1996
sesc
Isabel de Jesus A Santa (detalhe) Guache sobre papel 40 x 25 cm
Bienal
N A IF S DO
B R A S IL 19 9 6
SÃO
P A UL O
/
Bienal
N a ífs d o B ra sif 3 a 31 de maio de 1996 Piracicaba - São Paulo —Brasil
1996
sesc B R A S I L S Ã O
P A U L O
Apoio Prefeitura M unicipal de Piracicaba Secretaria de Ação Cultural
Sumário IN T R O D U Ç Ã O
Abram Szajman
A FECU N D A ARTE D O S NAIFS
Danilo Santos de Miranda
A ARTE D O S NAIFS N O SESC: 10 A N O S D EPO IS
Antonio do Nascimento
OBRAS PREMIADAS E OBRAS SEEECIONADAS
SAEA ESPECIAL A N T O N IO PO T E IRO
ESPAÇOS A D EQ U A D O S À M OSTRA
Hugo Pedro Carradore
A PIN TU R A NAIF: O FAZER E O SENTIR
Geraldo Edson de Andrade
M O M E N T O S DE CRIAÇÃO
CULTURA “Ao realizar a Bienal, o SESC reforça o compromisso
E do empresariado do comércio com o aprimoramento
CIDADANIA sociocultural do comerciário e da coletividade. ”
o
SESC, entidade criada, mantida
No caso do SESC, essa associação
e administrada pelo empresariado do
emblemática entre comércio e cultura
comércio, ao comemorar, neste ano,
abandona o domínio do simbólico
meio século de existência, continua
para tornar-se realidade concreta
reconhecendo, na valorização e
e imediata, visualizada a cada dia,
disseminação da cultura em todas as
em cada uma das vinte e três unidades
suas manifestações, uma das metas
que o organismo mantém abertas
fundam entais de sua ação institucional.
ao trabalhador e à comunidade
Aliás, para nós, homens do comércio,
no Interior e na Capital do Estado
é sempre grato poder assinalar que
de São Paulo.
a atividade comercial, por sua própria
Ressaltar, portanto, através da
natureza, tradicionalmente tem
Bienal Naifs do Brasil, um aspecto
assumido o papel de elemento propulsor
importante do universo cultural
da cultura.
brasileiro, não é senão decorrência de
De fato, ao lado da expansão de bens e mercadorias, o intercâmbio comercial vem, permanentemente,
uma vocação natural que a instituição empenha-se em apurar. Ao realizar a Bienal, o SESC
operando a difusão de idéias, conceitos,
reforça o compromisso do empresariado
valores e concepções. Não por acaso,
do comércio com o aprimoramento
a palavra, o diálogo, a argumentação
sociocultural do comerciário e da
- instrumentos essenciais da democracia -
coletividade. Aprimoramento este que
terminaram por consolidar-se como
constitui etapa obrigatória do processo
traços identificadores do comércio.
de construção da cidadania. A b ra m S za jm a n
Presidente do Conselho Regional do SESC no Estado de São Paulo
‘Para a Bienal de 1996 inscreveram-se
FECUNDA 196 artistas de 19 estados, com um total de 392 obras,
ARTE DOS o que evidencia a larga penetração da mostra.
NAIFS
o
SESCy em seu empenho de
M ais um a vez , assim, a cidade
valorização da cultura nacional, não
vê-se transformada no principal pólo
tem poupado esforços no sentido de
brasileiro do gênero.
oferecer aos nossos artistas naifs o
A Bienal, no entanto, não se
máximo de apoio e estímuloy abrindo-
lim ita à exposição das obras selecio
lhes amplo espaço em sua programação
nadas. Ela envolve um a expressiva
e multiplicando iniciativas voltadas à
gama de atividades complementares,
divulgação desta que constitui uma das
como cursos, palestras, depoimentos
vertentes mais fecundas e cativantes
e workshops, o que fa z com que
das artes plásticas brasileiras.
transponha o perímetro piracicabano
A Bienal Naifs do Brasily evento
e acolha visitantes provenientes
já consagradoy enquadra-se nessa linha
de várias outras localidades. Essa
de atuação e representa um de seus
am plitude de participação do grande
momentos altosy marcado por intensa
público reveste-se de particular
repercussão ju n to ao público e aos
importância, visto que a arte não
aficionados.
pode restringir-se a pequenos círculos
Para a Bienal de 1996 inscreveram-se
de iniciados. Enquanto form a de
1 9 6 artistas de 19 estados, com um
percepção do mundo e de expressão da
total de 3 9 2 obras, o que evidencia a
realidade, ela destina-se, ao contrário,
larga penetração da mostra. Das obras
a penetrar intensamente o cotidiano
inscritas, o jú r i especializado selecionou
de todas as pessoas.
151, de 9 4 artistas, as quais estarão
Eis o sentido e a intenção da
sendo expostas em quatro diferentes
Bienal, cujo êxito certamente será
espaços culturais de Piracicaba.
agora reeditado.
D anilo Santos de M iranda Diretor do Departamento Regional do SE SC no Estado de São Paulo
A ARTE “O
espaço criado a p a rtir da pequena exposição
DOS NAÍES de 1986, e que a cada dois anos vem sendo
N O SESC: mantido pelo SESC para abrigar essa form a de expressão
10 ANOS artística, é original e o único do género no Brasil. ”
DEPOIS
o
que mais cham a a atenção
Esse é um trecho muito significativo
E por que esse evento específico que
nesta coletiva de artistas ingenuos
do pequeno texto escrito pelo saudoso
privilegia apenas uma determinada
e prim itivos do Brasil é a capacidade
diretor de teatro, crítico de arte e colega
vertente artística? Desde o primeiro
de síntese que todos eles exibem;
de trabalho, José María Ferreira
momento, o propósito fundam ental que
de colocar nos limites de suas telas
nos guiou fo i o de procurar incentivar,
todo o im aginário e o m u n d o físico
(1941-1991), que comigo dividiu a apresentação do folheto e a organização
das regiões que habitam ; de exprim ir
da primeira exposição de artistas naifs
dos chamados artistas primitivos, ingê
poeticam ente o m osaico étnico
realizada pelo SESC Piracicaba, há
nuos ou naifs brasileiros que, apesar
e cultural que é o nosso País.”
exatamente 10 anos. José Maria gostou
de formarem um grupo numeroso com
da nossa idéia e, de comum acordo,
identidade própria, não são levados
partimos para a ação.
em consideração e têm pouquíssima
Estava assim dado o primeiro passo,
valorizar e mostrar as criações plásticas
aceitação, como se a arte desenvolvida
ainda sem muita firm eza e sem maiores
por eles fosse menor, sem criatividade
pretensões, representado por uma
e conseqüentemente sem qualidade.
pequena mostra que contou apenas
O espaço criado a partir da pequena
com 38 obras de 19 artistas, proposita
exposição de 1986, e que a cada dois
damente inserida no projeto Cenas
anos vem sendo mantido pelo SESC
da Cultura Caipira.
para abrigar essa forma de expressão
A partir de 1991, essa iniciativa
artística, é original e o único do gênero
transformou-se em um evento de
no Brasil quando nos referimos a insti
consideráveis dimensões, organizado
tuições culturais, sejam de natureza
com critério de abrangência, no sentido
pública ou privada.
de oferecer um mapeamento dos artistas
Quanto à denominação da nossa
naifs (ingênuos para alguns, neoprimi-
proposta, por várias vezes recorremos ao
tivos para outros e, ainda, folclóricos,
uso das expressões ingênua e primitiva,
ínsitos etc) em atividade no Brasil.
