Clipping de notícias 11 03 2014

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe SUMÁRIO Economia – O Estado de São Paulo, 11/03/2014, 9h ________________________________ 2 Após dois meses de queda, produção industrial sobe 2,9% em janeiro ________________________________ 2

Economia– Valor Econômico, 11/03/2014, 10h24min _______________________________ 2 IBGE vê crescimento da produção industrial em janeiro com ressalvas ________________________________ 2

Economia (curiosidade) – O Estado de São Paulo, 10/03/2014, 16h15min _______________ 2 Nove inovações tecnológicas antecipadas pelos Simpsons __________________________________________ 2

Educação – A Folha de São Paulo, 11/03/2014, 03h ________________________________ 2 Henrique Paim: Raio-X da educação básica ______________________________________________________ 2

Educação – Portal FIESP, 10/03/2014, 15h13min __________________________________ 2 Senai inicia os preparativos para o World SKills 2015, que será realizado em São Paulo ___________________ 2

Educação Profissional – A Folha de São Paulo, 11/03/2014, 08h30min _________________ 3 Inscrições para o Sisutec serão abertas na próxima semana _________________________________________ 3

Indústria – A Folha de São Paulo, 11/03/2014, 02h _________________________________ 3 Indústria de médio porte vê desatenção do governo_______________________________________________ 3

Inovação (SENAI) – Portal da Indústria, 10/03/2014 ________________________________ 3 Programa de inovação nas escolas do SENAI recebe mais de 200 projetos e bate recorde _________________ 3

Especial 1: Educação – Valor Econômico, 11/03/2014 às 05h _________________________ 4 Fies e Prouni já respondem por 31% de matrículas de universidades privadas ___________________________ 4

Especial 2: Comunicação empresarial – Língua Portuguesa, janeiro de 2014. ____________ 7 Ser safo no trabalho ________________________________________________________________________ 7

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Economia – O Estado de São Paulo, 11/03/2014, 9h Após dois meses de queda, produção industrial sobe 2,9% em janeiro Segundo o IBGE, em relação a janeiro do ano passado, houve queda de 2,4%; a produção da indústria acumula alta de 0,5% em 12 meses...

Economia– Valor Econômico, 11/03/2014, 10h24min IBGE vê crescimento da produção industrial em janeiro com ressalvas A produção industrial iniciou 2014 melhor do que encerrou 2013, mas a atividade permanece em um patamar mais baixo do que o observado em meses anteriores,

Economia (curiosidade) – O Estado de São Paulo, 10/03/2014, 16h15min Nove inovações tecnológicas antecipadas pelos Simpsons Selfie, impressora 3d e relógios inteligentes são algumas das inovações que apareceram no seriado de maior sucesso dos Estados Unidos muito antes de se tornarem populares na vida real...

Educação – A Folha de São Paulo, 11/03/2014, 03h Henrique Paim: Raio-X da educação básica Mudar o processo educacional brasileiro exige grande esforço, ainda mais em um país que teve um despertar tardio para a importância da educação em seu desenvolvimento...

Educação – Portal FIESP, 10/03/2014, 15h13min Senai inicia os preparativos para o World SKills 2015, que será realizado em São Paulo Competição é o maior torneio internacional de educação profissionalizante...

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Educação Profissional – A Folha de São Paulo, 11/03/2014, 08h30min Inscrições para o Sisutec serão abertas na próxima semana As inscrições para o Sisutec (Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica) vão começar na próxima segunda-feira (17)...

Indústria – A Folha de São Paulo, 11/03/2014, 02h Indústria de médio porte vê desatenção do governo A reunião do ministro Guido Mantega (Fazenda) com grandes grupos brasileiros, marcada inicialmente para hoje em São Paulo e remarcada ontem à noite para amanhã (dia 12), em Brasília, provocou revolta em parte da indústria....

Inovação (SENAI) – Portal da Indústria, 10/03/2014 Programa de inovação nas escolas do SENAI recebe mais de 200 projetos e bate recorde A iniciativa faz parte do Inova SENAI. As melhores propostas vão participar de uma rodada de negócios com investidores na Olimpíada do Conhecimento, em Belo Horizonte...

