Taís Cabral
Taís Cabral (Osasco, SP, 1980) é artista visual, professora e pesquisadora. Vive e trabalha entre São Paulo/SP e Curitiba/PR. Desde o início de sua trajetória como artista visual, dualidades como memória e cidade, cor e espaço, matéria e arqui tetura, permeiam seus procedimentos artísticos e escolhas poéticas. Suas séries de trabalhos, de modo geral chamadas Mapeamentos, partem de pesquisas sobre vivenciar a cidade como uma expe riência artística.
As pinturas que realiza desde 2001 tratam de deslo camentos e trajetos urbanos, sendo feitas principal mente com tinta à óleo sobre madeira, entre outras tintas e suportes. Já suas pesquisas mais recentes, buscam o resgate de procedimentos ancestrais, atravessamentos entre natureza e cultura, aproxi mando-se da bioconstrução e tintas naturais.
Linguagens como pinturas, instalações e objetos tornam-se permeáveis e reverberam diferentes temporalidades. Como as experimentações com terra e pigmentos botânicos, que dialogam com a arquitetura vernacular. Ou ainda a materialidade da cera de abelha e da parafina, que alcançam seu potencial translúcido e cromático em pequenas e grandes dimensões.
Pinturas
Pinturas realizadas desde 2001, utilizando como suporte madeira, MDF (Medium Density Fiberboard) e pisos emborrachados Paviflex e Decorflex.
FOTOGRAFIAS
Registros de percursos na cidade de São Paulo, SP, em 2015.
MAPEAMENTOS
Imagino os primeiros cartógrafos que construíam seus mapas, suas imagens, por meio de suas ca minhadas. Imagino esses desenhos, essas compi lações de espaços percorridos, em sua exatidão, mas ao mesmo tempo completados pela imagi nação. A ideia de cartografia envolve sempre um lugar, por meio da observação, mas também está relacionada à memória e à imaginação.
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Sem título, 2001 tinta a óleo sobre piso Paviflex 35 x 35 cm
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(...) Parece que você conhece melhor as cidades por meio do atlas do que visitando-as pessoal mente – disse o imperador a Marco, fechando o livro de repente. E Polo: – Viajando percebe-se que as diferenças desaparecem: uma cidade vai se tornando parecida com todas as cidades, os lugares alternam formas ordens distâncias, uma poeira informe invade os continentes. O seu atlas mantém intatas as diferenças: a multiplicidade de qualidades que são como as letras de nomes. Ítalo Calvino. As cidades invisíveis, 1990, p. 125.
Empena cega do Edifício Nova Brasília e entorno (Praça Dr. João Mendes, 42). Visto de local próximo à rua Quintino Bocaíuva
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Livro e lugar
No livro As cidades invisíveis, de Ítalo Calvino, um personagem-viajante adentra diferentes cidades, cada uma descrita num conto breve. Ao mesmo tempo em que nenhuma delas existe na realidade, podem ser muitas outras misturadas. Histórias de cidades contadas por meio de uma crível e incrível performance narrativa.
O que me levou ao Marco Polo: seu relato foi ma nuscrito pelo autor, ou ditado verbalmente para um companheiro de cela, registrando as maravi lhas presenciadas em suas viagens. Há controvér sias sobre sua veracidade, e foi nessa ambiguida de entre ficção e realidade que Calvino construiu suas arquiteturas, ambiências, fábulas.
De algum modo, levam as pessoas a outros lugares.
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Sem título, 2001 tinta a óleo sobre piso Paviflex 35 x 35 cm
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Sem título, 2001 tinta a óleo sobre piso Paviflex 35 x 35 cm
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Sem título, 2001 tinta a óleo sobre piso Paviflex 35 x 35 cm
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Edifício Henriqueta Bueno e entorno (Praça da Sé, 184). Visto de frente à catedral da Sé.
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Sem título, 2004 tinta a óleo sobre MDF 35 x 35 cm
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Sem título, 2008 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Sem título, 2007 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Chão da Galeria Nova Barão, 1º Pavimento (Rua 7 de abril, 118).
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Chão da Galeria Nova Barão, 1º Pavimento (Rua 7 de abril, 118).
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A pintura seguinte é parte de uma série que utili za como suporte chapas de MDF unidas a fim de formar uma superfície maior. As junções ficam aparentes e criam um jogo com as linhas virtuais da camada pictórica.