mas a partir de 1994 decidimos optar
Para tanto, propusemo-nos a
pelo emprego do termo naif, embora
enriquecer o modesto arquivo de dados
reconhecendo que nem sempre as
e informações que possuíamos até
nomenclaturas existentes são perfeitas
então e nos dedicamos a um árduo e
ou nos satisfazem plenamente.
persistente trabalho de “garimpagem”,
Qualquer uma pode ser considerada
enviando e recebendo centenas de
adequada, segundo a ótica de quem
correspondências de pessoas e instituições
a elege para ser usada. Aplicado pela
culturais de todo o Brasil.
primeira vez e de maneira pejorativa
para designar a pintura do alfandegário
Entre tantas outras considerações
na esmagadora maioria, é originário
Henri Rousseau, o termo francés n a if
importantes ela enfatiza que “nao há
das camadas mais humildes da
deriva do latim nativus e significa
hoje nenhum artista que possa ser
população, e que procurando dar asas
original, natural, inato. Ele nos possi-
considerado primitivo. O termo n a if
à sua necessidade de expressão transpõe
bilita evitar a confusão entre primitivo,
é universal. ”
para as telas as cenas da vida cotidiana,
ingênuo, folclórico, incomum, bruto
E p o r que o evento acontece em
das reminiscências, dos folguedos,
ou qualquer outro, tendo sido incorpo
Piracicaba e não em outra cidade1
das festas, do trabalho, da natureza,
rado há muito tempo ao vocabulario
É evidente que o nosso especial interesse
da religiosidade e da cultura do povo
dos artistas, dos críticos, dos galeristas
pela linguagem dos artistas naifs pesa
brasileiro. É o que todos poderão
e dos colecionadores. O pesquisador
bastante, mas não é o único e nem
constatar e apreciar durante o mês de
e estudioso José Nazareno Mimessi
o principal indicador. Mais do que
maio, visitando o SESC, o H all do
(1925-1991), de quem recebi o incen
qualquer outra razão, essa mostra de
Teatro Municipal, a Casa do Povoador
tivo e as primeiras lições, em seu
arte se aproxima bastante das raízes
e o Engenho Central, locais onde estão
livro Pintura primitiva - Resultados
culturais da cidade e da região. Quem
abrigadas as obras selecionadas para
de uma pesquisa, fa z as seguintes
nunca ouviu falar de Piracicaba pela
essa nova edição da Bienal Naifs do
considerações sobre a palavra naif: “N a
pronúncia do “erre” acentuado dos
Brasil, que apresenta várias inovações
literatura erudita, n a ifé o termo mais
piracicabanos?
com destaque para a Sala Especial
comumente usado para designar o
A Piracicaba do cururu, que persiste
dedicada ao grande ceramista e pintor,
pintor primitivo. Como nos diz Dasnoy:
nos brilhantes improvisos de N hô Serra;
o mestre Antonio Poteiro, nome
a palavra n a if prevaleceu definitiva
da tradicional Festa do Divino Espírito
expressivo da arte brasileira.
mente e com razão, pois é ela que vem
Santo, que desde 1826 vem sendo
naturalmente ao espírito da maioria
realizada com grande participação
das pessoas quando elas têm que
popular e que culmina com o encontro
designar essa arte ou esses artistas, e é
das bandeiras no leito do rio.
justamente a naiveté (ingenuidade) a
A Piracicaba do rio famoso que
chave de todo o fenômeno ”. E é curioso
lhe dá nome e da Rua do Porto; das
registrar que ele sempre demonstrou
duplas sertanejas e do time do X V
preferência pelo uso do termo primitivo,
A Piracicaba “que eu adoro tanto,
em vez de ingênuo ou mesmo naif.
cheia de flores, cheia de encantos”, do
Em longa entrevista concedida ao Jornal de Piracicaba em 1992, a
belíssimo hino de Newton A. de Mello. Todas essas particularidades,
renomada artista n a if Iracema Arditi
relacionadas com a vida da cidade,
reconhece que “Piracicaba se configura
estão muito próximas do mundo
como um pólo da arte n a if no País. ”
do artista dito naífou ingênuo que,
Antonio do Nascimento Técnico do SESC, Curador da Bienal
OBRAS PREMIADAS E OBRAS SELECIONADAS
1996
PRÊMIO DESTAQUE
P a u lo S é r g i o d a Silva
(Santa Bárbara D ’Oeste, SP 1969) Piracicaba, SP A Arvore da Humanidade Óleo sobre duratex 120 x 80 cm
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13
14
J.RlSSlM
PRÊMIO DIVULGAÇÃO
J a c o b K. R issin
(Recife, PE 1929) São Paulo, SP
Cavalo Marinho M onotipia sobre duratex 50 x 46 cm
Olinda TiFNS A %sZ ^os N)OS‘ TnROS, DA
15
GKfllSlNttk CUIDADO
COÍi
PRÊM IO REVELAÇÃO PRÊMIO AQUISIÇÃO
L e d a S a r a X. C a s t a n h e i r a
(Curitiba, PR 1976) Carnaval em Olinda I Acrílica sobre tela 55 x 65 cm
PRÊMIO MENÇÃO HONROSA
A lc i d e s P. d a F o n s e c a
(Quatá, SP 1943) Osasco, SP Crianças em Férias Acrílica sobre tela 70 x 50 cm
16
17
PREMIO MENÇAO HONROSA
C a r l o s A lb e r to Oliveira
(Novo H am burgo, RS 1951)
Samba no Bar Acrílica sobre tela 40 x 50 cm
' vai»
18
PRÊMIO MENÇÃO HONROSA
J o s é Diniz Grilo M elo
(Natal, R N 1956)
Os Cães da Redinha I e II Acrílica sobre tela 43 x 46 cm
19 bio CO
DO
PC A M A lI r O o S tR A C
P j ALA'CO L A ftU b O F R A N C O *
^JT^CiONAW^fO OriciAL.
PRÊMIO MENÇÃO HONROSA M a ria d e L o u r d e s d e D e u s
(Custódia, PE 1959) Goiânia, G O
Carnaval dos Colarinhos Brancos Acrílica sobre tela 50 x 70 cm
p .. 20
PRÊMIO AQUISIÇÃO
G e r s io n d e C a s t r o S ilva
(Brasília, DF 1969) Show na Praça do Roxo Oleo sobre tela 50 x 60 cm
PRÊMIO AQUISIÇÃO
R e g in a ld N. d e M ir a n d a
(Recife, PE 1945) São Gonçalo, RJ O Caramujo Cerâmico Técnica mista 65 x 50 cm
21
gea'H Wí f s 95
22
PRÊMIO AQUISIÇÃO
R o d e ln é g io G. N e t t o
(Alegre, ES 1915) Belo Horizonte, M G Cavalhada em Matheus Leme Óleo sobre tela 50 x 60 cm
J o s é d a S ilv a M a to s
(Rio Branco, AC 1964) Antigo Barracão de Borracha Óleo sobre tela 50 x 70 cm S te la M a ria M . M o tta
(Maceió, AL 1943) São João na Roça Óleo sobre tela 45 x 60 cm
23
S in v a l N. C u n h a •'AÇC •-
Tí V / 7'W C^1 £ > T A C |/ ^ r
A:/ ..,
(Salvador, BA 1945) Fila do Ferry Acrílica sobre tela 20 x 70 cm R a im u n d a A. d e S o u s a
(Fortaleza, C E 1933)
Gente Sofrida 24
Acrílica sobre tela 50 x 70 cm
25
G e rsio n d e C a s tr o S ilv a
(Brasília, DF 1969) O Carro de Agua Chegou Oleo sobre tela 50 x 60 cm R ô m u lo C a rd o z o
(Cachoeiro de Itapem irim , ES 1948) Vila Velha, ES
Festa ]unina na Praia Acrílica sobre tela 37 x 68 cm
E n é a s S ilv a
(Dores do Indaiá, M G 1946) Goiânia, G O Gato Sonhando Óleo sobre tela 30 x 40 cm E n é a s S ilv a
(Dores do Indaiá, M G 1946) Goiânia, G O Tamanduá Sonhando Oleo sobre tela 30 x 40 cm
26
H erm in io R. A s s u n ç ã o
(M airipotaba, G O 1942) G oiânia G O Fogão Caipira Óleo sobre tela 40 x 60 cm
27
M a ria D ’A rc d a S ilv a
(Catalão, G O 1961) Brincadeira de Criança Oleo sobre tela 40 x 60 cm M a ria D ’A rc d a S ilv a
(Catalão, G O 1961) Ala das Baianas Óleo sobre tela 30 x 40 cm
M a ria d e L o u rd e s d e D e u s
(Custodia, PE 1959) Goiânia, G O Moçambique Acrílica sobre tela 50 x 70 cm M arly F. d a S ilv a
(Catalão, G O 1943) Namoro na Sala Óleo sobre tela 47 x 57 cm
MR
.