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 1: Educação – Valor Econômico, 11/03/2014 às 05h Fies e Prouni já respondem por 31% de matrículas de universidades privadas Por Luciano Máximo | De São Paulo

Universitários beneficiados pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já somam 31% do total das matrículas no sistema privado de ensino superior. O percentual representa 1,66 milhão de alunos de um total de 5,34 milhões fazendo cursos presenciais em instituições particulares em 2013, de acordo com levantamento do Ministério da Educação (MEC) feito a pedido do Valor. Em 2010, a participação das duas políticas públicas sobre o total de vagas era de apenas 11%, três vezes menor que a proporção atual. É a primeira vez desde 2005 que o MEC apresenta números ativos de bolsas do Prouni e de contratos do Fies. A informação corresponde ao verdadeiro peso dos programas federais em relação ao universo atual de matrículas do ensino superior privado brasileiro, permitindo um melhor acompanhamento da trajetória dos alunos beneficiados, inclusive em comparação com o total de estudantes. Devido à defasagem de um ano da divulgação do Censo da Educação Superior, o governo federal sempre divulgou dados acumulados, impedindo que se faça relações atualizadas com o total de matriculados - para as matrículas de 2013, o MEC projetou um crescimento de 4% sobre 2012.

O fato de que praticamente um terço dos alunos esteja em faculdades e universidades particulares com ajuda de recursos federais é resultado, sobretudo, da reformulação do Fies em 2010 e do forte avanço dos investimentos no programa, informa, em nota, o MEC. De acordo com a 4 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe pasta, nos três primeiros anos do governo Dilma Rousseff, os empréstimos ativos do Fies subiram de 224.782 para 1,143 milhão - expansão de mais de 400%. Já o orçamento do programa teve alta nominal superior a 315% entre 2011 e 2013: passou de R$ 1,8 bilhão para R$ 7,5 bilhões. Nesses três anos, o peso do Fies em relação ao total de matrículas subiu de 4,5% para 21,5%. No mesmo período, o peso das bolsas do Prouni oferecidas pelas instituições particulares a jovens de baixa renda em troca de renúncia tributária permaneceu estável na casa dos 9,5% - a legislação prevê que, para ter o benefício fiscal, as faculdades devem reservar até 10% das vagas a bolsistas do programa. "Depois de 2010, o Fies se transformou num divisor de águas no ensino superior privado. A taxa de juro anual caiu de 9% para 3,4%; antes era só a Caixa oferecendo crédito, aí veio o Banco do Brasil; o prazo de carência passou de seis para 18 meses; e o prazo de pagamento passou de uma vez e meia para três vezes o tempo do curso mais um ano", diz Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). "Em 2009, apenas 2,4% dos alunos se matriculavam usando o Fies. Em 2013, 30% dos ingressantes vieram estudar por meio do Fies. Antes a gente tinha as classes A e B com condições de fazer universidade pública ou pagar uma boa faculdade privada e uma parcela das classes D e E chegando ao ensino superior atendida pelo Prouni, que é de 2004. A classe C ficou excluída até 2010, mas felizmente o Fies foi reformulado e o acesso está sendo ampliado", diz Capelato. Para a maioria dos críticos do Prouni e do Fies, o governo usa recursos públicos para fomentar uma atividade privada, lucrativa. A prioridade, argumentam, deveria ser a expansão do ensino superior público, gratuito e de qualidade. Nelson Cardoso Amaral, professor e assessor da reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG), defende um ponto de vista "mais equilibrado". "A pergunta a ser feita é: 'Qual o limite desses programas?' O governo deve considerar a desigualdade do país e atuar no limite das condições de pagamento de uma mensalidade por parte de uma família. Ao mesmo tempo deve manter uma expansão consistente do ensino superior 5 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe federal. Fui muito crítico do Prouni entre 2004 e 2006, pois não havia uma contrapartida de expansão do acesso à universidade pública. Mas de lá para cá isso foi corrigido com a criação de novas universidades e a interiorização do ensino superior federal", avalia Amaral. Capelato acredita que o Fies não chegou a seu teto e pode continuar se expandindo. "Nem Fies nem Prouni valem para o ensino a distância, que já soma mais de um milhão de matrículas." Ele também cita alguns indicadores: apenas 15% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos estão no ensino superior e a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é dobrar esse percentual nos próximos dez anos; o Brasil tem 38 milhões de pessoas com ensino médio completo mas que nunca ingressaram no sistema universitário. Outro indicativo de que há espaço para os contratos de financiamento estudantil manterem a expansão, continua Capelato, é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "No ano passado foram 7,5 milhões de inscritos para fazer o teste. Ou seja, 7,5 milhões de pessoas querendo fazer um curso superior, mas pouco mais de 2 milhões entraram." De acordo com o Semesp, os cursos mais procurados por alunos do Fies em 2013 foram os de engenharia, com 198 mil contratos firmados. Direito, com 178 mil contratos, e licenciaturas e pedagogia (102 mil) aparecem nas segunda e terceira posições, respectivamente, seguidas por administração de empresas (98 mil) e enfermagem (84 mil).

