Treinador de Bancada

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Existem duas capacidades constitucionais que partem do princípio da individualidade biológica: Fenótipo - responsável pela capacidade de evolução ou potencial das habilidades encontradas no genótipo, ou seja elementos variáveis que são adicionados ao indivíduo após o nascimento. Está dividido em habilidades motoras e desportivas, nível intelectual, consumo máximo de oxigénio, limiar anaeróbico e percentual de fibras musculares Genótipo - responsável pelo potencial do atleta, incluindo vários factores como composição corporal, biótipo, altura máxima possível e percentual de fibras musculares. Considera-se como a carga genética recebida. Está dividido em estatura, estrutura corporal, aptidões físicas e intelectuais, força máxima, composição corporal e percentual os tipos de fibras musculares Para compreender o fenótipo e o genótipo, podemos considerar que cada ser vivo nasce com determinadas características (genótipo), mas que os vários estímulos do meio ambiente transformam esse ser vivo ao longo da vida (fenótipo). Cada ser humano é único, e por isso necessita de ser compreendido e ajudado a escolher uma direcção para a sua evolução. Não é possível que a partir da padronização de qualquer forma de treino para grupos inteiros de indivíduos obtenha sempre bons resultados. Assim, o plantel deve ser dividido em vários grupos, de acordo com os objectivos da equipa e capacidades dos vários membros da equipa. A capacidade institucional Genótipo, caracteriza os ideais, a predisposição inata ou aptidão. Podemos considerar que o Genótipo é o dom que nasce com o indivíduo e o distingue dos restantes. Cada indivíduo é mais propenso a realizar determinadas tarefas, seja a nível físico, psicológico ou técnico. Por sua vez, a capacidade institucional Fenótipo é a capacidade que o indivíduo tem para evoluir, ou seja, após a nascença do indivíduo, os vários estímulos do meio ambiente definem a personalidade e características do indivíduo, mas sempre em volta da sua predisposição inapta. Para Ibidem (1995), o campeão seria aquele que nasceu com o seu dom natural, e o desenvolveu adequadamente ao longo de muito treino. No futebol, frequentemente surgem vários talentos que por falta de condições, tanto sociais como desportivas, acabam em segundo plano ou acabam mesmo por seguir outra profissão fora do futebol. Por vezes, existem talentos dentro dos plantéis, mas que estão escondidos, pois o seu treinador ou ex-treinadores não foram capazes de reconhecer o seu valor, julgando que o melhor caminho para o atleta seria outra função ou outra posição. Neste caso, a função do atleta é distinguir quais são as habilidades naturais do indivíduo e traçar o caminho certo para a progressão eficaz do atleta. É por essa razão que o líder de um plantel é nomeado treinador, pois a sua função é desenvolver as habilidades naturais do atleta dentro dos seus limites.


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