PO ROSARIO
29
S é r g io M. F e rre ira
(Catalão, G O 1969) Congada em Louvor à Santa Ó leo sobre tela 60 x 60 cm D ile u sa D. R o d rig u e s (D ila)
(Santa Clara, M A 1942) São Luis, MA D. Sebastião na Cidade Encantada Ó leo sobre tela 40 x 50 cm
FRUTOS DO MR!
30
D ile u sa D. R o d rig u e s (D ila)
(Santa Clara, MA 1942) São Luis, M A Frutos do M ar Óleo sobre tela 40 x 50 cm A d ão D o m ic ia n o P in to
(Ecoporanga, ES 1969) Cuiabá, M T Pássaros da Noite Aquarela sobre papel 30 x 45 cm
A d ão D o m ic ia n o P in to
(Ecoporanga, ES 1969) Cuiabá, M T Carniça Aquarela sobre papel 30 x 45 cm A n to n io N ery A ze v ed o
(Poxoréo, M T 1945) Cuiabá, M T A Curandeira Acrílica sobre tela 55 x 65 cm
31
32
A n to n io N ery A ze v ed o
(Poxoréo, M T 1945) Cuiabá, M T Figuras dos Anos 5 0 Acrílica sobre tela 55 x 65 cm F á b io A. L a c e rd a
(Cuiabá, M T 1975) Festa no Pantanal Acrílica sobre tela 40 x 50 cm
F ábio A. L a c e rd a
(Cuiabá, M T 1975) Polícia Florestal Acrílica sobre tela 40 x 50 cm J o s é P e r e ir a d a S ilv a
(Santa Maria da Vitória, BA 1969) Cuiabá, M T Estádio de Futebol Acrílica sobre tela 35 x 45 cm 33
■■
N ilson P im e n ta d a C o s ta
(Caravelas, BA 1957) Cuiabá, M T Derrubada Óleo sobre tela 42 x 73 cm N ilson P im e n ta d a C o s ta
(Caravelas, BA 1957) Cuiabá, M T Lenha na Roça Óleo sobre tela 42 x 73 cm
35 O lím pio S . B e z e rra
(Araçatuba, SP 1951) Cuiabá, M T Viagem ao Pantanal Óleo sobre tela 50 x 70 cm O lím pio S . B e z e rra
(Araçatuba, SP 1951) Cuiabá, M T Festa do Divino em Poxoreu Óleo sobre tela 70 x 50 cm
A g n e s R o d rig u e s
(Cam po G rande, MS 1944) Aldeia Caioivã Ó leo sobre tela 50 x 70 cm A g n e s R o d rig u e s
(Cam po G rande, MS 1944) O D ia na Aldeia Óleo sobre tela 50 x 70 cm
36
37
G e rm a n o B e n ite s M oura
(Ponta Porá, MS 1979) O Aprendiz Óleo sobre tela 40 x 60 cm G e rm a n o M oura
(Caarapó, MS 1947) Ponta Porã, MS Vendedor de Melancias Óleo sobre tela 30 x 50 cm
MrtfeíS» X*>JMÕ
a
K a tia A n g elo V ilh a rg a
(Campo Grande, MS 1972) Rua das Flores Óleo sobre tela 50 x 70 cm S id n e y F e rn a n d o N ofal
(Ponta Porá, MS 1954) Cam po Grande, MS Maria Fumaça v ,
t-i *t è
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v x
Óleo sobre tela
\
50 x 70 cm
V
S id n e y F e rn a n d o N ofal
(Ponta Pora, MS 1954) C am po Grande, MS Jardineira Mista Oleo sobre tela 50 x 70 cm A n to n io D io n isio d a C ruz
(Pitangui, M G 1937) Belo H orizonte, M G O Bonde Sta. Efigénia Óleo sobre tela 55 x 70 cm
39
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M f t J Ot*lc,R,4 | flNHA
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A n to n io D io n isio d a C ru z
(Pitangui, M G 1937) Belo H orizonte, M G Festa do D ivino Ó leo sobre tela 55 x 65 cm J o s é Luiz S o a r e s
(Belo H orizonte, M G 1935) Mês do Folclore Ó leo si tela 55 x 75 cm
41 J o s é Luiz S o a r e s
(Belo H orizonte, M G 1935) A Ceia de Jesus e os Apóstolos Ó leo s/ tela 30 x 70 cm R o d e ln é g io G. N e tto
(Alegre, ES 1915) Belo H orizonte, M G Romaria em Campo de Girassóis Óleo sobre tela 40 x 60 cm
V a n ic e A y re s D e lg a d o
(Belo H orizonte, M G 1947) Boteco do Salim Técnica mista sobre papel 47 x 63 cm V a n ic e A y re s D e lg a d o
(Belo H orizonte, M G 1947) Casamento na Roça Técnica mista sobre papel 47 x 63 cm
42
ecsTECC 0 0
SAÜW;
PteicNTE. 5S.