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 2: Comunicação empresarial – Língua Portuguesa, janeiro de 2014. Ser safo no trabalho A tecnologia aumentou a quantidade e a velocidade das informações nos locais de trabalho, mas exige dos profissionais respostas precisas e diretas, que nem sempre estão aptos a dar Por Leonardo Fuhrmann

As redes sociais, as mensagens eletrônicas e o bate-papo on-line têm dado novos horizontes ao trabalho contemporâneo, mas cobram um preço alto: tornam mais evidentes as fragilidades de comunicação dos profissionais do mercado. É preciso saber como e quando falar com colegas de trabalho, superiores hierárquicos, clientes e fornecedores - e isso nem sempre é de conhecimento tácito dos brasileiros. O acesso às tecnologias e a habilidade de usar as ferramentas não garantem que os trabalhadores saibam usá-las de forma eficiente dentro do universo empresarial. Especialistas consultados por Língua nas próximas páginas mostram as armadilhas mais frequentes e as necessidades mais fortes que povoam os ambientes empresariais brasileiros. Segundo eles, uma das armadilhas é confundir o ambiente mais livre da internet com as exigências da vida profissional. Outra preocupação é com o tempo que vai ser gasto com cada uma das conversas, sejam faladas ou escritas. Afinal, as pessoas estão cada vez mais ocupadas com diversos tipos de informações que recebem diariamente. Por isso, outro desafio é conseguir se comunicar de forma clara e objetiva, com o

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe cuidado de transmitir todas as informações necessárias, para não prolongar a troca de mensagens mais do que o necessário. Ser breve e preciso Doutora em filologia e mestre em linguística e semiótica pela USP (Universidade de São Paulo), a secretária executiva Cleonice Men da Silva Ramos observa que cada vez mais os executivos têm menos tempo, em razão do excesso de compromissos. Por isso, ela entende que a brevidade é uma das principais características desejáveis nos textos corporativos. - Hoje, um profissional precisa ler centenas de correspondências on-line, por isso, a concisão é fundamental. Para ela, em geral, o ideal é que toda a introdução já esteja no assunto da mensagem e o desenvolvimento e a conclusão em apenas um parágrafo. Além de breve, é necessário que o autor seja extremamente claro e objetivo, para que o leitor possa entender imediatamente o que está sendo dito. Cleonice destaca que antigamente era comum que um executivo ditasse uma carta para a secretária e depois o texto seria escrito e revisado antes de ser enviado. Hoje, o processo é imediato e, geralmente, o próprio dirigente vai ler, escrever a resposta e enviá-la.

