Revista Tem Que Pensar

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Leonardo Caruso

P

or mais que as pessoas tentem ser perfeitas e viver corretamente em sociedade, alguns vícios ou características ruins existem em todos. E aqui não digo cutucar o nariz e comer a caquinha após fazer uma bolinha com ela – que o treinador da seleção alemã de futebol Joachim Löw me desculpe. Me refiro à aqueles sentimentos que temos quando vemos alguém em uma posição melhor que a nossa, quando comemos só por comer, quando não dividimos o que temos, quando sexo é nossa vida, quando trocamos nossa responsabilidade por um cochilo até às 11 horas da manhã. Os sete pecados. Por mais correto ou religioso que uma pessoa seja com certeza em algum ponto da vida ela terá rompantes pecaminosos. E algumas “classes” ou “grupos” de pessoas são mais propensas a cometer certos tipos de pecados. A “preguiça”, por exemplo, é uma das formas mais comuns de pecado e encontramos em 90% dos estudantes universitários, sempre dá tempo de fazer amanhã. A “ira” podemos encontrar em pessoas que sofrem ou sofreram muito bullying. Nem precisamos dizer que a “gula” é o pecado favorito dos gordinhos de plantão. “In22 | novembro 2011 | TQP

veja” é o que nós homens sentimos do Dentinho, Neymar e seus amigos, que mesmo sendo incrivelmente feios estão com mulheres maravilhosas! “Luxúria” já o que esse mesmo Dentinho, Neymar e amigos (e aqui não podemos esquecer-nos da ilustre contratação corintiana Adriano Imperador e com ênfase no mesmo) fazem nas festas. Os dois últimos pecados restantes são a “soberba” e “avareza”, ligados, sem duvida de errar, aos advogados e políticos (e não preciso nem explicar o motivo). É fácil perceber que todo mundo tem um pé no pecado. Mas se tem um grupo de pessoas que tem os dois pés e se bobear está até com a cabeça atolada nos pecados capitais é o grupo das mulheres. Duvida? Acompanhe o raciocínio. As mulheres sempre estão se apaixonando por artistas bonitões, jogadores de coxa larga e empresários cheios da grana. Nessa breve descrição já encontramos dois pecados, a luxúria e a soberba. Se elas pelo menos aceitassem um ménage a tròis, estariam livres da avareza. É feio não querer compartilhar o que tem com as amigas. A inveja vem quando a mulher vê aquela amiga mais bonita que ela. Pior se não for nem amiga. E se, por algum acaso você concordar que é bonita, esteja preparado

pra despertar a “ira” feminina. Os dois últimos pecados são fáceis de perceber. São aqueles pecados que sempre algo/ alguém leva a culpa. Na preguiça é culpa da dor de cabeça “a não amor, tô com dor de cabeça”. Na gula, a TPM “ai, to gorda! Comi 5 caixas de chocolate, brigadeiro, dois panetones, fiz um bolo, pedi duas pizzas. Não fala comigo que to na TPM”. Como percebemos, a mulher é a rainha dos pecados capitais, mas nada que atrapalhe nossa admiração por elas.


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