Hip-Hop: dentro do movimento

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Mídia do hip-hop

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tenho medo das mudanças, elas são necessárias. Quando voltar continuarei a dar minha contribuição para continuar a fazer parte de uma cultura que transforma vidas. BUZO: Acha que nossos rappers devem estar na grande mídia?

Eu penso que é uma decisão pessoal. Os rappers é que devem decidir o que fazer com suas carreiras. Acredito no livre arbítrio. A grande mídia já está sendo utilizada por alguns rappers e por outros integrantes da cultura hip-hop há algum tempo e houve resultados positivos. Só acho que qualquer representante da cultura hip-hop deve pensar se a sua presença em determinados programas ou conteúdos da grande mídia contribui de alguma forma para a evolução da cultura. E se não vai contribuir, para que perder tempo? Né não?

JULIANA PENHA:

Agradecemos a atenção da irmã que chegou pra somar nesta obra, provando que distância não é barreira quando queremos fazer acontecer. Mas o assunto mídia do hip-hop vai seguir falando com as mulheres, afinal de contas, é uma mulher que comanda o programa que mais tem hip-hop na TV do país, seja ela aberta ou canal pago. Seu nome é Maria Amélia, e ela é editora-chefe do programa Manos e minas da TV Cultura, que estreou em 7 de maio de 2008 com o Rappin Hood de apresentador. Depois, em 2009, com a saída do Rappin Hood, o programa passou a ser apresentado pelo Thaíde, que ficou o ano todo, mas deixou o mesmo no início de 2010 para encarar um novo desafio: ser um dos apresentadores do programa A liga, da Band. A responsabilidade de estar à frente do Manos e minas ficou pro Max B.O., que veio da Rede TV!, onde fazia o quadro “MC Repórter” do programa Brothers.


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