oós servim os
í¡íj0AE)f. ccMgj.e
S á S
43
C ló v is D ia s Jú n io r
(Guarabira, PB 1965) Joao Pessoa, PB Festa do Boi do Bessa Acrílica sobre tela 123 x 30 cm C ló v is D ia s Jú n io r
(Guarabira, PB 1965) Joao Pessoa, PB O Pescador e a Sereia Acrílica sobre tela 123 x 30 cm
E u n ic e B raz
(Sumé, PB 1931) C am pina G rande, PB N oite do Vaqueiro Acrílica sobre tela 50 x 60 cm I r a c ê d a C o s t a L. N e to
(C am pina G rande, PB 1977) M undo Alegre à Noite Técnica M ista 40 x 52 cm
44
M a ria J o s é C . G alin d o
(C aruaru, PE 1929) João Pessoa, PB D ia de Feira Acrílica sobre tela 40 x 60 cm C o rin a F. F e rra z
(Leme, SP 1948) C uritiba, PR Jesus Salvadador Acrílica sobre tela 50 x 70 cm
45
C o rin a F. F e rra z
(Leme, SP 1948) C uritiba, PR A Multiplicação Dos Pães e Peixes Acrílica sobre tela 50 x 70 cm E lis a b e t e S . C o s ta
(Curitiba, PR 1959) Caindo no Samba Acrílica sobre tela
t É
46
É
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t t í Z
50 x 40 cm
E lis a b e t e S . C o s ta
(Curitiba, PR 1959) N au N upcial Acrílica sobre tela 50 x 40 cm Lilia P. Lobo
(M aringá, PR 1956) Procissão de Corpus Christi Óleo sobre tela 28 x 28 cm
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¿5 B S ;i
M a ria B e r n a d e t e P. A m o rim
(Belo H orizonte, M G 1955) C uritiba, PR Cidade Colorida I T écnica m ista sobre tela 48
50 x 60 cm M a ria B e r n a d e t e P. A m o rim
(Belo H orizonte, M G 1955) C uritiba, PR Cidade Colorida I I T écnica m ista sobre tela 50 x 50 cm
49 S u e n e O. S a n t o s
(Ribeirão do Pinhal, PR 1956) C uritiba, PR N atal de L u z em Curitiba
ID
Ó leo sobre tela 60 x 80 cm S u e n e 0 . S a n to s
(Ribeirão do Pinhal, PR 1956) C uritiba, PR Bingo de Anim ais Ó leo sobre tela 65 x 50 cm
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C ris a ld o M o ra is
(Recife, PE 1932) Noiva dos Astros Distantes Óleo sobre tela 80 x 50 cm C ris a ld o M o ra is
(Recife, PE 1932) Fuga do Egito Óleo sobre tela 45 x 60 cm
50
Iv o n a ld o V. d e M elo
(C aruaru, PE 1943) O linda, PE Cavaleiro Com Tambor AcrĂlica sobre tela 40 x 50 cm Iv o n a ld o V. d e M elo
(C aruaru, PE 1943) O linda, PE A Arvore AcrĂlica sobre tela 63 x 70 cm
51
L e a n d ro J o s é R. L o u reiro
(Recife, PE 1965) Ciranda Acrílica sobre tela 60 x 40 cm M a ria O d e te L em o s
(Recife, PE 1927) O Homem é o Lobo do Homem Acrílica sobre duratex 60 x 80 cm
52
53 A p a r e c id a R. A zêd o
(Brodosqui, SP 1929) Rio de Janeiro, RJ Passeio na Floresta Acrílica sobre tela 38 x 46 cm A p a r e c id a R. A zêd o
(Brodosqui, SP 1929) Rio de Janeiro, RJ Repouso nas Montanhas Acrílica sobre tela 50 x 43 cm
C e l e s t e B rav o
(Três Rios, RJ 1925) Rio de Janeiro, RJ Parque de Diversões Óleo sobre tela 50 x 60 cm D alv an d a S ilv a Filho
(Rio de Janeiro, RJ 1966) Caos Urbano Acrílica sobre tela 45 x 60 cm
55
J o r g e V iria to F. Lim a
(Rio de Janeiro, RJ 1938) Lavagem das Escadarias do Bonfim Acrílica sobre tela 80 x
100
cm
L éa D ray d e F r e ita s
(Rio de Janeiro, RJ 1935)
O Casamento Acrílica sobre tela 55 x 65 cm
L éa D ray d e F r e ita s
(Rio de Janeiro, RJ 1935) Casamento V Acrílica sobre tela 27 x 35 cm P a u lo G ilvan D. B ezerril
(Recife, PE 1930) Rio de Janeiro, RJ Vida e Morte de Lampeão Esmalte sobre duratex 50 x 50 cm
56
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57 P a u lo G ilv an D. B e z e rril
(Recife, PE 1930) Rio de Janeiro, RJ O A m or Impossível dos Santos Esm alte sobre duratex 50 x 50 cm R e g in a ld N. M ira n d a
(Recife, PE 1945) São G onçalo, RJ Céu de Tamanduá Técnica m ista 65 x 50 cm
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S in é s io B ra n d ã o d o C o u to
(Salvador, BA 1935) Rio de Janeiro, RJ Pau de Sebo Técnica m ista sobre tela 60 x 50 cm C a rlo s A lb e rto O liveira
(Novo Ham burgo, RS 1951) A Família Acrílica sobre tela 40 x 50 cm
M a ria Di G e s u
(M orano Calabro, Itália 1928) Porto Alegre, RS D ia 13 de Junho Ó leo sobre tela 50 x 70 cm C é z a r C a m p o s Filho
(Florianópolis, SC 1966) Primeira Missa no Brasil Acrílica sobre tela 60 x 70 cm
59
C é z a r C a m p o s Filho
(Florianópolis, SC 1966) Santo Antonio Acrílica sobre tela 70 x 50 cm M a rile n a K. S . P h ilippi
(Rio de Janeiro, RJ 1946) Florianópolis, SC Lavadeiras do Abaeté I Técnica mista sobre couro 35 x 50 cm
60 15
61
A lc id e s P. d a F o n s e c a
(Q uatá, SP 1943) Osasco, SP Bumba M eu Boi Acrílica sobre tela 50 x 70 cm A lta m ira P. B o r g e s
(Jacaraci, BA 1932) Penápolis, SP Casamento no Santuário Acrílica sobre tela 50 x 40 cm
ÍVACCiNk a a n tC A ro im
A lta m ira P. B o r g e s
(Jacaraci, BA 1932) Penápolis, SP Igreja Católica com Casamento Acrílica sobre tela 50 x 40 cm A n é sio C a rd o s o
(Piracicaba, SP 1940) Confusão na Vacinação Esmalte sobre duratex 33 x 50 cm
A n é s io C a r d o s o
(Piracicaba, SP 1940) Colheita de Café Esm alte sobre duratex 33 x 50 cm A n to n io J o s é S c a l a
(Poços de Caldas, M G 1947) Santos, SP Ciranda no Campo Acrílica sobre tela 30 x 40 cm
63
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» A n to n io J o s é S c a la
(Poços de Caldas, M G 1947) Santos, SP Jogo de Futebol Acrílica sobre tela 30 x 40 cm A n to n io S c a re lli
64
(São Joaquim da Barra, SP 1931) Sales de Oliveira, SP O Homem do Campo Oleo sobre tela 30 x 70 cm
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(São Joaquim da Barra, SP 1931) Sales de Oliveira, SP A Creche Oleo sobre tela 50 x 70 cm B á r b a r a X u m a ia
(Berlim, A lem anha 1936) G uarujá, SP Os Namorados Acrílica sobre duratex 45 x 50 cm
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B á r b a r a X u m a ia
(Berlim, A lem anha 1936) G uarujá, SP São Francisco Acrílica sobre duratex 50 x 40 cm B á rb a r a R o c h litz
(Polônia 1941) São Paulo, SP Colheita de Cana Ó leo sobre tela 50 x 60 cm
B á r b a r a R o c h litz
(Polônia 1941) São Paulo, SP Fartura Ó leo sobre tela 38 x 45 cm C a m ilo E d u a r d o T a v a re s
(São Paulo, SP 1932) Praia G rande, SP A Volta dos Pracinhas Ó leo sobre tela 50 x 60 cm
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C a m ilo E d u a rd o T a v a re s
(São Paulo, SP 1932) Praia Grande, SP Homenagem a Tom Jobim Oleo sobre tela 60 x 30 cm
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C a rm e la P e r e ir a
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(Piracicaba, SP 1936) Procissão de S. Benedito Óleo sobre tela 40 x 60 cm
68
C a rm e la P e r e ir a
