CORRENTE FRIA E DESERTO
CHUVAS DE MONÇÕES
As correntes marítimas são grandes deslocamentos de massas de água que influenciam o clima. No Chile, a fria Corrente de Humboldt provoca chuvas no Oceano Pacífico. Com isso, a massa de ar chega sem umidade ao continente, o que explica a aridez do Deserto do Atacama.
Trata-se de um fenômeno típico do Oceano Índico e do Sudeste Asiático. Elas têm origem na grande diferença de temperatura das águas do mar e do continente durante o verão. Um vento contínuo leva a umidade do oceano e a transforma em fortes chuvas sobre o continente. OCEANO GLACIAL ÁRTICO
C. Norte Atlântica
C. da Groenlândia CÍRCULO POLAR ÁRTICO
C. Oia Sivo C. do Labrador
EUROPA ÁSIA
C. do Pacífico Norte C. do Golfo
C. da Califórnia
C. Norte Equatorial
TRÓPICO DE CÂNCER
C. da Guianas
C. Norte Equatorial
C. das Canárias
OCEANO ATLÂNTICO
C. do Japão C. Norte Equatorial
ÁFRICA
OCEANO PACÍFICO
AMÉRICA
C. Sul Equatorial
C. de Humboldt
C. Circumpolar da Antártica
A D Fonte: IBGE
B I O
C. de Madagáscar C. do Atlântico Sul
R P C. da Antártica
CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO
ANTÁRTICA
OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
mês de chuva no clima equatorial. A umidade relativa do ar também é muito baixa, cerca de 40%. A amplitude térmica diária é elevada: de dia, a temperatura ultrapassa os 40 ºC e, à noite, chega a graus negativos.
Subtropical
Clima seco, presente na Ásia Central (Cazaquistão, no interior da China e Mongólia), na Patagônia e no planalto oeste das Montanhas Rochosas (EUA). A precipitação é escassa e irregular, com longos períodos de estiagem, não ultrapassando os 600 milímetros por ano. As temperaturas são elevadas durante o ano, com média entre 25 ºC e 27 ºC. No Brasil localiza-se no chamado Polígono das Secas.
É outro clima de latitudes médias, que se caracteriza como uma faixa de transição entre os climas tropicais e os mais frios. Está presente nas regiões ao sul do trópico de Capricórnio (sul de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e na região leste dos Estados Unidos. A quantidade de chuva não varia muito durante o ano, mas as temperaturas mudam bastante: o inverno é frio e o verão, quente.
Desértico
Ocorre em regiões como o Saara, o centro da Austrália, norte do México e sul dos EUA. O índice pluviométrico é baixíssimo: a média anual de precipitação é inferior a 250 milímetros, o equivalente a aproximadamente um iSTOCK PHOTO
Semiárido
Frio de montanha
OCEANIA
C. Australiana
ano, e as temperaturas não sofrem muita variação – os invernos são frios (média de -3 ºC) e os verões, frescos (média de 15 ºC). A proximidade com o mar (maritimidade) é um fator que influencia a baixa amplitude térmica e as chuvas bem distribuídas durante o ano.
N E V
C. Sul Equatorial
OCEANO ÍNDICO C. Sul Equatorial
OCEANO ATLÂNTICO
C. do Brasil
C. d
OCEANO PACÍFICO
C. Sul Equatorial C. de Benguela
as F alk lan d
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
A ID
C. das Monções
EQUADOR
Ocorre nas cadeias de montanhas ao redor do globo: áreas elevadas dos Andes, Montanhas Rochosas, Alpes e Himalaia. É um clima frio, com temperatura que diminui 6 ºC a cada mil metros de altitude. Acima dos 2 mil metros, há neve constante. A umidade
C. da Antártica
relativa do ar varia conforme o lado da cadeia: a média é de 90% do lado do vento (barlavento), caindo para até 30% do lado contrário (sotavento). A quantidade de precipitação também é variável, chegando a 2 mil milímetros por ano nas regiões tropicais.
Frio
É o clima do norte do Canadá e da Sibéria, na Rússia. O inverno é bastante rigoroso e prolongado, com mínima de -15 ºC, e o verão, brando e curto, com temperatura máxima de 10 ºC. A precipitação é escassa, menos de 300 milímetros por ano.
Polar
É o clima com as menores temperaturas do planeta: no inverno, ela permanece em torno de -30 ºC e, no verão, a média é de 4 ºC. Está presente no extremo norte do Canadá, da Rússia e do Alasca, em parte da Península Escandinava e na Antártica. A umidade relativa do ar é alta, entre 70% e 80%, mas a precipitação, bastante reduzida: cerca de 100 milímetros de neve acumulados ao ano. GE GEOGRAFIA 2018
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