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Sem título, 2009 tinta a óleo sobre MDF 80 x 120 cm
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Sem título, 2015 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Sem título, 2015 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Sem título, 2016 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Conjunto Zarvos-Ambassador (Avenida Consolação, 222).
Visto do primeiro pavimento da Biblioteca Mário de Andrade
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Sem título, 2016 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Sem título, 2016 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Sem título, 2016 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Sem título, 2016 tinta a óleo sobre MDF 50 x 50 cm
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Fachada de casa no bairro Rio Pequeno (Próxima a faixa de duto da transpetro)
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POSSIBILIDADES DE MONTAGEM
As pinturas podem ser combinadas em diferentes configurações, articulando relações com a arqui tetura do espaço expositivo.
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Litogravuras
Livro de artista, 2009
Composto por quatro litogravuras sobre papel Hahnemühle 300g. Foram impressos dez exemplares. 60 x 40 cm (aberto) 21 x 21 cm (fechado).
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Litogravuras sobre papel Hahnemühle 300g 60 x 40 cm, 2009
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Série de 12 exemplares avulsos em papel Hahnemühle 300g
80 x 60 cm
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Suites
Litogravuras sobre papel Hahnemühle 300g 60 x 80 cm 2009
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Litogravura sobre papel Hahnemühle 300g 80 x 60 cm 2009
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Mapa
Instalação pictórica realizada no Ateliê Amarelo, em 2006.
Projeto de Ateliê-Residência da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo (região da Luz, Centro, São Paulo, SP).
Foram utilizados vários materiais, como diferentes tipos de pisos e fitas adesivas, juntamente com trabalhos de pintura. Tamanho aproximado do espaço: 25m2
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Muro Verde
Intervenção no subsolo do Paço das Artes, em 2010.
Projeto de Ateliê-aberto no Paço das Artes (região do Butanã, São Paulo, SP).
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O muro que faz a divisa do Paço com o terreno externo recebeu pintura com tintas opacas e fluorescentes, assim como placas de madeira e co lagem de papéis coloridos.
O trabalho potencializa, assim, rela ções entre a arquitetura do local e a paisagem natural externa.
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Obras em construção
Residência artística, 2018 a 2021.
Casa das Caldeiras (Bairro da àgua Branca, São Paulo, SP). série #maquinários, 2018. série #arquiteturas, 2019 a 2021.
Durante a residência, foram feitos diversos objetos com cera de abelha, parafina, corantes e fibra de vidro. As fôrmas, elaboradas com gesso ou ma deira, recebem a cera ainda quente, líquida, o que remete à antiga técnica da pintura encáustica. Azuis profundos, amarelos desbota dos, verdes luminescentes ou pretos intensos, trazem cromatismos parti culares em trabalhos que dialogam com o lugar.
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A vivência na Casa das Caldei ras, que guarda parte da his tória da cidade de São Paulo, possibilita a interseção da ex periência dos sentidos com a imaginação e a memória.
Desde pequenas peças de en grenagens até grandes estrutu ras, os trabalhos fazem contra pontos à própria arquitetura ou maquinários do local.
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Processo de fatura do molde de gesso da peça Forno, 2018.
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Travessia
Instalação, 2018. Casa das Caldeiras Mostra de trabalhos da Residência artística Obras em construção
objetos da série #maquinários 15 x 20 x 20 cm (acima) 20 x 20 x 20 cm (abaixo) 2018 cera de abelha e madeira
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Porta do forno e outros objetos feitos com cera de abelha, parafina e fibra de vidro, instalados no túnel da Casa das Caldeiras. Tamanho aproximado: 15m2
Forno (série #maquinários) 105 x 165 cm 2018
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Porta do forno e outros objetos feitos com cera de abelha, parafina e fibra de vidro, instalados no túnel da Casa das Caldeiras. Tamanho aproximado: 15m2
Forno (série #maquinários) 105 x 165 cm 2018
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Exposição Tempo Forte
Mapeamentos 2021 série #arquiteturas
A própria matéria e história do edi fício fabril da década de 1920, como a janela que existiu neste lugar es pecífico e hoje encontra-se fechada por tijolos, reverbera na instalação em sensações diversas: como vidros e céu ou águas profundas. Faz emer girem memórias para a superfície do tempo presente.
