Ensaio corografico sobre a provincia do Para

Page 293

[583] principios indispensaveis para a sua discreta regulacaó. Faltou aò Governo em Conselhó designar em que graduacaò deviao ser consideradas as. Vil­ las de Arraiollos, de Esposende è de Almeirim, visto que nao fez menead dellas quer na classò das Villas, quer na dos Lugares ou na das F r e g u é zias: e faltou-lhe denominar segundo o romancé indico as mais Povoacoens para as igualar nisso as entras, e assim completar a confusao das denominacoens dos Povos Paraenses, os qüaes nos Mapas formados segundo a configurabas e observacoens astronómicas feitas em consequencia da Hemarcacao de Limites até o anno de 1790 se achao apontados com os mesmos nomes que ja tinbaò desde o seu comeco, e que nao deviao ser alterados por estarem de assento no conhecimento de t o d o s em universal, e por ser inutil, desarrazoada e sem nonhum fundamento ou utilidao e a mutacao de invocacoens. Estes principios racio­ na veis foraò desacatados pelo sobredito Governo quando operou a supramencionada divisaò: por quanto nao cuidou de consultar uma Carta Topo­ grafica da Provincia, nem de adquirir noçoens locaes muito miudas e muito reflectidas por meio de uma informacaò exigida dos possessores de exactos conhecimentos topográficos do paiz: e por isso desacertou na designaçaò da linha circunscriptiva dos Termos das Villas, degraduou P e vos, que estavao em mais ponderosas circunstan­ cias que outros, como fez com a Villa de Mazagao digna do sen predicamento pelas razoens primitivas e fundamentaes da sua criacao e com­ posta de 827 moradores com 325 escravos, cujo numero total e traballio agrario eraò e saò supe­ riores aos da Villa de Porto de Mós, que consta


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.