Belas mentiras m leighton

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Hemi parece realmente preocupado, o que me agrada. Na verdade, bem preocupado. Eu me pego querendo sorrir, embora saiba que essa reação não seria apropriada. — Meu pai acha que até o vento é um perigo para mim. Ele se aproxima ainda mais e põe as mãos nos meus braços. — Sloane, eu não estou brincando. Ele acha que você pode estar correndo perigo? — insiste Hemi, como se eu fosse uma criança que não está prestando atenção. Desta vez, eu realmente fecho a cara. Não preciso de outro homem superprotetor para me tratar como criança! — Não sei. Mas, se ele acha, tenho certeza de que vai cuidar para que eu esteja em segurança dentro de uma fortaleza de aço antes do amanhecer. — Isso pode ser sério, Sloane. Pare de agir como se não fosse nada — retruca Hemi, com raiva. — Pare de me tratar como criança. Já tenho muita gente para me tratar assim. Não preciso que você me trate dessa forma também — respondo, aborrecida. A expressão de Hemi se abranda, e ele alivia o aperto no qual me envolve, acariciando meus braços. — Desculpe. Não foi a minha intenção. Só estou… Só estou preocupado com você. — E eu agradeço, mas vou ficar bem. Minha família se encarregará disso. Eles podem até me sufocar a vida toda, mas farão de tudo para me manter segura. — Imagino que uma casa cheia de policiais talvez seja o lugar mais seguro do mundo, certo? Acho estranho o fato de Hemi ainda parecer inseguro, como se ele precisasse da minha confirmação. — Uma casa cheia de policiais da família Locke? Com certeza. — Que bom. Isso me deixa mais tranquilo — responde ele. O mais engraçado é que, com base na sua expressão, duvido que seja verdade. Não parece que isso o deixou mais tranquilo, de jeito nenhum.


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