Revistabang2

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comprido. - Olha, Lathalael, o anão Pursewarden… Lathalael sentou-se de novo numa das poltronas e acendeu também um cigarro. - Meu caro Pursewarden. A que devemos tão grandiosa honra? - cuspindo para o chão. O anão pareceu ignorar a pergunta. Depois de fazer um gesto com a cabeça em direcção à mulher, foi-se sentar numa das poltronas. - Livrem-se já disso. Tenho um assunto muito importante a falar convosco. Alepmael abriu os braços, mostrando-se indignado - Queres tirar-nos o nosso novo brinquedo? Sabes quanto tempo demorei a fazer o encantamento sobre ela? O anão olhou para ele, tirou o chapéu da cabeça e esfregou a cara num gesto de cansaço. Disse, numa voz de enfado: - Tirem-na já daqui. É uma ordem. Agora os anjos tornaram-se estúpidos, é? E, voltando a pôr o chapéu na cabeça, sussurrou: - Já! Alepmael estava vermelho de fúria. Com o orgulho ferido, dirigiu-se para a mulher. - Ok. É para já. Ajoelhou-se Ajoelhou se ao lado dela, agarrou-lhe agarrou lhe a cabeça ça e, com um gesto seco, partiu-lhe o pescoço. - Pronto, Prronto onto, on to já está. Satisfeito, Satisfeit ito,, meu meu pequerrrucho? ru uch ho? o? O anão an não ão suspirou. sus uspirou. - Vocês Voc Vo ocês são sãão umas umas autênticas um au utênticas bestas. Palavra Pala avr vra r de de honra raa que… … - mas não terminou percebendo no ou a fr ffrase, r rase, p e cebend er ndo que estava a cair nd provocação. Levantou-se naa p rovocação. L evanto ev ou-se do sofá e, de ponta mão, pon ntta de n d cigarro na na m mã ão, procurou um

cinzeiro com os olhos. - Podes apagar mesmo no chão, a gente não se importa…chefe… - disse Mamethoth, que se havia encostado a uma parede e o olhava com um sorriso trocista. O anão apagou o cigarro debaixo da bota e tirou o caderno de dentro do casaco. Os anjos, ao verem o livro, soltaram um grunhido. Lathalael, pigarreou. - Ah, então é isso. Encontraste o caderno… O anão segurava o caderno com as duas mãos. Olhava-o muito sério. -Antes de mais, quero-vos dizer que esta situação me desagrada tanto como a vocês. As nossas relações já foram mais cordiais. Não é preciso estar aqui com hipocrisias e conversas da treta. Vocês não gostam de nós. Nós não gostamos de vocês. Alepmael grunhiu. - Ao menos, temos algo em comum. - A culpa não será certamente nossa, dos anões, mas dessa revolta permanente em que vivem por não vos ser permitido voltar ao Paraíso. Mas, quer acreditem, quer não, a minha natureza só me permite amar-vos e espero que um dia possam ser o que já foram… - Daqui a bocado estás-nos a pedir em namoro…cá para mim estavas era com inveja da sorte da gaja! - disse Mamethoth, ao que os os outros out u ros dois responderam com uma gargalhada. garg ga rgal alh lha hada. hada - Mas ordens são ordens ord den ens e eu não as directo tenho discuto. Ind IIndo nd do d di ir cto ao ire ao assunto, assunto to, te to enh n o ordens indicações que quee o encontrámos. enc nco on n ntr t ámos. As tr As o rdens são para que tu, Lathalael, e tu, Alepmael, Alepmaell, venham hoje comigo. Lathalael olhou para ele, desconfiado. - Tens a certeza? Encontraram? E isso está es stá t no caderno? 24


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