(Piracicaba, SP 1936) Angu, Feijão e Couve Óleo sobre tela 40 x 60 cm C o n c e iç ã o S ilva
(Cam po, M G 1938) São Paulo, SP Isto Que é Vida Acrílica sobre tela 70 x 50 cm
C o n c e iç ã o S ilv a
(Campo, M G 1938) São Paulo, SP História da Vovó Acrílica sobre tela 50 x 70 cm D aniel F irm ino d a S ilva
(São José R. Preto, SP 1951) Verde e Rosa no Palmares Óleo sobre tela 80 x
100
70
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cm
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P lP O C A
D arcy F. d a C ruz
(Avaí, SP 1931) Mogi das Cruzes, SP Circo, Alegria do Povo Óleo sobre tela 70 x 50 cm D arcy F. d a C ruz
(Avaí, SP 1931) M ogi das Cruzes, SP Festa no Arraiá Óleo sobre tela 70 x 50 cm
72
D irceu A. C a rv a lh o
(Dois Córregos, SP 1942) São Paulo, SP Tucanos no Cajueiro Acrílica sobre tela 40 x 50 cm E d g a rd B. O liveira
(Estrela D ’Oeste, SP 1947) São José R. Preto, SP Folia de Reis Acrílica sobre tela 40 x 50 cm
73
E d im é ia A. S ilv a
(Santana do Parnaíba, SP 1947) Pagode do Z é Óleo sobre tela 40 x 50 cm E d im é ia A. S ilv a
(Santana do Parnaíba, SP 1947) Galos da Paz Óleo sobre tela 40 x 50 cm
E d so n P. Lim a
(Boa Nova, BA 1936) São Paulo, SP Viagem dos Sem- Terra Óleo sobre tela 74
50 x 70 cm E d so n P. Lim a
(Boa Nova, BA 1936) São Paulo, SP Terra do Lago A zu l Óleo sobre tela 50 x 70 cm
75
Eliza G. d e M ello
(M onte Azul Paulista, SP 1910) Sao Paulo, SP N oite de Lua Cheia Ó leo sobre tela 35 x 70 cm E liza G. d e M ello
(M onte Azul Paulista, SP 1910) São Paulo, SP Primavera Ó leo sobre tela 35 x 70 cm
F ra n c is c o B. R a m o s Filho
(Fernandópolis, SP 1956) Bebedouro, SP Procissão do Fogaréu Acrílica sobre tela 80 x 60 cm F ra n c is c o B. R a m o s Filho
(Fernandópolis, SP 1956) Bebedouro, SP Leilão do Divino Acrílica sobre tela 60 x 80 cm y ñ
w u r; DA
ba ix in ha
76
77
F ra n c is c o S e v e rin o O liveira
(Descoberto, M G 1952) São Paulo, SP No Circo I Óleo sobre tela 40 x 50 cm F ra n c is c o S e v e rin o O liveira
(Descoberto, M G 1952) São Paulo, SP No Circo I I Óleo sobre tela 40 x 50 cm
G u a d a lu p e M. C. C a ñ e d o
(M onte Carmelo, M G 1912) Paulo, SP A Noiva Óleo sobre tela 40 x 50 cm H enry V itor S a n to s
(Guaxupé, M G 1939) São Paulo, SP Quando o Sonho Acontece Acrílica sobre tela 55 x 45 cm
78
,
’A
São
H en ry V itor S a n t o s
(Guaxupé, M G 1939) São Paulo, SP Voltando Para Minas Acrílica sobre tela 40 x 50 cm I n á c io R a m o s d a Silva
(Surubim, PE 1945) Em bu, SP Casa de Engenho Antigo Óleo sobre tela 30 x 50 cm
80
In ác io R a m o s d a Silva
(Surubim, PE 1945) Em bu, SP Paisagem Com Riacho Óleo sobre tela 30 x 50 cm Is m ê m ia C a m a r g o Faro
(Guaratinguetá, SP 1934) Pindamonhangaba, SP Festa na Roça Óleo sobre tela 40 x 50 cm
I s m ê m i a C a m a r g o F aro
(Guaratinguetá, SP 1934) Pindam onhangaba, SP Folia da Emilia Ó leo sobre tela 40 x 50 cm Iw a o N a k a jim a
(Japão 1934) Em bu, SP Domingo Ó leo sobre tela 50 x 70 cm
81
IInova *
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IbüKfiaíHftçiAj
82
Iw a o N a k a jim a
(Japão 1934) Em bu, SP Canavial Óleo sobre tela 50 x 60 cm J o s é A n to n io S a r to r i
(Bebedouro, SP 1967)
*C<RCO QRC
O Circo Acrílica sobre tela 50 x 60 cm
r eouztu^ f i focu£*>o
J o s é A n to n io S a r t o r i
(Bebedouro, SP 1967) Parque de Diversões [■¿illillUiáídiiliiüJi]
Acrílica sobre tela 50 x 60 cm J o s é S c a r e lli
(São Joaquim da Barra, SP 1933) Sales de Oliveira, SP Os Pássaros Oleo sobre tela 50 x 70 cm
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e$oi*fKta
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84
J o s é S c a r e lli
(São Joaquim da Barra, SP 1933) Sales de Oliveira, SP O Barco Óleo sobre tela 50 x 70 cm J o s é Vieira M a d a l e n a
(Itapetininga, SP 1944) Santana do Parnaíba, SP Soltando Balão Óleo sobre tela 50 x 40 cm
”
«
J o s i n a l d o F. B a r b o s a
(Remanso, BA 1951) Presidente Epitácio, SP
Vapor S. Francisco Acrílica sobre tela 40 x 50 cm J o s i n a l d o F. B a r b o s a
(Remanso, BA 1951) Presidente Epitácio, SP
Navio Epitácio Pessoa Acrílica sobre tela 40 x 50 cm
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J u ç a r a P. P. C o l a g r o s s i
(Casa Branca, SP 1946) Jundiaí, SP Roda da Fortuna Óleo sobre tela 80 x 120 cm Luiz C a s s e m i r o Oliveira
(Conchas, SP 1942) Osasco, SP Vendedor de Laranja Acrílica sobre tela 50 x 50 cm
Luiz C a s s e m i r o Oliveira
(Conchas, SP 1942) Osasco, SP Dança na Roça Acrílica sobre tela 45 x 55 cm
v M a ria C a ld e ir a B o c c h in i
(M onte Azul, SP 1921) Catanduva, SP Festa de São João Óleo sobre tela 50 x 65 cm
87
M a ria C a ld e ira B o c ch in i
(M onte Azul, SP 1921) Catanduva, SP Cozinha Rural Óleo sobre tela 50 x 60 cm M a ria Luzia C a e t a n o
(Leopoldina, M G 1943) Embu, SP Parque de Diversões Óleo sobre tela 50 x 60 cm
N eu z a L eo d o ra S. F o n s e c a
(Cândido M ota, SP 1945) Osasco, SP M inha Exposição Individual Acrílica sobre tela 50 x 70 cm N e u z a L e o d o ra S . F o n s e c a
(Cândido Mota, SP 1945) Osasco, SP O Coral Acrílica sobre tela 70 x 50 cm
89
90 N euz a M. S e t ú b a l d e C a s t r o
(Salvador, BA 1946) São Paulo, SP Briga de Marinheiros Acrílica sobre tela 30 x 70 cm O rlan d o Fuzinelli
(Jurupema, SP 1948) São José R. Preto, SP Liberdade das Freiras no Pic-Nic Acrílica sobre tela 50 x 70 cm
P a u lin a P in sk y
(Ulm, Alemanha 1948) São Paulo, SP Os Sete Pecados Capitais Oleo sobre tela 57 x 43 cm R o s m a r ie R e if e n r a th
(W interthur, Suiça 1948) Santos, SP Procissão de N. Sra. dos Navegantes Acrílica sobre papel 40 x 50 cm
91
O artista em seu
f oi como ceramista que Antonio Poteiro
atelier na cidade
iniciou a sua carreira artística em 1963, destacando-se de imediato como um
de Goiânia
artista de raro talento. Em 1973, incen tivado pelo artista Siron Franco, resolveu trilhar também o caminho da pintura, 0 que fez com a mesma maestria do ofício de escultor. As suas figuras de anjos, santos, animais etc, modeladas em argila e as suas pinturas de cenas Deusa Tucano cerâmica 8 4 x 150 cm
bíblicas, cavalhadas, folguedos etc, levaram-no a participar de cerca de 90 exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. As principais foram: 1 Biennale Internazionale Na'if{Cixxí Di Como, Itália, 1974), I Bienal LatinoAmericana de Arte (São Paulo, 1978), I V Biennale Internazionale Naifs (Fiera e Lombardia, Itália, 1980), XVI Bienal Internacional de São Paulo (1981) e XXI Bienal Internacional de São Paulo (1991).
