LUBRIFICANTES DE MATRIZES
Henri Strasser
“A observação do trabalho de lubrificador humano com uma pistola manual desabrochou numa nova ideia: robô com um cabeçote pequeno lubrifica apenas a matriz que está livre.” bloqueador a matriz final pode ser lubrificada.
fileira de bicos aplica água de refrigeração (a 2ª da ida que aplicava lubrificante) e a 2ª lubrificante. É claro que num arranjo desses o lubrificante precisa ser um rápido formador de camada a temperaturas elevadas com velocidades de passagem da ordem de 200mm/s. Há uma outra possibilidade, com o robô entrando transversalmente ao eixo maior do forjado, com um cabeçote em forma de T ou mesmo duploT ou H que é o que poderíamos chamar de quase estática, uma vez em posição o cabeçote fica parado ou percorre
Assim até parece simples e se poderia até imaginar um traba-
um pequeno curso oval. Nesse caso praticamente cada bico é res-
lho semi-automático, mas suponha que haja uma terceira matriz a
ponsável por uma área da gravura, como antigamente, o que não
coisa já complica e só o “full automatic” consegue resolver. Há mais
chega a ser um problema, pelo contrário, com zonas de regulagem
uma questão a ser respondida: Quando o projeto prevê a entrada
de pressão de ar e lubrificante distribuídas estrategicamente se
do robô lubrificador no sentido longitudinal ao eixo maior do
pode resolver problemas de regiões muito quentes e outras muito
forjada, teremos um cabeçote relativamente pequeno com poucos
frias, por exemplo, melhor do que no processo dinâmico.
bicos que percorre a gravura como um rodo. A fixação de zonas
A utilização de 2 robôs com cabeçotes T permite a opção de
de velocidade permite a passagem em velocidade reguláveis de
lubrificar a matriz desocupada como no caso anterior. Ou 1 robô
tal modo que haja mais ou menos aplicação dos meios, além da
só com cabeçote longitudinal com bicos dedicados a áreas.
regulagem de pressão de ar e meio nestas zonas.
Enfim, são enormes as possibilidades que estão disponíveis
O estado da arte de um cabeçote de lubrificação dinâmica é o que mostram as Figs. 1 e 2, na ida por uma matriz é aplicado o ar de
através destes equipamentos para o aumento de produção e qualidade de forjados.
sopro de carepa, a 1ª fila de bicos pulveriza água de refrigeração e a 2ª fila aplica o lubrificante. Na volta, há uma inversão e o ar de sopro
Henri Strasser é engenheiro e sócio-diretor na Strasser Consultoria de
de carepa é expelido por tubos direcionados para trás, a agora 1ª
Projetos LTDA. Ele pode ser contatado em: henristrasser@uol.com.br.
ÚN
ALGUMAS VANTAGENS DE NOSSOS EQUIPAMENTOS:
IC
A
N
O
Sem ativação do freio mecânico, após um ciclo de pressão. O uso permanente da lona de freio, ausência da embreagem, proporciona menos manutenção.
M
UN
DO
Pela desaceleração da velocidade, apenas 0,2 a 0,3 seg. para troca de peça, mesmo se a máquina maior forjar uma pequena peça de trabalho. Economia de 30 a 50% de eletricidade, por regeneração, durante o processo de frenagem. Alta precisão, através do controle direto de energia do volante. Design poderoso e ideal, que a energia do volante consome dentro de uma pressão.
Novas funções: Sistema automático de controle de carga. (Opcional)
Indicação contínua de dados de forjamento e manutenção tais como: carga, velocidade, temperatura do motor, lubrificação, deslize da correia em V, etc. Unidade de batida servo-hidráulica. (Knock out Unit)(Opcional)
ACTIVE CONTROL - SERVOMOTOR DRIVEN SCREW PRESS 1000 ~ 20000 kN
18
- Abril 2019
Expomafe 2019 - SP 07 - 11 de Maio www.expomafe.com.br
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