Revista Empresa Forte - Maio 2017

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Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional da ACIC

Nucleados relatam experiências sobre comércio exterior para acadêmicos

Estudantes tiveram uma aula diferente com a participaçao de nucleados do Comex

Um momento para aprender e se aproximar do mercado foi proporcionado aos acadêmicos do quinto e oitavo período do curso de Administração da Unochapecó com uma palestra dos integrantes do Núcleo de Comércio Exterior e Logística Internacional (Comex) da ACIC. A parceria entre a entidade e a universidade proporcionou uma aula diferente aos alunos. Participaram os nucleados Milvo Zancanaro, (vice-presidente de Relações Internacionais da Facisc), André Telöcken (diretor de Relações Internacionais da ACIC), Fernanda Colatto Guillen (vice-coordenadora do Comex), Diego Cason (tesoureiro do Comex) e Cristina Vaccari (nucleada e também professora do curso de Administração da Unochapecó). Os nucleados relataram suas experiências com exportação. Zancanaro possui empresa no município de Itá, a Gelnex, e exporta para 55 países. “As oportunidades existem, é preciso acreditar que é possível”, disse. Ele também explicou aos estudantes os processos burocráticos para viabilizar a exportação, como os trâmites nos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e nos consulados do Brasil e dos países para onde se exporta. 42 - Empresa Forte www.acichapeco.com.br

Telöcken apresentou a ACIC e falou sobre a importância de participar dos Núcleos. “A ACIC é uma das associações mais representativas no Estado e os Núcleos reúnem empresas com atividades similares que se unem para discutir problemas em comum”, expôs. A empresa de Telöcken, Messtechnik, fabrica torres para medição de vento para energia eólica. O nucleado também falou da importância da união entre universidade, governo e empresas para o crescimento do setor de tecnologia, a chamada tríplice hélice. “Precisamos unir forças para criar um movimento de crescimento. Uma das ações do Comex para isso é o Encontro Regional de Comércio Exterior (Ercoex)”, frisou. O Núcleo do Comércio Exterior e Logística Internacional surgiu em 2006 com a missão de contribuir para o crescimento contínuo das empresas com a oferta de produtos e serviços que atendam as exigências dos mercados globalizados. “As empresas não são concorrentes, tentamos nos ajudar. Assim, nos fortalecemos e crescemos como pessoas, empresas e setor”, enfatizou Cason, que explicou como funciona o Comex. Cason trabalha em uma multinacional que possui uma fábrica em São

Paulo e uma em Vargeão, a Kemin, e explanou aos acadêmicos sobre a logística interna e internacional. “Às vezes pensamos que é caro exportar, mas o valor do transporte no exterior é muito mais barato do que no mercado interno”, frisou. Por último, Fernanda esclareceu aos acadêmicos sobre a logística e as ações dos Correios para o comércio exterior e internacionalização. “Os Correios são a maior empresa de logística da América Latina e possui os programas Exporta Fácil e Importa Fácil, que são uma porta de entrada para as empresas no comércio exterior”, disse. Para Fernanda, esse é um caminho sem volta. “Vivemos comércio exterior 24 horas por dia. Muitos produtos que usamos são importados e muitas vezes não nos damos conta. É um mercado fascinante, desafiador e fácil, se você quiser. Mas precisa de pessoas qualificadas, pois muda muito rápido e os profissionais precisam saber onde buscar informações”, enfatizou. A coordenadora do curso de Administração, Cleunice Zanella, frisou que a atividade é uma das mais importantes do curso por proporcionar a participação de profissionais atuantes no mercado de trabalho e por mostrar a importância da participação em associações como a ACIC.


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