honra das rosas 046

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E num céu aberto voo livremente Pintando uma tela com amor imortal Estando tão perto da morte Largo palavras atrás de palavras neste final.

Por muito que pareça estranho São duas paixões que honro Uma flor que me libertou simplesmente De uma solidão prisioneira no seu morro.

A outra é esta minha escrita Que parece simples mas é complicada Por vezes não consigo atingir um fim Talvez por isso se tornou a outra amada.

E por estas minhas eternas amadas Ergo a minha espada perante a vida Entrando nas batalhas pelas suas honras Ferindo os meus sentimentos de poesia perdida.

Não sendo formoso e nem rico Percorro livremente aldeias, vilas e cidades Descobrindo um fumo sem fogo à vista Nas linhas brancas das reais verdades.

Nunca esquecendo os meus dois traquinas Que a vida lhes traga a felicidade Já que por algum tempo a sorte fugiu De mim a sete léguas sem ter idade.

Ao seguir por um caminho de vegetação Mais sequiosa por falta de carinhos Bebendo amarguras da vida que se transformaram Em montanhas difíceis de escalar com espinhos.


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