Ceia dos Poderosos Óleo sobre tela
Recebeu diversos prêmios, entre os quais 0 Prêmio da APCA (1983), na categoria de escultura e Menção Honrosa na 1 Bienal Internacional de Óbidos (Portugal, 1987). E citado em livros e publicações especializadas, além de ter sido enfocado em quatro filmes docu mentários. O crítico João Cândido Galvão escreveu no catálogo da última individual de Poteiro, realizada na Galeria São Paulo (1994): “Observar o m undo onírico de Poteiro é sempre um enorme prazer. Não pelo simplesmente narrativo, mas pelo requinte plástico que ele nos apresenta. Suas cores elaboradas são de mestre. E Poteiro é simples, modesto e grandioso como só os mestres sabem ser.”
93
ESPAÇOS ADEQUADOS À MOSTRA
A visão docum ental da realidade cotidiana que a Bienal Nai'fs do Brasil
graças ao espírito progressista do
apresenta através de seus artistas forma
Dr. Estevão Ribeiro de Souza Rezende
um painel da realidade sociocultural
(Barão de Rezende), em 19 de janeiro
brasileira, um a crônica em cores vivas
de 1881, que com um capital de rs.
dos nossos usos e costumes, idéias e
400:000$000, funda a empresa. Em 7
ideais. Ela busca a identidade cultural,
de maio do mesm o ano, D om Pedro II
indo ao encontro do grande interesse
assina o D ecreto Im perial n° 8089,
por fatos populares não vinculados à
concedendo ao Engenho de Piracicaba
cultura institucionalizada ou douta.
a autorização para funcionar. Em julho
Essa atividade que se originou de uma
“A Bienal ocupa os principais
espaços culturais e históricos de
Piracicaba: A Casa do Povoador,
o Engenho Central,
o Teatro M unicipal e o SESC. ”
O Engenho Central foi fundado
de 1889, o E ngenho foi vendido à
mostra realizada há vários anos, vem
empresa francesa Societé Sucrérie.
sendo apresentada em Piracicaba como
N o ano de 1970, passou a ser proprie
Bienal, desde 1992. Inicialmente ocu
dade das Usinas Brasileiras de Açúcar
pando apenas o salão de exposições do
e foi desativado em 1974. O Conselho
SESC, atualmente, ela ocupa os principais
de Defesa do Patrim ônio C ultural
espaços culturais e históricos de nossa
de Piracicaba (C O N D E PA C ) abriu
cidade: Casa do Povoador, Engenho
processo de tom bam ento do complexo
Central, Teatro Municipal e SESC.
em 3 de agosto de 1982, cujo
A Casa do Povoador localizada à
Decreto n° 5036 foi assinado no dia
Avenida Beira-Rio, nom e dado à antiga
11 de agosto de 1989, e entregue à
Rua da Praia, é a mais antiga das casas
A dm inistração o Auto de Emissão
construídas no tem po do povoamento
de Posse no dia 10 de novem bro do
da margem esquerda do Rio Piracicaba.
mesm o ano, ficando o patrim ônio
N a história docum entada não há
disponível para seu uso e ocupação,
qualquer referência que a mesma tenha
com um a área livre de 7 5 0 0 0 m 2 e
sido edificada pelo ou para o capitão
12000 m 2 de área construída.
povoador A ntonio Corrêa Barbosa. Reconhecendo o seu valor memorial,
A tualm ente o E ngenho C entral, à margem direita do Rio Piracicaba,
o Conselho de Defesa do Patrim ônio
transform ou-se em um im portante
Histórico, Artístico e Turístico do
espaço cultural, artístico e de lazer.
Estado (C O N D EPH A A T) decretou
O Teatro M unicipal de Piracicaba,
seu tom bam ento como m onum ento
um exemplo de arquitetura m oderna,
histórico do Estado de São Paulo em
foi inaugurado em 19 de agosto
15 de agosto de 1969. Restaurada,
de 1978. Está localizado na Avenida
a Casa do Povoador constitui-se em
Independência, esquina com a
um centro de atração turística, onde
Avenida A rm ando Salles de Oliveira
são realizadas exposições e mostras.
e reúne em si am plos espaços culturais:
sala 1 com capacidade para 700 lugares,
A Casa do Povoador,
que tem recebido as grandes companhias
localizada à
de teatro e dança nacionais e interna
Avenida Beira-Rio.
cionais; sala 2, Carlos D rum m ond de Andrade, com 250 lugares. Integra-se tam bém ao Teatro Municipal, o Cine Arte G rande Otelo. O Hall do Teatro Municipal, reservado para exposições
O Engenho C entral,
de artistas de todos os pontos do país
localizado na margem
e do exterior, com porta um público
direita do Rio Piracicaba.
de mais de 600 pessoas. Já se tornou um a tradição o Salão Internacional de H um or que se realiza naquele espaço. O SESC Piracicaba foi inaugurado em 30 de novembro de 1979. Entidade criada e m antida pelos empresários do comércio, tem todos estes anos desempenhado um papel relevante no
O Teatro M unicipal, localizado na Avenida Independência.
campo sociocultural, atendendo não só aos comerciários, mas tam bém à família piracicabana, através de eventos e de programas permanentes, de acordo com as expectativas e as necessidades da
O SESC Piracicaba,
com unidade em geral. C om mais de
às margens do Parque
10000 m2 e 5000 m 2 de área construída
da Rua do Porto.
e com m uito verde, o SESC de Piracicaba, plantado às margens do Parque da Rua do Porto, ocupa hoje um a posição de destaque no cenário cultural e turístico da Noiva da Colina. Hugo Pedro C arradore Historiador e Folclorista
A PINTURA NAIF: O FAZER E O SENTIR
Em 1951, ano da I a Bienal Inter nacional de São Paulo, o carioca H eitor
repertório, com o mesmo sucesso de
dos Prazeres (1896-1966), um sambista
sempre. A qualidade da música resistiu
que tam bém pintava, conquistou um a
ao tempo.
das premiações, surpreendendo pela lin
um pouco de sua raiz, seja ela rural ou
citadina, como se ele quisesse expor sua
alma lírica da maneira como a tem, sem
Prazeres e sua premiação que se começou
evento que visava apresentar ao país
a discutir a sério no Brasil o fenômeno
as tendências contem porâneas da arte.
