as doces canções que atordoam a memória durante o vendaval da lua
dormir pouca morte ninguém quer encantar sob a vendavagem sombrio delírio, o que desacelera as incursões sobre a passagem, e as crianças todas em redes de descanso fatigadas incrustadas em paredes transparentes senão invisíveis, os olhos da contemplação um favorecer das estações e frutos, e frutas, e frutos era um não rir, paz de mexer barriga barulhinhos que saltitavam vez em quando trotavam uns animais fossem os homens, simplesmente os senhores ancestrais queimados da pele, queimágoas iam os outros, ser tão outros, outros, rotos e a criança ainda brinca com a fita que era azul que era branca, que era cinza era também uma das estrelas que penteavam os cabelos dela, marronzin, diamanteira preciosa a vi bordando colores e lágrimas, colores e lágrimas colhendo estórias do tempo, siga o vento, ondula ela uma voz miúda, se muito suportando uma sucessão de pancadas todas em uma enorme boca desdente em algum misterioso estômago um seu, um meu um que caiba toda a gente humana as proles não querem ser sacrificadas não nessa estrada que estrada é essa?
7faces – Carlos Gomes │ 98