29 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou e morreu sem filhos; 30o segundo e o terceiro também desposaram a viúva; 31 igualmente os sete não tiveram filhos, e morreram. 32 Por fim morreu também a mulher. 33 Esta mulher, pois, no dia da ressurreição, de qual deles será esposa? porque os sete a desposaram. maior ponto de discórdia entre eles e os fariseus, mas, sim, a negativa por parte dos saduceus da autoridade obrigatória da tradição oral. Desde que os fariseus concordavam em que a doutrina da ressurreição não fazia parte da lei escrita, os saduceus mantinham que ela não era obrigatória, não tinha autoridade. Eles então faziam charadas a respeito da ressurreição com o fim de em baraçar os fariseus. Todavia, Josephus indica (Anti quities XVIII, i, 17) que quando os saduceus se tornaram magistrados eles se conformaram, pelo menos exterior mente, aos pontos de vista farisaicos, a fim de serem tolerados pelo povo. Ao que parece, os interesses políti cos geralmente se sobrepunham aos religiosos para eles. (29-32) Esta situação bastante improvável era basea da na lei do levirato dada em Deuteronômio 25:5-10 (veja também Gn 38:8). O texto aqui dá'a substância, em lugar das palavras exatas, da passagem do Velho Testamento. (33) A questão aparentemente supunha que a doutri na da ressurreição não poderia ser verdadeira caso apresentasse problemas insuperáveis. A questão era mais para fazer de Jesus um contraste para as alegações dos saduceus. Todavia, se não tivesse respondido pode ria causar embaraço e uma diminuição dos seus seguido res. O dilema era igualmente eficaz contra o ponto de vista comum de que a vida ressurreta era uma extensão desta vida. Uma resposta tinha sido na verdade prepara da por aqueles com quem os saduceus discutiam. Ela deveria ser esposa do primeiro irmão. Jesus poderia ter dado essa resposta, exceto que tinha coisas a dizer sobre o erro do seu entendimento básico sobre a ressurreição. (VI)