da pintura dita ingênua e/ou na'íf, num
H eitor dos Prazeres figurava na lista
m om ento de grandes transformações
dos premiados ao lado de nomes mar
da arte em todo o m undo, m orm ente
cantes, como Max Bill, Roger Chastel,
entre nós, cujo academismo insistia em
Alberto Magnelli e Germ aine Richier.
ditar normas, mesmo com as presenças fortes de alguns pintores em busca da
sua proposta, que trazia para as telas
identidade brasileira, como são os casos
o m undo hum ilde das então decantadas
de Guignard, Di Cavalcanti e Portinari,
favelas cariocas, reduto de gente pobre,
bem como de um a nova geração de
trabalhadora e honrada, diferentemente,
artistas voltados para as inovações das
portanto, da marginália que depois nelas
linguagens artísticas.
se instalou e acabou na crônica policial
Não que H eitor dos Prazeres tenha
da cidade. H eitor dos Prazeres, contínuo
sido o prim eiro pintor do gênero no
de um a repartição pública federal,
Brasil. Antes dele, José Bernardo Cardoso
negro, pintava desde 1937 “para enfeitar
Jr., conhecido como C ardosinho (1861-
as paredes”, conform e revelou ao
1947), que começou a pintar aos 70 anos
crítico Carlos Cavalcanti. Ele povoava
de idade, já despertara a admiração de
seu trabalho com pastoras e sambistas,
certa ala da intelectualidade radicada
num a atmosfera tipicam ente local.
no Rio de Janeiro, como Rubem Braga,
E bom lem brar que anteriorm ente
muitas complicações estéticas. ”
Acredito que foi com H eitor dos
guagem autêntica de sua pintura, num
Surpreendia, sim, a simplicidade de
“Há, pois, em cada pintor popular
leitura da m úsica e a incluiu no seu
Carlos Cavalcanti, José Simeão Leal
H eitor dos Prazeres já havia se notabi
e Portinari, que se renderam ao encanto
lizado como com positor de música
de suas paisagens de “em ocionante
popular e num a de suas composições
lirismo”, com o assinalou Rubem Braga
mais conhecidas, Pierrô Apaixonado,
num a publicação que reunia, além de
teve como parceiro nada mais nada
Cardosinho, José A ntonio da Silva
menos do que o famoso Noel Rosa.
e H eitor dos Prazeres; aliás, o primeiro
A m archinha, sucesso no Carnaval,
estudo sobre a pintura ingênua publicado
atravessou os anos e continua sendo
no Brasil.
cantada tanto quanto nos anos 30,
Curioso m encionar que o próprio
quando foi composta. Recentemente,
Portinari expôs num a coletiva com
a cantora Adriana Calcanhoto fez nova
Cardosinho, apoiado pelo célebre pintor
japonês Fujita, então entre nós, que
Fortaleza quando foi descoberto pintan
tem , sem m uitas complicações estéticas.
chegou, inclusive, a lhe com prar um
do os muros da capital cearense.
Em cada um dos seus quadros, expressa
quadro. Infelizmente, ainda não se fez
C om o passar dos anos, porém, as
um estudo crítico sobre a influência das
bienais de São Paulo deixaram de presti
um sentim ento para dar vasão à veia artística, geralmente desperta após
bienais paulistas sobre os nossos pintores
giar a nossa arte autêntica, voltando-se
deixar seu torrão natal e onde viveu
de tem ática popular. Mas a verdade é
para as pesquisas da arte, mais de
suas primeiras emoções existenciais.
que em diversas edições desse evento
acordo com a sua filosofia de atuação.
m aior da arte na América Latina, pintores
A discriminação não deixou de ser
São Paulo os deixou de fora da grande
ingênuos obtiveram significativas premia-
seguida por parte da crítica especializada
amostragem da arte m undial, tam pouco
çoes, entre os quais a piauiense Elisa
que, com ligeiras exceções, fechou os
a crítica lhe dá a devida atenção, alegan
M artins da Silveira (1919), o paulista
olhos para a nossa arte popular. Afinal,
do m uitas vezes a pouca originalidade
José A ntonio da Silva (1909) e a cearense
por que damos valor a essa pintura,
dos espontâneos brasileiros. C om o se
G raubem M onte Lima (1889-1972),
com um ente conhecida como prim itiva
os artistas ditos cultos tam bém não se
que tam bém com eçou a pintar a partir
e/ou ingênua, mas tam bém denom inada
repetissem ou não se deixassem envolver
dos 70 anos. Pintores que trouxeram
nàíf, espontânea, ínsita, folclórica etc?
por influências alienígenas. E preciso
para as telas um a poética saborosamente
Acredito que a pureza que transm ite
discernir entre o n ãíf verdadeiro daquele
brasileira, revelando para nós próprios
nas suas cores chapadas e puras, sua
outro, cujo vocabulário repetitivo acaba
a riqueza de nossas cores, dos nossos
composição rudim entar e seu desenho
por diluir as propostas sérias que essa
costumes e tradições, aflorando assim
sem perspectiva, bem com o os assuntos
pintura tem a dizer. Fazendo a separação
a identidade cultural deste imenso
que aborda, sejam as respostas para
do joio e do trigo, aqui está mais
e rico país, no qual se mesclam num
as nossas indagações. Esses pintores
um a versão da Bienal Nàífs do Brasil,
Certo, a Bienal Internacional de
todo índios, negros e europeus, num a
chegam à arte trazendo suas vivências
iniciativa m eritória do SESC Piracicaba,
miscigenação que resultou um a música
e tradições, plenas de regionalismo,
com o objetivo principal de estimular
exuberante e melodiosa, um a com ida
sem mensagens políticas, mas deixando
e promover um contigente de artistas de
gostosa e, sobretudo, um povo alegre,
nas entrelinhas um a afirmação naciona
todo o Brasil que, no seu fazer e no seu
sensual, espontâneo.
lista. “A arte popular”, nos diz o ensaista
sentir, exprime a alma do seu povo através
Edson Carneiro, “exprime em forma
de um a pintura simples que fala direta
nossa pintura naif, a M enção H onrosa
e cor, mais do que os ideais particulares
m ente à sensibilidade de todos nós.
conquistada na Bienal Internacional
do artista, o sentim ento coletivo.
de Veneza, em 1966, pelo acreano
E em bora não estejamos preparados
Geraldo Edson de Andrade
Chico da Silva, cuja pintura chegou a
para admitir, há nas camadas populares
Professor de História da Arte da
Acentuou ainda mais o interesse pela
merecer um artigo do seu descobridor,
um a receptividade à arte infinitam ente
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
o crítico suíço Jean Pierre Chabroz,
m aior do que nas camadas letradas
e Crítico de Arte
intitulado sintom aticam ente “Um índio
e cultas”.
Brasileiro Reinventa a Pintura”, alusão
H á, pois, em cada pintor popular
às origens indígenas do pintor e à sua
um pouco de sua raiz, seja ela rural ou
fantástica visão da região amazônica,
citadina, com o se ele quisesse expor
de onde provinha. C hico residia em
sua alma lírica da m aneira com o a
Momentos de Criação
D ias 8 e 15 de maio, quartas-feiras, I4h
Três dos principais artistas naifs do Brasil: Gerson, Isabel e D aniel estarão explicando e demonstrando os seus processos de trabalho e as técnicas que empregam na criação de uma obra de arte.