Várias formas de falar Sócio da empresa de consultoria Amrop Panelli Motta Cabrera, Ricardo Amatto afirma que o profissional que ocupa uma posição de liderança dentro de uma empresa precisa ser capaz de se comunicar bem com o maior número de pessoas possível dentro da estrutura da empresa. - Ele precisa ter uma linguagem flexível, uma fala que seja capaz de ser clara e inspiradora para os trabalhadores que estão no chão de fábrica, outra para tratar com a sua equipe mais direta e uma terceira para reportar a situação ao conselho de administração - explica. Para ele, essa habilidade deve estar presente tanto na hora de falar como na capacidade de escutar e entender as demandas de pessoas que ocupam diferentes posições dentro de uma corporação.

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Conhecer especificidades de cada área Um bom profissional precisa dominar as características do discurso e as expressões que são típicas do segmento em que ele atua. - Existem termos técnicos que são característicos de determinado segmento, assim como diferentes culturas de organização e de forma de se comunicar - explica Ricardo Amatto. O que existe em comum na maioria delas, no entanto, é a maior velocidade de comunicação, com um maior número de informações disponíveis e novas ferramentas para o contato entre as pessoas. - Há alguns anos a videoconferência era um recurso bastante restrito, hoje é uma forma de comunicar bastante comum na maioria das organizações - completa Amatto. Planejar o que dizer Para a professora Marta Rêgo, a facilidade que a tecnologia propicia acaba fazendo com que os profissionais nem sempre planejem corretamente o que vão dizer. Muitas vezes, a pessoa inicia uma conversa profissional dentro de um programa de batepapo on-line ou por telefone sem ter claro quais são os objetivos daquele contato. - Além de saber escolher o melhor meio que vai utilizar, é preciso tratar todas as conversas de trabalho como se fossem reuniões, com o planejamento de metas, assuntos e forma de se comunicar. Não adianta ter todas as ferramentas na mão e não conseguir organizar o pensamento de forma eficiente - explica. Saber escolher o meio a ser usado O número de meios que podem ser usados para se comunicar é cada vez maior e, por isso, quem está em um ambiente de trabalho precisa saber escolher qual será a melhor ferramenta para se comunicar. Com experiência nas áreas de comunicação interpessoal, gestão de pessoas, liderança e trabalho em equipe, a professora Marta Rêgo, da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da FGV (Fundação Getulio Vargas), explica que a escolha do meio mais apropriado vai depender da situação, do momento e da própria cultura corporativa da empresa em que o profissional trabalha. - A área de publicidade geralmente permite um nível maior de informalidade. Por outro lado, empresas europeias geralmente são mais formais - exemplifica. Para ela, as novas ferramentas facilitam a comunicação na vida pessoal, mas ainda são um desafio dentro do ambiente de trabalho por conta disso. - O uso da tecnologia mudou a maneira de estruturar o pensamento e, como a comunicação de tornou mais rápida, a possibilidade de cometer erros também se tornou maior. Nem todas as pessoas têm a inteligência emocional que uma comunicação mais rápida exige", afirma.

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe A mínima formalidade A professora de língua portuguesa da FIA (Fundação Instituto de Administração) Íris Gardino afirma que a linguagem do mundo dos negócios pode ser muito criativa e irreverente, mas destaca que é necessário saber qual é o grau de formalidade necessário para os comunicados de trabalho. - Normalmente, as pessoas não recebem qualquer formação para lidar com essas situações. Alguns exageram em formalismos desnecessários e outros acabam escrevendo como se estivessem em um bate-papo com amigos - diz. Ela cita como exemplo de informalidade excessiva o hábito que as pessoas desenvolvem na internet de abreviar o maior número de palavras possível, de termos vagos e imprecisos e o uso de formatações de texto menos convencionais, com o uso indiscriminado de fontes, cores de letras, caixa alta e itálico. Cuidado com vícios Uso excessivo de palavras em línguas estrangeiras que têm correspondência em português e de expressões imprecisas também prejudica a construção do texto, na opinião da professora Íris Gardino. Ela destaca o uso demasiado de forma indireta, que faz com que o autor se atrapalhe na concordância. O uso insistente de termos como "por conta de" e de expressões que não existem na língua formal ou que não fazem sentido, como "anexado", "em anexo", "junto com" e o uso indiscriminado de "onde" (não só para lugar, mas também para tempo). Corretor ortográfico também falha O cuidado com o próprio texto é importante no ambiente profissional. Íris Gardino destaca que muitas pessoas acabam cometendo erros por acreditar demais no uso de ferramentas como os revisores de texto que são oferecidos nos programas de edição de texto de computador. - Além de não desenvolverem o hábito de escrever corretamente, essas pessoas acabam ficando sujeitas às falhas que esses programas apresentam - diz. Ela cita como exemplo a acentuação de verbos e o uso de caixa alta após o emprego de dois pontos. Trechos copiados podem comprometer o discurso Muitas vezes, por preguiça ou dificuldade de escrever alguma explicação, o profissional opta por copiar um trecho que encontra em outro texto, muitas vezes retirado da internet. Para a professora Íris Gardino, além do risco de haver informações erradas, o trecho acrescentado também pode provocar uma divergência de estilo. - O leitor acaba percebendo que a maneira de se expressar naquele trecho é diferente do restante do texto - diz.

