Teatro Municipal Sá de Miranda Viana do Castelo
8 — 10 OUT
www.tmsm.pt
2021
O que é a PLATTA? A PLATTA – Plataforma Transfronteiriça de Teatro Amador é constituída pela Erregueté – Revista Galega de Teatro, pela Federación de Grupos Aficionados de Teatro Castilla y León, pela FEGATEA – Federación Galega de Teatro Afeccionado e pela TEIA – Teatro Em Iniciativa Associativa. A PLATTA – Plataforma Transfronteiriça de Teatro Amador promove uma programação cultural que fomenta o intercâmbio teatral transfronteiriço entre as regiões da Galiza, do Alto Minho e de Castela e Leão, através da realização de três festivais transfronteiriços de teatro amador anuais, um por cada região-membro, com grupos participantes das três regiões nas quais se realizam: em março ou maio, em Castela e Leão; em junho, na Galiza e, em setembro ou outubro, no Alto Minho. A PLATTA – Plataforma Transfronteiriça de Teatro Amador utiliza este nome com o propósito de agrupar entidades representativas do teatro amador das três regiões e estabelece uma imagem identificadora através de um logótipo que inclui cores que simbolizam cada uma delas: Galiza: azul; Alto Minho: verde; Castela-Leão: roxo.
8 OUT 21h Milagre no Convento de Santa Maria Joana
80’ M/12
ATAL – Associação de Teatro Amador de Lanheses Viana do Castelo Sala Principal TMSM
Textos Jean Pierre Martinez Tradução e Adaptação João Amorim Encenação e Cenografia João Amorim Interpretação Beatriz Basso, Delfina Rocha, Dorita Cunha, Helena Gomes, Irailda Sousa, João Amorim, José Castro, Manuela Rodrigues, Sebastião Almeida, Sónia Guerreiro Desenho de Luz João Amorim Assistente de Encenação Irailda Sousa Técnicos de luz e imagem Matos Lisboa, João Sargento Contra-Regra Vera Marinho
Na loja conventual cujas vendas financiam as boas obras das irmãs ervanárias, o famoso elixir de Santa Maria-Joana perdeu todo o esplendor que um dia teve, ao ponto de pôr em risco a economia desta peculiar comunidade. Felizmente ou infelizmente, a Irmã Ana, que estava encarregada da destilaria do convento, morre, o que levará à chegada da Irmã Celeste, uma freira revolucionária noviça que a substituirá nesta delicada posição. A Irmã Celeste conseguirá renovar a fórmula do elixir que dá nome ao convento e decidirá acrescentar uma erva misteriosa à preparação. O sucesso espetacular da nova confeção atrairá para o convento os jovens da aldeia, o ocasional comerciante desonrado e até mesmo um oficial da Lei. Será este o último milagre de Santa Maria Joana?
9 OUT 19 h La Princesa Constante
60’ M/16
La Nómada Teatro Salamanca Sala Principal TMSM
De Pedro Calderón de la Barca Adaptação, Dramaturgia e Direção Martín Piola Interpretação Natalia Gabriela Miguel, Lola González Sánchez Carpintaria Borja Fernández Sierro Vestuário María González-Tablas Pimenta Produção Asociación “Expresión de Nómadas y Artistas”
Dois seres deteriorados encontram um livro de Calderón e decidem reviver as desventuras da Infanta Fernanda, presa em Fez: se entregasse Ceuta aos seus inimigos, sairia da prisão e voltaria a gozar de uma vida desafogada. Perante essa situação difícil, Fernanda não hesita em desafiar o poder magnânimo da Rainha e a pressão do seu amigo Muley, tomando uma decisão que hoje seria impensável: ajudar o próximo em troco de uma doença que a levará à morte. O único sacrifício individual amplamente aceite é a autoexploração, através da qual tentamos escapar às condições sociais que parecem sempre exceder a capacidade de ação de uma pessoa. O nosso contributo ao próximo, para além das obrigações legais, fica reduzido à participação em eleições ou pequenas contribuições para organizações de índole social. Religião, Partido, Nação ou Comunidade desapareceram como motor de feitos individuais e tornam-se agora sombras nos ecrãs que nos querem convencer de que, isolados, podemos mudar alguma coisa. O Príncipe Constante de Calderón de la Barca é o título por excelência do teatro de laboratório do século XX desde que Jerzy Grotowski apresentou a sua versão em Paris. Este novo projeto bebe humildemente da dramaturgia do ator do encenador polaco, mas o tratamento deste texto fantástico e sua encenação percorrem caminhos diferentes. Esta versão feminina é uma posição sobre a necessidade urgente de encontrar motivação individual para lutar pelo progresso social, mesmo que o idealismo dos anos sessenta hoje pareça estar mais próximo da realidade da época de Calderón.
10 OUT 16 h Balbordo
60’ M/16
Cavort Teatro
Santiago de Compostela Sala Principal TMSM
Direção Amantia Coello Elenco Cristina Andreetti, Margarita Castro, Reyes Lópe, Ricardo Jiménez Assistente de Direção Pablo Villar Dramaturgia Margarita Castro Espaço Sonoro e Iluminação Pablo Villar Cenografia Cavort Teatro Maquilhagem e Vestuário Cavort Teatro Cartazes Cristina Andreetti Fotografia Cavort Teatro
Cavort Teatro apresenta uma peça original onde, através de quatro personagens e sete cenas, temas como o amor, a falta de amor, a fidelidade, a falta de liberdade, o suicídio, a desesperança, a morte ou a doença convidam, de forma lúdica, o espetador à reflexão.
10 OUT 12 h 13 de Maio* Carlos Alves
Leituras Encenadas Português | Galego | Castelhano *Texto Vencedor do III Prémio PLATTA de Teatro Breve
Sala Principal TMSM
PLATTA