TOM_UFPR_v2, n3, 2016

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Sem definição alguma que não essa: outro. Você vai me pedir para diminuir a velocidade, repentinamente, porque não é prudente guiar assim. Eu estou esgotado. Eu nem sei os motivos disso. Não sei. Dirigir fumando. Passar músicas. Sentir sono. Café em copos plásticos. Beira de estrada. O amanhecer bem distante da cidade em que você

antes. Quilômetros em placas. Foi um erro, eu vou pensar. Ter orta e esse pa-

o para jogar co nfetes no ar. P ense: eles toca m a campain ha, estamos em doze, treze, ca da um leva se us confetes den tro das mãos até que possam os todos jogar p ara o alto, p or sobre a ca beça desses homen s. Nós poder íamos fazer is so. Sim. Podería mos. Mas. D e repente. É insuficiente o tem po. Porque se você parar, p or alguns instan tes, vai senti r o peso de tu do. Eu tenho ce rteza de que todas essas co isas ficam presas no interior d os nossos pas sos. Não podemo s adoecer, m eu bem. Nós não podemos pad ecer. Seria lo ngo demais o caminho até a p orta. E nós, ju ntos, almejam os distâncias bem mais vastas.

para a m inha cam a

que importa? Ser outro o lugar.

gum ponto em que nunca estive

policiais na p

ento oportun

direção a outro lugar. É isso o

2016 - agosto

rece um mom

guiaremos um automóvel em

cresceu. O anoitecer perto de al-

um prédio o alto de Disseram hav er

É isso? No meio da noite

n.3 tom_ufpr_ v.2,

to esquerdo. petem, no can re ós n e d ês tr ônomos, pouco, até esperando um o d n u m o r Vamos deixa Mas é guir, eu pensei. se a o it fe rá se e u mos definir o q ue se uerer saber o q q s, ia d s se es or p muito ingênua, z seja esse um de todo. Talve r, ve ol es R . te finitivamen os do lado o que querem é , te en am iv it n pronta e defi os. Andar rios e dificílim iá d o sã os d or bemos que os ac ue se em respostas q ar fi n co l ve sí os ép ndando. Não es o o explicar a el m co i se em n as. Eu m todas as cois só voltar é que, para eles, ce te n co A a. or u pensando ag para trás. do desenhados n se os h in am C vel. Nunca vi. canção samos de uma ci re p ós N o. uerid amos vibrar, q para Encontrar pista . m si as go al i, não se um samba. Eu nsavelmente de se fazer inca o ej es d o lh ve ra. Retomar o

abandonado tudo. Um erro.

para os livros que não li asso no cadear um p en em s o im amos. Insist s. As Por isso and cha às avessa ar m a m u a que isso pareç r– outro. Ainda dem o horro u la ap , as h n sozi s, pequenas, minhas mão udir. Revelar , agora, apla o ri sá es ec n lmente ntro as porque é vita Colocar no ce . is ve sí n se s brir espaço corpo o absurdo. A eio. Usar o m o n r ca lo idas. Nos co tão. coisas esquec s que aqui es se es a e o d n u tar vida ao m para apresen ainda vivo. ovo dia e eu n m u É i. u estou aq Eu existo. Eu ão me faz ntade, que n vo a tu a a tr tudo con ara ir. Respiro. Isso voo. Pronto p o o d n ia sa n E e faz altivo. esmorecer. M

stação para a e

central

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