Núcleo #1
2 peças 160 x 100 cm 1 peça 160 x 60 cm
Núcleo #2 2 peças 90 x 200 cm
Núcleo #3
8 peças de 100 x 100 cm
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núcleo #1 parafina, corantes azul e verde petróleo, fibra de vidro e madeira 260 x 160 cm
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As superfícies das peças posicionadas no chão revelam texturas e refletem a luz ambiente.
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Em contraposição, quando as peças estão posi cionadas frente às janelas, a matéria torna-se lu minosa e etérea.
Os alaranjados se intensificam no espaço e nos passantes, podem lembrar sensações de chamas, reminiscências das caldeiras em funcionamento em seu passado fabril. Ou um prolongamento de um amanhecer ou um pôr do sol, com magentas vibrantes. Compor com as cores na imaginação.
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núcleo #2 parafina, corantes magenta, laranja e amarelo fluorescente, fibra de vidro e madeira 90 x 200 cm (cada placa)
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No decorrer dos dias, a luz natural que atravessa as janelas, ou a luz artificial das lâmpadas do Salão, alteram nossa percepção das obras e revelam suas imagens próprias.
Por sua pouca espessura e posicio namento no lugar expositivo, cada núcleo de #arquiteturas fica entre a pintura e a escultura, mesclando características de linguagens ar tísticas bi ou tridimensionais. núcleo #3 parafina, corante azul, fibra de vidro e madeira 400 x 200 cm (8 placas de 100 x 100 cm)
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De certo modo, nessa zona de fron teira entre externo e interno, as ins talações #arquiteturas questionam a opacidade dos tempos atuais, em que é preciso buscar limiares ou travessias para a luminosidade.
Édouard Glissant, denomina opa cidade não aquilo que é obscuro, mas tudo aquilo que não pode ser reduzido na sua densa singularidade, e que é também a mais duradoura garantia de uma relação verdadeira com o Outro.
O consentimento geral às opacidades particulares é o mais simples equiva lente da não-barbárie. Reivindicamos para todos o direito à opacidade.
Édouard Glissant, Poética da Relação, 1997.
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Durante todo o dia até o anoitecer, as camadas de cores se transfor mam. A luminosidade em diferentes horários altera a percepção das cores, texturas e densidades. Tornam presentes diversas arquiteturas. Para ver o vídeo acesse o link.
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Quadro Verde parafina, fibra de vidro e mistura de corantes azul e amarelo fluorescen te, com moldura backlight
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Núcleo rosa, 2021 parafina, corante, fibra de vidro e madeira 90 x 200 cm montagem com lâmpadas de LED
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Residência Edifício Vera
Residência Ed. Vera #2, 2022. Edifício Vera, Centro Histórico de São Paulo, SP.
Mesa e parede do ateliê montadas com mostruário dos processos de residência, por ocasião dos Ateliês abertos, com materiais como: terras, vegetais, corantes, pigmentos e tijolos de adobe.
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Tabatinga do tupi, “terra branca” era parte do procedimento do bar reado Na falta da cal branca, as pa redes e superfícies da arquitetura deveriam ser “caiadas de tabatinga”, na época colonial até um pas sado recente no Brasil Na cidade de São Paulo, era extraída de um local conhecido como Taba tinguera que nomeia a rua Localiza da no Centro histórico de São Paulo.
As terras de cores diversas, presen tes no subsolo e em ribanceiras, fica vam “de molho” , eram passadas por um pano, depois cozidas para obter o pigmento mais puro.
Trechos extraídos da publicação Cores da terra, produção de tintas com pigmentos de solos. Anôr Fiorini de Carvalho, Fernando de Paula Cardoso, 2021, pp. 1-4.
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Sem título, 2022 têmpera ovo com pigmento de pinhão sobre madeira (cedro) 27 x 27 cm
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Objeto de terra de subsolo, prateleira de madeira e papel de arroz.
Abaixo: Tintas à óleo “sombra nova lima” (pigmento natural da linha joules & joules) sobre papel de algodão.
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Acima: Tijolos de adobe (terra de subsolo e fibra natural).
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Taís Cabral
Osasco–SP, 1980. Vive e trabalha em São Paulo–SP.
