E-book Congresso Leiria 2017

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relajamiento hubo una disminución del ritmo cardíaco y de la presión arterial de los participantes y que si la técnica de relajamiento fuera hecha con frecuencia, su eficácia es mas visible. No hay diferencia de la eficácia del relajamiento con la presencia o ausência (grabación áudio) del técnico. La combinación de las diferentes técnicas de relajamiento parece ser mas eficaz que apenas una técnica aislada. CONCLUSIONES: Las técnicas de relajamiento ayudan en la reducción de la ansiedad que fundamentan su utilización por enfermeros en psicoterapia. Palabras Clave: anxiety disorders; progressive relaxation; mental health; inpatient care INTRODUÇÃO Há múltiplas definições na literatura para Ansiedade, mas todas concordam que é um sentimento vago e desconfortável derivado da antecipação de perigo ou de ameaça do desconhecido.

Os

sentimentos de ansiedade são tão frequentes na nossa sociedade que quase são considerados universais. Para Chalifour (2008, p.98) na “presença de um sentimento de ameaça, de frustração ou de conflito face à satisfação de uma necessidade ou na concretização de um objetivo, uma pessoa vive emoções diferentes. De entre elas, a ansiedade reveste-se de um caráter particular devido aos seus aspetos primitivos e invasivos. Bem como ao desconforto que suscita”. As manifestações do estado de ansiedade incluem alteração dos batimentos cardíacos, na respiração e na pressão arterial, inquietação, estremecimento, tremores e aumento da sudorese, além de apreensão. A intensidade e duração destes indicadores é determinada pala persistência da interpretação individual da situação como ameaçadora e por respostas advindas do autoconhecimento. “Ansiedade” e “Stress” são conceitos muitas vezes empregues, erradamente, como sinónimos. May (1979) citado por Chalifour (2008, p.100) sublinha que “a ansiedade é o modo como o individuo se liga ao stress, o aceita e o interpreta. O stress é uma situação intermediária que conduz à ansiedade. A ansiedade é o modo como reagimos ao stress”. É difícil traçar uma linha precisa entre a ansiedade normal e a anormal. A ansiedade é considerada anormal ou patológica se for muito desproporcional em relação à situação que a cria ou se interfere com o funcionamento social ou ocupacional da pessoa. O ser humano pode aliviar a ansiedade de várias formas. Para aliviar a ansiedade ligeira cada individuo desenvolve os seus mecanismos de coping. A ansiedade a um nível moderado a grave, que não é resolvida durante um longo período de tempo, pode contribuir para várias perturbações psicológicas. Townsend (2011, p.17) refere que “É importante para os Enfermeiros saberem reconhecer os sintomas associados a cada nível para planearem uma intervenção apropriada ao lidar com indivíduos ansiosos”. A mesma autora acrescenta que a intervenção de Enfermagem “foca-se em ajudar os clientes a aprender técnicas através das quais podem interromper a intensificação da ansiedade antes que esta atinja proporções incontroláveis e substituir padrões de comportamento mal adaptativos com novas capacidades de coping mais adaptativas” (Townsend, 2011, p. 612). 180


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