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Brincadeiras podem ser mal interpretadas Professora na área de gestão de pessoas e doutora em psicologia do desenvolvimento humano, Celi Langhi diz que o clima de um ambiente de trabalho depende muito de sua cultura corporativa. - Em um ambiente mais fechado, uma brincadeira pode gerar conflito, uma mensagem pode ser tratada erroneamente como agressividade ou até mesmo alguma forma de assédio - diz. Ela explica que, em muitos casos, um ambiente assim acaba também gerando boatos. - Na falta de uma informação clara, as pessoas imaginam o que pode estar acontecendo e interpretam com base nisso - acredita. Para ela, o ideal é que as empresas tenham metas bem definidas, que a comunicação faça parte do planejamento estratégico e que a missão e valores sejam transmitidos aos trabalhadores com clareza.

Aprendendo a receber críticas A professora Celi Langhi alerta que os profissionais devem estar preparados para ouvir a análise do trabalho deles, da mesma forma que conseguem falar sobre o trabalho dos outros. - Muitas vezes, as pessoas não têm o devido preparo emocional para ouvir críticas, mesmo quando são comentários feitos para ajudar no desenvolvimento delas - explica. Segundo ela, uma situação dessas pode acabar gerando conflitos dentro do ambiente de trabalho.

Cuidado não verbal Para Celi, os profissionais muitas vezes se concentram apenas na parte verbal do discurso, mas esquecem que o gestual e a expressão corporal deles no momento que estão falando também vai gerar uma interpretação de quem está recebendo a mensagem. - Um elogio feito de maneira displicente pode ser interpretado como uma ironia e vai causar o efeito inverso do pretendido exemplifica.

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Capacidade de aprofundamento Os profissionais, em especial os mais jovens, devem estar atentos a sua capacidade de aprofundamento. Celi lembra que é cada vez maior o número de informações que uma pessoa consome por dia. - No momento de fazer um relatório, por exemplo, o jovem precisa estar preparado para lidar com informações mais complexas. Eu costumo dizer aos meus alunos de MBA que, em alguns momentos, é importante que eles consigam aplicar as técnicas do método científico para produzir um conhecimento mais aprofundado - afirma.

Entender o que o interlocutor espera O nível de aprofundamento ou de objetividade a ser usado por quem está escrevendo ou falando vai depender também do que espera o interlocutor. O diretor da empresa de consultoria Asap na busca e seleção de executivos para os mercados de Tecnologia de Informação, Telecomunicações e Internet, Danilo Calmon, afirma que é importante que um profissional tenha a capacidade de perceber o tipo de informações que o seu interlocutor espera e transmitir o que ele realmente necessita. Quem precisa de um relatório mais objetivo, pode considerar um mais detalhado como algo prolixo. Por outro lado, quem espera algo mais detalhista

pode

considerar

um

relatório

mais

objetivo

como

algo

superficial.

- Desta forma um projeto vai ser mais bem recebido independentemente de sua qualidade técnica - opina.

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