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NaPrimeiraPessoa NaPrimeiraPessoa
Um dia, alguém viu e denunciou-me à minha mãe, o que provocou acesa descompostura, apimentada por um par de palmadas que atingiram partes diversas do meu corpo em fuga pelo corredor. Eu tinha dez anitos, não era propriamente um acto “reaccionário”, mas os tempos eram “polarizados” como agora se diz e o MRPP do saudoso Leonel Coelho não brinca em serviço, em especial nas refregas com o pessoal da UDP ou qualquer outro (social) fascista mais destacado. Mágoa minha que relembro quase 50 anos depois, nos vidros superiores da fachada da então agência do Banco Português do Atlântico, sobreviveu sempre um pequeno cartaz, penso que da FEC (m-l), que para além de estar mais alto, tinha sido colado com material do bom.
A fechar
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Muito fica de fora, pois preferi, em regra, não referir nomes e identidades, para não cometer alguma injustiça ou erro. Assim como estou a passar por alto sobre acontecimentos como os festejos do Carnaval, com o hábito das banhadas aos automobilistas ou outros incautos que fossem obrigados a passar em marcha lenta na curva da Rua Cândido dos Reis para a D. João de Ataíde, graças ao abastecimento de água “pública” num poço das redondezas ou na bomba de água junto ao Coreto então rodeado de palmeiras de grande porte. Ou como os
Campo do Vinhense, c. 1970.