Negócio que vale ouro COM 20 ANOS NO DF, EMPRESA APOSTA EM PRODUTOS MAIS BARATOS PARA SEGURAR AS VENDAS. READEQUAÇÃO E CORTE DE GASTOS SEM PERDER A QUALIDADE FORAM AS ESTRATÉGIAS DESTE ANO
Hugo Barreto
Michelline Fábio Nunes
tivemos de passar por uma readequação e economizar, mas sem perder a qualidade. O bom funcionário, por exemplo, não é barato”, avalia Nunes, e conta que a empresa mudou a maneira de trabalhar – investiu em novos produtos, como o ouro 10 quilates, em vez do de 18 quilates, para atender ao cliente que gostaria de consumir, mas não tem condições no momento.
A
Para reter clientes, a publicidade fez toda a diferença, assim como o cartão fidelidade, os vale-presentes, a reciclagem dos vendedores e o investimento constante na continuidade da relação pós-venda. “A revendedora pode trocar as peças que não vendeu por outras. Um casal, depois de um ano, por exemplo, pode ir à loja e trocar suas alianças, mais baratas, por outras, mais caras, e abater esse valor”, exemplifica o empresário, e acrescenta que a marca aposta nas datas comemorativas durante todo o ano para manter um relacionamento duradouro com o público.
Nos últimos três anos, o faturamento vem encolhendo e a marca vende um pouco menos. “Com inflação alta,
O mix de produtos varia dos R$ 5 a R$ 5 mil, e é feito para atender a todas as classes sociais. A loja divide os rendimentos em três terços: atacado, varejo e alianças. “Ganhar esse prêmio é fenomenal, porque coroa um trabalho de décadas. É um prêmio dado pelo cliente, que é o que mais importa. Isso nos dá fôlego para continuar pelo menos pelos próximos 20 anos”, pontua Nunes. O plano para 2018 é melhorar o e-commerce, transformando o site da loja em uma plataforma que dê suporte às revendedoras. z
o contrário do que se possa imaginar, o nome da loja de joias vencedora do Top of Mind 2017 não vem de berço. É uma homenagem a uma grande indústria de semijoias francesa que fazia sucesso no Brasil na década de 1960. Depois de falir e não registrar patente, a empresa já estava na boca do povo e Fábio Nunes, fundador da Michelline que conhecemos no Distrito Federal, emplacou o nome Michelline Joias. Ele, que trabalhava com comércio de rua em feiras de Goiânia, se orgulha de ter duas lojas no DF, 8 mil revendedoras, e de já ter realizado 1,5 milhão de atendimentos em 20 anos de negócio.
Joalheria
1º lugar MICHELLINE « 10,1%
2º lugar Vivara « 9,8%
3º lugar H Stern « 7,3%
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