artista incluindo reprodução fotográfica de cada obra, com sua descrição técnica, histórica e bibliográfica. Esta difusão compreende a produção de audiovisuais, exposições itinerantes e reproduções fotográficas de grande formato; 3 – Criação da Fundação Portinari. Ao completar 10 anos, o Projeto Portinari, instalado no Solar Grandjean de Montigny da PUC, já catalogara cinco mil obras, nove mil cartas, 12 mil recortes de jornais, 300 catálogos de exposições e 130 obras de depoimentos de contemporâneos do artista.
No momento, o Projeto Portinari se prepara para restaurar, no Brasil, os dois painéis figurando a Guerra e a Paz que o artista brasileiro realizou para o edifício da ONU, em Nova York, e ali implantados em 1956. Medindo cada um 14 x 10 metros, Portinari consumiu quatro anos na sua realização e teve a ajudá-lo Bianco e Rosinha Leão. Até sua conclusão foram realizados 180 estudos preliminares, todos eles reproduzidos em um livro publicado pelo Projeto Portinari. Apesar de já ter estado antes nos Estados Unidos, em 1940, o governo norte-americano negou visto a Portinari para que assistisse a inauguração de sua obra, por ser ele membro do Partido Comunista 203
SCLIAr, CArLOS 1920 – 2001
CaStiçal e Fruta eSCura vinil e colagem encerados s/ cartão colado em chapa de madeira industrializada, ass., dat. 10/04/1966 centro inf., ass., dat., tit., sit. Ouro Preto e com a numeração 48/OP/66 no verso 37 x 56 cm
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Brasileiro. O pedido para restaurar a obra no Brasil já fora feito mais de uma vez, sem sucesso. Agora, com a sede da ONU em obras, a sua direção concordou em autorizar o envio dos painéis para serem restaurados. A ideia do Projeto Portinari é que o trabalho seja realizado em quatro meses, no Museu Nacional de Belas Artes ou no Palácio da Cultura, à vista do público. Em seguida seriam expostos em Brasília e no Grand Palais, em Paris. 1979 – RJ: Cildo Meireles realiza na galeria de arte do Centro Cultural Cândido
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