORQJH GDV TXHVW}HV TXH DĂ LJHP RV KRmens e mulheres do mundo, Bento ;9, GHL[RX R WURQR GD ,JUHMD HP ambiente de decepção e melancolia. 8P GH VHXV DGPLUDGRUHV DĂ€UPD que, embora tenha sido um grande teĂłlogo, Bento XVI fracassou como Papa. NĂŁo ĂŠ de surpreender. NĂŁo tenho a menor condição de debater teologia. Mas, ateu desde a infância, WHQKR FDSDFLGDGH GH H[DPLQDU RV Papas como aquilo que sĂŁo – chefes SROtWLFRV GD ,JUHMD ( p QHVWD IXQomR que o fracasso de Bento XVI contĂŠm elementos didĂĄticos. (PERUD R FRQVHUYDGRULVPR FDWyOLFR WHQKD SURGX]LGR YiULRV UHSUHsentantes ao longo da HistĂłria da Igreja, Bento XVI nĂŁo era apenas um Papa fora do tempo – era um Papa contra seu tempo. Num mundo onde a cultura tornou-se plural, as sociedades se PRVWUDP FRPSOH[DV RV FLGDGmRV se recusam a abrir mĂŁo de sua autonomia, seus direitos e opçþes de vida, a proposta de Bento XVI era uma forma de clausura polĂtica e cultural. (OH VH UHFXVDYD D GDU UHVSRVWDV consistentes para a vida das pessoas do sĂŠculo XXI, fosse em relação a vida em famĂlia, aos direitos das PXOKHUHV jV DQJXVWLDV GRV PDLV pobres. $OJXpP DFKD YLiYHO WHU DXGLrQFLD MXQWR jV PXOKHUHV VHP IDODU VREUH aborto? Ou conversar com a juventude VHP IDODU GD OLEHUGDGH VH[XDO" 2X SURFXUDU DXGLrQFLD MXQWR jV grandes populaçþes do planeta sem UHVSRQGHU j SREUH]D j GHVLJXDOGD-
PRESIDENTE Antonio Pereira Filho DIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO: JosĂŠ Paulo Gabriel dos Santos Editor geral: Ricardo Castro
de? Basta assistir a uma missa num bairro popular de SĂŁo Paulo – reFRPHQGR D $FKLURSLWD QR %L[LJD ² SDUD VH HQWHQGHU R TXH HVWRX GL]HQGR e IiFLO SHUFHEHU TXDQGR RV Ă€pLV prestam atenção, quando se empolJDP TXDQGR Ă€FDP HQWHGLDGRV (VWH FRQVHUYDGRULVPR UDGLFDO GH Bento XVI queria transformar o isolamento social da Igreja em virtude. Antecessor de Bento XVI, JoĂŁo Paulo II era um Papa conservador, que deu inĂcio a uma polĂtica GH FRPEDWH j 7HRORJLD GD /LEHUWDção e mesmo perseguição ao clero comprometido com os interesses dos mais pobres e oprimidos, como aconteceu em SĂŁo Paulo, com dom 3DXOR (YDULVWR $UQV ² FDUGHDO TXH esteve longe de liderar alguma fração esquerdista da Igreja, mas jamais abandonou valores como o respeito pelos direitos humanos e a democracia. 0DV -RmR 3DXOR ,, QXQFD GHL[RX GH GDU UHVSRVWDV ² j VXD PDQHLUD ² jV TXHVW}HV GD YLGD FRQFUHWD 6XD pregação tinha elementos democrĂĄticos, sua mensagem procurava responder ao sofrimento de homens e mulheres comuns – e por isso ele atraĂa multidĂľes por onde passava. As viagens de Bento XVI jamais tiveram a mesma vibração nem a mesma acolhida, num sinal de que VHX SDSDGR DFHQWXRX XPD WHQGrQcia histĂłrica da Igreja. 1R LQtFLR GRV DQRV R IUDQFrV Marcel Gauchet escreveu um clĂĄssico sobre as religiĂľes, “O DesenFDQWDPHQWR GR 0XQGRÂľ (OH H[SOLFD D GHFDGrQFLD XQLYHUVDO GR FDWROLcismo pelas mudanças na vida em sociedade. Para Gauchet, o apogeu da religiĂŁo ocorreu em ĂŠpocas histĂłricas em que as pessoas acreditavam que viviam num mundo encantaGR 6LPSOLĂ€FDQGR XPD WHRULD PXLWR
PDLV FRPSOH[D KRPHQV H PXOKHUHV acreditavam viver num mundo em que a religiĂŁo era uma forma de magia. AtribuĂam aos cĂŠus suas DOHJULDV H WULVWH]DV VXFHVVRV H GHVgraças. Pensavam que a colheita HUD REUD GLYLQD WLQKDP FHUWH]D GH que havia uma vida apĂłs a morte – H DWULEXtDP FDGD SDVVR GD H[LVWrQFLD j GHFLVmR GH 'HXV $FUHGLWDYDP em milagres. Naquele mundo de encantamento, temia-se o pecado como uma ação terrĂvel – e a punição divina como um castigo material. Na medida em que a sociedade GH PRGLĂ€FRX RV PHLRV GH VXEVLVWrQFLD HYROXtUDP D HGXFDomR H R conhecimento se ampliaram inclusive para as populaçþes muito poEUHV PXLWDV FRQTXLVWDV FLHQWtĂ€FDV se mostraram indispensĂĄveis para o bem-estar de todos, era preciso falar a outros homens e mulheres, outras angĂşstias e preocupaçþes. JoĂŁo XXIII e, em certa medida, Paulo 9, Ă€]HUDP HVIRUoRV QHVWH VHQWLGR Ao contrĂĄrio do que sugeriam seus inimigos, a Teologia da Libertação e correntes semelhantes ajudaram D SURORQJDU D DXGLrQFLD GD ,JUHMD 'HUDP OKH XPD DXGLrQFLD TXH DV correntes conservadoras jamais teriam alcançado. 2 SURMHWR GH %HQWR ;9, HUD ID]HU o caminho de volta. Chegava a di]HU TXH SUHIHULD XPD ,JUHMD PHQRU H PHQRV LQĂ XHQWH PDV FRPSRVWD SRU Ă€pLV FRQYLFWRV H LUUHGXWtYHLV GR que uma comunidade ampla e pouco consistente. Foi esta sua aposta polĂtica. Um engano, que o crescimento das igrejas pentecostais demonstram pelo avesso: conseguem combinar a angustia material dos mais pobres com a promessa de milagres aqui e agora. Falando a um mundo em que poucos creem, Bento XVI desencantou-se.
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