G erso n Alves d e S o u za
Isabel de J e su s
D aniel F irm ino d a Silva
(Recife, PE 1926)
(Cabo Verde, M G 1938)
(São José do Rio Preto, SP 1951)
Reside no Rio de Janeiro desde 1946, onde trabalhou como carteiro nos Correios e Telégrafos. Pintor autodidata, Gerson participou do Salão Nacional de Arte Moderna, de 1959 a 1970, tendo obtido o Prêmio de Isenção do Júri no ano de 1966. Participou também da V Bienal Internacional de São Paulo (1959) e da V Trienal de Bratislava (Tchecoslovaquia). Possui obras em museus e coleções parti culares, tendo produzido até hoje cerca de 650 trabalhos. Citado em vários livros e dicionários de artes plásticas, Gerson é um dos principais pintores naífs do país, com grande número de exposições individuais e coletivas, realizadas no Brasil e no exterior.
Reside em Francisco Morato (SP) e sua vontade de se expressar através da pintura vem dos tempos de criança, quando dese nhava bastante com lápis de cor. Iniciou a sua carreira artística em 1965, depois de ser descoberta e incentivada pela pintora Iracema Arditi. Por ocasião da sua exposi ção na França, em 1972, o crítico Anatole Jakowsky a considerou como uma das mais importantes e criativas pintoras. Com muitas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, possui obras em acervos de museus e de colecionadores. Seu nome é sempre mencionado em publi cações sobre artes plásticas e está sempre em franca atividade, expondo regularmente em São Paulo.
Reside em São José do Rio Preto (SP) e pinta profissionalmente desde 1975, quando realizou sua primeira exposição individual na Casa da Cultura, da mesma cidade. Autodidata, sua pintura e temática utilizada enfocam o social, o irônico, o presente e o futuro. Daniel já produziu cerca de 300 obras, foi premiado em vários Salões de Artes e possui obras na Pinacoteca do Estado, Museu do Sol e em museu da Dinamarca. Teve uma obra premiada e ilustrou o cartaz da Mostra Internacional de Arte Ingênua e Primitiva (SESC Piracicaba - 1992) e uma outra obra também foi reproduzida no cartaz do 12o Festival Nacional de Teatro Amador (São José do Rio Preto - 1991).
Júri de Seleção e Premiação G e r a ld o E d s o n d e A n d r a d e
- Professor de História da Arte da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Crítico de arte e curador de diversas exposições - Autor de 7 livros sobre arte brasileira, entre os quais Aspectos da Pintura Brasileira, As Festas Brasileiras pelos Pintores Populares e Eco-Arte - Autor de textos para revistas nacionais, internacionais e catálogos de exposições - Autor de vários livros de ficção - Presidente de Honra da ABCA Associação Brasileira de Críticos de Arte - Presidente do Conselho do Museu Internacional de Arte N áíf (RJ) L eon or A m a r a n t e
- Formada em artes plásticas e jornalismo - Autora do livro As Bienais de São Paulo -
1951/1987 - Repórter de arte do jornal O Estado de São Paulo (1974/1988) - Editora-assistente de cultura da revista Veja (1990/1991) - Diretora e editora da revista do MASP (1992/1994) - Atualmente dirige as publicações do Memorial da América Latina - Curadora da mostra Xilogravura do Cordel à Galeria (1993) e curadoraassistente para toda América Latina e Caribe da mostra 9 6 Containers Através do Oceano
V itória D a n ie la B o u s s o
- Historiadora, crítica de arte e curadora de diversas exposições - Autora de textos para revistas nacionais, internacionais e catálogos de exposições - Membro da APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes - Participou de vários Júris de Seleção e Premiação - Curadora do Paço das Artes (SP) de 1988 a 1994 - Atualmente presta serviços de curadoria e participa da programação do Paço das Artes - Assessora de Artes Plásticas da Fundação Cultural José M. de Abreu (Jacareí-SP)
Artistas Premiados em 1994 Aécio de Andrade Anésio Cardoso Carmela Pereira Divany Vanni Gracia Batista de Oliveira Henry Vittor Santos José Carlos Monteiro José Pereira da Silva José Vieira Madalena Lenice Lopes da Silva L uiz Sérgio B. da Silva Manoel Alves Neto Maria Bernadete P Amorim M iriam Inez da Silva Paulo Gilvan D. Bezerril Rodrigo Teixeira M ott a Rômulo Cardozo Rosina Becker do Valle Sandro de Carvalho Sebastião Silva Nascimento Suene Oliveira Santos Tercilia dos Santos
S erv iço S ocial do C om ércio - SESC A d m i n i s t r a ç ã o R e g io n a l no E s t a d o d e S ã o P a u lo
Presidente do Conselho Regional Abram Szajman Diretor do Departam ento Regional Danilo Santos de Miranda Superintendente Técnico-Social Jesus Vazquez Pereira Gerente de Apoio Operacional Estanislau Salles Gerente do SESC Piracicaba Walter Carmelo Zoccoli Gerente Adjunto Antonio do Nascimento B ien a l N aifs d o Brasil
Idealização e Curadoria Antonio do Nascimento Equipe Técnica Cleusa Elena G. Delgado, José Henrique O. Coelho, Marília W Azevedo Grillo, Mauricio R. de Moraes Equipe Administrativa Ester A. Gozzo de Souza, Aguinaldo Pippa, Eliana A. B. Rosa Pereira, Lourdes Ifa, M arli T. L. Pizzol Secretaria Anabel A. Brajão, Maria do Carmo Previatti, Marlene B. Miguel
C a tá lo g o e C a rtaz
Superintendência Técnico-Social Coordenação Jesus Vazquez Pereira Edição de Arte Marcello Araujo Projeto Gráfico do Catálogo Marcello Araujo e Claudia Warrak Editoração Eletrônica Marcello Araujo e Claudia Warrak Supervisão Gráfica Eron Silva Fotos das Obras Rômulo Fialdini S ES C
Avenida Paulista, 119 01311-903 São Paulo SP Tel (011) 284 2111 Fax (011) 288 6206 sescsp @ eu.ansp.br
Equipe de M anutenção Hamilton F. Sampaio, Antonio Carlos de Andrade, Décio Rúbia, Marcilio Crescendo, Osvaldo B. de Castro, Renato E. Roncato, Robson F. D. Bonilha, Veraldino Santos Espaços Culturais da Prefeitura
Rua Ipiranga, 155 13400-480 Piracicaba SP Brasil Tel (0194) 34 4022
Claudia W. Paleo e Jussara M . Neves
Fax (0194) 34 4175
SESC P ira cicab a
Maio 1996
C o n s e l h o R e g io n a l d o S E S C - S ã o
Presidente Abram Szajman Membros Efetivos Aldo Minchillo Antônio Funari Filho Carlos Alberto Ferraz e Silva Cícero Bueno Brandão Júnior Eduardo Vampré do Nascimento Ivo DallAcqua Júnior João Pereira Góes Juljan Dieter Czapski Luciano Figliolia M anuel Henrique Farias Ramos Orlando Rodrigues Paulo Fernandes Lucânia Pedro Labate Ramez Gabriel Roberto Bacil
Suplentes Alcides Bogus Amadeu Castanheira Arnaldo José Pieralini Dauto Barbosa de Sousa Fernando Soranz Henrique Paulo Marquesin Israel Guinsburg Jair Toledo João Herrera Martins Jorge Sarhan Salomão José Maria de Faria José Rocha Clemente José Santino de Lira Filho Roberto Mário Perosa Júnior Valdir Aparecido dos Santos
Representantes junto ao Conselho Nacional Efetivos Abram Szajman Euclides Carli Raul Cocito Suplentes Olivier Mauro Viteli Carvalho Walace Garroux Sampaio Manoel José Vieira de Moraes Diretor do Departamento Regional Danilo Santos de Miranda