Participa de diversas exposições, residências artísticas, publicações, projetos coletivos e aca dêmicos, tendo realizado doutorado em Artes Visuais (2017) na Universidade de São Paulo (USP) com a tese intitulada Percursos Poéticos. É coautora, junto ao Grupo de estudos cromá ticos do livro Reflexões sobre a cor, lançado pela editora Martins Fontes em 2021, entre outras publicações. Participou do projeto de colabora ção acadêmica Tanto Mar entre a USP e Facul dade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FA-ULISBOA), em Portugal, 2015. Atualmente, atua como Professora de pintura na Universida de Estadual do Paraná (UNESPAR). Participa dos coletivos artísticos Térreo Ateliê @terreoate lie na @casadascaldeirasoficial e Roteiro de Ate liês @roteirodeatelies, assim como do coletivo de bioconstrução @coletivo1417.
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Algumas de suas exposições mais relevantes: co letivas – Tempo Forte, Casa das Caldeiras, 2021, SP; Em Krems, Áustria, Popup_art galleries, 2019. Em São Paulo, SP, Um desassossego, 2016, Gale ria Estação; espaçosdacor, 2011, Paço das Artes; É tudo nosso, 2010, Galeria Olido; Oniforma, 2007, Centro Cultural São Paulo; individual – Espaços Funarte Artes Visuais, 2008, FUNARTE. Resi dências artísticas – Edifício Vera #2, 2022. Obras em construção na Casa das Caldeiras, desde 2018.
Mais informações e canais de contato: Tese Percursos poéticos (usp.br) Site taiscabral.com Instagram @cabral.tais Facebook facebook.com/tais.cabral.96 e-mail taiscabral7@gmail.com cel: 11 99962-5697
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Exposições
Coletivas
2021 Tempo Forte - Casa das Caldeiras, São Paulo, SP 2019 Popup_art – Galleries Obere / Krems, Áustria
2018 Tempo Forte - Casa das Caldeiras / São Paulo, SP
Festival de Pintura da Unesp - Instituto de Artes da Unesp - ia/ unesp
2016 Um desassossego, Galeria Estaçãoa
Livro–lugar nº1, Centro de pesquisa e formação/SESC–SP
2011 espaçosdacor, Paço das Artes, São Paulo
2010 Grupo Cor/Paço das Artes 40 anos, Ateliê Paço das Artes Porão da Pontes, Galeria Pontes/Galeria Central É tudo nosso, Galeria Olido
2009 DesOcupação, Casa Contemporânea 2008 Ambiência, Museu Florestal Otávio Vecchi do Horto Florestal São Paulo
2007 Espaços Funarte Artes Visuais, funarte Oniforma, Centro Cultural São Paulo Cidade Adentro, Passagem Literária da Consolação
2006 Fluxo Emergente, Galeria Aliança Francesa, unidade Santo Amaro
Fluxo Contínuo, Galeria Aliança Francesa, unidade Brooklin 2005 Mostra do Programa de exposições da Associação dos Amigos do mam
Annablume, Programa de Exposições da Editora Annablume Visualidade Nascente, Centro Universitário Maria Antonia
Em Trânsito, artistas formados pela Eca/USP, Galeria Olido Rio de Janeiro – RJ
2017 Paralela Eixo – Fábrica Behring – Eixo Arte
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Residência Artística
Individuais
Ateliê aberto
2008 Espaços Funarte Artes Visuais, individual simultânea, funarte, sp 2022 Residência Vera 2019–21 Obras em construção – Casa das Caldeiras – São Paulo, SP 2006 Ateliê Amarelo, estúdio residência. Secretaria de Cultura do Estado de SP 2019 Roteiro de Ateliês - Espaços do Butantã, São Paulo - SP 2010–11 Paço das Artes, Grupo de Estudos Cromáticos 2018 Revista Ars. Artigo [Monteiro, T. C. (2018). Alfredo Volpi. ARS (São Paulo), 16(34), 143 – 163]. Disponível em: < https://doi. org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.151655>.
Publicações
2015 Revista Ars, Ensaio Gráfico no Número 24 da Revista do Departamento de Artes Plásticas da Eca/USP, São Paulo. / Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ars/issue/ archive>.
2013 Galeria Belvedere, Revista do Prêmio Belvedere Paraty de Arte Contemporânea 4, Paraty, Rio de Janeiro
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