O CANSAÇO DOS DIAS A cada palpitação, uma esperança Uma lágrima presa na pupila E os ombros tesos, rígidos Hoje não rimarei os versos Que em si só, controversos, Carregam o cansaço dos dias No aguardo para o descanso Debaixo das asas prometidas Delineia-se meu sossego Esta noite, tal qual um pequenino Oro no silêncio, no escuro Para que me arrebates a dor Da arte de dar sem receber E ainda assim, todas as manhãs Não desistir de acreditar Dependo de um Pai amoroso E busco a cura do cansaço Que se enrosca entre meus dedos A Ti, ó Altíssimo, o que tenho! Minhas palavras de alma partida Que em teu véu anseia se cobrir...
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